O Brasil destacou-se como o principal destino das exportações chinesas em julho, conforme dados divulgados nesta quarta-feira (7) pela Administração Geral da Alfândega da China (GACC). Enquanto as exportações chinesas globais aumentaram 6,7% nos primeiros sete meses de 2024 em relação ao ano anterior, as exportações para o Brasil cresceram 24,4%, a maior taxa entre todos os países.
Em junho, a China exportou para o Brasil produtos no valor de US$ 6,477 bilhões e importou do país US$ 10,323 bilhões.
No acumulado de sete meses, as exportações para o Brasil somaram US$ 41,604 bilhões, um aumento de 24,4% em relação ao ano passado, enquanto as importações subiram 6,1%, totalizando US$ 69,179 bilhões.
No geral, a China registrou um superávit comercial de US$ 84,65 bilhões em julho, abaixo do recorde de US$ 99,05 bilhões de junho.
De janeiro a julho, o comércio exterior de bens e serviços da China alcançou US$ 3,5 trilhões, com exportações de US$ 2,01 trilhões e importações de US$ 1,49 trilhão. O superávit comercial aumentou 7,9% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 518 bilhões.
Além disso, as exportações de carros da China cresceram 26%, totalizando 553.000 veículos, enquanto as exportações de eletrodomésticos subiram 17%. As importações de petróleo bruto aumentaram 8% e as compras de gás natural cresceram 6%.
O Itaú (ITUB4) reportou um lucro recorrente gerencial de R$ 10,1 bilhões no segundo trimestre de 2024, representando um aumento de +15,2% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O resultado ficou em linha com as expectativas, já que o consenso da LSEG previa um lucro líquido de R$ 10 bilhões. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) anualizado do banco foi de 22,4%, um crescimento de +1,5 ponto percentual em comparação ao mesmo período de 2023.
A carteira de crédito total ajustada da instituição alcançou R$ 1,254 trilhão, com um crescimento anual de 8,9%. A margem financeira gerencial foi de R$ 27,665 bilhões, um aumento de +6,4% em relação ao segundo trimestre de 2023.
A margem com clientes totalizou R$ 26,3 bilhões, representando um crescimento anual de +5,4%, enquanto a margem com o mercado foi de R$ 1,4 bilhão, com uma expansão de +31%.
O índice de inadimplência para empréstimos com mais de 90 dias de atraso caiu -0,3 ponto percentual, atingindo 2,7%. As despesas de provisão para créditos de liquidação duvidosa (PDD) diminuíram -3,3%, totalizando R$ 9,3 bilhões.
“O cenário positivo na qualidade de crédito, devido às safras recentes, e a consequente melhora nos índices de inadimplência justificam a redução da despesa de provisão para créditos de liquidação duvidosa na comparação anual”, afirmou o comunicado do banco.
O Itaú também informou que seu custo de crédito no segundo trimestre totalizou R$ 8,8 bilhões, uma queda de 6,7% em relação ao ano anterior.
A receita de seguros e serviços cresceu +10,4%, alcançando R$ 11,33 bilhões no mesmo período. As despesas não decorrentes de juros foram de R$ 15,07 bilhões, um aumento anual de 5,6%.
Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 06/08/2024
Olá, tudo bem?
Seguem as principais notícias dessa terça-feira:
Déficit comercial dos EUA em junho cai para US$ 73,1 bilhões
A balança comercial dos Estados Unidos registrou um déficit de US$ 73,1 bilhões em junho, uma melhora em relação ao saldo negativo de US$ 75 bilhões observado em maio, conforme divulgado nesta terça-feira (06/08) pelo Departamento do Comércio.
O consenso LSEG de analistas previa um déficit de US$ 72,5 bilhões.
Com o Brasil, os EUA apresentaram um superávit de US$ 878 milhões, ampliando o saldo positivo de US$ 411 milhões contabilizado no mês anterior.
