Ibovespa acumula alta na semana; Petrobras (PETR4) despenca -6,15%

Ibovespa

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Seguem as principais notícias dessa sexta-feira (08/08):

Principais Bolsas

No último pregão da semana, o Ibovespa fechou em queda de -0,45%, aos 135.913 pontos. No acumulado da semana, o índice subiu +2,62%.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu +0,78%, encerrando aos 6.389 pontos. Na variação semanal, o índice acumulou alta de +1,88%.

Petrobras recua após dividendos abaixo do esperado; varejistas também pesam no pregão

O mercado desta sexta-feira (08/08) teve novamente como principal foco a temporada de balanços no Brasil.

Com o noticiário macroeconômico esvaziado, os investidores acompanharam a repercussão dos resultados divulgados entre quarta e quinta-feira, período mais intenso desta safra.

Nos Estados Unidos, a temporada já perdeu força, com poucas divulgações relevantes nesta reta final.

Entre os destaques do pregão, a Petrobras (PETR4) apresentou lucro ajustado de R$ 23,2 bilhões e EBITDA de R$ 57,9 bilhões no segundo trimestre, mesmo com queda no preço do petróleo e aumento de despesas.

A produção cresceu 5% no período, impulsionada pelo início da operação do FPSO Alexandre de Gusmão. Apesar do resultado sólido, as ações recuaram com a frustração do mercado em relação ao valor dos dividendos anunciados.

No setor de varejo e vestuário, mesmo com números operacionais positivos, as ações também fecharam em queda.

A Lojas Renner (LREN3) registrou alta de 28,4% no lucro e de 32,9% no EBITDA ajustado, com bom desempenho no digital e no segmento de vestuário.

Já o Grupo Azzas 2154 (AZZA3) teve crescimento de 10,3% na receita bruta, com destaque para as marcas femininas, mas linhas como franquias e calçados mostraram desempenho mais fraco.

A próxima semana seguirá com agenda intensa de balanços no Brasil, mantendo o noticiário corporativo no centro das atenções.

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

Notícia do Dia:

Priner (PRNR3): receita cresce 76,3% no 2T25, para R$ 361,9 mi, e EBITDA avança +126,2%, impulsionados por aquisições e expansão em mineração e O&G. Lucro líquido segue baixo (R$ 0,5 mi) devido a despesas financeiras e maior dívida. Saiba mais.

Energisa (ENGI11): aprova R$ 457,1 mi em dividendos (R$ 1/unit; yield de 2,06%). Data-base: 12/08; pagamento em 26/09. Saiba mais.

Kepler Weber (KEPL3): aprova R$ 24,9 mi em dividendos e JCP (R$ 0,13/ação; yield de 1,93%). Data-base: 11/08; pagamento em 08/09. Saiba mais.

BR Partners (BRBI11): aprova R$ 37,8 mi em dividendos (R$ 0,36/UNIT; yield de 2,23%). Data-base: 12/08; pagamento em 21/08. Saiba mais.

Braskem (BRKM5): confirma conversas com Unipar (UNIP6) sobre possíveis transações societárias, sem definição de ativos ou garantias de acordo. Termo de confidencialidade foi assinado. Saiba mais.

Alpargatas (ALPA4): propõe redução de capital de R$ 850 mi, com devolução em dinheiro aos acionistas e sem cancelamento de ações. Operação depende de aprovações e prazo legal de 60 dias. Saiba mais.

 Vídeo do Dia: BBSE3 X BBAS3 | QUAL A MELHOR AÇÃO PARA DIVIDENDOS? BB SEGURIDADE OU BANCO DO BRASIL? 

Artigo do Dia: O que fiz para ser um investidor melhor?

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

 

Braskem (BRKM5) confirma conversas com Unipar (UNIP6) sobre possíveis transações societárias

brkm unip

A Braskem (BRKM5) informou que iniciou conversas com a Unipar Carbocloro (UNIP6) para avaliar possíveis oportunidades envolvendo ativos ou participações societárias suas e de subsidiárias.

A companhia destacou que, até o momento, não há definição sobre quais ativos podem integrar uma eventual transação e que não foi firmado nenhum acordo, exceto um termo de confidencialidade.

A Braskem afirmou que tais negociações fazem parte de suas atividades regulares, mas não há garantia de que se concretizarão.

Apesar de rumores sobre a venda de ativos nos EUA, o CEO da empresa reforçou que as operações americanas são estratégicas e não há intenção de vendê-las.

