Marisa (AMAR3) registra prejuízo de R$ 102 milhões no 2T24, com queda de 34% na receita

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A Marisa (AMAR3) divulgou na sexta-feira (13/09) seus resultados referentes ao segundo trimestre de 2024 (2T24), após adiar a divulgação em um mês.

A varejista, que está em processo de reestruturação, reportou um prejuízo líquido de R$ 102 milhões, uma alta de 60,9% em relação ao 2T23.

O Ebitda caiu 87% na comparação anual, somando R$ 5,9 milhões, enquanto a receita líquida recuou 34%, totalizando R$ 320,5 milhões. Apesar das dificuldades, a empresa conseguiu reduzir suas despesas gerais e administrativas em 11,4%, para R$ 157,6 milhões.

A dívida líquida da Marisa quase dobrou no período, saltando de R$ 310,5 milhões em março para R$ 657,6 milhões em junho, em parte devido a três emissões de notas comerciais que somaram R$ 300 milhões.

O resultado financeiro líquido também foi negativo, em R$ 50,6 milhões, refletindo maiores despesas com juros e correção monetária.

Os resultados da empresa não incluem o braço financeiro M Pagamentos, que passou a ser classificado como “operação descontinuada”.

BDR – Brazilian Depositary Receipt. Saiba como investir.

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Sabe-se que alocar parte do capital em ativos do exterior pode trazer muitos benefícios a carteira de um investidor, como por exemplo a potencialização de seus ganhos e a redução dos riscos.

Existem diferentes formas de se realizar esta alocação fora do Brasil. Uma delas, refere-se a abertura de conta diretamente em uma corretora do exterior. Entretanto, caso o investidor não esteja disposto, por variados motivos, a deter uma nova conta para realizar esses investimentos, os BDRs surgem com uma boa opção.

O Que São BDRs?

BDR nada mais é do que a abreviação, em inglês, para Brazilian Depositary Receipt. Para melhor entendimento, um BDR é um recibo de ações de empresas estrangeiras negociadas na bolsa de valores brasileira.

Portanto, um BDR torna-se uma maneira simples de se negociar diretamente pela B3 um ativo com lastro em papéis estrangeiros.

Vale ressaltar, porém, que o fato do investidor adquirir um BDR de uma determinada companhia do exterior não o tornará sócio desta empresa, como ocorre no caso de aquisição de uma ação, por exemplo. Este BDR é, como já dito, apenas lastreado nas ações desta companhia estrangeira.

Tipos de BDRs

Os BDRs podem ser classificados em duas grandes categorias: Patrocinados e Não Patrocinados.

Um BDR Patrocinado é um valor mobiliário emitido no Brasil por uma instituição depositária, a pedido de uma companhia do exterior. Portanto, o desejo de emissão deste BDR parte diretamente da empresa estrangeira. Esta, por sua vez, deve então contratar uma instituição depositária à qual será responsável por emitir os BDRs.

Os BDRs Patrocinados são ainda subdivididos em três níveis: I, II e III. Enquanto um BDR Nível I só pode ser negociado em bolsa de valores, os demais possuem a liberdade de serem negociados em mercados de balcão organizado.

Já o BDR Não Patrocinado (BDR NP) deve, novamente, ser emitido por uma instituição depositária, porém sem acordo direto com a companhia emissora. Desta forma, esta instituição é quem possui a responsabilidade de que estes BDRs estejam lastreados nos ativos emitidos no exterior, bem como também são elas que devem divulgar ao mercado as informações financeiras e demais comunicados das respectivas empresas estrangeiras utilizadas nestes BDRs.

Mudanças na Regulamentação

Há um tempo, a CVM fez algumas mudanças na regulamentação dos BRDs, que inclusive já entraram em vigor. Destacamos as mesmas logo abaixo.