Em junho, os EUA exportaram para o Brasil US$ 4,246 bilhões em bens e serviços e importaram US$ 3,368 bilhões.
Os maiores déficits comerciais dos EUA no mês foram registrados com a China (US$ 22,3 bilhões), União Europeia (US$ 18,0 bilhões) e México (US$ 13,7 bilhões).
Vale ressaltar que em relação à economia norte-americana, continuamos confiantes em nossa tese de acomodação da economia e desaceleração da inflação, o que pode levar o Banco Central Americano (FED) a indicar um corte nas taxas de juros no ano de 2024.
Resumo do Mercado
Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma alta de +1,04%.
Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, subiu +0,80%.
Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Vamos (VAMO3)e Aura Minerals (AURA33).
Já no artigo “Mais de 800% de retorno fazendo “mais do mesmo”, explicamos como ter um bom Plano, que sempre nos indique saber o que fazer, nos deixa mais perto de ganhar dinheiro e mais longe de fazer movimentos sem sentido (e cair em armadilhas).
Bolsas Caindo Forte | O que fazer nesse momento?
No vídeo de hoje, vamos discutir o cenário atual do mercado, com destaque para a queda histórica das bolsas asiáticas, um evento que não ocorria há décadas. Comentamos sobre a importância de não deixar as emoções superarem a razão, trazendo nossa visão e muito mais.
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📊 Mais de 800% de retorno fazendo “mais do mesmo”
Mais importante do que o retorno de curto prazo (que nem sempre quer dizer muita coisa), o importante é conseguir alcançar resultados de forma consistência, ao longo do tempo.
Para que isso aconteça, é fundamental ter uma boa Estratégia, é fundamental seguir um Plano.
No artigo de hoje, vou mostrar como ter um bom Plano, que sempre nos indique saber o que fazer, nos deixa mais perto de ganhar dinheiro e mais longe de fazer movimentos sem sentido (e cair em armadilhas).
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↪️ Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa
📌 Aumento de provisões pesa sobre as ações da Vamos (VAMO3) no 2T24, apesar de sólido resultado
A Vamos (VAMO3) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando uma receita líquida de R$ 1,88 bilhões, um avanço de +28,2% em relação ao 2T23.
Destaca-se novamente o segmento de locação, que teve um aumento de +41,9% nas receitas e +36,5% no resultado operacional. Já nas concessionárias, apesar da alta de +8% nas receitas, o resultado operacional foi negativo.
O lucro líquido ajustado atingiu R$ 205,5 milhões, com uma alta de +92,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Entendemos que a reação negativa do mercado hoje em relação à queda nas ações foi exagerada. Acreditamos que parte dessa reação se deve ao aumento nas despesas com provisões (PDD) relacionadas a alguns contratos, incluindo eventos no Rio Grande do Sul.
No entanto, os números, mesmo com esse aumento, continuam a suportar um bom nível de crescimento da companhia.
Resultado Positivo.
📌 Aura Minerals (AURA33): receita cresce +58% no 2T24, impulsionada pela valorização do ouro e cobre
A Aura Minerals (AURA33) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando uma receita líquida de US$ 134,4 milhões, com uma alta de +58% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O avanço na receita líquida se deu em função do aumento no volume de vendas e da valorização dos preços dos metais. O ouro teve uma valorização de +18%, enquanto o cobre teve alta de +15% em relação ao 2T23.
A produção total da companhia teve um crescimento de +33%, mas uma baixa de -6% na comparação com o trimestre anterior.
O resultado ajustado foi um prejuízo de US$ 3,03 milhões, em contraste com um lucro líquido ajustado de US$ 23,3 milhões reportados no 2T23, sendo o resultado impactado pela linha de resultados financeiros da companhia.
Apesar do prejuízo na linha final, os resultados operacionais da companhia vêm evoluindo e estão dentro do estabelecido pelo guidance. Além disso, houve ganhos de margem operacional que reforçam nossa visão otimista para a companhia.
