O número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos subiu em 6 mil, alcançando 225 mil solicitações na semana encerrada em 28 de setembro, segundo dados do Departamento do Trabalho.

O resultado superou a expectativa dos analistas, que previam 220 mil pedidos. A semana anterior foi revisada de 218 mil para 219 mil solicitações.

A média móvel de quatro semanas caiu para 224.250 pedidos, uma redução de 750 em relação à média revisada anterior. A taxa de desemprego segurado permaneceu inalterada em 1,2% na semana encerrada em 21 de setembro.

A Vale (VALE3) está avaliando oportunidades para aumentar sua produção de cobre, com a meta de triplicar a produção atual de 350 mil toneladas por ano, conforme afirmou o novo presidente, Gustavo Pimenta.

Ele reconheceu que a empresa ficou atrás de concorrentes, que produzem cerca de 1 milhão de toneladas anualmente. A Vale pretende focar na ampliação de suas operações em cobre e níquel, minerais em que a empresa possui vantagem competitiva.

Sobre a possibilidade de um IPO para a subsidiária Vale Base Metals, Pimenta disse que essa discussão não está em pauta no momento.

Ele ressaltou que a prioridade é estabilizar as operações e maximizar o potencial dos negócios atuais antes de considerar novas fontes de financiamento. Pimenta acredita que a empresa pode alcançar 500 mil toneladas de cobre antes de decidir sobre o acesso ao mercado de capitais.

O mercado de trabalho americano apresentou sinais de recuperação em setembro, com o setor privado dos Estados Unidos gerando 143 mil novas vagas, conforme divulgado no Relatório Nacional de Emprego ADP nesta quarta-feira (02/10).

Esse resultado representa uma mudança positiva após quatro meses consecutivos de contração e superou as expectativas do consenso LSEG de analistas, que projetava a criação de 120 mil vagas.

Além disso, a média anualizada de aumento salarial para trabalhadores que permaneceram em seus empregos foi de 4,7%, ligeiramente abaixo dos 4,8% registrados em agosto. Para aqueles que mudaram de emprego, a taxa de aumento salarial foi de 6,6%, também inferior aos 7,3% observados no mês anterior.

A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating do Brasil de Ba2 para Ba1, mantendo a perspectiva positiva. A atualização reflete melhorias no perfil de crédito do país, com expectativa de continuidade nos avanços.

A Moody’s destacou o crescimento econômico mais robusto do que o previsto e o histórico de reformas que aumentam a resiliência do Brasil, embora a credibilidade do arcabouço fiscal ainda seja considerada “moderada”.

Segundo a agência, se não houver choques econômicos, o novo arcabouço fiscal deve permitir que a dívida pública se estabilize em torno de 82% do PIB no médio prazo. Além disso, a Moody’s prevê que a economia do país continuará a crescer, impulsionada por uma demanda interna forte, sustentada por um mercado de trabalho saudável.

Com essa elevação, o Brasil se aproxima do grau de investimento pela Moody’s.

A Receita Federal determinou o arrolamento de bens do Assaí (ASAI3) no valor de R$ 1,265 bilhão devido a contingências tributárias em discussão com o Grupo Pão de Açúcar (GPA), conforme anúncio recente da companhia.

A notícia pode gerar preocupação entre os investidores, tanto pelo valor significativo quanto pelo receio de que o Assaí possa ser envolvido em questões relacionadas ao GPA, mesmo após quatro anos da cisão entre as empresas.

Contudo, fontes próximas à empresa informaram ao *Brazil Journal* que a situação não é tão alarmante quanto parece. O arrolamento não implica bloqueio, mas sim um monitoramento dos bens pela Receita, que incluem lojas e terrenos da empresa.

A Receita utilizou o conceito de solidariedade, previsto no artigo 124 do Código Tributário, para justificar o arrolamento. Esse conceito estabelece que uma empresa pode ser responsabilizada por débitos de outra do mesmo grupo, desde que ambas compartilhem um interesse comum no fato gerador da dívida.

O Assaí, entretanto, acredita que essa situação não se aplica à empresa e já afirmou que vai recorrer da decisão.

A Simpar (SIMH3) aprovou a separação do segmento de concessionárias da Vamos (VAMO3) para criar uma nova empresa, que também incorporará a Automob, sua controlada no setor de veículos leves.

A nova companhia, com faturamento anual de R$ 12,7 bilhões e 192 lojas em 12 estados, será listada na B3 e se tornará o maior grupo de concessionárias do Brasil.

Os acionistas da Vamos receberão parte das ações da nova subsidiária como dividendos e, após a cisão, a Vamos Concessionárias adquirirá uma fatia da participação da Simpar na Automob por R$ 1 bilhão.

A conclusão do processo está prevista para ser deliberada em assembleia no próximo mês de novembro.