  • Permissão para que investidores não qualificados possam negociar BDRs. Vale ressaltar que, anteriormente, somente investidores qualificados poderiam negociar os BDRs Nível I;
  • Previsão de emissão de BDR lastrado em ETFs negociados no exterior;
  • Permissão para que os BDRs sejam lastrados em ações de emissores estrangeiros com ativos ou receitas no Brasil. Também, os BDRs podem ser lastreados em títulos de dívida, inclusive aqueles emitidos por empresas brasileiras.

Quantos BDRs existem e quanto eles rendem?

Atualmente, existem mais de 600 BDRs listados na bolsa brasileira, sendo quase em sua totalidade do tipo BDR Não Patrocinado.

Dentre todos os BDRs, merecem destaque os recibos de grandes e conhecidas empresas mundiais, como Apple, Berkshire Hathaway, Microsoft, McDonald’s, Amazon, Comcast, JP Morgan, Bank of America, Tesla, dentre outras.

Também, há um índice que reflete o retorno médio de uma carteira teórica formada por BDRs Não Patrocinados, o BDRX.

Quais os riscos atrelados aos BDRs?

Além de se tratar de um ativo de renda variável, estando portanto sujeito as variações de mercado, o BDR possui, de forma geral, um maior risco atrelado a sua ainda precária de liquidez.

Esta precariedade de liquidez no mercado de BDRs acaba sendo uma grande desvantagem deste tipo de ativo. No entanto, desde que foi concedida a permissão para que esses ativos estejam disponíveis para quaisquer investidores, tal liquidez vem sendo favorecida neste mercado.

Por fim, de qualquer forma é recomendado aos diversos tipos de investidores que procurem auxílio de especialistas a respeito das melhores recomendações antes de se realizar os investimentos em BDRs.

Novos mercados chegando

Recentemente, a CVM autorizou a B3 a ampliar a carta de mercados internacionais que participam da categoria de Brazilian Depositary (BDRs, recibos de ativos no exterior).

Ou seja, onde até pouco tempo só havia autorização para as bolsas americanas Nasdaq e Nyse, essa decisão possibilita que empresas de Londres, Amsterdam, Toronto e outros emissores tenham suas ações listadas na bolsa brasileira.

Carteira Internacional de Ações da Capitalizo

Aqui na Capitalizo, nós oferecemos a nossos clientes uma carteira de ações específica com as recomendações das melhores empresas estrangeiras. O investimento pode realizado tanto via BDRs quanto diretamente no exterior.

Confira a composição setorial do portfólio:

Confira o desempenho completo da Carteira:

 

 

IBOVESPA sobe +0,64%; Trisul (TRIS3) dispara +5,19%

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 13/09/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa sexta-feira:

IBC-Br cai -0,40% em julho, mas supera expectativas do mercado.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de -0,40% em julho, após uma forte alta de +1,40% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (13/09).

Embora negativo, o resultado veio melhor que a previsão dos analistas do consenso LSEG, que esperavam um recuo de -0,90%.

Na comparação com julho de 2023, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, apresentou crescimento de +5,3%.

Em 12 meses, o índice acumula alta de +2,0%, e no ano, a expansão é de +2,6%. No trimestre encerrado em julho, o indicador subiu +1,3% em relação ao trimestre anterior e +3,2% frente ao mesmo período do ano passado.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +0,54%. No acumulado desta semana, o S&P subiu +3,38%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,64%. Nesta semana, o IBOV apresentou uma alta de +0,23%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Alupar (ALUP11) e Trisul (TRIS3).

Já no artigo Fundos Imobiliários: veja 7 fatores essenciais para analisar melhor, apresentamos 7 fatores que vão te ajudar a escolher os melhores FIIs.

5 Ações que parecem caras mas não são!

No vídeo de hoje, apresentamos cinco ações que parecem caras, mas na verdade têm um grande potencial para pagamento de dividendos..

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Fundos Imobiliários: veja 7 fatores essenciais para analisar melhor

Comprar FIIs é uma das formas mais inteligentes de se investir em imóveis.