Resultado Positivo
Um abraço e bons investimentos Sérgio
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O Comitê de Política Monetária (Copom) descreveu o cenário atual como desafiador, com projeções de inflação mais elevadas e riscos aumentados para a alta dos preços, reforçando que “não hesitará em elevar a taxa de juros para assegurar a convergência da inflação à meta se julgar apropriado”.
A ata da reunião realizada nos dias 30 e 31 de julho revela a decisão unânime de manter a Selic em 10,5% ao ano. Segundo o documento, a política monetária deve permanecer contracionista por tempo suficiente para consolidar o processo de desinflação e a ancoragem das expectativas em torno da meta.
“O Comitê se manterá vigilante e relembra que eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.” Entre os motivos para a cautela do Banco Central estão tanto aspectos internos quanto externos.
No cenário doméstico, o mercado de trabalho e a atividade econômica, especialmente o consumo das famílias, têm surpreendido positivamente, divergindo do cenário de desaceleração previsto.
Além disso, houve nova elevação das projeções de inflação, apesar do aumento na trajetória da Selic segundo a pesquisa Focus, e as expectativas de inflação mostraram desancoragem adicional desde a reunião anterior.
No lado externo, a situação permanece adversa, com incerteza sobre os impactos e a extensão da flexibilização monetária nos Estados Unidos.
A PRIO (PRIO3) relatou uma média de produção diária de 67,6 mil barris de petróleo por dia (bpde) em julho, marcando uma queda expressiva de -23,2% em relação aos 88,2 mil bpde do mês anterior e em comparação aos números consolidados recorrentes, quando a produção ultrapassou 100 mil bpde em dezembro do ano passado.
As vendas totalizaram 1,8 milhões de barris de óleo equivalente (boe) em julho de 2024, representando uma redução de -44,9% em relação aos 3,3 milhões de junho.
O campo de Frade teve um ligeiro declínio em sua produção em comparação com junho deste ano, alcançando 44,5 mil bpde (ante 46 mil bpde em junho de 2024), ainda impactado pela parada do poço ODP3, que aguarda a anuência do IBAMA para prosseguir com seu plano de revitalização.
Já a Albacora Leste passou por uma parada programada de 13 dias e já iniciou seu retorno de forma gradual.
A bolsa japonesa se recuperou com força nesta terça-feira (06/08), após despencar no pregão anterior em meio a temores sobre uma possível recessão nos EUA que derrubaram os mercados acionários globais.
Outras bolsas asiáticas também se recuperaram parcialmente, mas de forma mais moderada, aparentemente se estabilizando após a violenta onda de volatilidade que teve início no fim da semana passada.
O índice japonês Nikkei saltou +10,23% em Tóquio, a 34.675,46 pontos, assegurando o maior ganho diário desde outubro de 2008, após o tombo de -12,4% de ontem deflagrar busca por ações baratas e o iene devolver parte dos recentes ganhos que acumulou ante o dólar.
Ações de eletrônicos e da indústria pesada se destacaram no Japão: Tokyo Electron e Hitachi dispararam quase +17%.
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi avançou +3,30% em Seul, a 2.552,15 pontos, e o Taiex subiu +3,38% em Taiwan, a 20.501,02 pontos.
Na China continental, que foi menos afetada pelo tumulto global dos últimos dias, os ganhos foram mais modestos. O Xangai Composto subiu +0,23%, a 2.867,28 pontos, e o menos abrangente Shenzhen Composto avançou +1,18%, a 1.567,03 pontos. Na contramão, o Hang Seng caiu -0,31% em Hong Kong, a 16.647,34 pontos.
Em pregões recentes, os mercados asiáticos e de outras partes do mundo ficaram pressionados após dados econômicos fracos dos EUA gerarem temores de que a economia americana pudesse estar rumando para uma recessão.
