Como formar uma boa reserva de emergência

Aprenda a aplicar o seu dinheiro e formar uma reserva de emergencia

Um dos grandes pilares da educação financeira é saber poupar dinheiro, sendo que manter uma reserva de emergência é fundamental nesse processo.

Ter o hábito de guardar parte do seu salário é algo que pode modificar totalmente a forma como lida com o dinheiro.

Permite montar um planejamento melhor, conquistar objetivos e se prevenir de problemas repentinos.

A seguir, veja o que deve levar em consideração ao estruturar sua reserva de emergência, bem como os ativos ideais para isso. Acompanhe a leitura e confira!

EM QUAIS CIRCUNSTÂNCIAS VALE TER UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?

Em uma analogia simples, a reserva de emergência pode ser entendida como uma espécie de seguro de carro.

Ou seja, você paga esperando não precisar usar tão cedo.

Investir de forma coerente é se precaver quanto aos imprevistos, de modo que tenha recursos para suprir situações que poderiam ser desesperadoras em outros contextos.

O fator desemprego, por exemplo, é uma das circunstâncias que carecem da reserva de emergência, tendo em vista a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho.

Passar por episódios de doença na família também é algo que devemos nos preocupar, até mesmo se for necessária a compra de medicamentos de forma periódica.

Além disso, esse colchão de liquidez pode servir para cobrir despesas com mantimentos, dívidas inesperadas, reformas e manutenções, entre outros aspectos.

QUAIS SÃO OS FATORES QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO?

Todavia, para que consiga escolher ativos que correspondam a sua necessidade de compor uma reserva de emergência, existem fatores que você deve ficar de olho.

Para que filtre melhor as suas opções, trouxemos abaixo algumas das informações mais relevantes na hora de poupar dinheiro para uma reserva e se preservar dos problemas.

📌 LIQUIDEZ

O primeiro ponto é a liquidez dos investimentos.

Ou seja, em quanto tempo é possível transformar esse ativo em dinheiro, a fim de ter recursos disponíveis de forma rápida.

Tendo isso em vista, o ideal é focar em ativos de alta liquidez, especialmente aqueles com liquidação diária, pois podem ser resgatados a qualquer momento que precisar.

Com isso, você pode se programar melhor e retirar o valor investido sem ter que esperar muitos dias, o que pode fazer a diferença conforme a emergência em si.

Existem ativos que dispõe de prazos até 90 ou 180 dias também, que embora a liquidez não seja imediata, confere um prazo relativamente compreensível.

📌 RISCO DE CRÉDITO

Você deve levar em conta a questão do risco de crédito, que diz respeito à capacidade da instituição emissora honrar a dívida ou não com seus investidores.

Por mais que títulos de renda fixa como CDB, RDB, LCI e LCA tenham a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), confira quem emitiu o ativo antes de investir.

Isto é, dê preferência aos bancos de renome no mercado, pois isso minimiza a possibilidade de a instituição ter problemas para honrar a dívida negociada contigo.

Mesmo que os bancos pequenos ofereçam taxas atrativas de retorno, mantenha os pés no chão e avalie bem os riscos inerentes à operação, diversificando se achar melhor.

📌 IMPOSTO DE RENDA E TAXAS

Não poderíamos deixar de citar o tão famoso imposto de renda, pois é um dos pontos-chave na vida de qualquer investidor e que precisa ser apurado direitinho.

No caso de títulos públicos, títulos privados e fundos de investimento referenciados em DI/Selic, a cobrança de IR segue a tabela regressiva, ou seja:

  • 22,5% para resgates até 180 dias;
  • 20% para resgates entre 181 dias e 360 dias;
  • 17,5% para resgates entre 361 e 720 dias;
  • 15% para resgates ocorridos depois de 720 dias.

Já no caso dos LCIs e LCAs, os investidores contam com a isenção de imposto de renda, porém há uma carência mínima de resgate de 90 dias.

Além disso, os títulos públicos são tarifados em 0,20% ao ano pela B3 (Tesouro Selic é isento desta taxa até o valor de R$ 10 mil por CPF).

Enquanto os fundos DI têm taxas administrativas que variam conforme as especificações do fundo.

QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS NO MERCADO?

A partir dos fatores mencionados nos tópicos anteriores, fica muito mais simples filtrar os investimentos que fazem mais sentido a sua jornada de poupar dinheiro.