Conheça 7 fatores que vão te ajudar a escolher os melhores FIIs:

📌 Artigo | Fundos Imobiliários: veja 7 fatores essenciais para analisar melhor

Aproveite para conferir o retorno histórico da nossa Carteira Recomendada em FIIs e REITs:

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

Material Site (3)

↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Alupar (ALUP11) expande negócios na América Latina com novo projeto de transmissão no Peru

Alupar (ALUP11) mantém sua estratégia de expansão pela América Latina e anunciou que sua subsidiária Alupar Peru S.A.C venceu o leilão do projeto de transmissão Runatullo, realizado no Peru em junho de 2024.

O projeto conta com um investimento estimado em US$ 42,8 milhões, gerando uma receita anual permitida (RAP) de US$ 6,2 milhões, o que representa uma relação RAP/CAPEX média de 14,6%.

Com essa nova conquista, os investimentos da Alupar na América Latina somam US$ 732,6 milhões até 2029, com uma RAP total contratada de US$ 105 milhões.

A relação média de RAP/CAPEX desses projetos é de 14,3%, bem superior à de projetos no Brasil, algo que já vínhamos mencionando como o grande diferencial da Alupar em relação a outras transmissoras.

📌 Trisul (TRIS3) anuncia programa de recompra de ações

Trisul (TRIS3) informou nesta quinta-feira que seu conselho de administração aprovou um programa de recompra de até 7 milhões de ações ordinárias, correspondendo a 9,9% dos papéis em circulação.

De acordo com o fato relevante divulgado ao mercado, o programa terá uma duração de 18 meses e será executado pelas corretoras XP Investimentos e Ágora.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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IBC-Br cai -0,40% em julho, mas supera expectativas do mercado

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O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou queda de -0,40% em julho, após uma forte alta de +1,40% no mês anterior, segundo dados divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (13/09).

Embora negativo, o resultado veio melhor que a previsão dos analistas do consenso LSEG, que esperavam um recuo de -0,90%.

Na comparação com julho de 2023, o IBC-Br, considerado uma prévia do PIB, apresentou crescimento de +5,3%. Em 12 meses, o índice acumula alta de +2,0%, e no ano, a expansão é de +2,6%. No trimestre encerrado em julho, o indicador subiu +1,3% em relação ao trimestre anterior e -3,2% frente ao mesmo período do ano passado.

Alupar (ALUP11) expande negócios na América Latina com novo projeto de transmissão no Peru

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A Alupar (ALUP11) mantém sua estratégia de expansão pela América Latina e anunciou que sua subsidiária Alupar Peru S.A.C venceu o leilão do projeto de transmissão Runatullo, realizado no Peru em junho de 2024.

O projeto conta com um investimento estimado em US$ 42,8 milhões, gerando uma receita anual permitida (RAP) de US$ 6,2 milhões, o que representa uma relação RAP/CAPEX média de 14,6%.

Com essa nova conquista, os investimentos da Alupar na América Latina somam US$ 732,6 milhões até 2029, com uma RAP total contratada de US$ 105 milhões. A empresa destacou que o projeto reforça sua presença na região e consolida seu Ciclo de Crescimento, com foco em retornos consistentes.

Fundos Imobiliários: 7 fatores essenciais para analisar melhor

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Você quer investir em Fundos Imobiliários, mas ainda não tem muito conhecimento sobre o assunto? Então saiba que existem alguns fatores essenciais que precisam ser analisados antes de investir.

Claro, não são os únicos! O processo de análise completo deve englobar diversos fatores. Mas, para que você faça melhores investimentos em FIIs, trouxemos uma lista com 7 pontos-chave que influenciam na escolha para a sua carteira.

Confira!

  1. DE OLHO NA VOLATILIDADE!

Antes de mais nada, cabe citarmos que os Fundos Imobiliários (FIIs) são uma boa alternativa para investidores que nutrem o sonho de ter imóveis como patrimônio. Além disso, precisamos deixar claro que, através dos FIIs, nem é preciso ter muito dinheiro para comprar as cotas.

