O Bradesco divulgou nesta semana seus resultados trimestrais e, apesar da alta recente das ações, muitos investidores ainda se perguntam se vale a pena manter posição no papel.
O setor financeiro segue sendo estratégico nas nossas recomendações de longo prazo, tanto no Brasil quanto no exterior, mas é importante analisar o desempenho do banco sob uma ótica fundamentalista e de longo prazo.
RESULTADOS DO TRIMESTRE
O trimestre foi positivo quando comparado ao próprio histórico do Bradesco, já que o banco vinha de resultados fracos há vários anos.
A receita total subiu 13%, alcançando R$ 35 bilhões, com destaque para a margem financeira e o segmento de seguros, cuja receita também cresceu 13%.
O lucro líquido somou R$ 6,2 bilhões, alta de 18% em relação ao mesmo período do ano passado, e o ROE (retorno sobre o patrimônio líquido) ficou em 14,7%.
DESAFIOS E PONTOS DE PRESSÃO
Por outro lado, o custo de crédito e as despesas operacionais seguem elevados, o que limita a expansão da rentabilidade.
O banco ainda enfrenta dificuldades em controlar custos e melhorar a eficiência, um desafio que persiste há mais de uma década.
Desde 2014, o lucro líquido e o ROE do Bradesco praticamente estagnaram, enquanto concorrentes como o Itaú e bancos menores cresceram de forma consistente.
OPERAÇÃO DE SEGUROS: O DESTAQUE DO BANCO
Dentro do grupo, o ponto forte continua sendo a operação de seguros, responsável por cerca de um terço do lucro total, com um ROE de 22%.
Ainda assim, quando comparamos com o Itaú, cuja operação de seguros chega a apresentar rentabilidade entre 45% e 50%, fica evidente que o Bradesco entrega menor eficiência e retorno.
DESEMPENHO HISTÓRICO E PERSPECTIVAS
O grande problema estrutural é que o Bradesco não consegue sustentar um ROE acima de 20% desde 2011, nível considerado o mínimo para que grandes bancos consigam crescer e remunerar bem os acionistas.
Enquanto o Itaú mantém margens elevadas e estabilidade operacional, o Bradesco segue pressionado por provisões e custos de crédito, o que compromete a geração de valor no longo prazo.
VISÃO DE LONGO PRAZO
Mesmo com a valorização recente das ações — que acumulam alta próxima de 70% em 2025, a melhora parece mais conjuntural do que estrutural.
No longo prazo, existem alternativas mais atrativas dentro do setor financeiro, com margens superiores, crescimento mais consistente e melhor geração de dividendos.
Dessa forma, entendemos que a alta recente representa uma boa oportunidade para reduzir posição ou vender as ações do Bradesco, realocando o capital em instituições com fundamentos mais sólidos e perspectivas mais consistentes de rentabilidade.
DESEMPENHO DAS NOSSAS CARTEIRAS DE AÇÕES
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Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 05/05/2023
Olá, tudo bem?
Seguem as principais notícias dessa sexta-feira:
Mercado de trabalho desacelera nos EUA
Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho anunciou que houve um aumento de 13 mil pedidos iniciais de seguro-desemprego, na semana encerrada em 29 de abril.
Com isso, o total foi de 242 mil solicitações, acima dos 240 mil pedidos esperados pelo mercado (Refinitiv).
Esse é mais um indicador que mostra a tendência de acomodação do mercado de trabalho nos EUA e abre mais espaço para o Banco Central americano sinalizar cortes nos juros ainda em 2023.
Resumo do Mercado
O indicador americano S&P500 fechou o dia em alta de +1,85%. Considerando o acumulado da semana, o S&P caiu -0,80%.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, apresentou uma alta de +2,91%. Nessa semana, o Ibov subiu +0,69%.
Braskem Dispara
Segundo o colunista Lauro Jardim, de O Globo, a Estatal dos Emirados Áreabes Adnoc e a Gestora Apollo preparam uma oferta de até R$37,5 bilhões pela Braskem (BRKM5).
A proposta teria sido apresentada aos bancos credores da Novonor, antiga Odebrecht, que possuem ações da Braskem como garantia.
O valor por ação oferecido seria de R$ 47, ou seja, +145% acima do fechamento de quinta (04/05). Somente no pregão de hoje, as ações BRKM5 subiram +23,62%.
