Como investir em ações internacionais?

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Você sabia que não é preciso manter todos os seus investimentos expostos apenas ao mercado brasileiro?

É possível investir no exterior incluindo na sua carteira empresas ou ativos com lastro internacional.

Assim, torna-se viável participar dos lucros de grandes companhias que não têm sede no Brasil — ou até mesmo de brasileiras que, por algum motivo, optaram por abrir capital no exterior.

Existem diversas alternativas para quem deseja diversificar em outros países sem sair do Brasil.

Então, que tal saber um pouco mais sobre o assunto?

Neste conteúdo, você verá os motivos pelos quais pode ser interessante fazer escolhas internacionais e também conhecerá algumas maneiras de colocar esta estratégia em prática e diversificar seu portfólio. Confira!

Por que vale a pena investir em ações internacionais?

Existem algumas razões significativas para pensar em adquirir ações internacionais. Uma delas é a possibilidade de diversificar e diluir ainda mais os riscos da sua carteira.

O ideal é que eles sejam diversificados ainda no mercado nacional – e que as ações internacionais sejam um complemento dessa estratégia. 

Por exemplo, investindo em empresas de setores diferentes na bolsa brasileira você evita se expor apenas ao risco de uma mesma companhia ou setor de atuação.

Entretanto, a diversificação fica limitada se o investidor opta por ter apenas ativos brasileiros.

Afinal, a carteira que está ligada a um só país e acaba ficando vulnerável às oscilações causadas por acontecimentos que impactam ambiente interno.

A diversificação em ações internacionais permite encontrar maior equilíbrio, pois alguns investimentos não estão diretamente relacionados ao Brasil.

Além disso, realizar investimentos estrangeiros pode ser interessante para obter maiores resultados — como no caso de investir em grandes empresas internacionais.

Muitos países têm economias e bolsas de valores mais dinâmicas do que a nossa.

Vale destacar, ainda, que países com economias mais estruturada e forte costumam apresentar maior resiliência em crises e se recuperam mais rapidamente.

Logo, uma carteira internacional também lhe favorece nesse ponto. Por exemplo, veja o gráfico abaixo:

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Ele ilustra, justamente, esse ponto. De setembro de 2020 a dezembro de 2024, o índice americano rendeu 93,18% contra a valorização de 27,80% do Ibovespa.   

Ou seja, enquanto aqui no Brasil ainda estávamos passando por uma crise, o mercado americano (representado pelo S&P500) já estava se recuperando. 

Essa é a importância de ter investimentos fora do país. 

Como investir em empresas estrangeiras no Brasil?

Você ainda não sabia que é possível investir em ações internacionais no Brasil? Na verdade, existem várias opções. 

Uma alternativa para fazer investimentos diretamente nas bolsas internacionais é abrir uma conta em instituições do exterior.

Contudo, ela pode não ser a melhor opção, já que envolve extensa burocracia e custos.

Abrir uma conta no exterior significa que você precisa seguir as regras de dois países.

Afinal, é preciso cumprir a lei brasileira e também conhecer as normas do outro local. Também há questões tributárias próprias — além de eventuais dificuldades em relação ao idioma e ao câmbio.

A boa notícia é que existem opções melhores aqui mesmo, no mercado brasileiro.

Na própria B3 você pode ter acesso a investimentos com lastro internacional e consegue participar dos resultados de empresas estrangeiras. Confira como fazer isso!

ETFs expostos a índices do exterior 

O ETF ou Exchange-traded fund é um tipo de fundo de investimento que visa replicar determinados índices econômicos.

Um exemplo bastante popular entre brasileiros é o fundo que replica o Índice Ibovespa — indicador central da bolsa de valores do Brasil.

Entretanto, não são apenas os índices brasileiros que figuram como protagonistas dos ETFs.

Também existem fundos de índices que focam em replicar indicadores internacionais. É o caso do ETF que tem como objeto o S&P 500 — índice que reúne 500 das maiores empresas listadas nos EUA.

Assim, ao adquirir cotas de um ETF desse tipo – como o SPXI11 –  você se expõe ao mercado norte-americano e associa sua carteira de investimentos ao maior ambiente de renda variável do mundo.

Ou seja, os ETFs criam a possibilidade de se expor ao mercado internacional sem muitas burocracias, podendo investir diretamente pela B3.

Mas, também vale lembrar que dada a administração passiva desse tipo de fundo, no longo prazo eles tendem a ter uma rentabilidade menor.

Fundos de investimento com exposição internacional

Os fundos de investimentos, especialmente os de ações e os multimercados, também podem apresentar exposição a ações internacionais no seu portfólio.

Ainda que mantenham parte significativa de seus ativos no Brasil, uma porcentagem pode estar ligada a outros países.

Então, eles representam mais uma forma de você ter lastro em ativos internacionais sem sair do Brasil e sem precisar enfrentar a burocracia de abrir uma conta no exterior. Basta adquirir as cotas dos fundos de sua preferência.

Cada fundo de investimento tem uma lâmina com as informações básicas.

A partir dela, o investidor consegue saber qual é a estratégia utilizada pela gestão e como se dá a exposição a outros mercados. Também é possível avaliar qual é o nível de risco do fundo.

BDRs e Stocks

Uma alternativa válida para diversificar sua carteira em ações internacionais é por meio dos BDRs (Brazilian Depositary Receipts).

Eles são certificados de ações que têm lastro em ativos de companhias estrangeiras — ou brasileiras que abriram capital no exterior.

Originalmente, as ações são negociadas em bolsas de valores de outros países (como as bolsas norte-americanas).

Então, instituições financeiras do Brasil adquirem os papéis internacionais e vendem na bolsa brasileira os certificados lastreados neles.

Para servir de exemplo, confira o retorno das BDRs da Apple (AAPL34) que, nos últimos 5 anos, acumularam ganhos de 454,62% contra apenas 27,80% do Ibovespa.

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Já as Stocks são as ações das empresas americanas listadas nas próprias bolsas dos Estados Unidos.

Basicamente, elas funcionam da mesma forma que aqui no Brasil. A grande diferença é a enorme liquidez que abrange todo o mercado americano, que não seria diferente no mercado acionário.

Ou seja, para investir diretamente nas Stocks, você precisa abrir uma conta numa corretora dos EUA e fazer o câmbio do seus aportes para dólar sempre que for comprar alguma Stock.

Vale lembrar que ter dinheiro fora do país envolve fazer a declaração do IR tanto aqui no Brasil como lá nos Estados Unidos.

Conclusão

Neste post, você conheceu as quatro principais formas de se expor a ações internacionais sem sair da bolsa de valores brasileira.

Investir por meio dessas alternativas é prático e reduz riscos, pois não é necessário lidar com as complexidades de instituições estrangeiras.

No entanto, lembre-se de que essas opções fazem parte da renda variável, sendo mais adequadas para investidores de perfil moderado ou arrojado.

Entender os riscos de cada alternativa é fundamental antes de tomar qualquer decisão.

Se você deseja diversificar sua carteira com as melhores recomendações, conheça a assinatura Carteiras Capitalizo!

Com ela, você terá acesso a uma gama completa de títulos de renda fixa, fundos de investimento e ações nacionais e internacionais, para construir sua carteira de longo prazo com base nas análises de nosso time.

Além disso, você poderá investir em ações internacionais e nos melhores fundos multimercados e internacionais, com ativos e lastros no exterior, ajudando a potencializar seus ganhos.

 

Pense Globalmente, Invista Globalmente

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Há algum tempo, comecei a me identificar como um “Investidor Global”. Esse processo ganhou mais velocidade quando fundei a Capitalizo em 2017, período em que nossa equipe de analistas começou a montar minha Carteira.

O primeiro grande “teste” dessa nova abordagem ocorreu durante a maior crise da história das Bolsas, em 2020. A Carteira sofreu uma queda, como era de se esperar (embora menor que a média do mercado).

No entanto, minha agradável “surpresa” foi a rapidez da recuperação, impulsionada pela exposição em ativos globais. Como pode ser observado abaixo, a Carteira Tiago Prux de Longo Prazo (linha azul) teve uma recuperação rápida, enquanto o Ibovespa (linha preta) continuou a apresentar dificuldades.

Além disso, a linha vermelha mostra como teria sido o desempenho da Carteira Tiago Prux sem as Ações Internacionais.

Considerando o período de 2017 até abril de 2022, o retorno da Carteira foi de 506%. Caso tivesse excluído os ativos internacionais, o ganho total teria caído para 329%. No mesmo período, o Ibovespa subiu pouco mais de 78%, e o S&P, 80%.

Essa diferença, realmente, me surpreendeu.

O mais incrível é que boa parte da minha Carteira de Ações Brasileiras é composta por empresas que atuam fora do Brasil – diretamente ou com exportações. Ou seja, se a minha Carteira fosse 100% focada no mercado interno, os resultados teriam sido muito inferiores.

Não tomo isso como um sinal para investir apenas lá fora. Pelo contrário, existem várias empresas brasileiras que são verdadeiras líderes ou que competem de igual para igual ao redor do mundo.

No entanto, esses números são claros: ser um investidor global faz todo o sentido. Não só como uma forma de “proteção”, mas especialmente para buscarmos maiores ganhos.

PENSE GLOBALMENTE, INVISTA GLOBALMENTE

Atualmente, entendo que não posso – e nem quero – me “dar ao luxo” de abrir mão de ter ativos internacionais. Eu acredito, assim como os nossos analistas, que o futuro dos investimentos está em pensar globalmente e investir globalmente.

Esse conceito é muito mais abrangente do que pensar em “diversificação em dólar”, já que a sua premissa é procurar as melhores alternativas de investimentos, onde quer que elas estejam.

São esses investimentos que deverão ser os vencedores

no longo prazo – e são eles que eu sempre quero ter em Carteira.

Um abraço e ótimos investimentos! Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, 10 minutos por mês são suficientes para você manter sua carteira 100% atualizada e à prova de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Bolsa em baixa: Como escolher as BOAS AÇÕES para comprar?

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O simples fato de uma ação cair não gera, automaticamente, uma oportunidade de compra.

Porém, para quem investe no longo prazo, uma queda pode significar um bom momento para aumentar a posição em algumas ações.

A forma mais segura de escolher aquelas ações que realmente são boas oportunidades é entender os negócios das empresas e os motivos que podem ter levado suas ações a grandes quedas.

NADA RELEVANTE NO “RADAR”

Em diversos momentos, não existe uma justificativa clara para a queda das ações. Simplesmente existe uma pressão vendedora forte que pode ser causada por algum ruído político ou econômico.

Quem já tem um “tempinho” maior de mercado, já viu ações de empresas que aumentaram seus lucros, caírem. Atualmente, exsitem empresas que vão aumentar ainda mais os seus ganhos, mas os preços de suas ações já caíram 20%, 30% ou até bem mais.

Como costumamos falar, não é uma questão de “certo ou errado”, mas sim que o “mercado” funciona dessa forma. Por isso, quem investe em ações, tem que se acostumar com toda essa volatilidade.

MUDANÇAS DE CENÁRIOS

Em alguns casos, as ações de determinadas empresas caem em função de resultados ruins ou, então, como enxergamos no atual mercado, por uma mudança de cenário macro.

A principal causa dessa mudança é a inflação global, que acaba “puxando” os juros para cima.

Não é possível afirmar por quanto tempo esse “novo” cenário vai permanecer. Porém, não nos parece que mudará em breve.

Dessa forma, empresas que são muito sensíveis a variação dos juros e da inflação, podem continuar piorando nos próximos anos e, como consequência, suas ações caindo.

Quando falamos em juros, percebemos que diversas empresas aumentaram significativamente suas despesas financeiras – já que as suas dívidas estavam atreladadas ao CDI.

Nos últimos trimestres, boas parte dessas empresas viram seus lucros “virarem pó”, em função do maior pagamento de juros.

Além dos juros, a inflação tem um efeito devastador nas empresas que tiveram um forte aumento nos custos (materiais, energia, combustíveis, etc) e que não conseguiram repassá-los nos seus preços de venda.

COMO SE PROTEGER E APROVEITAR?

Quando os nossos analistas montam uma Carteira de Ações, a principal preocupação deles é escolher empresas que tenham poder de “barganha” para aumentar os preços dos seus produtos.

Dessa forma, antes mesmo de qualquer crise ou cenário de juros e inflação mais elevados, já pensamos sobre como as empresas se sairão nesses cenários.

Analisando as nossas Carteiras Recomendadas de Ações, podemos dizer que a grande maioria das empresas tem esse importante poder de “barganha”. Sendo assim, esses negócios continuarão com um bom desempenho, gerando mais lucros, caixa e pagando gordos dividendos.

A consequência é que, mesmo em um cenário conturbado, essas ações poderão subir ou se recuperar mais rápido quando o mercado voltar a subir.

Para essas ações, o momento atual é sim uma grande oportunidade.

E você, sabe se as empresas da sua carteira conseguirão ter essa capacidade de repassar preços e não piorarem seus resultados em uma época de juros e inflação mais elevados?

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

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Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Queda de BHIA3 e o maior erro do investidor brasileiro

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Um dos maiores erros dos investidores brasileiros (ou o maior deles) é não diversificar seus investimentos. Infelizmente, boa parte das pessoas ainda tem carteiras bastante concentradas e acabam amargando grandes prejuízos quando as coisas não dão certo.

A Capitalizo é uma das poucas vozes que defende, abertamente, uma diversificação mais “agressiva” em uma Carteira de Investimentos. Sei que isso parece um pouco trivial, básico, mas, infelizmente, a maioria dos investidores não diversifica suas aplicações.

Recentemente, fizemos um estudo com os nossos clientes (que enviaram suas Carteiras para análise) e mais de 80% tinha apenas de 4 a 6 ativos.

Ou seja, a maior parte dos investidores está tão preocupada em acertar a “bola da vez”, que esquece que o primeiro passo é montar uma boa “defesa”, evitando que grandes perdas aconteçam.

E o que leva grande parte dos investidores a cometer esse tipo de erro?

GANÂNCIA 

O primeiro motivo é a ganância.

A triste realidade é que muitos ainda acreditam no milagre de dar a chamada “tacada certeira”, de ganhar muito dinheiro em um prazo muito curto de tempo, com apenas uma aplicação. Sabemos que é possível que isso ocorra, mas não é o que acontece com a maioria das pessoas.

Na prática, a “tacada certeira” se transforma em “prejuízo certeiro”.

Lembre-se: investir não é apostar. Se você acha que comprar uma ação é o mesmo que jogar em um cassino, você está fadado a ter o mesmo resultado que teria em um deles.

FALTA DE ESTRATÉGIA

O segundo motivo é não ter uma Estratégia que aponte uma maneira de diversificar seus investimentos. Em alguns casos, o investidor até tem uma Estratégia, mas, por falta de disciplina ou paciência, acaba não levando em frente o seu próprio planejamento.

Podemos citar, como exemplo, o caso das ações de Casas Bahia (BHIA3) que, durante muito tempo, foram consideradas ações com fortíssimo potencial de crescimento.

Muito mais importante do que entender se BHIA3 tem um grande potencial ou não, é notar que milhares de investidores “apostaram” todas as suas fichas nessa ação. Imagine quantas pessoas venderam outras ações das suas Carteiras para concentrar em BHIA3, em busca do “ganho da vida”?

Não foram poucas as pessoas que atendemos e estavam nessa situação: literalmente, “rasgaram” seus planejamentos ou não entendiam que não deveriam vender outros bons ativos para “apostar” tudo em Via.

QUEM DIVERSIFICA GANHA MENOS?

Além desses fatores acima, podemos citar a falta de cultura do brasileiro em diversificar, acreditando em lendas do tipo: “quem diversifica ganha menos”.

A Capitalizo tem diversas Carteiras bem diversificadas que rendem muito acima da média. Basta ver os nossos resultados e comparar com outras Casas de Análises ou Gestoras.

Inclusive, um dos principais motivos que faz com que todas as nossas Estratégias e Carteiras tenham ótimos resultados ao longo dos anos, é entender que a diversificação tem um papel fundamental dentro das Estratégias: nos manter vivos e termos a chance de ganhar dinheiro.

Como diria Harry Markowitz, ganhador do Nobel em 1990: “a diversificação é o último almoço grátis do mercado”.

Por isso, aproveite e diversifique, sem moderação.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

BDR – Brazilian Depositary Receipt. Saiba como investir.

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Sabe-se que alocar parte do capital em ativos do exterior pode trazer muitos benefícios a carteira de um investidor, como por exemplo a potencialização de seus ganhos e a redução dos riscos.

Existem diferentes formas de se realizar esta alocação fora do Brasil. Uma delas, refere-se a abertura de conta diretamente em uma corretora do exterior. Entretanto, caso o investidor não esteja disposto, por variados motivos, a deter uma nova conta para realizar esses investimentos, os BDRs surgem com uma boa opção.

O Que São BDRs?

BDR nada mais é do que a abreviação, em inglês, para Brazilian Depositary Receipt. Para melhor entendimento, um BDR é um recibo de ações de empresas estrangeiras negociadas na bolsa de valores brasileira.

Portanto, um BDR torna-se uma maneira simples de se negociar diretamente pela B3 um ativo com lastro em papéis estrangeiros.

Vale ressaltar, porém, que o fato do investidor adquirir um BDR de uma determinada companhia do exterior não o tornará sócio desta empresa, como ocorre no caso de aquisição de uma ação, por exemplo. Este BDR é, como já dito, apenas lastreado nas ações desta companhia estrangeira.

Tipos de BDRs

Os BDRs podem ser classificados em duas grandes categorias: Patrocinados e Não Patrocinados.

Um BDR Patrocinado é um valor mobiliário emitido no Brasil por uma instituição depositária, a pedido de uma companhia do exterior. Portanto, o desejo de emissão deste BDR parte diretamente da empresa estrangeira. Esta, por sua vez, deve então contratar uma instituição depositária à qual será responsável por emitir os BDRs.

Os BDRs Patrocinados são ainda subdivididos em três níveis: I, II e III. Enquanto um BDR Nível I só pode ser negociado em bolsa de valores, os demais possuem a liberdade de serem negociados em mercados de balcão organizado.

Já o BDR Não Patrocinado (BDR NP) deve, novamente, ser emitido por uma instituição depositária, porém sem acordo direto com a companhia emissora. Desta forma, esta instituição é quem possui a responsabilidade de que estes BDRs estejam lastreados nos ativos emitidos no exterior, bem como também são elas que devem divulgar ao mercado as informações financeiras e demais comunicados das respectivas empresas estrangeiras utilizadas nestes BDRs.

Mudanças na Regulamentação

Há um tempo, a CVM fez algumas mudanças na regulamentação dos BRDs, que inclusive já entraram em vigor. Destacamos as mesmas logo abaixo.

  • Permissão para que investidores não qualificados possam negociar BDRs. Vale ressaltar que, anteriormente, somente investidores qualificados poderiam negociar os BDRs Nível I;
  • Previsão de emissão de BDR lastrado em ETFs negociados no exterior;
  • Permissão para que os BDRs sejam lastrados em ações de emissores estrangeiros com ativos ou receitas no Brasil. Também, os BDRs podem ser lastreados em títulos de dívida, inclusive aqueles emitidos por empresas brasileiras.

Quantos BDRs existem e quanto eles rendem?

Atualmente, existem mais de 600 BDRs listados na bolsa brasileira, sendo quase em sua totalidade do tipo BDR Não Patrocinado.

Dentre todos os BDRs, merecem destaque os recibos de grandes e conhecidas empresas mundiais, como Apple, Berkshire Hathaway, Microsoft, McDonald’s, Amazon, Comcast, JP Morgan, Bank of America, Tesla, dentre outras.

Também, há um índice que reflete o retorno médio de uma carteira teórica formada por BDRs Não Patrocinados, o BDRX.

Quais os riscos atrelados aos BDRs?

