Ranking de Preço Lucro (P/L) | Ações baratas da Bolsa

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Este artigo traz um ranking de Preço/Lucro (P/L) das ações mais baratas em relação ao seu lucro, identificadas após um estudo que realizamos com a B3.

O P/L é uma fórmula que estima o tempo que as ações levarão para “devolver” ao investidor o valor pago por elas, levando em conta que a empresa mantenha seus lucros.

Cálculo:
P/L = Cotação da Ação / Lucro Por Ação

Exemplo: Ação cotada a R$ 20,00 e lucro líquido anual por ação de R$ 4,00.  20 / 4 = 5 → serão necessários cinco anos para o retorno do investimento.

COMO FUNCIONA O INDICADOR PREÇO LUCRO

O P/L é amplamente utilizado pela facilidade de cálculo e por permitir comparações.

Quanto mais elevado ele for, maior a disposição do mercado em pagar pelos lucros da companhia. Pode indicar também que o mercado tem expectativas altas para o papel.

Por outro lado, um P/L baixo pode mostrar desconfiança em relação às ações da empresa — ou revelar boas oportunidades ainda não percebidas pelo mercado.

Além disso, alguns analistas utilizam o P/L esperado, que considera a previsão de lucro dos 12 meses seguintes.

CUIDADOS AO USAR O INDICADOR

Esse indicador não deve ser analisado isoladamente. O ideal é combiná-lo a outros múltiplos e compará-lo apenas entre empresas do mesmo setor.

Ainda assim, ele funciona como um bom termômetro da confiança do mercado, mesmo não sendo um retrato completo da saúde financeira de uma companhia.

ENFIM, O RANKING

Abaixo, separamos 5 ativos que, atualmente, estão com P/L bastante atrativos:

NOME

CÓDIGO

P/L

PRIO

PRIO3

3,2x

JHSF

JHSF3

3,3x

BANCO DA AMAZÔNIA

BAZA3

3,3x

VIBRA ENERGIA

VBBR3

4,6x

SANEPAR

SAPR11

4,5x

Confira detalhes sobre cada uma dessas empresas:

PRIO (PRIO3)

A PRIO é a maior petroleira independente do Brasil, com estratégia focada na revitalização de campos maduros e na busca por eficiência operacional.

Um dos grandes diferenciais da companhia está no baixo custo de extração por barril, resultado de ganhos de escala, tecnologia e otimização de processos.

Esse fator garante maior resiliência em momentos de queda no preço do petróleo, já que a empresa consegue manter margens robustas mesmo em cenários menos favoráveis para a commodity.

A PRIO apresenta forte geração de caixa e margens elevadas, e o forte aumento dos resultados nos últimos anos foi determinante para que a companhia alcance um P/L baixo, em torno de 3,2x, mantendo-se entre as ações mais descontadas da Bolsa.

Além disso, a empresa vem consolidando aquisições estratégicas que ampliam sua produção e aumentam a vida útil de seus campos, reforçando suas perspectivas de crescimento sustentável e sua resiliência operacional.

JHSF (JHSF3)

A JHSF é uma incorporadora e administradora de ativos voltados ao público de alta renda, com atuação em shoppings, hotéis, restaurantes, empreendimentos residenciais de luxo e no Aeroporto Executivo Catarina.

A companhia se beneficia de receitas recorrentes e diversificadas, além de operar no nicho de alta renda, que é menos afetado por crises econômicas, o que sustenta margens elevadas e resiliência operacional.

Ainda assim, suas ações estão sendo negociadas a um P/L de aproximadamente 3,3x, nível considerado bastante baixo.

Esse múltiplo reflete o forte crescimento do lucro líquido nos últimos anos, impulsionado pela expansão dos seus negócios.

Como o indicador é resultado da relação entre preço da ação e lucro, a disparada dos resultados sem um movimento proporcional da cotação acabou comprimindo o P/L.

BANCO AMAZÔNIA (BAZA3)

O Banco da Amazônia é uma instituição financeira pública federal com forte presença na Região Norte do Brasil.

A instituição desempenha papel estratégico no fomento ao desenvolvimento regional e no financiamento do agronegócio por meio de linhas de crédito subsidiadas e recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

A instituição combina resultados robustos, com boa rentabilidade e distribuição de dividendos robusta, apresentando nos últimos anos um dividend yield bastante elevado.

