A Nvidia (NVDA, NVDC34), fabricante de chips de inteligência artificial, alcançou um valor de mercado recorde de mais de US$ 3 trilhões, tornando-se a segunda empresa mais valiosa do mundo, superando a Apple (AAPL, AAPL34).

Impulsionada pela crescente demanda por seus chips AI, a Nvidia também se prepara para um split de ações dez para um, ampliando o interesse dos investidores individuais. No entanto, essa valorização, concentrada em poucas empresas, levanta preocupações sobre a dependência do mercado nessas gigantes.

A centralização no S&P 500, dominada por Nvidia e outras megacaps, sugere uma vulnerabilidade do índice a flutuações nessas empresas. Microsoft, Nvidia e Apple juntas têm um valor de mercado combinado de cerca de US$ 9,2 trilhões, superando o mercado de ações da China, excluindo Hong Kong.

A Enauta (ENAT3) divulgou que registrou uma produção de 503,8 mil barris de óleo equivalente (boe) em maio, representando uma queda de -16% em comparação com abril, conforme comunicado feito pela companhia nesta quarta-feira (05/06).

A produção média em Atlanta no mês foi de 16,3 mil barris por dia, uma redução de -18,5% em relação ao mês anterior.

Esse declínio foi influenciado por uma parada de cinco dias para manutenção do FPSO Petrojarl I, voltando ao patamar de cerca de 21 mil barris por dia no final do mês. A plataforma mantém um índice de disponibilidade operacional superior a 95% em 2024.

A ancoragem do FPSO Atlanta em sua locação permanente está caminhando para a etapa de conclusão. Paralelamente, os últimos equipamentos submarinos para o primeiro óleo foram instalados.

No próximo mês, em junho, está previsto o início da conexão de poços ao FPSO Atlanta, reforçando o cronograma para o primeiro óleo em agosto de 2024.

A produção de gás natural não associado não foi informada, assim como em abril. Os dados divulgados nesta manhã não foram auditados e levam em conta a produção dos volumes realizados ponderados pela participação da companhia em Atlanta (100%) e em Manati (45%).

Manati permaneceu em parada para adequação de sistemas durante o mês de maio, com o retorno da produção previsto pelo operador do campo para o final de junho.

A produção industrial brasileira recuou -0,5% em abril, após uma expansão de +0,9% em março, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (05/06).

No acumulado do ano, o setor industrial apresentou crescimento de +3,5%. Na comparação com abril de 2023, houve um avanço de +8,4%, enquanto em 12 meses a indústria acumula uma expansão de +1,5%.

A queda no mês foi mais forte do que o esperado pelo consenso de analistas, que previa uma retração de -0,4% em abril em relação a março. A projeção para a variação anual era de alta de +8,3%.

Apesar da taxa negativa na indústria geral, houve predominância de resultados positivos, com três das quatro categorias econômicas e 18 dos 25 ramos industriais mostrando expansão na produção.

Entre as atividades, as indústrias extrativas tiveram o recuo mais significativo, com uma queda de -3,4% no mês, após avançarem +0,4% em março.

Outras contribuições negativas relevantes vieram de produtos alimentícios (-0,6%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%), e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-2,6%).

No lado positivo, a indústria automobilística se destacou. Segundo o gerente da pesquisa, há uma melhora na produção recente de automóveis, caminhões, autopeças e ônibus, influenciada pelo mercado doméstico, comportamento positivo do mercado de trabalho, redução da taxa de juros e queda da inadimplência.

A Auren Energia (AURE3) comunicou nesta terça-feira (04/06) que sua controlada, Auren Comercializadora, firmou contrato para adquirir a totalidade do capital social da Esfera Energia.

Fundada em 2015, a Esfera Energia é uma das principais gestoras de energia do país, com 80 colaboradores, atendendo 570 grupos empresariais e gerenciando cerca de 1.600 contratos de compra e venda de energia elétrica no mercado livre. Em 2023, a empresa faturou R$ 324 milhões.

A Esfera Energia manterá sua independência e autonomia, preservando sua estrutura e gestão próprias.

A aquisição está alinhada à estratégia da Auren de expandir suas atividades na comercialização de energia, complementando investimentos recentes em empresas como Flora Energia Renovável S.A., Way2 Serviços de Tecnologia S.A., e Aquarela Inovação Tecnológica do Brasil S.A.

Além disso, em 2023, a Auren formou uma joint-venture com a Vivo para atuar na comercialização varejista de energia.

A conclusão da operação está prevista para o segundo semestre de 2024, sujeita às autorizações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de +0,8% no primeiro trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior, alcançando R$ 2,7 trilhões em valores correntes, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (04/06).

Este desempenho marca uma retomada econômica após um período de estagnação nos dois trimestres finais de 2023.

Em comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB apresentou um crescimento de +2,5%. Esses resultados estavam dentro das expectativas do consenso LSEG de analistas, que previam um aumento trimestral de 0,8% e um crescimento anual de +2,2%.

A análise setorial revela que o setor de Serviços foi o principal impulsionador do crescimento, com um aumento de +1,4%, seguido pela Agropecuária, que teve um expressivo crescimento de +11,3%. A Indústria, por outro lado, permaneceu praticamente estável, com uma leve queda de -0,1%.

Dentro do setor industrial, houve quedas nos segmentos de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%), Construção (-0,5%) e Indústrias Extrativas (-0,4%), enquanto a Indústria de Transformação registrou um aumento de 0,7%.

No setor de Serviços, os destaques positivos incluíram Comércio (3,0%), Informação e comunicação (2,1%), Outras atividades de serviços (1,6%), Atividades imobiliárias (1,0%) e Transporte, armazenagem e correio (0,5%).

Segundo Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE, o crescimento do comércio varejista, serviços pessoais ligados ao consumo das famílias, atividades de internet e desenvolvimento de sistemas, bem como os serviços profissionais, foram fatores-chave para a alta do PIB.

Ela também observou que a demanda continua sendo impulsionada pela melhoria no mercado de trabalho, além de taxas de juros e inflação mais baixas, e pelos programas governamentais de auxílio às famílias.

Sob a ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias aumentou 1,5%, enquanto a Formação Bruta de Capital Fixo teve um crescimento significativo de 4,1%. A Despesa de Consumo do Governo permaneceu estável (0,0%).

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços aumentaram ligeiramente em 0,2%, enquanto as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,5%.

Atividades como Intermediação financeira e seguros (0,0%) e Administração, saúde e educação pública (-0,1%) mostraram estabilidade.

A taxa de investimento foi de 16,9% do PIB, uma leve queda em relação aos 17,1% registrados no primeiro trimestre de 2023. A taxa de poupança também diminuiu, ficando em 16,2%, comparada aos 17,5% no mesmo período do ano anterior.

A rede varejista de joias Vivara (VIVA3) anunciou, por meio de um fato relevante divulgado nesta segunda-feira (03/06), a inauguração de sete novas lojas durante o mês de maio.

Este movimento inclui a abertura de cinco lojas sob a bandeira Life e duas sob a bandeira Vivara, totalizando 593,8 metros quadrados de área de venda adicional. Entre as novas unidades, destaca-se a loja no Shopping Morumbi Town, em São Paulo, que conta com uma área de 110,07 metros quadrados.

Essas novas inaugurações elevam o total de lojas da rede para 419. Dentre estas, 263 operam sob a bandeira Vivara, 142 sob a bandeira Life, e há ainda quatro quiosques, reforçando a presença da marca em diferentes formatos e localidades.

O ritmo de expansão da Vivara está alinhado com o guidance da companhia, que prevê a abertura de 70 a 80 novas lojas ao longo de 2024.