Azul (AZUL4) e Gol (GOLL4) ampliam acordo de code-share para 40 rotas

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A Azul (AZUL4) e a Gol (GOLL4) iniciaram hoje a venda de 40 rotas compartilhadas como parte do acordo de code-share anunciado em maio. Clientes da Azul poderão adquirir voos da Gol pelo site da Azul, e vice-versa, onde as companhias não competem diretamente.

O acordo, que começou com 5 rotas há uma semana, será expandido para incluir mercados não sobrepostos a partir de meados de agosto.

Isso permitirá a combinação de trechos operados por ambas as empresas em um único bilhete. Por exemplo, um voo de Viracopos para Manaus com escala em Brasília poderá ser adquirido no site de ambas as companhias, com a primeira parte operada pela Azul e a segunda pela Gol.

Essa expansão proporcionará aproximadamente 2,7 mil diferentes “oportunidades de viagem”. Juntas, Azul e Gol realizam 1,5 mil decolagens por dia.

O acordo de code-share tem sido visto como um passo em direção a uma possível fusão entre as duas empresas. Recentemente, a Azul teria indicado para fundos de investimento sua intenção de apresentar uma proposta de combinação de negócios com a Gol nos próximos três meses, dentro do processo de recuperação judicial da Gol em curso nos Estados Unidos.

Após especulações e questionamentos da CVM, a Gol afirmou que não há conversas em andamento com nenhum interessado em adquirir ou fundir-se, planejando abrir um processo competitivo para avaliar eventuais propostas, conforme as normas do Chapter 11 da legislação americana.

Inflação nos EUA desacelera para 3,0% em junho; CPI cai -0,1% mensalmente

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O índice de preços ao consumidor (CPI) nos Estados Unidos registrou uma queda de -0,1% em junho em relação a maio, segundo dados ajustados sazonalmente divulgados pelo Departamento do Trabalho americano nesta quinta-feira (11/07). Em termos anuais, a inflação desacelerou de +3,3% para +3,0%.

Os números de maio ficaram abaixo das expectativas do consenso de analistas, que projetavam um aumento de +0,1% na leitura mensal e uma inflação de +3,1% na base anual.

O núcleo da inflação, que exclui alimentos e energia, teve um aumento mensal de +0,2%, após subir +0,3% em abril, com uma alta anual de +3,4%, comparado a +3,6% no mês anterior.

MRV&Co (MRVE3) alcança vendas recordes de R$ 2,5 bilhões no segundo trimestre

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O grupo MRV&Co (MRVE3) anunciou um crescimento expressivo no segmento de incorporação no segundo trimestre, com vendas líquidas atingindo R$ 2,5 bilhões, um aumento de +14% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A prévia operacional divulgada nesta quarta-feira (10/07) revelou que o volume de vendas cresceu +2,8%, totalizando 10,1 mil unidades vendidas, enquanto os lançamentos aumentaram 73% ano a ano, alcançando 9 mil unidades.

O valor médio de cada unidade vendida foi de R$ 251 mil, representando um crescimento de +10,9% em comparação ao ano anterior.

Ricardo Paixão, diretor financeiro da MRV&Co, destacou que os resultados do segundo trimestre reforçam a confiança da empresa em alcançar suas projeções para o ano.

A empresa estabeleceu um guidance que inclui um lucro líquido de até R$ 290 milhões em 2024 para sua unidade de incorporação.

A geração de caixa ajustada no segmento de incorporação foi de R$ 9,2 milhões nos meses de abril a junho, marcando uma melhoria significativa em relação ao consumo de caixa de R$ 161,5 milhões no mesmo período do ano passado.

Paixão também ressaltou que o setor continua a se beneficiar do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida e outros subsídios à moradia, cujo impacto ainda não atingiu seu ponto máximo.

Ele observou que os clientes do Minha Casa, Minha Vida, responsáveis por 85% das vendas da MRV, não serão diretamente afetados pela recente estabilização da taxa Selic, devido às taxas de juros especiais oferecidas pelo programa.

IBOVESPA subiu +0,09%; Cosan (CSAN3) anuncia IPO da Moove nos EUA

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 10/07/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quarta-feira:

IPCA de junho mostra desaceleração da inflação no Brasil

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a medida oficial da inflação no Brasil, registrou uma desaceleração para +0,21% em junho, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (10/07).

Em maio, o IPCA havia apresentado uma alta de +0,46%. No acumulado do ano, a inflação atingiu +2,48%, e nos últimos 12 meses, foi de +4,23%.

O resultado mensal ficou abaixo das expectativas do consenso de analistas do LSEG, que previam uma inflação de +0,32% para junho. Na comparação anual, também se esperava um IPCA mais elevado, de +4,35%.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em junho. O maior impacto veio de Alimentação e bebidas (+0,44%), com +0,10 p.p. de contribuição.

Vale lembrar que em relação a economia brasileira, mantemos a tese de acomodação na inflação. Logo, não descartamos que em breve o Copom volte a cortar juros (ainda que em um ritmo mais lento).

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +1,02%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,09%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Cosan (CSAN3) e TSMC (TSMC34, TSM).

Já no artigo “Quando vender uma ação? O caso de COGN3”, explicamos a importância de saber quando vender suas ações e conhecer o caso de COGN3, que caiu -80% após a nossa recomendação de venda.

WEGE3 ou TRRPL4 | Qual paga mais dividendos? 

No vídeo de hoje, discutimos dividendos e comparamos Weg e Transmissão Paulista para ver qual paga mais dividendos.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Quando vender uma ação? O caso de COGN3  

O que todo investidor de longo prazo mais deseja é manter suas ações em carteira durante vários anos.

Porém, você já parou para pensar que mesmo esse tipo de investidor pode, em algum momento, ter que vender suas ações?

No artigo de hoje, você vai entender a importância de saber quando vender suas ações e conhecer o caso de COGN3, que caiu -80% após a nossa recomendação de venda:

📌 Artigo | Quando vender uma ação? O caso de COGN3

Aproveite para conferir o retorno histórico de três das nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo, em relação ao Ibovespa:

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Cosan (CSAN3) anuncia IPO da Moove nos EUA

Cosan (CSAN3) anunciou hoje (10/07) que sua subsidiária de lubrificantes, Moove, entrou com um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO) na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.

A empresa ainda não definiu a quantidade de ações a serem vendidas nem a faixa de preço proposta.

O IPO está previsto para ocorrer após a conclusão do processo de revisão pela SEC, sujeito às condições de mercado e outras considerações, conforme comunicado da Cosan.

Entendemos que o movimento é bastante positivo para os acionistas da Cosan. A abertura de capital no mercado americano, além de aproveitar o bom momento do mercado acionário lá fora, deve destravar valor significativo para o grupo com a entrada de capital.

O mercado estima que o valor da participação da Cosan na Moove seja de R$ 10,4 bilhões, o que atribuiria um valor de R$ 14,5 bilhões para toda a empresa, algo significativo em relação ao valor de mercado atual da Cosan, que gira em torno de R$ 26 bilhões.

📌  TSMC (TSMC34, TSM) espera forte crescimento na receita do 2T24 impulsionado pela demanda por IA

TSMC (TSMC34, TSM), maior fabricante terceirizada de chips do mundo, reportou um crescimento de +33% na receita de junho em comparação com o mesmo mês do ano anterior, apesar de uma queda de -9,5% em relação a maio deste ano.

No acumulado do ano até junho, a receita aumentou +28% em relação ao mesmo período do ano passado, totalizando NT$ 1.266,15 bilhões.

Este crescimento é impulsionado pelo aumento da demanda por aplicações de inteligência artificial (IA), superando as expectativas do mercado.

A empresa irá divulgar seus resultados financeiros do segundo trimestre em 18 de julho, onde, assim como o mercado em geral seguimos otimistas.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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Cosan (CSAN3) anuncia IPO da Moove nos EUA

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A Cosan (CSAN3) anunciou hoje (10/07) que sua subsidiária de lubrificantes, Moove, entrou com um pedido de oferta pública inicial de ações (IPO) na Securities and Exchange Commission (SEC) dos Estados Unidos.

A empresa ainda não definiu a quantidade de ações a serem vendidas nem a faixa de preço proposta.

O IPO está previsto para ocorrer após a conclusão do processo de revisão pela SEC, sujeito às condições de mercado e outras considerações, conforme comunicado da Cosan.

A Moove é uma das principais fabricantes e distribuidoras de lubrificantes na América Latina, detendo exclusividade da marca Mobil no Brasil.

Adquirida pela Cosan em conjunto com a rede de postos da Esso em 2008, a empresa comercializa produtos para diversos setores, com foco principal nos segmentos automotivo e industrial.