Assustou particularmente o último relatório de emprego dos EUA, que foi divulgado na sexta-feira (02/08) e veio bem pior do que o esperado. Ontem, porém, um indicador positivo do setor de serviços ajudou a amenizar as preocupações sobre a saúde econômica dos EUA.
Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 05/08/2024
Olá, tudo bem?
Seguem as principais notícias dessa segunda-feira:
Bolsas asiáticas caem com forte impacto após dados desanimadores dos EUA
As bolsas asiáticas caíram nesta segunda-feira (05/08), prolongando as acentuadas perdas do pregão anterior, depois que os últimos dados do mercado de trabalho dos EUA intensificaram as preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.
Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei despencou -12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos. Este foi o maior tombo diário desde outubro de 1987, durante a chamada “Black Monday”.
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu -8,77% em Seul, fechando a 2.441,55 pontos, e o Taiex recuou -8,35% em Taiwan, fechando a 19.830,88 pontos.
Na sexta-feira (02/08), o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, veio muito pior do que o esperado, reforçando os temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão e levando as bolsas de Nova York a registrar quedas acentuadas pelo segundo dia consecutivo.
Os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho.
O índice Xangai Composto caiu -1,54%, fechando a 2.860,70 pontos, e o Shenzhen Composto recuou -2,08%, fechando a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de -1,46% em Hong Kong, fechando a 16.698,36 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana sofreu a maior queda diária desde maio de 2020, com o S&P/ASX 200 caindo -3,70% em Sydney, fechando a 7.649,60 pontos.
Resumo do Mercado
Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma baixa de -3,00%.
Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, caiu -0,46%.
Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Bradesco (BBDC4)e Petrobras (PETR3, PETR4).
Já no artigo “Na bolsa, o curto prazo não importa. Será mesmo?”, explicamos um dos grandes erros dos investidores de longo prazo é achar que não precisam se preocupar com o que acontece no curto prazo.
Bolsas Caindo Forte | O que fazer nesse momento?
No vídeo de hoje, vamos discutir o cenário atual do mercado, com destaque para a queda histórica das bolsas asiáticas, um evento que não ocorria há décadas. Comentamos sobre a importância de não deixar as emoções superarem a razão, trazendo nossa visão e muito mais.
🗓️ Agenda de Dividendos
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📊 Na bolsa, o curto prazo não importa. Será mesmo?
Uma das teorias mais “estranhas” que eu escuto dos investidores de ações de longo prazo é que o “curto prazo não importa”.
A maioria fala isso porque, efetivamente, não sabe no que está investindo ou o que está fazendo.
Dessa forma, dizer que ”não dá bola” para o que acontece no curto prazo é uma boa forma de não se incomodar em ter que estudar e jogar os possíveis problemas lá para frente – já que é um investimento para o longo prazo, “tudo se resolve no futuro”.
No artigo de hoje, você vai entender que um dos grandes erros dos investidores de longo prazo é achar que não precisam se preocupar com o que acontece no curto prazo.
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📌 Bradesco (BBDC4) registra lucro líquido de R$ 4,7 bilhões no 2T24
O Bradesco (BBDC4) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando um lucro líquido de R$ 4,7 bilhões, com uma alta de 4,4%. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 10,8%.
A carteira de crédito do banco teve uma expansão de 5% na comparação anual, com incremento advindo tanto do segmento pessoa física como do segmento pessoa jurídica.
As provisões para devedores duvidosos (PDD) tiveram um recuo de 29,3% na comparação anual, indicando que os ajustes operacionais que vêm sendo realizados estão surtindo efeito.
No segmento de seguros, o banco teve mais um bom resultado, mantendo um bom nível de rentabilidade e um lucro líquido de R$ 2,2 bilhões.
Entendemos que os resultados seguem evoluindo, com melhorias nos indicadores de crédito, como a redução da inadimplência e maior controle de provisões. No entanto, ainda há espaço para melhorias, visto que a rentabilidade atual ainda está bem abaixo do nível histórico do banco.