Apesar dessa atratividade, suas ações negociam a um P/L de cerca de 3,3x, reflexo da percepção de risco associada ao controle estatal, fator que leva parte do mercado a aplicar um desconto em relação a bancos privados.

O múltiplo baixo, portanto, decorre menos do operacional da companhia e mais de uma precificação cautelosa dos investidores diante do controle estatal.

VIBRA ENERGIA (VBBR3)

A Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, passou por um processo de transformação, reposicionando-se como uma empresa de energia com foco em fontes limpas e renováveis.

A companhia opera mais de oito mil postos licenciados com a marca Petrobras, mantém lojas de conveniência BR Mania, centros automotivos Lubrax+ e atende cerca de 18 mil clientes corporativos em diversos setores, incluindo indústria, transporte, agricultura e aviação.

Com uma ampla estrutura logística, presente em todas as unidades federativas do país, a Vibra conta com 92 unidades operacionais, depósitos de lubrificantes e operadores logísticos, garantindo eficiência no atendimento em todo o Brasil.

Nos últimos anos, a companhia tem avançado em sua estratégia de diversificação, o que aumenta sua resiliência diante da transição energética.

A geração de caixa permanece robusta e os resultados operacionais têm mostrado consistência, mesmo em cenários de volatilidade.

Ainda assim, as ações negociam a um P/L em torno de 4,6x, múltiplo bastante atrativo, o que pode abrir espaço para valorização conforme a Vibra avance em sua transformação estratégica e capture novas oportunidades.

SANEPAR (SAPR11)

A Sanepar é a principal empresa de saneamento do Paraná e atua em um segmento essencial e de elevada estabilidade, com receitas recorrentes e margens historicamente sólidas.

A companhia tem mantido um desempenho operacional consistente, com expansão da base de clientes e investimentos em modernização da infraestrutura, o que reforça sua capacidade de crescimento de longo prazo.

Além disso, sua política de dividendos contribui para torná-la uma opção atrativa dentro do setor de utilidades, em especial para investidores que buscam previsibilidade e retorno em fluxo de caixa.

Apesar dessa solidez, as units SAPR11 ainda são negociadas a um P/L em torno de 4,5x, múltiplo considerado descontado frente ao perfil defensivo e ao potencial de valorização da companhia.

Esse cenário sugere que o mercado precifica com excesso de conservadorismo riscos regulatórios e políticos, deixando espaço para reavaliação positiva à medida que a empresa continue entregando resultados consistentes.

CONCLUSÃO

O P/L pode ser um ótimo ponto de partida na busca por barganhas na Bolsa. Mas, como sempre reforçamos, ele não deve ser o único critério de análise, já que pode refletir distorções momentâneas nos resultados das empresas.

Nas nossas recomendações de longo prazo, tanto o P/L quanto sua projeção futura são amplamente utilizados.

Hoje, a Carteira de Micro e Small Caps é a que concentra mais ações com P/L atrativos — reunindo empresas menores, mas com forte potencial de crescimento.

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Como identificar ações baratas na Bolsa de Valores

benjamin graham fundamentos e criterios do investidor inteligente 1

Pai da filosofia de Investimentos em Valor (ou Value Investing), Benjamin Graham é considerado o mentor do maior investidor de todos os tempos, Warren Buffett. Graham ficou famoso pela frase: “comprar uma nota de US$ 1 com uma moeda de US$ 0,50”.

O pai do Value Investing acreditava que para ter sucesso investindo em ações na Bolsa de Valores era preciso investir com uma margem de segurança.

De tempos em tempos, o mercado financeiro gera distorções entre o preço e o valor justo de uma ação, criando oportunidades para comprar ações baratas ou barganhas, como são conhecidas no mercado.

É importante ressaltar que a ideia de ação barata nada tem a ver com a ação ter um preço baixo, por exemplo, R$ 5,00 ou R$ 10,00.

O sentido de barato é em relação ao desconto em que as ações estão sendo negociadas quando comparado ao valor intrínseco da empresa.

Ao utilizar essa estratégia, torna-se muito mais fácil obter grandes retornos e, também, minimizar os riscos de sofrer uma grande oscilação negativa nos preços das ações.