A Braskem ainda não se manifestou sobre a notícia.
Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Roberto Martins comenta sobre os resultados de Alpargatas (ALPA4) e do Banco Bradesco (BBDC3, BBDC4).
No “Vídeo Especial” de hoje, o nosso CEO, Tiago Prux fala a respeito do atual momento e perspectivas da Isa Cteep (TRPL3, TRPL4):
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↪️Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa
📌 A Alpargatas (ALPA4) divulgou seus resultados referentes ao 1T23.
A receita líquida foi de R$ 894,3 milhões, com uma baixa de -1,5% na comparação anual.
A Havaianas teve uma queda de 13,4% no volume de pares vendidos, entretanto a receita por par cresceu +13,7%.
A receita do segmento internacional apresentou uma queda, enquanto no Brasil houve um leve crescimento. Além disso, o segmento internacional registrou uma perda significativa na margem bruta.
O custo do produto vendido teve um aumento de +23,1% em reflexo das vendas de estoques antigos que contemplam maior valor de custo.
Já o resultado foi de prejuízo de R$ 199,7 milhões.
Como era esperado, os resultados vieram muito fracos. A notícia “positiva” é que não esperamos um cenário pior do que o que é apresentado hoje pela empresa.
Nesse sentido, esperamos uma retomada a partir dos próximos trimestres.
📌 O Bradesco (BBDC3, BBDC4) apresentou seus resultados referentes ao 1T23.
O banco apresentou um lucro líquido de R$ 4,28 bilhões, o que representa uma baixa de -37,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. A margem financeira foi menor, caindo -2,4%.
As provisões de devedores duvidosos (PDD) seguem elevadas e atingiram R$ 9,517 bilhões neste trimestre.
A inadimplência total da carteira atingiu 4,6% entre 15 a 90 dias, e 5,1% acima de 90 dias.
O banco apresentou uma alta PDD e indicadores de inadimplência elevados, o que impactou negativamente o lucro líquido. Além disso, as margens financeiras mais baixas contribuíram para esse resultado abaixo do esperado.
Por outro lado, o resultado das Operações de Seguros, Previdência e Capitalização foi positivo, mantendo-se em alta.
Como já havíamos comentado quando o Bradesco apresentou seus resultados do 4T22, o Banco deverá continuar apresentando resultados ruins até o final de 2023, especialmente quando comparamos com Itaú (ITUB3, ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3).
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Como é tradicional das sextas-feiras, hoje, temos a “prestação de contas” em que trazemos atualizados os resultados das nossas recomendações da assinatura Full Trader:
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Um abraço e ótimos investimentos Tiago
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Ao realizar investimentos em ações visando ganhos para o longo prazo, um dos critérios de avaliação que o investidor deve levar em consideração é a perenidade das empresas, ou do setor no qual elas estão inseridas. E, dentre os setores mais perenes da bolsa, se destaca o setor bancário.
Sendo assim, preparamos um material riquíssimo sobre o setor bancário e três empresas que podem ser consideradas como as mais baratas no momento. Confira!
Conheça o Setor Bancário
O setor bancário, além de deter a característica de perenidade citada, também pode ser considerado um dos setores mais lucrativos do mercado. E esta lucratividade está diretamente ligada ao grande spread bancário praticado pelos bancos.
Resumidamente, o banco cobra taxas muito maiores, por meio de suas operações de crédito, do que paga via instrumentos de aplicação financeira. Para se ter uma noção, em 2021, o spread bancário do Brasil foi o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para Madagascar e Zimbábue, segundo dados do Banco Mundial.
Todavia, este modelo de rentabilidade vem sendo ameaçado com o surgimento das chamadas fintechs, representadas pelos bancos digitais. Estas startups têm apresentado um bom ritmo de crescimento pelo país, trazendo produtos até mais baratos, de maneira geral, a seus clientes, dado o fato de possuírem um modelo de negócio mais enxuto, quando comparado aos bancos tradicionais.
Isto, inclusive, tem levado os chamados “grandes bancos” a buscarem estratégias que reduzam seus custos operacionais, com diminuição do quadro de funcionários e do número de agência físicas, além da ampliação e melhoramento de seus canais digitais.
Contudo, para o futuro, poderemos observar um cenário de melhor convergência entre as empresas do setor, sem grandes mudanças de suas características, principalmente no que tange a rentabilidade do sistema bancário como um todo.