Sendo assim, preparamos algumas dicas de classes de ativos de renda fixa que podem ser úteis em sua reserva de emergência e, ainda, ajudar na diversificação de carteira.

💰 TESOURO SELIC

Quando pensamos em reserva de emergência, a principal opções que deve ser considerada, sem dúvidas, é o Tesouro Selic.

Os títulos públicos acabam sendo os primeiros investimentos que as pessoas costumam conhecer.

Por emprestar o seu dinheiro para o governo, esse tipo de investimento é considerado como “risk free”, afinal, a possibilidade de tomar “calote” do país é bem pequena.

O Tesouro Selic é um investimento cuja taxa de retorno está atrelada à taxa básica de juros do país (Selic) + um percentual de rentabilidade anual definido.

E, por fim, cabe citar que o resgate dos títulos poderá ocorrer no mesmo dia da solicitação, com liquidez em D+0. Em diversas corretoras atualmente isso é possível, caso a solicitação ocorra até as 18h de um dia útil.

💰 FUNDOS DE RENDA FIXA

Os fundos de investimento também são uma excelente alternativa para você compor a sua reserva de emergência, principalmente aqueles referenciados em DI/Selic.

Esses tipos de aplicações contam com liquidez imediata e, normalmente, a taxa de administração costuma ser mais baixa do que os outros tipos de fundo.

Atualmente, há diversas opções que não cobram nenhuma taxa de administração, inclusive, sendo, também, ótimas alternativas além do Tesouro Selic em si.

Além disso, pensando em perfis conservadores, boa parte dos fundos DI apresentam riscos de baixo ou médio porte, o que proporciona maior segurança.

💰 CDBs

No caso dos Certificados de Depósito Bancário, você emprestará seu dinheiro para a instituição de sua escolha, a fim de cobrir os recursos dos serviços bancários.

Por mais que haja diversas opções de CDBs por aí, dê a preferência àqueles que pagam, pelo menos, 100% do CDI e sejam emitidos por grandes bancos.

Com esse tipo de título a liquidez é imediata (D+0), sendo relevante para seu fluxo de caixa financeiro pessoal, de modo que consiga honrar contas de curto prazo.

💰 LCI E LCA

Já as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são alternativas interessantes, mesmo que a liquidez não seja tão alta assim como os CDBs e títulos públicos.

O ideal é buscar letras de crédito que disponham de uma carência de 90 dias pelo menos, servindo de complemento aos investimentos de altíssima liquidez.

Filtre por ativos que tenham percentuais de retorno acima de 90%.

Lembrando sempre que eles não exigem cobrança de IR, o que representa uma grande vantagem.

CONCLUSÃO

Como vimos, a modalidade de renda fixa traz inúmeras vantagens.

Permite, por exemplo, ampliar seus horizontes para diversificação de qualquer tipo de portfólio, e para qualquer perfil de investidor.

Abrangendo desde o mais conservador até o mais agressivo, a renda fixa jamais “morrerá”, independentemente de qualquer cenário político e monetário.

Inclusive, ainda pode abrigar oportunidades para agregar retornos e segurança a qualquer investidor.

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Saiba como viver de renda com Fundos Imobiliários

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O QUE É UM FUNDO IMOBILIÁRIO?

Um fundo imobiliário é uma modalidade de investimento em que o investidor compra cotas de ativos relacionados ao mercado imobiliário.

Um FII pode ser, na linguagem utilizada pelo mercado, de “papel” ou de “tijolo”.

Isso quer dizer que, em um FII de papel, o gestor irá adquirir, com o dinheiro das cotas, papéis como CRIs (Certificado de Recebíveis Imobiliários) e LCIs (Letras de Crédito Imobiliário).

Já no FII de tijolo, o gestor irá comprar imóveis reais, tanto urbanos como rurais, já construídos ou em construção. Tudo vai depender da estratégia de investimento daquele FII.

POR QUE INVESTIR EM UM FUNDO IMOBILIÁRIO?

O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais inteligentes de investir em imóveis.

Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo (esse, através do REITs americanos).

COMO O INVESTIDOR É REMUNERADO?

Aqui está a grande vantagem dos FIIs. Uma vez adquiridas cotas de um FII, é como se você possuísse um pedaço de um shopping, de um hospital, ou de um galpão industrial, por exemplo.

Da mesma forma como acontece diretamente no mercado imobiliário, os imóveis do seu FII terão que pagar um aluguel para a gestora. Isso porque estão ocupando o imóvel que pertence ao Fundo.

Dessa forma, o FII remunera o investidor repassando a ele uma parcela desse aluguel sob a forma de rendimento mensal (dividendos). O mais interessante é que esse rendimento não é tributado pelo Imposto de Renda.

Só há cobrança de IR quando o investidor vende suas cotas com lucro. Nesse caso, a alíquota é de 20%.

Além disso, o investidor possui um pedaço de um imóvel, mas não tem que se preocupar com a administração, cobranças, nem burocracias.

Isso fica a cargo da gestora do Fundo, que para isso recebe uma taxa de gestão, e da administradora, que recebe uma taxa de administração.

Em linhas gerais, a gestora cuida do negócio em si, negociando contratos, arranjando inquilinos e adquirindo novos imóveis, e a administradora cuida da parte contábil e de supervisão da gestão.

Existem, portanto, diversas vantagens de investir em um FII, como isenção de imposto de renda, alta liquidez da maioria dos ativos e diversificação da carteira de investimentos.

Ocorre que os FIIs são ativos de renda variável e, portanto, suas cotas sofrem variação de preço de acordo com alguns comportamentos do mercado.

SIMULADOR DE RENDA COM FUNDO IMOBILIÁRIO

A ideia do simulador é mostrar, na prática, como se comportou uma aplicação feita em um dos Fundos Imobiliários que está entre as nossas recomendações.

Esse FII atua na atividade de locação de galpões logísticos é composto por 20 imóveis e uma base bem diversificada de locatários.

Ou seja, esse Fundo é um dos melhores do mercado e sempre fez parte da nossa Carteira Recomendada.

Vale lembrar que esse FII está na B3 desde o início de 2011 e que ele pagou dividendos todos os meses durante esse período – o que “facilita a vida” de quem quer viver de renda.

Apenas para fins de simulação, pois não existe valor mínimo para investir em FIIs, vamos considerar que tenhamos feito uma aplicação de R$ 50.000 nesse Fundo, em 2011.

No gráfico abaixo, mostramos a evolução, desde 2011, do quanto ele pagou somente em dividendos, durante o período:

Perceba que, em 2011, o retorno foi de R$ 3.950 ou 7,9% em relação à aplicação de R$50.000. Conforme o Fundo foi crescendo e aumentando seus rendimentos, os dividendos também cresceram.

Considerando 2022, o retorno foi de R$7.978 ou 15,95% em relação à aplicação inicial de R$50.000.

Isso mesmo que você leu: somente em 2022, o retorno foi de quase 16% apenas em dividendos – uma taxa superior a +1,3% ao mês.

Se considerarmos os recebimentos de dividendos desde 2011, o retorno total teria sido de R$68.000 ou +136% em relação ao aporte inicial.

RETORNO TOTAL 

Não podemos esquecer que, além dos dividendos, podemos ganhar dinheiro com a valorização das cotas.

No caso do Fundo Imobiliário da nossa simulação, considerando o retorno de dividendos somado ao que as cotas se valorizaram na B3, o resultado final é de um ganho total de +455%.

No mesmo período, o CDI rendeu +175%, e a Poupança, +87%. Já a Inflação (IPCA) foi de +98,8%.

Para se ter ideia do quão fantástico é esse retorno de +455%, o metro quadrado no bairro carioca do Leblon, o mais caro do Brasil, era de R$15.900 em 2011 e subiu para R$21.900 no final de 2022 – uma valorização de apenas +37,74% no período.

POR QUE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS E REITS?

O investimento em Fundos Imobiliários e REITs são duas das formas mais inteligentes de investir em imóveis.

Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

DESEMPENHO DA CARTEIRA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO

Abaixo, segue o desempenho Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que, nesse período, o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:

Fundos de Investimentos: Como montar uma Carteira com os melhores?

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Você gostaria de aproveitar todas as oportunidades e potencial de rentabilidade que a Bolsa de Valores e o mercado financeiro como um todo pode proporcionar, mas não tem tempo, paciência e/ou conhecimento para avaliar, selecionar e acompanhar ativo por ativo?

Uma bela solução é optar pelos Fundos de Investimentos, que é uma modalidade coletiva de investimento, que conta com diversos investidores (chamados de cotistas) e um gestor para investir e gerir o capital do grupo.

Essa é uma das principais vantagens: a escolha de uma gestão profissional, especializada na administração do portfólio.

Investindo em um fundo, você também conta com uma diversificação estratégica de ativos, evitando expor-se a eventuais riscos decorrentes da concentração como crises pontuais e/ou setoriais.

Além disso, a variedade atual de Fundos e Gestores é tão grande que podemos montar uma Carteira de Investimentos somente com eles.

COMO ESCOLHER OS MELHORES FUNDOS DE INVESTIMENTOS?

Obviamente, escolher os melhores Fundos não é uma tarefa fácil e vai muito além de apenas “investir nos mais rentáveis nos últimos 12 meses” – aliás, essa é uma excelente forma de investir em Fundos que podem não ter nada a ver com o seu perfil e, claro, você poderá perder muito dinheiro com isso.

Aqui, na Capitalizo, além de uma aprofundada pesquisa, fazemos um acompanhamento de “perto” da Carteira e do Gestor. É de fundamental importância que os gestores sigam as Estratégias previamente propostas e foquem naquilo que são bons.

Existem Gestoras que são boas em Renda Fixa, mas são ruins em Multimercados, por exemplo. O nosso papel é entender tudo isso e criar um relacionamento de longo prazo com as melhores Gestoras do mercado – o que poderá ser rentável para os clientes que seguem as nossas recomendações.

QUE TIPO DE FUNDO INVESTIR?

Como dito anteriormente, opções de Fundos não faltam: Renda Fixa, Internacionais, Fundos de Ações (Blue Chips, Micro Caps, Small Caps, Dividendos) e, claro, uma extensa gama de Fundos de Previdência e Multimercados.

Aqui na Capitalizo, recomendamos os melhores Fundos de todas essas categorias e auxiliamos os nossos clientes a escolherem os que são mais adequados ao seu perfil.

Além disso, temos Carteiras Recomendadas montadas exclusivamente com Fundos. Abaixo, segue os retornos históricos de quatro delas: as Diversificadas (Conservadora, Moderada e Agressiva) e a nossa Carteira de Fundos de Ações.

Perceba que seus retornos são muito superiores à média do mercado e bem acima dos seus respectivos índice de referência:

E você, o que acha de contar com as melhores recomendações e Carteira de Fundos de Investimentos do mercado?

Confira os resultados e conheça a nossa assinatura Carteiras Capitalizo:

Como investir em ações internacionais?

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Você sabia que não é preciso manter todos os seus investimentos expostos apenas ao mercado brasileiro? É possível investir no exterior incluindo na sua carteira empresas ou ativos com lastros internacionais.

Assim, torna-se viável participar dos lucros de grandes companhias que não têm sede no Brasil — ou até mesmo de brasileiras que, por algum motivo, optaram por abrir capital no exterior. Existem diversas alternativas para quem deseja diversificar em outros países sem sair do Brasil.

Então, que tal saber um pouco mais sobre o assunto? Neste conteúdo, você verá os motivos pelos quais pode ser interessante fazer escolhas internacionais e também conhecerá algumas maneiras de colocar esta estratégia em prática e diversificar seu portfólio. 

Confira!

Por que vale a pena investir em ações internacionais?

Existem algumas razões significativas para pensar em adquirir ações internacionais. Uma delas é a possibilidade de diversificar e diluir ainda mais os riscos da sua carteira. O ideal é que eles sejam diversificados ainda no mercado nacional – e que as ações internacionais sejam um catalizador desta estratégia. 

Por exemplo, investindo em empresas de setores diferentes na bolsa brasileira você evita se expor apenas ao risco de uma mesma companhia ou setor de atuação. Entretanto, a diversificação fica limitada se o investidor opta por ter apenas ativos brasileiros.

Afinal, a carteira que está ligada a um só país e acaba ficando vulnerável às oscilações causadas por acontecimentos que impactam ambiente interno. A diversificação em ações internacionais permite encontrar maior equilíbrio, pois alguns investimentos não estão diretamente relacionados ao Brasil.

Além disso, realizar investimentos estrangeiros pode ser interessante para obter maiores resultados — como no caso de investir em grandes empresas internacionais. Muitos países têm economias e bolsas de valores mais dinâmicas do que a nossa.