No entanto, é importante ter em mente que, assim como ocorre com as ações, os Fundos Imobiliários também estão sujeitos às oscilações de preços no mercado financeiro, já que suas cotações não são fixas!

Mas o que é a tal da “Volatilidade” dita no título? De forma resumida, a volatilidade é uma medida estatística que nos dá uma noção do famoso “sobe e desce” do preço das ações, ou, nesse caso, das cotas.

São usados dados históricos para calcular a volatilidade, seja de meses ou até anos anteriores.

Explicado sobre a famosa (e abreviada) “Vol.”, cabe citarmos que os FIIs costumam ter, historicamente falando, uma volatilidade menor do que as ações. Isso, portanto, pode ser traduzido como maior segurança.

Entretanto, não é regra! Como dito, nos baseamos em dados históricos para calcular a volatilidade. O que acontecerá com os preços no futuro, infelizmente, nada sabemos.

Voltando ao fato de os FIIs terem, historicamente, uma “Vol.” menor que as ações, ainda assim podemos analisar dentre os próprios fundos, quais deles costumam apresentar uma volatilidade ainda menor.

Ao observar situações de incerteza com o cenário futuro, os fundos que tendem a apresentar menores oscilações costumam ser uma opção ainda mais defensiva de carteira. Portanto, fiquemos de olho da volatilidade dos FIIs.

  1. A FAMOSA VACÂNCIA

O significado de vacância, ao pé da letra, é: “Aquilo que está vago”. Para os FIIs que investem em imóveis, portanto, não fica difícil imaginarmos o que pode traduzir a tal vacância: Trata-se das áreas dos imóveis que encontram-se sem locatários.

A vacância, geralmente, é expressa em valores percentuais. Para isso, basta dividir toda a área vaga de um empreendimento pela sua área total que pode ser locada (chamada de ABL).

Ou seja, se um imóvel possui 200 mil metros quadrados de ABL e há 20 mil metros disponíveis para locação, isso quer dizer que a taxa de vacância é de 10%.

Dito isso, conseguimos enxergar o quanto a análise da vacância dos FIIs é fundamental. Quanto menor a vacância, menos espaços vagos seus imóveis possuem, e, consequentemente, mais aluguel está sendo gerado.

  1. VAMOS FALAR DOS CONTRATOS

Quando alguém, ou alguma empresa, decide por alugar um imóvel, formaliza-se um contrato de locação. No caso dos FIIs, portanto, são formalizados contratos entre o fundo e seus inquilinos.

Há dois tipos de contratos que são comumente utilizados nessa ocasião, e você irá entender a importância de saber alguns detalhes sobre eles.

O primeiro, chamado de contrato típico, costuma possuir uma duração mais curta, de 5 anos geralmente. Os valores dos aluguéis são reajustados anualmente, por uma taxa acordada (IPCA, IGP-M, …), e há uma revisional do valor do principal ao final do 3º ano.

Por fim, existem os contratos atípicos, que geralmente possuem duração maior, podendo ser de mais de 10 anos. Os valores dos aluguéis são reajustados também pela inflação, mas não há revisões do valor do principal.

Em contrapartida, é muito comum desses contratos atípicos carregarem uma multa em caso de rescisão antecipada, no valor da soma de todos os aluguéis faltantes.

Dito tudo isso, os investidores que visam o longo prazo costumam dar mais preferência para acordos atípicos, pois isso pode representar maior previsibilidade de recebimentos.

Cabe ressaltar, no entanto, que o fato de um FII possuir apenas contratos típicos em seu portfólio (algo muito comum no segmento de lajes corporativas, por exemplo), não deve ser utilizado, única e exclusivamente, como critério de exclusão.

Como dito, em certos segmentos, é raro encontrarmos contratos atípicos.

