O chair do Federal Reserve, Jerome Powell, indicou nesta sexta-feira (22/08) que cortes na taxa de juros podem ser considerados, mas não deu compromisso firme, em discurso na conferência de Jackson Hole.

Powell destacou que o mercado de trabalho mostra sinais de enfraquecimento, com desaceleração na oferta e na demanda por trabalhadores, aumentando os riscos de queda no emprego.

Ao mesmo tempo, ressaltou que pressões inflacionárias, especialmente decorrentes de tarifas, ainda representam risco e precisam ser monitoradas.

O discurso abre espaço para um possível corte de juros na reunião do Fed de 16 e 17 de setembro, mas Powell enfatizou que decisões dependerão de relatórios de emprego e inflação a serem divulgados antes do encontro.

Ele também anunciou uma nova estrutura estratégica do Fed, reforçando que o mandato de emprego máximo deve considerar a estabilidade de preços. O chair, cujo segundo mandato termina em maio, disse que pretende cumpri-lo integralmente, apesar das pressões do ex-presidente Trump para renúncia.

A Meta (M1TA34, META) firmou um contrato avaliado em pelo menos US$ 10 bilhões com a Google, do grupo Alphabet (GOGL34, GOOG), para uso de serviços de computação em nuvem ao longo de seis anos.

O acordo marca a primeira grande parceria entre as duas companhias nessa área e tem como objetivo acelerar a infraestrutura necessária para o avanço da inteligência artificial.

A Google Cloud, terceira maior provedora global atrás da AWS e do Azure, fornecerá servidores e sistemas de armazenamento para a dona do Facebook e Instagram, que busca ampliar rapidamente sua capacidade computacional.

Apesar de já contar com dezenas de data centers próprios e novos em construção, a Meta aposta nesse contrato para ganhar tempo na corrida por ferramentas de IA.

A Suzano (SUZB3) informou que vai reajustar os preços da celulose a partir de setembro em todos os mercados em que atua.

Na Ásia, incluindo a China, o aumento será de US$20 por tonelada, enquanto na Europa e nos Estados Unidos o reajuste será de US$80 por tonelada, elevando o preço médio no mercado europeu para US$1.080 por tonelada.

O comunicado aos clientes ocorre poucos dias após a companhia já ter aplicado um aumento imediato de US$20 para clientes asiáticos.

Segundo o vice-presidente de celulose da Suzano, Leonardo Grimaldi, a forte demanda registrada em julho, com encomendas em níveis “excepcionalmente altos”, tem sustentado esse movimento de alta e pode indicar uma tendência de novos reajustes nos próximos meses em outros mercados.

O número de norte-americanos que solicitou auxílio-desemprego subiu em 11.000 na última semana, atingindo 235.000 pedidos na semana encerrada em 16 de agosto, o maior aumento desde o final de maio, segundo dados do Departamento do Trabalho divulgados nesta quinta-feira.

A leitura veio acima da expectativa de 225.000 pedidos.

Economistas destacam que o aumento indica um mercado de trabalho mais enfraquecido, com demissões crescendo e contratações mais lentas, em meio à política comercial protecionista do governo Trump.

A tendência reflete também o aumento da taxa de desemprego para 4,3% em agosto, ante 4,2% em julho.

A Petrobras (PETR4) informou à CVM que seu Plano de Negócios 2025-2029 contempla investimentos no segmento de etanol, priorizando parcerias estratégicas minoritárias ou de controle compartilhado com empresas relevantes do setor.

A companhia destacou que estuda oportunidades em bioprodutos, incluindo cadeias de etanol, mas ainda sem definição sobre a matéria-prima a ser utilizada.

A estatal ressaltou que todas as decisões de investimento seguem análises criteriosas, práticas de governança e procedimentos internos.

O Banco do Brasil (BBAS3) informou que os dividendos referentes ao 3º trimestre de 2025 serão pagos em 11 de dezembro, sem antecipação, após decisão do Conselho de Administração de reduzir o payout de 40%-45% para 30%. A distribuição estava inicialmente prevista para 12 de setembro, com base na posição acionária de 2 de setembro.

Segundo o banco, a medida segue critérios de sua política de dividendos, considerando resultados recentes, necessidade de caixa, metas de capital e cenário de riscos.

No 2º trimestre, a instituição reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,784 bilhões, queda de 60% na base anual e abaixo das estimativas de mercado, que projetavam R$ 5 bilhões.