COMO IDENTIFICAR AÇÕES BARATAS

Uma das formas mais comuns de identificar se uma ação está barata é observar o seu P/VPA ( Preço da ação / Valor patrimonial por ação).

Esse indicador mostra quanto os investidores estão pagando de fato por cada real dos ativos da empresa, que são avaliados por empresas independentes usando métricas validadas pelo mercado.

Vamos tomar como exemplo a empresa XYZ, que tem ações negociadas na Bolsa a um preço de R$ 10,00,.

Vamos considerar que o seu valor patrimonial por ação seja de R$ 12. Nesse caso, o nosso P/VPA seria de 0,83 (10/12), ou seja, as ações da empresa XYZ estariam sendo negociadas com um desconto (17%) em relação ao valor do seu patrimônio.

Via de regra isso não é comum, porque as ações costumam ser negociadas com uma expectativa de crescimento e são precificadas considerando o futuro delas. Assim, é normal que a relação P/VPA da maioria das ações apresentem valores superiores a 1.

No entanto, como mencionado anteriormente, em alguns momentos o mercado apresenta imperfeições na precificação de algumas ações, gerando distorções que são boas oportunidades de investimento para o investir de longo prazo.

Mesmo ações de empresas de excelente qualidade podem cair e serem negociadas abaixo do seu valor patrimonial, o que é uma verdadeira barganha no mercado.

CUIDADOS

Não recomendamos o uso do P/VPA, ou qualquer outro indicador, de forma isolada. Existem diversos outros fatores quantitativos e qualitativos a serem analisados antes de tomar uma decisão de investimentos para montar uma carteira vencedora de longo prazo.

Além disso, o simples fato de uma ação estar sendo negociada abaixo do seu valor patrimonial não significa que ela está barata.

Muitas vezes, os múltiplos são baixos pois a empresa têm resultados ruins e as perspectivas para o futuro não são positivas.

É preciso ter muito cuidado com esses casos, que são conhecidos como “armadilhas de valor”, pois o investidor acaba comprando uma ação de uma empresa com fundamentos ruins e, na maioria vezes, acabam gerando prejuízos significativos para quem comprou.

RANKING P/VPA

Realizamos um estudo com ações listadas na Bolsa para identificar ações que estão sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial.

É importante ressaltar que esse ranking não representa nenhuma recomendação de ação. A análise está sendo feita com o propósito educativo para ensinar a você como identificar se uma ação está barata ou não.

 

NOME

CÓDIGO

P/VPA

VIVEO

VVEO3

0,15

HBR REALTY

HBRE3

0,15

HELBOR

HBOR3

0,16

CASAS BAHIA

BHIA3

0,18

AGROGALAXY

AGXY3

0,19

Fonte: B3

ONDE ESTÃO AS MAIORES BARGANHAS DA BOLSA?

Atualmente, entendemos que as ações mais baratas da B3 estão entre as Micro e Small Caps, ou seja, aquelas que têm menor valor de mercado.

Com a devida análise e bom estudo é possível encontrar dentro desses grupos empresas com histórico de décadas de atuação, bem consolidadas no mercado e que atuam em segmentos de forte potencial de crescimento.

Podemos tomar como exemplo a empresa Centrais Elétricas de Santa Catarina, Celesc (CLSC4). A companhia está entre as maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com destaque nas áreas de distribuição e geração de energia.

Apesar de ter uma receita anual que gira na casa dos R$ 11 bilhões e ser uma empresa que tem bastante potencial de crescimento, a Celesc tem um valor de mercado pequeno, pouco mais de R$ 2,2 bilhões, sendo, portanto, uma Small Cap.

Esse tipo de ação além de ter um forte potencial de valorização no longo prazo, costuma também ser uma boa pagadora de dividendos a depender do setor em que atue. 

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Esse crescimento pode fazer com que tenhamos grandes valorizações das ações dessas companhias.

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Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

 

A Bolsa brasileira está BARATA?

bolsa esta barata

Estamos recebendo várias perguntas para saber se no momento a Bolsa brasileira está barata.

Afinal, ela está barata?

Veja, quando falamos em “Bolsa”, estamos querendo dizer o “Ibovespa”, que é o principal índice do nosso mercado de ações.