Lucro da Lojas Renner (LREN3) cresce 28%, mas ações caem

lojas renner

A Lojas Renner (LREN3) reportou lucro líquido de R$ 404,5 milhões no 2T25, alta de 28,4% em relação ao mesmo período de 2024. A receita líquida do varejo somou R$ 3,6 bilhões (+18,5%), com destaque para as vendas de vestuário, que avançaram 20% e totalizaram R$ 3,2 bilhões.

O EBITDA ajustado consolidado subiu 32,9%, atingindo R$ 891 milhões, com margem de 24,4%. No braço financeiro Realize, o resultado foi de R$ 118 milhões, impactado positivamente por mudanças contábeis.

A companhia também reduziu despesas operacionais e viu o GMV digital crescer 20,7%, representando 15,1% das vendas.

Apesar do desempenho forte, as ações LREN3 caíram 6,7% nesta sexta-feira (08/08), negociadas a R$ 16,83.

Petrobras (PETR4) reverte prejuízo e lucra R$ 26,6 bilhões no 2T25, mas fluxo de caixa recua

petrobras (1)

A Petrobras (PETR4) registrou lucro líquido de R$ 26,65 bilhões no 2T25, revertendo o prejuízo do mesmo período de 2024. O Ebitda ajustado somou R$ 52,3 bilhões (+5,1%), enquanto a receita caiu 2,6% na base anual, para R$ 119 bilhões.

O lucro recorrente ficou em R$ 23,18 bilhões, abaixo do Ebitda esperado pelo mercado (R$ 58,1 bi), mas acima da estimativa de lucro (R$ 20,1 bi).

O fluxo de caixa livre caiu 40% em 12 meses, para R$ 19,2 bilhões, e a alavancagem subiu para 1,53x. Os investimentos somaram US$ 4,4 bilhões, com foco em Exploração e Produção.

A dívida líquida aumentou para US$ 68 bilhões. A companhia também anunciou proventos de R$ 0,67 por ação, totalizando R$ 8,66 bilhões.

Ibovespa avançou +1,48% após resultados do 2T25; CBA (CBAV3) despencou -18,44%

Ibovespa

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Seguem as principais notícias dessa quinta-feira (07/08):

Principais Bolsas

No pregão desta quinta-feira, os principais mercados globais fecharam em direções opostas.

No Brasil, o Ibovespa avançou +1,48%, encerrando o dia aos 136.527 pontos.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu -0,08%, fechando aos 6.340 pontos.

Temporada de balanços segue no centro das atenções; Suzano avança e CBA recua

O mercado desta quinta-feira (07/08) teve novamente como destaque principal a temporada de balanços corporativos, que continua movimentando o noticiário local.

Com uma agenda intensa de resultados ao longo da semana, os investidores voltaram suas atenções para os números divulgados ontem, após o fechamento do pregão de quarta-feira.

Entre os destaques do dia, duas empresas do setor de commodities se sobressaíram em direções opostas. A Suzano (SUZB3) figurou entre as maiores altas do Ibovespa, com bons resultados operacionais no 2T25.

A companhia reportou crescimento de 16% na receita líquida, impulsionada pelo aumento no volume vendido e pela valorização cambial.

Mesmo com a queda dos preços internacionais da celulose pressionando a rentabilidade — com recuo de 3% no EBITDA ajustado — a empresa avançou em sua estratégia de diversificação global, incluindo o anúncio de uma joint venture com a Kimberly-Clark.

Na ponta oposta, a CBA (CBAV3) teve forte queda na Bolsa, após divulgar resultados mais fracos no trimestre. A receita líquida caiu 3% ano contra ano, e o EBITDA ajustado despencou 44%, com margem EBITDA de apenas 9%.

A companhia sofreu os efeitos da parada de manutenção na refinaria de alumina, o que pressionou os custos e reduziu a produção. O prejuízo líquido somou R$ 73 milhões, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado.

No cenário macroeconômico, os dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos vieram com sinal misto.

Os pedidos contínuos subiram para 1,97 milhão na semana encerrada em 26 de julho, maior nível desde novembro de 2021, sinalizando dificuldade de recolocação.

Já os pedidos iniciais somaram 226 mil, levemente acima do esperado, mas ainda dentro de um patamar historicamente baixo, indicando que as empresas continuam evitando demissões.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

Notícia do Dia:

Brava Energia (BRAV3): reverte prejuízo e lucra R$ 1,05 bi no 2T25, com produção recorde, Ebitda de R$ 1,33 bi (+29%) e redução de dívida. Destaque para queda do lifting cost e forte geração de caixa. Saiba mais.