Além de se tratar de um ativo de renda variável, estando portanto sujeito as variações de mercado, o BDR possui, de forma geral, um maior risco atrelado a sua ainda precária de liquidez.

Esta precariedade de liquidez no mercado de BDRs acaba sendo uma grande desvantagem deste tipo de ativo. No entanto, desde que foi concedida a permissão para que esses ativos estejam disponíveis para quaisquer investidores, tal liquidez vem sendo favorecida neste mercado.

Por fim, de qualquer forma é recomendado aos diversos tipos de investidores que procurem auxílio de especialistas a respeito das melhores recomendações antes de se realizar os investimentos em BDRs.

Novos mercados chegando

Recentemente, a CVM autorizou a B3 a ampliar a carta de mercados internacionais que participam da categoria de Brazilian Depositary (BDRs, recibos de ativos no exterior).

Ou seja, onde até pouco tempo só havia autorização para as bolsas americanas Nasdaq e Nyse, essa decisão possibilita que empresas de Londres, Amsterdam, Toronto e outros emissores tenham suas ações listadas na bolsa brasileira.

Carteira Internacional de Ações da Capitalizo

Aqui na Capitalizo, nós oferecemos a nossos clientes uma carteira de ações específica com as recomendações das melhores empresas estrangeiras. O investimento pode realizado tanto via BDRs quanto diretamente no exterior.

Confira a composição setorial do portfólio:

Confira o desempenho completo da Carteira:

 

 

A Importância da Diversificação no Exterior

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Sempre que ocorre alguma instabilidade no Brasil, como ruídos políticos ou crises econômicas, os investidores lembram que podem investir em outros países, assim como em outras moedas.

Devido a isso, pode-se perceber que o brasileiro tem o que chamamos de home bias, que nada mais é do que a tendência de realizar os seus investimentos apenas no próprio país de residência.

O brasileiro, infelizmente, é um dos povos que menos aloca investimentos no exterior. Muito disso vem da falta de alternativas que, até um passado não muito distante, não ofereciam opções para que as pessoas investissem lá fora.

Atualmente, alternativas não faltam: fundos, abertura de conta no exterior, ETFs, BDRs etc.

Ou seja, não existem mais desculpas para investir no exterior!

Porém, a maior parte dos investidores que não tem aplicações lá fora ainda não entendeu a importância desse movimento. Na verdade, o nosso trabalho tem sido no sentido de mostrar que, se o investidor não pensar de forma global, corre o risco de perder ou de deixar de ganhar muito dinheiro.

Isso não significa não investir em ações de empresas brasileiras. Pelo contrário, existem ótimas empresas no Brasil que são verdadeiras gigantes mundiais.

Temos muitos exemplos, como: WEG (WEGE3), Marcopolo (POMO4) e Vale (VALE). Porém, hoje não existem mais fronteiras, e os investidores podem buscar as melhores alternativas onde quer que elas estejam.

PENSE GLOBALMENTE, INVISTA GLOBALMENTE

Existem diversos fatores que apontam para essa necessidade de ”pensar globalmente”, quando o assunto é montar uma Carteira de Ações.

Abaixo, destaco dois deles, que são muito comentados pelos nossos analistas:

📌 Motivo 1

Infelizmente, o Brasil vem perdendo relevância no mercado global. Além do nosso lento crescimento, existem outras regiões no mundo que crescem de maneira acelerada e tiram participação brasileira do cenário mundial. Por exemplo, os países asiáticos, como a Coreia do Sul ou a China.

Além disso, mesmo países mais evoluídos, como o Japão, estão experimentando uma retomada do ritmo de crescimento.

Sinceramente, você vai querer ficar de fora das oportunidades fantásticas que existem nesses países?

📌 Motivo 2

A crise gerada pela pandemia de Covid-19, em 2020, fez com que diversas companhias acelerassem seus planos de investir em outros países. Um exemplo são as empresas de e-commerce estrangeiras que vieram atuar no Brasil (e em outros países da América Latina), como Amazon, Shopee ou AliExpress.

Essas empresas têm grandes vantagens competitivas por não dependerem apenas dos seus mercados locais e de ter mais acesso a capital (em função dessa atuação global que atrai mais investidores).