Ele nada mais é do que uma carteira teórica das ações mais líquidas da bolsa…

Abaixo temos as principais empresas que compõem o Ibovespa e a participação de cada uma delas no Ibovespa:

VALE3 (14,1%), ITUB4 (6,6%), PETR4 (6,5%), B3SA3 (3,8%), BBDC4 (3,8%), ABEV3 (3,4%), ELET3 (3,3%), BBAS3 (3,3%), WEGE3 (2,8%), ITSA4 (2,4%), RENT3 (2,4%), EQTL3 (1,7%), RADL3 (1,7%).

Ou seja, se elas sobem, o Ibovespa deve subir. Se elas caem, naturalmente, o Ibovespa tende a cair também.

Já para entender se esse Índice de Ações está barato ou não, vamos utilizar um indicador bastante conhecido no mercado, o chamado Preço/Lucro ou P/L.

Para que fique mais claro, veja este gráfico abaixo. Ele representa o P/L (Preço/Lucro) histórico das ações que fazem parte do Ibovespa:

20240115

Lembrando que, esse indicador mostra, em teoria, em quantos anos o nosso investimento feito no ativo seria recuperado.

Hoje, o P/L do Ibovespa gira em torno de 7 x ou seja, em 7 anos teríamos o retorno do nosso investimento.

Se você reparar bem, verá que estamos num patamar  próximo do fundo da crise de 2020 e também da crise de 2008!

Isso significa que a nossa Bolsa está, sim, muito barata! 

Indo ainda mais longe, o momento atual pode ser considerado como raro na história da bolsa brasileira. 

Importante: não recomendamos ninguém utilizar esse indicador de maneira isolada, mas, atualmente, ele é um ótimo indicativo do quão barata a nossa Bolsa está.

NÃO CONFUNDA CARTEIRA DE AÇÕES COM IBOVESPA

Como foi possível ver acima, quando se fala em “bolsa barata” estamos apenas nos referindo ao Ibovespa, um índice que é formado levando em conta critérios de liquidez e não de qualidade das empresas.

Dessa forma, é possível ter uma boa Carteira de Ações que tenha um bom desempenho mesmo que o Índice caia.

O MOMENTO É PARA APROVEITAR AS AÇÕES BARATAS

“A Bolsa pode ficar ainda mais barata?”

Sim, pode!

Porém, levando em conta as Ações que acompanhamos ou recomendamos, enxergamos que a maioria das empresas continuará divulgando resultados positivos nos próximos trimestres – mesmo que a economia nacional passe por momentos ruins. 

Além disso, ainda existe uma série de boas oportunidades em Ações Internacionais e em diversas Small Caps brasileiras que sequer fazem parte do Ibovespa – e estão fora do radar da maioria dos investidores.

A hora é de filtrar essas Ações e aproveitar para comprar bons ativos em promoção. 

NOSSAS ESTRATÉGIAS, CARTEIRAS E RESULTADOS

Atualmente, temos 5 carteiras de ações com foco no Longo Prazo, utilizando a estratégia fundamentalista Buy & Hold:

Carteira Tiago Prux, Dividendos +, Micro e Small Caps, Top Crescimento e Internacional (criada em 2020). 

Apesar das carteiras terem algumas características diferentes, um ponto é semelhante entre todas é o “pensar globalmente”.

Essa é uma das formas mais importantes de trazer equilíbrio para as carteiras de ações. 

Por isso, em todas as nossas carteiras recomendadas, há alocação em ativos internacionais ou em empresas brasileiras que tenham atuação global.

A Capitalizo é a Casa de Análise precursora nesse conceito do Investidor Global. Isso tem ajudado não somente a baixar a volatilidade das Carteiras, mas também a trazer mais retorno ao longo do tempo. 

Abaixo, mostramos o desempenho de três das nossas Carteiras de Longo Prazo mais procuradas:

Carteiras Micro e Small Caps, Dividendos + e Tiago Prux, de julho de 2017 até hoje.

Como é possível perceber, todas as nossas carteiras também batem (de longe) o Ibovespa e outros benchmarks.

Isso mostra como uma carteira bem equilibrada é fundamental para um desempenho acima da média do mercado, mesmo em momentos turbulentos do mercado.

Compare e comprove! Os melhores retornos são da Capitalizo: