As Melhores Small Caps: conheça o Ranking das TOP 3

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Small Caps são ações que possuem uma baixa capitalização. Além de ter um baixo valor de mercado, possuem também um forte potencial de valorização.

Isso porque são empresas que costumam ser mais sensíveis aos ciclos econômicos, que influenciam mais o preço das ações no curto/médio prazo.

Empresas de menor capitalização, geralmente, acabam tendo menor participação de mercado (market share). Dessa forma, possuem maiores chances de crescimento do que empresas maiores e mais consolidadas.

Nesse sentido, é fundamental para o investidor de longo prazo diversificar sua carteira de ações com boas Small Caps, que podem impulsionar o seu patrimônio financeiro de forma mais acelerada.

No artigo de hoje, vamos trazer para você as TOP 3 Melhores Small Caps para você conhecer.

O RANKING DE MELHORES SMALL CAPS

Realizamos um estudo com o retorno acumulado das principais Small Caps que acompanhamos ou recomendamos nos últimos 12 meses, e as colocamos na tabela mostrada a seguir.

Consideramos o fechamento em 06/07/23.

EMPRESA

CÓDIGO

12 MESES (%)

KEPLER WEBER

KEPL3

+43,34%

MILLS

MILS3

+97,32%

TUPY

TUPY3

+28,83%

KEPLER WEBER (KEPL3)

Quando pensamos em soluções para armazenagem, condicionamento e controle de grãos na cadeia do agronegócio não existe outra empresa igual a Kepler Weber (KEPL3).

A companhia é líder nesse segmento de atuação na América do Sul, fornecendo soluções inovadores e tecnológicas para toda a rede da chamada “Pós-colheita”.

Atualmente, a Kepler Weber possui cinco centros de distribuição espalhados pelo Brasil, localizados nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Goiás.

A carteira de clientes da companhia é composta por cooperativas, produtores agrícolas, indústrias de beneficiamento, trading companies e empreendimentos de médio/grande porte no Brasil e em mais de 40 países.

Quanto aos resultados, a Kepler vem atravessando um dos melhores momentos de sua história, com sua receita líquida renovando as máximas nos últimos trimestres.

Além dos importantes ganhos de faturamento, também temos que considerar o ótimo crescimento de margens operacionais e lucros recordes.

No primeiro trimestre de 2023, a companhia entregou o segundo melhor resultado da sua história, reportando uma receita líquida de R$ 323,1 milhões e lucro líquido R$ 51,2 milhões.

Para o segundo semestre de 2023, esperamos uma demanda consistente para as soluções de armazenagem e pós-colheita, que deve manter os resultados da empresa nos mesmos patamares elevados.

MILLS (MILS3)

A Mills atua em um mercado bastante específico. Ela é pioneira e líder no mercado de locação de plataformas elevatórias e construções de alta complexidade no Brasil. Possui um modelo transformador de negócio com forte investimento em tecnologia e crescimento sustentável.

Ela investe continuamente para ser o melhor parceiro de serviços de locação e venda de máquinas leves (principalmente, plataformas elevatórias), máquinas pesadas (retroescavadeira, rolo compactador, dentre outros) e demais equipamentos profissionais.

Abaixo, seguem alguns números da companhia:

Quanto aos resultados, reforçados pela imagem acima, os números são bastante impressionantes. No primeiro trimestre de 2023, a companhia reportou uma receita líquida de R$ 324,7 milhões (+38,1% vs 1T22) e um lucro líquido de R$ 66,4 milhões, alta de 62,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Com a expectativa da melhor no ambiente macroeconômico no Brasil, esperamos que o serviço de locação e venda de máquinas cresça ainda mais no segundo semestre de 2023.

TUPY (TUPY3)

Fundada em 1938, a Tupy é uma das maiores metalúrgicas do Brasil. A companhia produz componentes estruturais em ferro fundido de alta complexidade, trazendo soluções para diversos segmentos, como transporte, veículos de passeio, maquinários para construção e agricultura, motores industriais e marítimos.

Dentre os principais produtos, estão os blocos e cabeçotes de motor e peças para sistemas de freio, transmissão, direção, eixo e suspensão.

Além disso, também há produção de conexões de ferro maleável, granalhas de aço e perfis contínuos de ferro, produtos que atendem a setores diversos da indústria.

Atualmente, a empresa mantém escritórios e unidades no Brasil, na Alemanha, no México e nos EUA, como observado na imagem abaixo:

Essa diversificação é muito importante para a empresa que possui boa tarde da sua renda dolarizada e diversificada em outras geografias. Por consequência, traz bastante resiliência para os resultados da companhia, principalmente para enfrentar momentos mais desafiadores como nos últimos anos.

Em relação aos resultados, no primeiro trimestre de 2023 a companhia reportou uma receita de R$ 2,804 milhões, crescimento de 18,6% na comparação anual. O lucro líquido avançou 96%, saindo de R$ 74 milhões para R$ 145 milhões.

Para o segundo semestre de 2023, esperamos resultados nos mesmos patamares com a melhora do ambiente macroeconômico, principalmente, a redução da taxa básica de juros, aliviando a pressão sobre as despesas financeiras da Tupy.

CONCLUSÃO

Acreditamos que essas 3 Small Caps são excelentes opções para você conhecer e considerar como mais algumas escolhas para acrescentar a sua carteira de investimentos.

Apesar da forte valorização das 3 empresas nos últimos doze meses, ainda há um bom espaço para mais valorização.

Por fim, é importante ressaltar que rentabilidade passada não garante os mesmos resultados no futuro. No entanto, as empresas deste artigo possuem fundamentos sólidos e atrativos para continuarem performando bem no longo prazo.

RECOMENDAÇÕES DE MICRO E SMALL CAPS DA CAPITALIZO

Acompanhar e recomendar ações de Micro e Small Caps está no DNA da Capitalizo. Além dessas ações fazerem parte de outras Carteiras, a Capitalizo tem um portfólio criado especialmente para essas classes de ações, a Carteira Micro e Small Caps.

Um dos diferencias dessa Carteira é a utilização de uma Estratégia criada por nós e chamada de Fake Small Caps.

Uma ação Fake Small Cap tem o tradicional potencial de crescimento das empresas de menor valor de mercado, mas carregam um bom histórico de execução, liderança em seus mercados e ótima gestão.

Ou seja, essas empresas só “parecem” pequenas e, normalmente, são negociadas como verdadeiras barganhas.

Entenda como funciona a nossa Carteira e veja na prática o retorno diferenciado que uma boa Estratégia pode trazer para os seus investimentos:

Quantas ações devo ter na minha carteira?

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Uma das maiores dúvidas dos investidores é a quantidade de ações que se deve ter em uma Carteira. A resposta, como não poderia deixar de ser é: depende!

Um investidor, por exemplo, que tem como Estratégia ter uma carteira formada apenas por ações de grandes bancos, talvez não precise ter mais do que 4 ações: Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).

Dessa forma, a quantidade de ações dentro de uma carteira está muito ligada a que tipo de Estratégias cada investidor seguirá.

Porém, uma coisa é certa, como diria Harry Markowitz: “a diversificação é o último almoço grátis disponível”.

Markowitz disse isso porque, apesar de não garantir ganhos, a diversificação nos dá uma possibilidade preciosa de proteção de carteira. Aproveitemos!

“VOU GANHAR MENOS DINHEIRO”

O primeiro passo é acabar com um grande mito que é repetido entre milhares de investidores: “uma carteira diversificada rende menos”. Será mesmo?

Veja “com os seus próprios olhos” o retorno de três das nossas Carteiras de Longo Prazo de Ações, em relação ao Ibovespa:

Como não discutimos com números, fica claro que diversificar não é impeditivo de ter uma rentabilidade superior.

O que faz um investidor ganhar ou não dinheiro não é o fato de ter 5 ou 20 ações, mas sim de ter uma boa Estratégia, e a diversificação é uma peça fundamental de uma boa Estratégia.

ESTRATÉGIAS DA CAPITALIZO 

Na nossa assinatura Carteiras Capitalizo, por exemplo, temos 5 Carteiras Recomendadas de Ações para o Longo Prazo que fazem muito sucesso com os nossos clientes: Internacional, Dividendos+, Micro e Small Caps e a Tiago Prux.

Todas elas são montadas com Estratégias sólidas, diversificadas e com retornos históricos bem acima da média do mercado.

Além disso, o nosso Setor de Análise utiliza um conceito diferenciado na montagem de cada uma dessas Carteiras. Esse conceito chamamos de “Estratégias dentro da Estratégia”.

Isso significa que mesmo que a Carteira tenha uma Estratégia Principal, ela se ”ramifica” em Estratégias Secundárias.

Para exemplificar a importância e a necessidade dessa diversificação, vamos comentar sobre a nossa Carteira com foco em recebimento de proventos, a Dividendos+:

CARTEIRA DIVIDENDOS+

A Estratégia de montar uma carteira de ações para o recebimento de dividendos é uma das mais antigas e buscadas no mercado.

A nossa Carteira Dividendos+ tem como ”base”, justamente, ações de empresas que costumam ter um fluxo generoso no pagamento de dividendos, como companhias dos setores elétrico e financeiro.

Porém, o grande diferencial da nossa Estratégia é que ela vai além e também tem ações de dois grupos de empresas que a maior parte dos investidores costumam ”deixar de lado”:

O primeiro grupo são as empresas de recuperação.

Normalmente, as companhias em recuperação têm um bom histórico de longo prazo em relação ao pagamento de dividendos, mas, por algum tipo de problema (de mercado ou da própria empresa), seus lucros caíram, e os lucros distribuídos diminuíram.

A vantagem desse tipo de ação é que, normalmente, ela é negociada bastante descontada e isso dá a possibilidade de comprar ativos com ótimo potencial de crescimento de dividendos.

Além disso, recomendamos outro segmento de ações que é negligenciado até mesmo por grande parte dos profissionais de mercado: as ações de empresas de crescimento.

Muitas pessoas entendem que não faz sentido ter esse tipo de ativo em uma carteira focada em dividendos, pois o Dividend Yield, geralmente, é baixo.

Porém, essas pessoas esquecem que, muitas vezes, esse retorno é baixo porque a empresa está investindo fortemente em seu crescimento – seja através de aquisições ou crescimento orgânico.

Dessa forma, quando esses investimentos ”maturarem”, a empresa pode gerar muito caixa e pagar um verdadeiro ”caminhão” de dividendos.

A QUANTIDADE IDEAL DE AÇÕES

Como pudemos ver acima, mesmo que fosse o nosso desejo concentrar em 5 ou 8 ações, a Estruturação da nossa Estratégia não permitiria – já que seria praticamente impossível termos contempladas as Estratégias em tão poucos ativos.

O nosso foco está em encontrar boas empresas, cujas ações possam nos trazer grandes retornos em termos de valorização e pagamento de proventos. No fim das contas, o melhor é ganhar dinheiro, sem correr riscos desnecessários.

Além disso, como as nossas Carteiras são todas de Longo Prazo e de “baixo giro”, entendemos que ter entre 18 a 25 ações em um portfólio não só nos protege, mas também nos permite participar de oportunidades que uma Carteira muito concentrada não nos permitiria.

QUER RECEBER AS MELHORES RECOMENDAÇÕES DE AÇÕES PARA O LONGO PRAZO?

Então, você precisa conhecer a nossa assinatura Carteiras Capitalizo, o produto mais completo do mercado brasileiro.

Apenas para mostrar a qualidade das nossas recomendações, abaixo, trazemos os desempenhos de três das nossas Carteiras de Ações mais procuradas:

Small Caps: Realmente vale a pena investir?

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Ao começar a dar seus primeiros passos na Bolsa de Valores você se depara logo de cara com um problema: existem mais de 400 empresas listadas! Como escolher quais investir?

Sem dúvidas, esse é um dos maiores desafios para quem está começando sua jornada de investimentos, inclusive para quem investe há mais tempo

Uma caminho que pode funcionar muito bem no início é separar as companhias a partir do tamanho de valor de mercado. Nesse contexto, quando olhamos para as empresas que possuem o menor valor de mercado, encontramos as empresas que são conhecidas como Small Caps (baixa capitalização).

Neste artigo, você vai entender tudo que precisa saber sobre as ações Small Caps, quais suas vantagens e como investir nelas na Bolsa de Valores. Confira!

O QUE SÃO SMALL CAPS?

As Small Caps são um tipo de empresa listada na Bolsa de Valores e a sua classificação faz referência ao tamanho da companhia. Empresas de menor porte são consideradas Small Caps, as de médio porte Mid Caps e as maiores são as chamadas de Large Caps (ou Blue Chips).

Embora não haja um limite específico para diferenciar essas categorias, as Small Caps são geralmente consideradas as empresas que apresentam um valor de mercado, entre R$ 2 bilhões e R$ 7 bilhões.

Normalmente, as Small Caps representam negócios que estão em crescimento e, por isso, reinvestem frequentemente os lucros na expansão da empresa. Por esse motivo podem apresentar uma  grande valorização no longo prazo.

Por outro lado, por serem empresas menores e, muitas vezes, menos conhecidas do que as grandes companhias, é normal que suas ações não tenham tanto acompanhamento ou demanda da maioria dos investidores e instituições financeiras.

Assim, o volume de negociação (liquidez) costumam ser menores do que a média.

Mas essa liquidez menor pode ser uma excelente oportunidade e vantagem para você investidor pessoa física.

Com o volume de negociação sendo menor, torna mais difícil que grandes instituições montem posição na companhia e, assim, permite que a ação não sofra tanta interferência ou sejam alvo de estratégias de investimentos que façam o preço da ação cair.

Abaixo, vamos ver uma small cap fora do radar da maioria dos investidores que, além de ser uma boa empresa, tem um bom potencial de crescimento.

BANCO MERCANTIL (BMEB4)

O Banco Mercantil foi fundado em 1943 com a inauguração da primeira agência na cidade de Curvelo, Minas Gerais. A intenção inicial era de auxiliar na movimentação da economia da pacata cidade mineira.

No entanto, desde então, o banco conseguiu crescer em um ritmo bastante forte, contando hoje com presença em 9 estados brasileiros, atendendo a cerca de 198 cidades, como mostrado na imagem.

A estratégia principal do banco é a de fornecer o melhor ecossistema financeiro para o público 50+. O carro-chefe da atuação do Mercantil é, justamente, no pagamento de benefícios do INSS, tendo se tornado, inclusive, uma das grandes referências do país nesse quesito.

Tanto é que, no início de 2022, o banco mineiro passou a figurar entre os cinco maiores do Brasil em pagamentos de benefícios do INSS.

Através dessa base de clientes, o Mercantil atua na venda de produtos como investimentos, crédito, corretagem de seguros, e câmbio, como visto na imagem abaixo.

Esse mercado possui menor risco como principal característica, fornecendo boa previsibilidade aos negócios do banco. Basta ver os resultados históricos do banco para ter uma noção desta previsibilidade.

Nos últimos anos, a equipe de gestão vem intensificando o foco em sua missão de garantir cada vez mais a inclusão de seu público no ambiente digital. Algo mais complicado para o banco, já que a maior parte de seu público ainda mantém baixa penetração no digital.

No entanto, a utilização do aplicativo do Mercantil e atendimentos via whatsapp cresceram exponencialmente no último ano, como podemos ver na imagem a seguir.

O número de clientes também avançou forte nesse período, saindo de 5 milhões no 1T22 para 6,7 milhões no 1T23, o que representa um crescimento de 35%.

Em relação ao desempenho das ações nos últimos anos, o resultado é impressionante.

Nos últimos 5 anos, as ações de BMEB4 apresentam valorização de +421,8%, enquanto o Banco Itaú (ITUB4) subiu apenas +52,19% no mesmo período, conforme mostrado no gráfico abaixo:

O valor de mercado do Banco Mercantil é um pouco mais de R$1,2 bilhão de reais. Só para você ter uma ideia, o Banco Itaú (ITUB4) vale R$ 255 bilhões.

COMO ACOMPANHAR AS SMALL CAPS?