Suas operações se estendem pela América Latina, Estados Unidos e Europa, sendo que aproximadamente metade de sua receita é gerada em moeda estrangeira.

IPCA de junho desacelera para +0,21%, abaixo das expectativas

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Em junho, o IPCA, índice que mede a inflação oficial do Brasil, registrou alta de +0,21%, desacelerando em relação aos +0,46% de maio e ficando abaixo da expectativa de +0,32% do mercado, segundo o IBGE.

No acumulado do ano, o IPCA atinge +2,48%, enquanto nos últimos 12 meses alcança +4,23%.

Alimentação, Habitação, Saúde e Transportes tiveram impactos variados, destacando-se altas nos alimentos como batata e leite, e aumentos nas tarifas de água e energia elétrica.

O INPC, que considera famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos, também desacelerou, com alta de +0,25% em junho e acumulado de +2,68% no ano e +3,70% nos últimos 12 meses.

As variações regionais mostraram Belo Horizonte e Brasília com maiores altas, enquanto Porto Alegre teve a menor variação devido à queda nos preços do gás de botijão.

Quando vender uma Ação? O caso de COGN3

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O que todo investidor de longo prazo mais deseja é manter suas ações em carteira durante vários anos.

Porém, você já parou para pensar que mesmo esse tipo de investidor pode, em algum momento, ter que vender suas ações?

Isso mesmo, ter que vender alguma ação também faz parte da vida do investidor de longo prazo. Não queremos dizer que é necessário ficar “girando a sua carteira”, pelo contrário.

No entanto, em alguns momentos, vender alguma ação será muito importante para a proteção do seu portfólio.

Hoje, falaremos sobre o caso da Cogna (COGN3), uma empresa que foi uma das maiores do mundo no setor de educação e testemunhou a transformação de seu lucro de R$ 1,8 bilhão em 2017 para um prejuízo de mais de R$ 5,8 bilhões em 2020.

Além disso, falaremos em detalhes sobre os motivos que nos fizeram recomendar venda das ações – o que nos levou a proteger os nossos clientes de uma grande queda.

QUANDO VENDER UMA AÇÃO? O CASO DE COGN3

Imagine você ter um negócio em um setor com um déficit gigantesco, dinheiro para fazer investimentos e um programa do governo do seu país fazendo propaganda para que todos consumam os seus produtos.

Ah, mais um detalhe: os seus clientes podem comprar seus produtos com subsídio desse mesmo governo e efetuar esse pagamento ”a perder de vista”.

Negócio fantástico esse acima, não?

Pois é exatamente isso que as empresas de educação tinham: um mercado gigantesco para explorar, dinheiro de IPOs e financiamentos para crescer e o governo federal, através do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, o FIES, fazendo ”propaganda” para as empresas e subsidiando o setor.

ESSE NEGÓCIO TEM COMO DAR ERRADO?

Claro que não!

Durante mais de uma década, as empresas do setor ganharam muito dinheiro e cresceram demais. A Cogna (que ainda era Kroton) surfou toda essa grande tendência de alta. O mercado estava ”bombando”, as companhias educacionais crescendo muito, fazendo pesados investimentos, fusões e aquisições.

Afinal, com o FIES, quanto mais alunos elas tivessem, mais dinheiro elas ganhavam.

Em julho de 2014, a Kroton fez um movimento que fazia muito sentido, anunciando a fusão com a sua maior rival, a Anhanguera Educacional.

Agora, a Kroton era a maior empresa de ensino superior do mundo por capitalização de mercado, muito à frente de qualquer outra.

Entre 2009 e 2017, a empresa viu sua receita disparar de R$ 341 milhões para quase R$ 6 bilhões.

Já, na última linha, o prejuízo de R$ 6 milhões de 2009, virou um lucro de quase R$ 2 bilhões em 2017.

Com esse crescimento, margens gordas e muito lucro, as ações só poderiam ter uma tendência: para cima. Tanto é verdade que, entre 2008 e 2017, as ações COGN3 subiram mais de 2.300%, além de terem distribuído uma enormidade em dividendos.

A COGN3 EM NOSSAS VIDAS

Em 2017, com a entrada de um novo analista, colocamos algumas empresas novas nas nossas recomendações de longo prazo.

Como ele conhecia muito o mercado educacional e já acompanhava a ainda Kroton há muito tempo, as ações da empresa viraram, naturalmente, recomendação de compra da Capitalizo.

”Enquanto o FIES existir, as empresas de educação serão rentáveis’‘ era um trecho que sempre aparecia em nossos relatórios ou vídeos quando falávamos do setor.

O “INÍCIO” DO FIM

Ainda não sabíamos, mas quando incluímos as ações da Cogna em nossas recomendações, o negócio estava fadado a dar errado.

O grande ponto de interrogação do FIES, que era a base de sustentação da empresa, era o tamanho real da inadimplência do programa. Por se tratar de um programa gigantesco (mais de 3 milhões de alunos) e politicamente popular, a quantidade de informações negativas a respeito do FIES era muito pequena.

A partir de 2016, com a mudança de governo, a ”caixa-preta” do programa começou a ser aberta. Inicialmente, os números mostravam uma inadimplência um pouco acima do que o nosso analista previa, mas que não deveria comprometer o futuro do FIES e das empresas que dependiam dele.

Tanto é verdade que a recomendação de compra por parte da Capitalizo foi meses depois, em agosto de 2017.

Porém, a situação iria piorar muito nos trimestres seguintes, pois quanto mais dados do programa eram apresentados, menos podíamos afirmar se a inadimplência era um problema ou se já havia se estabilizado.

Depois de revisarmos toda a tese de investimentos e nos aprofundarmos ainda mais sobre o setor e a empresa, tivemos acesso a mais dados de inadimplência.

O que esses dados diziam era muito pior do que esperávamos. A questão não era se esse indicador seria um problema ou se já havia se estabilizado, mas sim que, com aqueles números apresentados, o próprio FIES estaria ameaçado.

A grande questão era: como ficariam a Cogna e outras empresas do setor caso o FIES fosse descontinuado? A resposta foi unânime entre os nossos analistas: não temos “nem ideia de como será o futuro da empresa”.

Dessa forma, no dia 31/08/2017, exatos 16 dias após a nossa recomendação de compra, fizemos outra recomendação, agora recomendando venda das ações. Considerando os preços de compra (15,53) e de venda (16,25), o lucro ficou em pouco mais de +4,6%.

Obviamente, nesses casos, é normal termos aquela sensação de ter errado ou de não ter conseguido ver o que poderia acontecer, antes mesmo de ter recomendado a compra. Porém, sabemos que errar faz parte.

O que não podemos fazer é insistir no erro. Se o cenário mudou em pouco tempo ou se ficamos sabendo de algum fato novo, não importa se a recomendação durou dias ou anos.

Só podemos ter algo em carteira, caso tenhamos o mínimo de previsibilidade – e isso era o que menos tínhamos em COGN3.

O QUE ACONTECEU APÓS A NOSSA RECOMENDAÇÃO DE VENDA?

Ainda demorou alguns meses, mas quando ficou claro que o FIES não existiria mais (não daquele tamanho e modelo), a situação para as empresas do setor ficou ainda pior.

Sem o apoio do programa, as empresas iriam competir no preço e possivelmente entrariam em outros mercados, como de educação básica, que tinha uma dinâmica bem diferente da educação superior, amparada pelo FIES.

No caso da Cogna, a tombo foi muito maior. A empresa ainda fez a compra de mais empresas e, mesmo assim, viu a receita começar a crescer muito pouco.

O endividamento explodiu e o lucro de quase R$ 2 bilhões (2017) “mingou” para pouco menos de R$ 300 milhões já em 2019.

Ainda em 2019, a empresa lançou um plano de reestruturação e mudou o nome de Kroton para Cogna. Apesar de interessante, a imprevisibilidade da Cogna era a mesma.

Depois de anos com o apoio do FIES, era muito complicado traçar estimativas positivas para o longo prazo.

Se a situação era complicada para o setor, no caso da nossa antiga recomendação era ainda pior.

Quanto ao FIES, o que era motivo de alegria e possibilidade de desenvolvimento pessoal, virou um verdadeiro pesadelo, com uma inadimplência recorde.

Somente em agosto de 2021, mais de 1 milhão de pessoas estavam com mais de 90 dias de atraso no pagamento das parcelas do financiamento estudantil. Somadas, essas parcelas em atraso eram de mais de R$7 bilhões.

O “FIM DEPOIS DO FIM”

Se não bastasse tudo que foi relatado acima, em 2020, tivemos o surgimento da pandemia da Covid-19, fechando faculdades e escolas.

O que já era ruim, ficou ainda pior: queda em matrículas e na receita, aumento da inadimplência, do endividamento e grandes prejuízos para as empresas do setor, incluindo a Cogna (COGN3), mais afetada.

