O Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta quinta-feira (12/12) a redução de suas taxas de juros pela quarta vez este ano, movendo a taxa de depósito de 3,25% para 3%.

A decisão vem em um contexto de crescimento econômico afetado pela instabilidade política no país e o risco de uma nova guerra comercial com os Estados Unidos.

A medida é uma resposta à inflação, que tem se mostrado mais controlada, e a uma economia que luta para se recuperar, ficando atrás de outros países.

Com a previsão de que a inflação atingirá sua meta de 2% no início de 2025 e o crescimento permanecendo lento, o BCE ajustou sua orientação, sugerindo que mais cortes podem ocorrer no próximo ano.

A mudança foi interpretada como um movimento em direção a uma política monetária “neutra”, sinalizando que o BCE não planeja mais manter a política “suficientemente restritiva”.

No entanto, o banco deixou claro que não está comprometido com uma trajetória específica de juros, mantendo a opção de ajustes futuros, conforme necessário.

A Eneva (ENEV3) concluiu nesta quarta-feira (11/12) a aquisição de 100% das ações da Gera Maranhão, após exercer o direito de “tag along” para adquirir as participações dos acionistas minoritários.

A companhia já havia adquirido 50% do capital social da Gera Maranhão em 14 de novembro, por R$ 301 milhões, de titularidade da BTG Pactual Holding Participações (BTGP).

Com o “tag along”, a Eneva adquiriu os 50% restantes pelo mesmo valor, totalizando R$ 602 milhões. Com isso, a Eneva se torna a única acionista da Gera Maranhão.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu nesta quarta-feira (11/12) aumentar a taxa Selic em 100 pontos-base, para 12,25% ao ano. Esta é a terceira alta consecutiva e foi aprovada de forma unânime pelo colegiado.

A decisão já era amplamente antecipada por analistas, embora parte do mercado ainda considerasse a possibilidade de um ajuste mais gradual.

No comunicado, o Copom destacou que o cenário atual apresenta maior desancoragem das expectativas de inflação, elevação nas projeções inflacionárias e dinamismo acima do esperado na atividade econômica, fatores que exigiram uma postura monetária mais contracionista.

O Banco Central afirmou que a medida visa assegurar a convergência da inflação para a meta no horizonte relevante.

A Suzano (SUZB3) anunciou a revisão de seu Capex para 2024, que passou de R$ 16,5 bilhões para R$ 17,1 bilhões.

O aumento se deve, principalmente, a maiores investimentos em “Terras e Florestas”, com foco na ampliação da competitividade e em oportunidades de crescimento de longo prazo, além do impacto da depreciação do real frente ao dólar nas aquisições de ativos florestais.

Para 2025, o Conselho de Administração da companhia aprovou um Capex de R$ 12,4 bilhões, abaixo do montante projetado para 2024. A redução é atribuída a menores gastos com o “Projeto Cerrado” e com “Terras e Florestas”.

A Tupy (TUPY3) anunciou a expansão de seu Centro de Distribuição de Peças (CDP) em Jundiaí, São Paulo. A área será ampliada em 2.153 m², o que representa um aumento de 28% no espaço. A expansão visa acomodar o crescimento do portfólio de peças de reposição.

O projeto inclui a atualização do layout do CDP, com expectativa de aumentar a capacidade produtiva e gerar ganhos de produtividade de até 35%.

Atualmente, o centro movimenta mais de 3 milhões de peças por mês e conta com mais de 19 mil itens ativos em seu portfólio.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) registrou alta de 0,83% na primeira prévia de dezembro, abaixo do avanço de 0,99% observado no mesmo período de novembro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV).

A desaceleração foi observada em todas as suas componentes.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) subiu 1,09%, ante 1,25% na prévia anterior. O Índice Nacional da Construção Civil (INCC-M) variou 0,52%, abaixo dos 0,59% do mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) apresentou alta de apenas 0,03%, frente a 0,22% na prévia de novembro.

A Azzas (AZZA3) informou que, após uma revisão de portfólio, decidiu descontinuar as marcas Alme, Dzarm, Reversa (linha feminina da Reserva) e Simples.

Além disso, a empresa está avaliando alternativas estratégicas para as marcas BAW, Paris-Texas e TROC, levando em conta o estágio de maturidade de cada uma.

O objetivo é concluir esse processo de otimização do portfólio até 28 de fevereiro de 2025.