Menos de um mês após a Allos (ALOS3) anunciar a desistência da compra do Shopping Rio Sul, a administradora de shoppings Iguatemi (IGTI11) revelou a aquisição de uma fatia do empreendimento. A compra será feita em parceria com o fundo imobiliário BB Premium Malls (BBIG11).

Conforme comunicado ao mercado nesta segunda-feira (08/07), ambos firmaram um acordo com a Combrashop, que detém 54% do ativo.

Anteriormente, a Combrashop havia exercido o direito de preferência na transação, levando a participação do FIP Retail, o outro dono do shopping. Agora, a Combrashop negociou parte dessa fatia com a Iguatemi e o BBIG11.

A Iguatemi pagará R$ 360 milhões por uma participação de 16,6%, enquanto o FII BBIG11 ficará com 33,3% e a Combrashop manterá 50,1% do ativo. Além disso, a Iguatemi será contratada como administradora do empreendimento.

“A oportunidade de investimento está alinhada à estratégia da Iguatemi de estar presente nas principais propriedades, nos mercados mais importantes do país, fortalecendo o seu portfólio de ativos”, afirmou a empresa no comunicado.

O Rio Sul, localizado em Botafogo, é o primeiro shopping construído no Rio de Janeiro e é considerado um “trophy asset” devido à sua raridade e alta demanda entre investidores. A Iguatemi destacou a qualificação do entorno do shopping, com 81% dos domicílios habitados por famílias das classes A e B, e uma renda média duas vezes maior que a da cidade.

O empreendimento está situado em uma região estratégica, próxima a bairros renomados como Ipanema, Copacabana e Leblon, além de pontos turísticos icônicos da cidade.

A Iguatemi ressaltou a robusta performance financeira do Rio Sul nos últimos três anos, com crescimento anual de dois dígitos na receita líquida entre 2021 e 2023. Estima-se um cap rate implícito de 11% e uma TIR de 17,1% para o investimento.

Segundo o Relatório Focus do Banco Central divulgado nesta segunda-feira (01/07), as projeções para a inflação em 2024 e 2025 continuaram a subir.

O IPCA para este ano passou de +4,0% para +4,02%, enquanto a estimativa para 2025 avançou de +3,87% para +3,88%. A expectativa para o IGP-M em 2024 também subiu, de +3,39% para +3,40%.

Quanto ao Produto Interno Bruto (PIB), a mediana das projeções para 2024 subiu para +2,10%, enquanto para 2025 foi revisada para baixo, passando de +1,98% para +1,97%. As estimativas para 2026 e 2027 permanecem estáveis em +2,0%.

Para a taxa básica de juros (Selic), as expectativas se mantiveram estáveis: 10,50% para 2024, 9,50% para 2025, 9,0% para 2026 e 2027.

As projeções refletem ajustes contínuos diante das condições econômicas atuais e das expectativas futuras.

O Banco do Brasil (BBAS3) revelou hoje um montante histórico de R$ 260 bilhões destinado ao financiamento da safra 2024/2025, marcando um aumento de 13% em relação ao ciclo anterior.

Este valor abrange todos os tipos de operações agrícolas, destacando-se um aumento significativo nas verbas destinadas à agricultura empresarial e familiar.

Do total, R$ 142 bilhões serão direcionados à agricultura empresarial, um incremento de 10%, enquanto os agricultores familiares e médios produtores terão à disposição inicialmente R$ 50 bilhões, representando um aumento de 44% em relação à safra passada.

As principais alocações incluem R$ 119 bilhões para custeio (+17%), R$ 44 bilhões para investimento (+28%), R$ 29 bilhões para comercialização e industrialização (+4%), além de R$ 40 bilhões para títulos, crédito agroindustrial e giro (+6%).

O Banco do Brasil também anunciou condições favoráveis de juros: agricultura familiar com taxas entre 0,5% e 6% ao ano através do Pronaf, médios produtores com juros de 8% a 10,5% ao ano pelo Pronamp, e grandes produtores com taxas variando de 7% a 12% ao ano.