Muitos investidores ainda não se atentaram, por exemplo, que, no Brasil, companhias como a Casas Bahia (BHIA3) podem perder muito espaço para as estrangeiras e, literalmente, serem jogadas para fora do mercado. 

APROVEITE, ASSIM COMO EU FAÇO

Aproveitar essas oportunidades e investir lá fora não é “modinha”, mas sim uma questão que pode definir o quanto você pode ganhar ou perder, ao longo dos próximos anos.

É nisso que acreditamos e que tem feito a Carteira Tiago Prux ter um desempenho tão acima da média do mercado.

Portanto, “pense globalmente, invista globalmente”.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

DESEMPENHO HISTÓRICO DA CARTEIRA TIAGO PRUX

Confira o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, conheça o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e o S&P500 (em R$).

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova de crises”.

Entenda a Estratégia desta Carteira no vídeo abaixo:

É hora de comprar ações americanas: “Nunca aposte contra os Estados Unidos”

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Sempre que as ações dos Estados Unidos caem um pouco começa a aparecer a expressão “crash“.

Surgem diversas pessoas mostrando gráficos da crise de 1929, e afirmando que a queda será grande.

E vários “profetas do apocalipse” voltam a profetizar o final da maior economia do mundo.

É inegável que a bolsa americana pode cair. Aliás, qualquer bolsa ou ação em qualquer lugar do mundo pode cair.

Isso já aconteceu outras vezes e vai acontecer novamente.

Inflação, juros, guerras, quebra de bancos, etc. Motivos não faltam para que essa grande queda venha.

E eu, como investidor, concordo integralmente – assim como os nossos analistas.

Porém, quando falamos de investimentos em ações para o longo prazo, essas questões “curtoprazistas” tornam-se menos relevantes.

E O QUE REALMENTE IMPORTA SOBRE OS ESTADOS UNIDOS?

O que realmente importa é para onde irão a economia americana e, principalmente, as empresas.

A seguir, trago alguns pontos importantes trazidos pelos analistas da Capitalizo, que mostram como o momento atual é de grandes oportunidades em ações americanas para os investidores de longo prazo:

📌 Em alguns anos, a China ultrapassará os EUA como maior economia do mundo. Porém, em termos per capita não é possível prever se isso irá acontecer.

Os Estados Unidos continuarão fortes no longo prazo – mesmo se houverem crises começando por lá;

📌 Ainda falando sobre o mercado chinês, é inegável o seu potencial de crescimento, especialmente da sua classe média. Contudo, quando falamos em mercados de ações, as regras não são tão claras como nos EUA, e a interferência estatal é muito grande.

Ou seja, investir em ações de empresas americanas é menos arriscado;

📌 Algumas empresas americanas têm um longo histórico de governança, gestão eficiente, bons pagamentos de dividendos e recompra de ações.

Não existe nenhum outro país que tenha tantas marcas líderes globais, em tantos setores, como os Estados Unidos.

📌 Além disso, quando falamos em investir nos Estados Unidos, não podemos esquecer que existem diversas empresas do mundo que têm ações listadas por lá.

Dessa forma, investir nos EUA não significa investir somente em empresas americanas.

“NEVER BET AGAINST AMERICA”

Em suas tradicionais cartas, o megainvestidor Warren Buffett costuma discorrer sobre seus principais investimentos e sua visão sobre o mercado acionário e econômico.

Na carta escrita em fevereiro de 2021, Buffett escreveu o seguinte trecho – fantástico, diga-se de passagem:

“Em seus breves 232 anos de existência … não houve incubadora para liberar o potencial humano como a América. Apesar de algumas interrupções severas, o progresso econômico do nosso país tem sido impressionante.

Nossa conclusão inabalável: Never bet against America (Nunca aposte contra a América).”

E eu concordo com o bom velhinho. Minha Carteira “não apostou” contra os Estados Unidos e “se deu muito bem”.

Acredito que diversificar a Carteira, tendo ações não só americanas, mas também de outros países, faça todo o sentido.

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago

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Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Conheça a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

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