Totvs (TOTS3): lucro ajustado cresce 50,9% no 2T25, para R$ 218,3 mi, com receita de R$ 1,49 bi (+17%) e EBITDA em alta. Expansão de SaaS e receitas recorrentes sustenta margens e geração de caixa. Visão segue positiva. Saiba mais.

Lavvi (LAVV3): entrega alta de 63% na receita e 80% no lucro no 2T25, com margens em expansão e ROE anualizado de 28%. Lançamentos e vendas líquidas seguem fortes, sustentando backlog recorde. Saiba mais.

Copel (CPEL6): receita regulatória cresce 13,6% no 2T25, para R$ 6,23 bi, e EBITDA recorrente avança 4,2%. Lucro regulatório sobe 21,1%, com geração de caixa robusta e foco em distribuição e transmissão. Saiba mais.

Vídeo do Dia: COMO RECEBER 23,81% EM DIVIDENDOS? ENTENDA AGORA! 

Artigo do Dia: Quem fiscaliza as CASAS DE ANÁLISES? Como fazemos na CAPITALIZO? 

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

CBA (CBAV3) tem prejuízo de R$ 73 mi no 2T25 e ações desabam mais de 14%

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A CBA (CBAV3) registrou prejuízo líquido de R$ 73 milhões no 2T25, resultado levemente melhor que o do ano anterior.

O EBITDA ajustado recuou 44%, para R$ 189 milhões, com a margem caindo de 16% para 9%.

A receita líquida ficou em R$ 2 bilhões, queda de 3% na comparação anual, pressionada pela queda do preço do alumínio e alta nos custos, especialmente da alumina. O CPV do negócio de alumínio subiu 5%, e o de energia avançou 134%, puxado por contratos mais caros.

O resultado financeiro melhorou com a valorização do real. A dívida bruta caiu 3%, para R$ 3,8 bilhões. Após a divulgação, as ações recuavam mais de 14%, cotadas a R$ 3,85.

Seguro-desemprego nos EUA atinge maior nível desde 2021

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Os pedidos contínuos de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiram 38 mil e chegaram a 1,97 milhão na semana encerrada em 26 de julho, maior patamar desde novembro de 2021, segundo o Departamento do Trabalho.

O aumento reforça os sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho, indicando maior dificuldade dos desempregados em conseguir nova colocação.

Já os pedidos iniciais subiram para 226 mil, levemente acima das expectativas. Apesar disso, permanecem relativamente baixos, sugerindo que as empresas ainda evitam demissões, mesmo com o ritmo mais lento de contratações.

Brava Energia (BRAV3) reverte prejuízo e registra lucro de R$ 1,05 bilhão no 2T25

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A Brava Energia (BRAV3) reportou lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 582,1 milhões no mesmo período do ano anterior, impulsionada por recordes de produção, receita e margens.

O Ebitda ajustado subiu 29% e alcançou R$ 1,33 bilhão, enquanto a receita líquida somou R$ 3,14 bilhões, com leve alta de 0,4%.

A produção média diária cresceu 21,3%, para 85,9 mil boe/d, com destaque para os campos de Atlanta e Papa-Terra, que registraram recordes operacionais e contribuíram para a queda do lifting cost para US$ 17,4 por boe.

O capex caiu pelo segundo trimestre consecutivo, somando R$ 757,8 milhões, e a dívida líquida recuou 10,6% em relação ao trimestre anterior, para R$ 8,9 bilhões.

A companhia ainda gerou R$ 1,6 bilhão em caixa operacional e manteve forte foco em desalavancagem e eficiência. As ações da empresa encerraram o dia em queda de 1,87%, cotadas a R$ 19,90, após recentes altas no papel.

Suzano (SUZB3) reverte prejuízo e lucra R$ 5 bilhões no 2T25, com projeção de capex elevada

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A Suzano (SUZB3) registrou lucro líquido de R$ 5,01 bilhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,77 bilhões de um ano antes e superando a expectativa média de analistas da LSEG, de R$ 3,97 bilhões. O Ebitda ajustado recuou 3% na base anual, totalizando R$ 6,09 bilhões.

A companhia afirmou que a guerra comercial com os EUA aumentou a pressão sobre os preços da celulose, com queda significativa na China, apesar da estabilidade no preço médio líquido.

A dívida líquida em dólar ficou estável em US$ 13 bilhões, com alavancagem em 3,1 vezes.

A Suzano também elevou sua projeção de capex para 2025 de R$ 12,4 bilhões para R$ 13,3 bilhões, refletindo uma permuta com a Eldorado Brasil envolvendo 18 milhões de metros cúbicos de madeira, pelo valor de R$ 1,317 bilhão.