Resultado Positivo.
📌 Petrobras (PETR4) conclui programa de recompra de ações no valor de R$ 5,6 bilhões
A Petrobras (PETR3, PETR4) informou nesta segunda-feira (05/08) que concluiu seu programa de recompra de ações, tendo adquirido R$ 5,6 bilhões em papéis emitidos pela companhia.
O volume recomprado corresponde a 155,4 milhões de ações preferenciais, representando aproximadamente 3,5% do total de papéis dessa classe em circulação
Um abraço e bons investimentos Sérgio
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As bolsas asiáticas caíram nesta segunda-feira, prolongando as acentuadas perdas do pregão anterior, depois que os últimos dados do mercado de trabalho dos EUA intensificaram as preocupações sobre a saúde da maior economia do mundo.
Liderando as perdas na Ásia, o índice japonês Nikkei despencou 12,4% em Tóquio, fechando a 31.458,42 pontos. Este foi o maior tombo diário desde outubro de 1987, durante a chamada “Black Monday”.
Como resultado, o Nikkei apagou todos os ganhos conquistados em 2024 e entrou em território baixista, acumulando uma queda de 25% desde a máxima histórica atingida em julho.
Em outras partes da Ásia, o sul-coreano Kospi caiu 8,77% em Seul, fechando a 2.441,55 pontos, e o Taiex recuou 8,35% em Taiwan, fechando a 19.830,88 pontos.
Na sexta-feira (02/08), o relatório de emprego dos EUA, conhecido como payroll, veio muito pior do que o esperado, reforçando os temores de que a economia americana possa estar se encaminhando para uma recessão e levando as bolsas de Nova York a registrar quedas acentuadas pelo segundo dia consecutivo.
Os mercados da China continental e de Hong Kong tiveram perdas relativamente menores hoje, após dados mostrarem que o setor de serviços chinês se expandiu em ritmo mais forte em julho.
O índice Xangai Composto caiu 1,54%, fechando a 2.860,70 pontos, e o Shenzhen Composto recuou 2,08%, fechando a 1.548,83 pontos. O Hang Seng teve baixa de 1,46% em Hong Kong, fechando a 16.698,36 pontos.
Na Oceania, a bolsa australiana sofreu a maior queda diária desde maio de 2020, com o S&P/ASX 200 caindo 3,70% em Sydney, fechando a 7.649,60 pontos.
Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 02/08/2024
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Seguem as principais notícias dessa sexta-feira:
Estados Unidos criam 114 mil vagas de trabalho em Julho, abaixo das expectativas
Os Estados Unidos criaram 114 mil vagas de trabalho fora do setor agrícola em julho, menos do que o esperado pelos analistas, segundo dados do payroll divulgados nesta sexta-feira (02/08) pelo Departamento do Trabalho.
A estimativa dos analistas, de acordo com consenso LSEG, era de criação de 175 mil vagas no mês.
A taxa de desemprego ficou em 4,3%, acima dos 4,1% do mês anterior. A taxa esperada pelos analistas era estável em 4,1%.
Vale ressaltar que em relação à economia norte-americana, continuamos confiantes em nossa tese de acomodação da economia e desaceleração da inflação, o que pode levar o Banco Central Americano (FED) a indicar um corte nas taxas de juros no ano de 2024.
Resumo do Mercado
Nos Estados Unidos, o S&P500 encerrou o dia com uma baixa de -1,84%. No acumulado desta semana, o S&P caiu de -2,37%.
Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, caiu -1,24%. Nesta semana, o IBOV apresentou uma baixa de -1,29%.
Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Sergio Neto comenta a respeito de notícias e fatos relevantes de Amazon (AMZO34, AMZN)e Marcopolo (POMO4).
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No vídeo de hoje, discutimos a performance do Banco Mercantil, que recentemente pagou dividendos e despertou o interesse dos investidores.