Foi o verdadeiro ”fim depois do fim”.

Aquela sensação de termos errado, virou um grande alívio, pois considerando o nosso preço de venda (16,25) e o atual (3,26), protegemos os nossos clientes de uma queda de -80%.

Saber quando comprar uma ação é importante, mas é fundamental também saber quando vender.

É justamente isso que buscamos fazer por aqui!

COMO SABER QUAIS AÇÕES COMPRAR E VENDER NO LONGO PRAZO?

Atualmente, temos 5 carteiras de ações com foco no Longo Prazo, utilizando a estratégia fundamentalista Buy & Hold: Carteira Dividendos +, Micro e Small Caps, Top Crescimento, Internacional (criada em 2020) e Tiago Prux.

Em todas elas, o nosso investidor é avisado de qualquer passo que precisa ser feito e os momentos de compra e de venda de das ações.

Abaixo, apresentamos o desempenho das três mais procuradas pelos nossos clientes: Tiago Prux, Dividendos+ e Micro e Small Caps.

IBOVESPA subiu +0,44%; Vale (VALE3) recebe lista de possíveis sucessores para cargo de CEO

CAPA

Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 09/07/2024

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa terça-feira:

Desempenho da indústria brasileira em maio

Os indicadores industriais acompanhados pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelaram um desempenho fraco em maio de 2024, com queda no faturamento real (-3,8%), horas trabalhadas na produção (-2,3%), massa salarial real (-1,5%) e rendimento médio real (-1,2%).

O emprego manteve-se estável (0,0%) e o uso da capacidade instalada caiu de 79,1% para 78,7%.

Segundo a CNI, a redução da maioria dos indicadores foi influenciada pelo recuo no setor automotivo devido aos impactos das enchentes no Rio Grande do Sul e greves de trabalhadores em outras regiões.

Por outro lado, na comparação dos primeiros cinco meses de 2024 com o mesmo período de 2023, a indústria de transformação apresentou crescimento: o faturamento aumentou 1,2%, horas trabalhadas cresceram +2,6%, emprego avançou +1,5%, massa salarial teve alta de +4,4% e rendimento médio real subiu +2,9%.

Vale lembrar que em relação a economia brasileira, mantemos a tese de acomodação na inflação. Logo, não descartamos que em breve o Copom volte a cortar juros (ainda que em um ritmo mais lento).

Resumo do Mercado 

Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +0,07%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,44%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Vale (VALE3) e Equatorial Energia (EQTL3).

Já no artigo “Não invista em ações no exterior!”, explicamos a visão dos nossos analistas e o que Capitalizo recomenda relação ao investimentos em ações internacionais.

WEGE3 não é uma ação cara | Entenda    

No vídeo de hoje, falamos sobre a Weg, discutindo se a ação está cara ou barata.

🗓️ Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

📊 Não invista em ações no exterior!  

“Os EUA vão quebrar”

“O dólar já era”

“Não vale a pena comprar ações no exterior”

Será mesmo?

Diariamente, nossos clientes e seguidores nos repassam posts de redes sociais ou nos questionam a respeito das afirmações acima.

Hoje, quero falar sobre como eu, Tiago, como investidor, enxergo essas questões.

Vou trazer também a visão dos nossos analistas e o que Capitalizo recomenda relação ao investimentos em ações internacionais.

Clique no link e confira:

📌 Artigo | Não invista em ações no exterior!

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago Prux

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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Vale (VALE3) recebe lista de possíveis sucessores para cargo de CEO

O conselho da Vale (VALE3) recebeu da consultoria Russell Reynolds uma lista de 15 candidatos potenciais para suceder Eduardo Bartolomeo como CEO da mineradora. Bartolomeo está previsto para concluir seu mandato até o final deste ano, conforme relatos do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Entre os nomes cogitados estão CEOs de grandes empresas, como Francisco Gomes Neto (Embraer; EMBR3), Gustavo Werneck (Gerdau; GGBR4), Carlos Piani (Equatorial; EQTL3), Cristiano Teixeira (Klabin; KLBN11), Maurício Bhar (Engie; EGIE3) e Antonio Maciel Neto (Caoa).

Além destes, a lista inclui figuras como o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras Pedro Parente, o presidente da Volkswagen nos EUA, Pablo Di Si, e dois executivos do setor de mineração, Ruben Marcos Fernandes (Anglo American) e Marcelo Bastos (BHP e ex-Vale).