  1. DE OLHO, TAMBÉM, NO PRAZO DOS CONTRATOS

Complementando o tópico anterior, a análise do prazo de vencimento dos contratos é de suma importância na hora de verificar qual FII deve ser alocado em sua carteira.

Por mais que o FII tenha uma boa representatividade de contratos atípicos, pode ser que esses estejam se aproximando do vencimento e tragam certa preocupação.

Em um conceito geral, quanto maior for o prazo estabelecido nos contratos, a tendência é que haja uma boa previsão de receita ao decorrer do período.

Prazos longos contam com menor propensão dos locatários desocuparem o imóvel e, a partir dessa decisão, terem que arcar com possíveis multas rescisórias.

Falando em desocupar imóvel, voltamos ao conceito de vacância. De forma geral, preferimos FIIs com o menor nível de áreas vagas.

Além disso, fundos que dispõem de muitos contratos vencendo no mesmo ano ou próximo disso, por exemplo, podem sofrer uma certa desvalorização das cotas, dada menor preferência por aqueles que possuem vencimentos mais pulverizados.

  1. AH, A LIQUIDEZ!

Sendo uma das principais vantagens dos fundos imobiliários em comparação com o investimento em imóveis físicos, a liquidez é um fator preponderante a ser analisado.

De forma geral, entende-se por liquidez a capacidade de reverter as cotas do fundo em dinheiro no mercado secundário, ou seja, a rapidez em que se pode vender um ativo.

Com isso, você pode contar com a liberdade de vender as suas cotas em qualquer momento, algo que seria mais trabalhoso se fosse uma negociação de imóvel físico.

Imagine a seguinte situação: Um investidor, que possui seu patrimônio investido em um imóvel, precisa urgentemente reaver seu dinheiro de volta. Quando ele conseguirá vender esse imóvel?

Mesmo conseguindo fazer isso em pouco tempo, muitas das vezes ele tem que se desfazer do ativo à preços muito mais baixos do que gostaria.

Dessa forma, da mesma maneira que acontece com as ações, os fundos que têm uma boa imagem no mercado, naturalmente, contam com maior liquidez nas negociações.

Voltando ao exemplo do nosso investidor, caso ele tivesse seu patrimônio investido em FIIs, ele poderia se desfazer de suas cotas em questão de horas, ou de dias (no máximo).

  1. O FAMOSO INDICADOR P/VP

Amplamente utilizado na análise fundamentalista, tanto de ações quanto de fundos imobiliários, o indicador P/VP é bem revelador aos acionistas.

Ele é calculado dividindo-se o valor de mercado do fundo pelo seu patrimônio líquido, ou, basta dividir o preço da cota pelo chamado “Valor patrimonial da cota”, que nada mais é do que o patrimônio líquido dividido pela quantidade de cotas que o fundo possui.

Portanto, a partir do P/VP, é possível ter uma percepção se o preço do ativo está barato ou não, verificando, assim, quanto o valor de mercado pode estar acima do valor contábil do fundo imobiliário.

Valores que indiquem resultados abaixo de 1, por exemplo, dão a entender que o fundo está sendo negociado abaixo (em deságio) do que seu próprio patrimônio líquido indica que valha. Ou seja, pode haver uma oportunidade à vista!

Entretanto, identificar cotações muito abaixo do valor patrimonial pode nos dizer que o mercado está precificando um negócio inviável ou, até mesmo, uma má gestão do fundo. Assim, nem tudo são flores. Cuidado!

  1. POR FIM, OS DIVIDENDOS

Sem dúvida, um dos grandes atrativos dos FIIs: Os dividendos.

Se você já tem a pretensão de formar uma carteira de dividendos, saiba que o investimento em fundos imobiliários pode ser até mais vantajoso do que as ações.

Para tanto, importante analisar o percentual de Dividend Yield (DY) presente no fundo, ou seja, quanto foi pago de proventos nos últimos 12 meses.

Imaginando que você tenha um fundo que pague o valor de R$ 1,50 de rendimento mensal, temos então o montante de R$ 18,00 no ano. Ainda, suponhamos que a cota do fundo esteja sendo negociada, atualmente, ao preço de R$ 122,50.

Para encontrar o Dividend Yield, basta dividir o resultado de rendimento acumulado por esse valor. Logo, temos um DY de 14,69%.

Nunca é demais ressaltar que, diferentemente do recebimento de um aluguel tradicional, que confere como ganho de capital a distribuição de dividendos, nos FIIs é isenta de Imposto de Renda.

CONCLUSÃO

O investimento em FIIs, como pudemos observar, é extremamente atrativo, podendo fazer parte de praticamente qualquer portfólio. Trata-se de uma das formas mais inteligentes de investir em imóveis.

Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

Entretanto, e para encerrarmos, veja que existem vários pormenores relevantes antes de alocar cotas de fundos imobiliários na sua carteira, sendo importante, assim, contar com uma análise eficiente para tomar decisões acertadas.

DESEMPENHO DA CARTEIRA RECOMENDADA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO

Abaixo, o desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde outubro de 2017 até hoje.

IBOVESPA cai -0,48%; CVC (CVCB3) fecha em queda de -2,7%.

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 12/09/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quinta-feira:

Inflação ao produtor nos EUA acelera em agosto, mas taxa anual desacelera para +1,7%.

índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos registrou uma leve aceleração em agosto, subindo +0,2% na comparação com o mês anterior, conforme divulgado nesta quinta-feira (12/09) pelo Departamento do Trabalho.

Em julho, o índice havia se mantido estável, sem variação mensal. No entanto, a taxa anual apresentou desaceleração, com alta de +1,7% em agosto, abaixo dos 2,1% registrados no mês anterior.

O aumento mensal ficou acima das expectativas do consenso LSEG de analistas, que previam uma alta de +0,1% no indicador. Para a taxa anual, a projeção era de +1,8%.

O núcleo do PPI, que exclui alimentos, energia e serviços comerciais, subiu +0,3% em agosto, mantendo o mesmo ritmo de crescimento observado em julho. Nos 12 meses encerrados em agosto, o núcleo avançou +3,3%, ligeiramente acima dos +3,2% do mês anterior.

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 fechou o dia em alta de +0,75%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, caiu -0,48%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de WEG (WEGE3) e CVC Corp (CVCB3).

Já no artigo “Position Trade, Swing Trade e Day Trade. Qual a diferença?”, explicamos as principais diferenças entre Position Trade, Swing Trade e Day Trade.

Mudanças na Economia Global e impactos na sua carteira de Ações!

No vídeo de hoje, comentamos sobre os efeitos da economia global em uma carteira de ações e como montar uma estratégia eficaz.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Position Trade, Swing Trade e Day Trade. Qual a diferença?

Muitos investidores têm interesse em fazer operações na Bolsa de Valores, com foco em especulação de curto prazo.

Por isso, neste artigo, falaremos a respeito dos principais tipos de operações que podemos realizar: Position Trade, Swing Trade e Day Trade.

Para conferir, basta clicar no link abaixo:

📌 Artigo | Position Trade, Swing Trade e Day Trade. Qual a diferença?

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 WEG (WEGE3) adquire fabricante turca Volt por US$ 88 milhões e expande presença internacional

A WEG (WEGE3) anunciou nesta quinta-feira (12/09) a assinatura de contratos para a aquisição da Volt, uma fabricante turca de motores elétricos industriais e comerciais, por US$ 88 milhões (enterprise value), equivalente a R$ 496 milhões.

A Volt, subsidiária do Grupo Saya, tem uma capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano e registrou uma receita operacional líquida de US$ 70 milhões em 2023.

Com forte presença no mercado turco e exportações para países da Europa, Oriente Médio e Ásia Central, a Volt possui uma fábrica de 27.000 m² focada no desenvolvimento e fabricação de motores com potências de até 450 kW.