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Recentemente, a Consultoria Quantum publicou um Ranking trazendo os melhores Fundos de Investimentos em Ações, com foco em Dividendos.
Segundo o própria Quantum, apesar da maior parte dos Fundos de Ações não estarem apresentando uma boa performance até agora, a categoria Dividendos tem sido um dos destaques positivos.
Uma das razões é que, normalmente, as ações de empresas focadas em Dividendos costumam ser mais conservadoras em função da previsibilidade dessas companhias.
Nesse sentido são ótimas alternativas para quem quer “viver de renda”.
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📌 Amazon (AMZO34) reporta receita de US$ 147,9 bilhões e lucro de US$ 13,48 bilhões no 2T24
A Amazon (AMZO34, AMZN) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando uma receita líquida de US$ 147,9 bilhões, com um aumento de +10% em relação ao 2T23.
As vendas do segmento América do Norte cresceram 9%, enquanto no segmento internacional aumentaram 7%.
Destaque positivo para o segmento AWS, que teve um avanço de +19% em relação ao ano anterior, totalizando US$ 26,3 bilhões.
O lucro líquido atingiu US$ 13,48 bilhões, com um aumento de +99,7% na comparação anual. Para o próximo resultado, a companhia estima que as vendas líquidas deverão crescer entre 8% e 11%.
Resultado Positivo.
📌 Marcopolo (POMO4) registra lucro de R$ 250,9 milhões no 2T24
A Marcopolo (POMO4) divulgou seus resultados referentes ao 2T24, registrando uma receita líquida de R$ 1,95 bilhão, com uma alta de +43,4% em relação ao 2T23.
A evolução na receita refletiu um melhor cenário de mercado, com ampliação dos volumes vendidos no mercado brasileiro e no conjunto das operações internacionais da companhia.
Todos os segmentos de produto apresentaram evolução de receita na comparação trimestral, com destaque para a evolução no share da companhia no mercado de ônibus, que atingiu 48,4%.
O lucro líquido foi de R$ 250,9 milhões, com um avanço expressivo de +78,6% na comparação anual.
Resultado Positivo.
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A Marcopolo (POMO4), fabricante de carrocerias de ônibus, reportou um lucro líquido de R$ 250,9 milhões no segundo trimestre de 2024, marcando um aumento de +78,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A empresa atribui esse resultado às melhorias na eficiência operacional e ao aumento na capacidade produtiva.
O EBITDA ajustado da Marcopolo foi de R$ 382,3 milhões no 2T24, um crescimento de +142% em comparação com o 2T23.
A margem EBITDA ajustada alcançou 19,5%, representando um aumento de +8 pontos percentuais. Esse avanço é atribuído à maior alavancagem operacional, decorrente do aumento nos volumes produzidos e vendidos, além de um controle mais eficaz dos custos operacionais.
A receita líquida da Marcopolo totalizou R$ 1,9 bilhão no trimestre, um aumento de +43,4% em relação ao ano anterior. O mercado interno contribuiu com R$ 1,2 bilhão, enquanto as operações internacionais adicionaram R$ 495,9 milhões.
A empresa registrou um lucro bruto de R$ 509,9 milhões, com uma margem bruta de 26,1%. A melhoria na margem bruta, de +5,8 pontos percentuais, foi alcançada por meio da otimização das linhas de produção e da redução de desperdícios, que maximizaram os retornos sobre as vendas.
O resultado financeiro líquido da Marcopolo no 2T24 foi negativo em R$ 23,9 milhões, contrastando com um resultado positivo de R$ 57,0 milhões no 2T23. Esta variação negativa é atribuída principalmente à desvalorização do Real frente ao Dólar, que impactou negativamente a carteira de pedidos em dólares da empresa.
A empresa está otimista com as perspectivas para o segundo semestre de 2024, com a expectativa de que as estratégias implementadas continuem a fortalecer sua posição no mercado.
As ações da companhia operam hoje em alta de +4%, nesta sexta-feira (02/08).
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