Entendemos que os nomes apresentados representam uma boa notícia para a companhia, afastando o risco que o mercado sentia em relação a indicações meramente políticas para o cargo.

A maioria dos nomes nessa lista inclui grandes executivos, com históricos de sucesso, reforçando uma visão mais otimista quanto à governança corporativa da companhia para o futuro.

📌 Equatorial Energia (EQTL3) vende Equatorial Transmissora SPE 07 por R$ 1,19 bilhão

Equatorial Energia (EQTL3) anunciou um acordo com a Verene Energia para vender a Equatorial Transmissora SPE 07 por R$ 1,19 bilhão.

A negociação, assinada entre a subsidiária Equatorial Transmissão e a Infraestrutura Energia (subsidiária da Verene) com a intervenção da gestora global CDPQ, estipula um valor de venda de R$ 840,8 milhões.

Segundo a Equatorial, a venda facilita a desalavancagem da empresa, adequando a estrutura de capital para futuras oportunidades de geração de valor.

Entendemos que esse movimento é necessário, principalmente devido ao maior volume de investimentos realizados pela companhia. A venda possibilita que sua estrutura de capital fique mais equilibrada.

Vale lembrar que, recentemente, a companhia ganhou um leilão e se tornará a acionista de referência da Sabesp. O valor a ser desembolsado pela companhia pelos 15% da Sabesp será de R$ 6,8 bilhões.

Um abraço e bons investimentos
Sérgio

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Equatorial Energia (EQTL3) vende Equatorial Transmissora SPE 07 por R$ 1,19 bilhão

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A Equatorial Energia (EQTL3), única candidata à compra das ações da Sabesp oferecidas pelo governo de São Paulo, anunciou nesta terça-feira um acordo para a venda da Equatorial Transmissora 7 SPE, localizada no Pará, para a Verene Energia por R$ 1,19 bilhão.

A transação, que envolve um pagamento de R$ 840,8 milhões e a assunção de uma dívida de R$ 350 milhões, ajudará a Equatorial a reduzir suas dívidas e adequar sua estrutura financeira para novas oportunidades.

Apesar da venda, a Equatorial afirmou que não está deixando o segmento de transmissão, mas sim avançando em sua trajetória de desalavancagem para aproveitar futuras oportunidades de geração de valor.

A aquisição será realizada pela Infraestrutura e Energia Brasil, subsidiária da Verene.

O negócio ainda precisa ser aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Analistas da Ativa Investimentos consideram a venda positiva, pois permitirá à Equatorial acessar recursos importantes para a compra da Sabesp.

Em junho, a Equatorial informou aos investidores que já garantiu uma linha de financiamento ponte com prazo de 18 meses para a aquisição de 102 milhões de ações da Sabesp, representando 15% do total ofertado pelo governo paulista, a um preço de R$ 67 por ação. Ontem, as ações da Sabesp fecharam negociadas a R$ 84 na Bolsa.

A Equatorial também informou que possui várias alternativas para a contratação de financiamento de longo prazo para a aquisição, cujo valor total será de R$ 6,8 bilhões.

Até 15 de julho, ações estão sendo oferecidas a investidores de varejo, com uma procura intensa que já ultrapassa R$ 40 bilhões e pode chegar a R$ 80 bilhões, segundo fontes do mercado.

Vale (VALE3) recebe lista de possíveis sucessores para cargo de CEO

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O conselho da Vale (VALE3) recebeu da consultoria Russell Reynolds uma lista de 15 candidatos potenciais para suceder Eduardo Bartolomeo como CEO da mineradora.

Bartolomeo está previsto para concluir seu mandato até o final deste ano, conforme relatos do colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo.

Entre os nomes cogitados estão CEOs de grandes empresas, como Francisco Gomes Neto (Embraer; EMBR3), Gustavo Werneck (Gerdau; GGBR4), Carlos Piani (Equatorial; EQTL3), Cristiano Teixeira (Klabin; KLBN11), Maurício Bhar (Engie; EGIE3) e Antonio Maciel Neto (Caoa).

Além destes, a lista inclui figuras como o ex-ministro e ex-presidente da Petrobras Pedro Parente, o presidente da Volkswagen nos EUA, Pablo Di Si, e dois executivos do setor de mineração, Ruben Marcos Fernandes (Anglo American) e Marcelo Bastos (BHP e ex-Vale).

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