O Federal Reserve manteve a taxa básica de juros na faixa de 4,25% a 4,50%, destacando que os riscos de aumento da inflação e do desemprego cresceram, o que torna mais incerta a direção da política monetária.

O Fed avaliou que a economia segue sólida, apesar da desaceleração no 1º trimestre devido a altas importações, e que o mercado de trabalho continua firme, com inflação ainda elevada.

A autoridade monetária indicou que suas próximas decisões dependerão de qual risco — inflação ou desemprego — se mostrar mais relevante. As tarifas impostas pelo governo Trump aumentaram a pressão inflacionária e os desafios para o banco central. Jerome Powell falará sobre as perspectivas em coletiva ainda hoje.

A Klabin (KLBN11) registrou um lucro líquido de R$ 446 milhões no primeiro trimestre de 2025, apresentando uma queda de 3% em comparação ao mesmo período de 2024.

No entanto, o desempenho operacional ficou dentro das expectativas do mercado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$ 1,86 bilhão, avançando 13% em relação ao ano passado, com a margem passando de 37% para 38%.

A receita líquida alcançou R$ 4,86 bilhões, um aumento de 10% na comparação anual. O custo caixa total foi de R$ 3,0 bilhões, 9% superior ao do ano anterior, enquanto o custo caixa de produção de celulose se manteve estável em R$ 1.268 por tonelada.

As despesas gerais e administrativas totalizaram R$ 297 milhões, um aumento de 16% devido a maiores gastos com remuneração variável, TI e consultorias estratégicas. O Fluxo de Caixa Livre Ajustado foi de R$ 3,6 bilhões, refletindo um yield de 14%, com uma melhoria de 3,7 pontos percentuais sobre o período anterior.

A relação Dívida Líquida/Ebitda ajustado, medida em dólares, manteve-se estável em 3,9 vezes. A Klabin reafirmou seu compromisso de alcançar um custo caixa total por tonelada entre R$ 3,1 mil e R$ 3,2 mil até o final de 2025, apesar dos aumentos nos preços de insumos como produtos químicos e aparas, que impactaram os custos no trimestre.

O setor de serviços da China avançou em abril no menor ritmo em sete meses, com o PMI Caixin/S\&P Global caindo de 51,9 em março para 50,7 — o nível mais baixo desde setembro.

O número ainda indica expansão (acima de 50), mas reflete a desaceleração no volume de novos pedidos em meio à incerteza gerada pelas tarifas dos EUA.

O dado ficou alinhado à pesquisa oficial, que também mostrou recuo (de 50,3 para 50,1).

Embora o PIB chinês tenha surpreendido no primeiro trimestre com apoio de estímulos do governo, a economia segue pressionada por riscos deflacionários, crise no setor imobiliário e impactos das medidas comerciais americanas.

A Brava Energia (BRAV3) registrou produção média de 81,8 mil boe/d em abril, alta de 14,1% sobre março e mais de 15% acima da média do primeiro trimestre. Foram 69,2 mil barris/dia de petróleo e 12,6 mil boe/d de gás natural.

A empresa, fruto da fusão entre 3R Petroleum e Enauta, destacou a melhora nas operações offshore, com o campo Papa-Terra atingindo a melhor produção desde dezembro de 2023 e bons resultados preliminares dos poços 4H & 5H no campo Atlanta, a partir de 13 de abril.

A BB Seguridade (BBSE3) registrou lucro líquido de R$ 1,995 bilhão no primeiro trimestre de 2025, alta de 8,3% em relação ao mesmo período do ano anterior, mas com queda de 8,2% frente ao quarto trimestre de 2024.

O desempenho foi impulsionado pelo resultado financeiro da Brasilseg e pela menor sinistralidade, além de contribuições positivas da BB Corretora e da Brasilprev. Por outro lado, a Brasilcap teve redução relevante nos ganhos, impactada por ajustes negativos de hedge e aumento de custos.

Em base trimestral, o recuo no lucro refletiu a queda de 12,9% no resultado da Brasilseg, influenciado por menor emissão de prêmios e mais sinistros retidos.

O resultado financeiro consolidado do grupo cresceu 37,9% no ano, chegando a R$ 320 milhões, beneficiado por menores perdas com marcação a mercado e alta da Selic média.

Em março, 43,1% dos investimentos estavam em papéis atrelados à inflação e 41,3% em títulos pós-fixados, com foco na gestão de passivos da Brasilprev.

A M. Dias Branco (MDIA3) registrou lucro líquido de R$ 69,4 milhões no primeiro trimestre, queda de 55% ante o mesmo período de 2024, afetada pelo aumento nos custos com matérias-primas como óleo de palma e cacau.

O Ebitda caiu 42%, para R$ 160,9 milhões, e a margem passou de 13% para 7,3%. Apesar disso, a receita líquida avançou 3,2%, a R$ 2,2 bilhões, com volume de vendas estável em 394 mil toneladas.

O custo dos produtos vendidos representou 73,4% da receita líquida, ante 67,9% no ano anterior, puxado por alta de quase 17% nos gastos com matérias-primas.

Cogna (COGN3) e Yduqs (YDUQ3) voltaram ao radar do mercado após notícias sobre uma possível fusão entre as duas.

Segundo Lauro Jardim, do jornal O Globo, Juan Pablo Zucchini e Rodrigo Galindo, presidentes do conselho de administração da Yduqs e Cogna, respectivamente, se reuniram na semana passada para discutir o tema.

Walfrido Mares Guia, sócio e conselheiro da Cogna, também participou do encontro.

O Conselho da Berkshire Hathaway aprovou Greg Abel como novo CEO a partir de 1º de janeiro de 2026, enquanto Warren Buffett, de 94 anos, permanecerá como chairman.

Abel, atualmente vice-presidente das operações não seguradoras, supervisiona negócios como BNSF, Berkshire Hathaway Energy, Dairy Queen, Fruit of the Loom e NetJets.

Com trajetória ascendente na Berkshire desde 2000, Abel é elogiado por sua habilidade operacional e aderência à cultura da empresa, características que o destacaram como sucessor após a saída de David Sokol em 2011.

Embora Abel não lidere os investimentos, que seguirão com Todd Combs e Ted Weschler, ele será responsável por conduzir os grandes negócios do conglomerado, que hoje conta com US\$ 347,7 bilhões em caixa, enfrentando o desafio de encontrar aquisições relevantes para o tamanho atual da Berkshire.