Quais as ações baratas ou “barganhas” do setor?
Para investir de forma estratégica, devemos observar as possibilidades que o mercado financeiro oferece, bem como os serviços e novidades acerca das empresas.
Pensando nisso, preparamos abaixo uma lista de 3 ações que são verdadeiras barganhas da bolsa por conta de alguns indicadores fundamentalistas, mostrados na tabela abaixo.
Bancos
Código
Dividend Yield
P/L
P/VP
ROE
SANTANDER
SANB11
10,8%
7,18
1,00
13,9%
BANCO DO BRASIL
BBAS3
8,8%
4,87
0,67
13,7%
BANRISUL
BRSR6
12,3%
4,94
0,43
8,8%
Fonte: RI das Empresas
SANTANDER (SANB11)
Maior banco estrangeiro atuando no Brasil e terceiro maior banco privado do país, o Santander tem foco no varejo e forte interação com o Banco de Atacado. É parte do Grupo Santander, com sede na Espanha, e contribuiu no primeiro trimestre de 2018 com 27% dos resultados globais do grupo.
No primeiro trimestre de 2022, o banco apresentou uma margem financeira bruta de R$ 13,9 bilhões, o que representou um crescimento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida, no entanto, apresentou queda de 9,1%, devido à expansão de 45,9% das provisões com crédito de liquidação duvidosa. Por fim, ainda com alta de 5,7% das receitas com serviços e com menor provisão de imposto, o lucro líquido registrou crescimento de 1,3%, fechando em R$ 4,0 bilhões.
Dentre os indicadores mostrados na tabela anteriormente, o Santander se destaca por possuir o maior ROE dentre os três bancos, o que ratifica sua boa rentabilidade histórica.
BANCO DO BRASIL (BBAS3)
O Banco do Brasil é um banco controlado pela União Federal, fundado em 1808 e com valor de mercado de cerca de R$ 150 bilhões. Além disso, possui uma carteira de crédito de quase R$ 700 bilhões. Também conta com forte presença no setor de agronegócio, na administração pública e em serviços diversos.
A margem financeira bruta do banco apresentou um acréscimo de 5,6% entre o 1T21 e 1T22, passando para R$ 15,3 bilhões. Já a margem financeira líquida ficou um pouco mais pressionada, com aumento de 4,8%, devido ao aumento das provisões para crédito de liquidação duvidosa.
Ainda com melhores ganhos com receitas de serviços e com menores perdas operacionais, o Banco do Brasil registrou um crescimento de 34,6% de seu lucro líquido ajustado, que fechou em R$ 6,6 bilhões. Como visto na tabela anteriormente, o Banco do Brasil se destaca por apresentar o menor P/L dos três bancos analisados, além de manter um nível muito interessante de rentabilidade através de seu ROE de 13,7%.
BANRISUL (BRSR6)
O Banco do Estado do Rio Grande do Sul atua sob a forma de banco múltiplo e opera nas carteiras comercial, de crédito, de financiamento e de investimento, de crédito imobiliário, de desenvolvimento, de arrendamento mercantil e de investimentos, inclusive nas de operações de câmbio, corretagem de títulos e valores mobiliários e administração de cartões de crédito e consórcios.
A margem financeira do banco apresentou queda de 7,1% entre o 1T21 e 1T22, passando para R$ 1,1 bilhão. Outro agravante veio das provisões para crédito duvidoso, que apresentaram alta de 89,9% na mesma base de comparação. Com isso, o lucro líquido finalizou em pouco mais de R$ 164 milhões, registrando queda de 41,2% na comparação anual. Do lado positivo, a carteira de crédito apresentou aumento de 15%.
No comparativo da tabela de indicadores, fica claro que o Banrisul apresenta os melhores valores de P/VPA e Dividend Yield, sendo que este último, inclusive, reflete uma das características históricas do banco, de pagar bons dividendos.
Quais ações de bancos comprar?
Entendemos que o setor bancário, especialmente os grandes bancos, ainda oferecem boas oportunidades para os investidores de longo prazo. Como o crescimento deles será menor nos próximos anos, em relação ao que vimos nos últimos 20 anos, suas necessidades de investimentos serão menores e, cada vez mais, o retorno aos acionistas em forma de dividendos será maior.
Dessa forma, temos recomendações no setor entre as nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo.
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