Vale destacar, ainda, que países com economia mais estruturada e forte costumam apresentar maior resiliência em crises e se recuperam mais rapidamente. Logo, uma carteira internacional também lhe favorece nesse ponto. Por exemplo, veja o gráfico abaixo:

Retorno IBOV x S&P500

Ele ilustra, justamente, esse ponto. De dezembro de 2010 a dezembro de 2015, o índice americano rendeu 62,52% contra a desvalorização de 38,04% do Ibovespa.   

Ou seja, enquanto aqui no Brasil ainda estávamos passando por uma crise, o mercado americano (representado pelo S&P500) já estava se recuperando. Essa é a importância de ter investimentos fora do país. 

Como investir em empresas estrangeiras no Brasil?

Você ainda não sabia que é possível investir em ações internacionais no Brasil? Na verdade, existem várias opções. 

Uma alternativa para fazer investimentos diretamente nas bolsas internacionais é abrir uma conta em instituições do exterior. Contudo, ela pode não ser a melhor opção, já que envolve extensa burocracia e custos.

Abrir uma conta no exterior significa que você precisa seguir as regras de dois países. Afinal, é preciso cumprir a lei brasileira e também conhecer as normas do outro local. Também há questões tributárias próprias — além de eventuais dificuldades em relação ao idioma e ao câmbio.

A boa notícia é que existem opções melhores aqui mesmo, no mercado brasileiro. Na própria B3 você pode ter acesso a investimentos com lastro internacional e consegue participar dos resultados de empresas estrangeiras. 

Confira como fazer isso!

ETFs expostos a índices do exterior 

O ETF ou Exchange-traded fund é um tipo de fundo de investimento que visa replicar determinados índices econômicos. Um exemplo bastante popular entre brasileiros é o fundo que replica o Índice Ibovespa — indicador central da bolsa de valores do Brasil.

Entretanto, não são apenas os índices brasileiros que figuram como protagonistas dos ETFs. Também existem fundos de índices que focam em replicar indicadores internacionais. É o caso do ETF que tem como objeto o S&P 500 — índice que reúne 500 das maiores empresas listadas nos EUA.

Assim, ao adquirir cotas de um ETF desse tipo – como o SPXI11 –  você se expõe ao mercado norte-americano e associa sua carteira de investimentos ao maior ambiente de renda variável do mundo.

Ou seja, os ETFs criam a possibilidade de se expor ao mercado internacional sem muitas burocracias, podendo investir diretamente pela B3. Mas, também vale lembrar que dada a administração passiva desse tipo de fundo, no longo prazo eles tendem a ter uma rentabilidade menor.

Fundos de investimento com exposição internacional

Os fundos de investimentos, especialmente os de ações e os multimercados, também podem apresentar exposição a ações internacionais no seu portfólio. Ainda que mantenham parte significativa de seus ativos no Brasil, uma porcentagem pode estar ligada a outros países.

Então, eles representam mais uma forma de você ter lastro em ativos internacionais sem sair do Brasil e sem precisar enfrentar a burocracia de abrir uma conta no exterior. Basta adquirir as cotas dos fundos de sua preferência.

Cada fundo de investimento tem uma lâmina com as informações básicas. A partir dela, o investidor consegue saber qual é a estratégia utilizada pela gestão e como se dá a exposição a outros mercados. Também é possível avaliar qual é o nível de risco do fundo.

Veja abaixo uma das nossas recomendações de Fundos de Investimentos com exposição internacional (em ciano) que rendeu 581,32% contra apenas 129,06% do Ibovespa e 135,78% do S&P500, desde 2014:

Rentabilidade do fundo de ações recomendado

BDRs e Stocks

Uma alternativa válida para diversificar sua carteira em ações internacionais é por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts). Eles são certificados de ações que têm lastro em ativos de companhias estrangeiras — ou brasileiras que abriram capital no exterior.

Originalmente, as ações são negociadas em bolsas de valores de outros países (como as bolsas norte-americanas). Então, instituições financeiras do Brasil adquirem os papéis internacionais e vendem na bolsa brasileira os certificados lastreados neles.

Para servir de exemplo, confira o retorno das BDRs da Apple (AAPL34) que, nos últimos 10 anos, acumularam ganhos de 1.963,49% contra apenas 97,16% do Ibovespa e 215,61% do S&P500:

Retorno acumulado de AAPL34

Já as Stocks são as ações das empresas americanas listadas nas próprias bolsas dos Estados Unidos. Basicamente, elas funcionam da mesma forma que aqui no Brasil. A grande diferença é a enorme liquidez que abrange todo o mercado americano, que não seria diferente no mercado acionário.