Os Estados Unidos geraram 206 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em junho, superando as expectativas dos analistas, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (05/07) pelo Departamento do Trabalho.

Os analistas esperavam a criação de 190 mil vagas, de acordo com o consenso LSEG. A taxa de desemprego ficou em 4,1%, um aumento em relação aos 4,0% do mês anterior, enquanto a previsão era de estabilidade em 4,0%.

O salário médio por hora aumentou 10 centavos em junho, alcançando US$ 35, e nos últimos 12 meses, o rendimento médio por hora subiu 3,9%.

A semana de trabalho média para todos os empregados em folhas de pagamento não agrícolas privadas permaneceu estável em 34,3 horas pelo terceiro mês consecutivo.

A PRIO (PRIO3) registrou uma produção média de 88,2 mil barris de óleo equivalente por dia (boepd) em junho de 2024, apresentando uma leve queda de -0,5% em comparação com o mês anterior.

O campo de Frade contribuiu com 46 mil boepd, refletindo uma diminuição de -1% devido à parada do poço ODP3, ainda aguardando aprovação do Ibama.

Já no campo de Polvo & Tubarão Martelo, a produção foi de 14 mil boepd, com uma queda de -7% devido à interrupção no poço TBMT-10H, que está sob investigação para possível retomada da produção.

No trimestre, o campo de Albacora mostrou um crescimento de +5,9%, enquanto Frade teve um aumento de +1,7%, impulsionado pelo desempenho positivo de abril apesar das interrupções em maio e junho.

O Bitcoin (BTC) afundou pelo quarto dia consecutivo, pressionado por governos, mineradores de criptomoedas e pela exchange falida Mt.Gox. Na manhã desta sexta-feira (05/07), o criptoativo opera em queda de -5,5%, sendo cotado a US$ 54.884, o nível mais baixo desde fevereiro. As altcoins também estão em território negativo.

Devido à queda de preço, cerca de US$ 645 milhões foram liquidados no mercado de derivativos de BTC nas últimas 24 horas, conforme dados da Coinglass. Nos últimos três dias, a desvalorização drenou US$ 800 milhões de posições long, uma das maiores desde abril.

Mesmo com o avanço dos mercados de ações, as criptomoedas caíram.

O índice de papéis globais da MSCI está próximo de seu recorde, e os índices futuros dos EUA operam em alta hoje, com investidores aguardando dados do mercado de trabalho. No entanto, a correlação de curto prazo de 30 dias entre o Bitcoin e o MSCI está despencando.

O Bitcoin desvalorizou cerca de 25% em relação ao seu recorde de março, de quase US$ 74 mil, à medida que o otimismo em torno dos ETFs à vista de BTC dos EUA dá lugar a temores de taxas de juros mais altas por mais tempo e incerteza política.

O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou um acordo entre a Oi (OIBR3) e a Anatel que permite a transição da empresa de telefonia do modelo de concessão do Serviço Telefônico Fixo Comutado (STFC) para o modelo de autorização.

O acordo inclui investimentos mínimos de R$ 5,8 bilhões, podendo chegar a R$ 10,2 bilhões, dependendo do resultado de uma arbitragem em andamento contra a Anatel.

A mudança, estimada pela Anatel em R$ 20,3 bilhões devido a bens reversíveis e obrigações de universalização, também inclui a renegociação de débitos não tributários de aproximadamente R$ 8 bilhões. Com o acordo, o passivo da Oi com a Anatel foi reduzido de R$ 20,3 bilhões para R$ 5,8 bilhões.

A Oi deve manter o serviço de telefonia fixa em áreas sem competição até o final de 2028 e realizar investimentos em redes de fibra óptica e novos data centers no Brasil. A empresa também busca indenização de mais de R$ 50 bilhões em um procedimento arbitral contra a Anatel, iniciado em 2020.