A aquisição, em nossa visão, é positiva. A entrada da Volt é importante para a companhia, principalmente por ampliar a presença da Weg em regiões onde a receita ainda não é tão representativa, como nos mercados asiático, africano e europeu. Além disso o múltiplo de aquisição EV/EBITDA está razoável, em torno de 6,8x.

📌 CVC Corp (CVCB3) anuncia reestruturação de debêntures com redução de dívida

A operadora de turismo CVC Corp (CVCB3) divulgou na última quarta-feira (11/09) a reestruturação de suas quarta e quinta emissões de debêntures.

A reestruturação envolve uma amortização extraordinária de cerca de R$ 160 milhões, que será parcialmente coberta por recursos próprios e pela antecipação de recebíveis que estavam como garantia da dívida.

Com essa operação, o valor principal da dívida será reduzido de R$ 705 milhões para R$ 545 milhões.

Além da redução do montante, a CVC conseguiu estender o vencimento da dívida em quatro anos, passando o prazo final para outubro de 2028. A amortização será feita em cinco parcelas semestrais de valor igual.

O custo da dívida também foi reduzido, passando de CDI + 5,50% para CDI + 4,85%, com a possibilidade de uma nova redução para CDI + 4,50% caso a empresa alcance um rating mínimo de BBB- (ou equivalente).

A notícia é positiva. O movimento de reestruturação desse passivo era um ponto importante no planejamento estratégico da companhia, e, embora o custo da dívida ainda seja elevado, a redução, juntamente com o alongamento dos prazos, deve ter um efeito favorável para a empresa.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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WEG (WEGE3) anuncia aquisição da Volt, fabricante turca de motores elétricos, por US$ 88 milhões

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A WEG (WEGE3) divulgou nesta quinta-feira (12/09) a assinatura de contratos para a aquisição da Volt, uma fabricante turca de motores elétricos industriais e comerciais, por US$ 88 milhões (cerca de R$ 496 milhões).

A Volt, fundada em 1987 e subsidiária do Grupo Saya, possui capacidade de produção de 1 milhão de motores por ano e, em 2023, registrou receita operacional líquida de US$ 70 milhões, com uma margem Ebitda de 18,5%.

Com uma fábrica de 27.000 m² localizada em Esmirna, na Turquia, e uma equipe de 690 funcionários, a Volt possui uma forte presença no mercado local e exporta para diversos países, com foco na Europa, Oriente Médio e Ásia Central.

A WEG destacou que a aquisição está em linha com sua estratégia de expansão no segmento de motores industriais e comerciais, ampliando a presença em mercados estratégicos como Leste Europeu, Oriente Médio, Ásia Central e Norte da África.

A localização da Volt, com acesso a uma logística desenvolvida e portos importantes, contribuirá para esse crescimento. A conclusão do negócio ainda depende de aprovações regulatórias.

Volume negociado na B3 cresce +10,9% em agosto de 2024

O que e a B3 e como funciona a bolsa de valores (1)

O volume financeiro médio negociado na B3 (B3SA3) no segmento de ações aumentou 10,9% em agosto de 2024, em comparação ao mesmo mês de 2023, alcançando R$ 28,191 bilhões.

Em relação a julho, houve um crescimento de 30%. A bolsa encerrou o mês com 6,006 milhões de contas registradas, um aumento de 6,4% em 12 meses, enquanto o número de investidores individuais cresceu 7,6%, totalizando 5,173 milhões. No entanto, o número de empresas listadas caiu de 438 para 427.

No segmento de futuros, que inclui juros, moedas e mercadorias, o volume médio diário aumentou 27,3%, para R$ 7,817 bilhões, com a receita média por contrato permanecendo estável em R$ 1,436.

A capitalização média de mercado registrou um avanço de 5,4% no último ano, chegando a R$ 4,627 trilhões.

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