Ou seja, para investir diretamente nas Stocks, você precisa abrir uma conta numa corretora dos EUA e fazer o câmbio do seus aportes para dólar sempre que for comprar alguma Stock. Vale lembrar que ter dinheiro fora do país envolve fazer a declaração do IR tanto aqui no Brasil como lá nos Estados Unidos.

Conclusão

Neste post, você viu as quatro principais formas de se expor a ações internacionais sem sair da bolsa de valores brasileira. Investir por meio das alternativas apresentadas é mais prático e apresenta menos risco, já que não é preciso entender detalhes de instituições estrangeiras.

Vale destacar que os investimentos citados são exemplos da renda variável. Logo, adequam-se melhor aos investidores de perfil moderado ou arrojado. É fundamental entender os riscos de cada opção antes de escolher.

Então, se quiser diversificar sua carteira de investimentos com as melhores recomendações do mercado, conheça o Carteiras Capitalizo! Com ele, você terá acesso à títulos de renda fixa, fundos de investimentos e ações para montar sua carteira de longo prazo com as análises do nosso time. 

Dentre estas recomendações, além de investir seu capital no Brasil, você terá carteira de ações internacionais e listas dos melhores fundos de ações, multimercados e internacionais com ativos e lastros no exterior. Acesse agora para começar a diversificar o seu patrimônio e potencializar seus ganhos!

Tem alguma dúvida sobre o produto? Então entre em contato conosco e fale com a gente!

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Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795
Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855
Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423

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Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

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Fundos de ações: como escolher os melhores?

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Montar uma carteira de investimentos eficiente é um desafio. Um dos fatores que torna o processo bastante complexo é a quantidade de alternativas que estão disponíveis para o investidor. Nem sempre é simples saber escolher as melhores.

Na renda variável, por exemplo, existe uma diversidade de escolhas entre ativos e derivativos. Além de poder aportar diretamente nas ações, também é possível investir por meio dos fundos de ações.

Abaixo segue o gráfico de rentabilidade do Fundo Dynamo, um dos fundos de ações que acompanhamos e é um dos mais tradicionais do mercado:

Em 2020, mesmo com o Ibovespa registrando alta de somente 2,92%, o Dynamo subiu 26,14%. No longo prazo a diferença é ainda maior. Desde sua criação, em 1996, o Dynamo sobe incríveis 36.046%, enquanto o Ibovespa 2.413%.

Mas, afinal, como encontrar os mais interessantes, assim como o Dynamo? Saiba que ter dúvida sobre o assunto é muito comum. Neste post, você terá ajuda para aprender a escolher os melhores fundos de ações para o seu portfólio. Acompanhe nossas dicas!

O que são fundos de ações?

Vale a pena começar retomando brevemente o que são os fundos de ações e algumas diferenças dentro do mesmo grupo. Como o nome indica, trata-se de fundos que mantêm o foco no mercado de ações.

Isso significa que a maior parte do portfólio do fundo deve estar alocada nos papéis negociados na bolsa de valores brasileira. Em alguns casos, os fundos também apresentam uma parcela do patrimônio ligado a ativos estrangeiros.

Como em todo fundo, os investidores adquirem cotas dessa modalidade de investimento e se submetem às decisões de um gestor profissional. A equipe de gestão ou administração é a responsável por fazer as escolhas em relação aos investimentos que compõem o portfólio do fundo de ações.

Ou seja, os cotistas não têm papel decisório acerca das ações que serão compradas ou vendidas – e nem mesmo da estratégia seguida pelo gestor. A entrada no fundo se dá exatamente para usufruir da experiência e dos conhecimentos de uma gestão profissional – além, é claro, de outros benefícios que este veículo de investimento oferece.

Então, o seu trabalho é escolher o melhor fundo para seu perfil e objetivos e continuar acompanhando as decisões da gestão para avaliar se são condizentes com o que você deseja na bolsa. Afinal, os seus lucros dependem do bom andamento das operações feitas pelo fundo.

Para quem os fundos de ações são adequados?

Por serem representantes de investimentos da renda variável, conhecida pelo risco e volatilidade maior, os fundos de ações são adequados para investidores que tenham maior abertura ao risco. Ou seja, conservadores provavelmente não têm perfil para eles.

De modo geral, os investidores moderados e arrojados são aqueles que encontram oportunidades adequadas para seu perfil entre os fundos de ações. Nesse sentido, vale a pena falar sobre uma diferença fundamental: os fundos de gestão passiva e os de gestão ativa.

Os fundos de gestão passiva costumam ser menos complexos, com poucas mudanças no portfólio porque visam acompanhar um indicador. Já os de gestão ativa têm perfil mais arrojado, pois o gestor realiza diversas operações no mercado – a fim de buscar uma rentabilidade maior.

Assim, os fundos de ações com gestão ativa talvez não sejam adequados para investidores moderados, que ainda não desejam se expor aos riscos de trades ou de derivativos, por exemplo. Mas isso depende das suas decisões para a carteira, ok?

Como permitem uma diversificação e contam com gestão profissional, os investidores com menor abertura ao risco podem também considerar interessante a ideia de fazer aportes menores em fundos de ações para iniciar uma exposição controlada aos riscos da bolsa.

Antes de decidir se os fundos são apropriados para você, entretanto, avalie seu perfil de investidor e os seus objetivos. Além disso, não deixe de conhecer e ponderar os riscos.

Como escolher os melhores fundos de ações?

Avaliando as informações trazidas até aqui, deve ficar mais fácil para você decidir se deve ou não aportar em fundos de ações, certo? Então, uma vez que tenha decidido fazer o investimento, como escolher os melhores fundos?

É importante se fazer esse questionamento. Pois, na realidade, existem diversos fundos de ações disponíveis e é necessário saber avaliar as principais opções no mercado – que podem ser bastante distintas entre si. 

Portanto, é preciso ficar atento a alguns critérios de escolha. Veja quais são:

Avaliar o prospecto do fundo

Um fundo de investimentos, seja de ações ou de outros tipos, sempre precisa apresentar suas informações básicas por meio de um prospecto. É a partir dele que os investidores conseguem conhecer a gestão e obter dados fundamentais para tomar sua decisão.

Um elemento central é o objetivo do fundo. No prospecto há uma apresentação das estratégias e objetivos do fundo — que pode ser, por exemplo, acompanhar um índice, focar em determinado setor ou superar a rentabilidade de um indicador, por exemplo.

Além disso, também é indispensável conhecer as políticas de investimento e as regras aos quais os cotistas precisam se submeter. Procure saber também dos prazos para solicitar resgate, o aporte mínimo, entre outras informações importantes.

Analisar os resultados históricos

Observar o histórico de um fundo é uma das atitudes mais importantes na hora de escolher os melhores fundos de ações. Mas fique consciente do fato de que a rentabilidade passada não garante ganhos futuros, certo?

O objetivo de avaliar os resultados históricos é saber como o fundo vem entregando resultados para os cotistas. Também é possível conferir a ação do gestor em diferentes momentos da economia — por exemplo, em períodos de baixa na bolsa.

Não caia no erro de avaliar apenas os últimos meses ou até o último ano. É sempre indicado acompanhar períodos maiores. De preferência, desde a criação do fundo – para ser capaz de perceber intervalos bons e ruins. 

Quer saber mais? Confira nosso ranking de fundos de ações.

Conhecer os custos

Mais um elemento que deve ser observado é o custo de investir em determinado fundo. Como apresentam gestão profissional, os fundos de ações cobram taxas para quem deseja investir. A principal é a taxa de administração.

Eles também podem ter outras cobranças, como taxas de performance quando os resultados batem seu benchmark – ou índice de referência. Os valores cobrados variam de acordo com cada fundo, então, você deve considerá-los na hora de escolher.

Lembre-se de que o intuito não deve ser de encontrar as taxas mais baratas. É preciso avaliar o custo-benefício. Reflita se o que é cobrado reflete a qualidade da gestão do fundo e os resultados que ele entrega.

Contar com análise profissional

Saber como escolher os melhores fundos de ações para investir não pareceu uma tarefa simples para você? De fato, ela não é. Encontrar boas opções para aportes demanda tempo, conhecimento e uma boa capacidade de análise para ter condições de identificar as opções mais interessantes.

Por isso, a última dica é contar com uma análise profissional. Existem analistas especializados em fundos de ações, que facilitam todo o processo de avaliação para você – entregando todas as informações que você precisa conhecer para a tomada de decisão.

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Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795
Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855
Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423

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