Os investidores da renda variável, geralmente, estão familiarizados com o Ibovespa, o principal índice de referência do desempenho da bolsa brasileira.

No entanto, o Ibovespa é bastante concentrado em apenas algumas empresas, principalmente, dos setores de bancos e comodities, não fornecendo nenhuma informação útil sobre as small caps.

Por isso, o mercado utiliza outro índice, o SMLL. É ele que você deve utilizar para acompanhar o desempenho das Small Caps na Bolsa de Valores.

Vale a pena ressaltar que, assim como é possível investir em ativos que replicam o índice Ibovespa (ETF BOVA11), também existe essa possibilidade em relação ao índice SMLL, por meio do ETF SMAL11.

Então, se você quiser se expor às empresas small caps, pode compor uma carteira de investimentos por meio do ETF SMAL11, que busca replicar a performance do índice SMLL.

COMO INVESTIR EM SMALL CAPS?

As principais estratégias para investir em Small Caps são: Fundos de Investimentos de Ações, ETF’s e você montar a sua própria Carteira de Ações.

Escolha a forma que melhor se adeque ao seu perfil de investidor e conte com as nossas recomendações!

RECOMENDAÇÕES DE MICRO E SMALL CAPS DA CAPITALIZO

Acompanhar e recomendar ações de Micro e Small Caps está no DNA da Capitalizo. Além dessas ações fazerem parte de outras Carteiras, a Capitalizo tem um portfólio criado especialmente para essas classes de ações, a Carteira Micro e Small Caps.

Um dos diferencias dessa Carteira é a utilização de uma Estratégia criada por nós e chamada de Fake Small Caps.

Uma ação Fake Small Cap tem o tradicional potencial de crescimento das empresas de menor valor de mercado, mas carregam um bom histórico de execução, liderança em seus mercados e ótima gestão.

Ou seja, essas empresas só “parecem” pequenas e, normalmente, são negociadas como verdadeiras barganhas.

Entenda como funciona a nossa Carteira e veja na prática o retorno diferenciado que uma boa Estratégia pode trazer para os seus investimentos:

Duas Small Caps baratas da B3 para 2024

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No artigo de hoje vamos falar sobre Duas Small Caps baratas para ”ficar de olho” em 2024, e que acreditamos possuir boa qualidade nos fundamentos.

A maioria dos investidores busca as melhores ações mas não sabe como procurar, e muito menos sabe qual é o momento ideal de compra e venda.

Mas quando se trata de investir na Bolsa de Valores utilizando a análise fundamentalista, fica mais fácil encontrar Small Caps baratas para investir. Essa análise utiliza alguns indicadores financeiros que nos mostram se uma ação está barata ou não.

Apesar de não recomendarmos a utilização de nenhum indicador de maneira isolada, hoje traremos ações de empresas que estão atrativas em relação ao indicador Preço/Lucro ou PL – o mais conhecido e utilizado no mundo todo.

O P/L é uma fórmula que estima o tempo que suas ações levarão para “devolver” ao investidor o valor pago por ela, considerando que a empresa mantenha os seus lucros. Abaixo, segue o seu o cálculo:

P/L = Cotação da Ação / Lucro Por Ação

Exemplo: Ação cotada R$10 e o lucro líquido anual por ação R$2,00.

Calculando o P/L, temos: 10/2= 5.

Portanto, serão necessários cinco anos para obter o retorno do investimento.

Agora, vamos ver as Small Caps baratas que apresentam uma relação de P/L atrativa para você investir:

WIZ (WIZC3)

Todo mundo precisa de seguro. A qualquer momento podemos sofrer um acidente de carro ou ser acometido por um problema de saúde. E não há como prever.

Essa situação faz com que as empresas do setor de seguros sejam uma das excelentes opções para investir na bolsa de valores, em virtude da demanda perene por esse serviço.

Quando a gente olha para as empresas desse segmento que possuem capital aberto, a Wiz é aquela que, na nossa visão, tem melhor diversificação de negócios, alta possibilidade de internacionalizar suas atuações e, assim, conseguir bons retornos.

A corretora viu nos últimos anos ocorrer o fim da exclusividade de seus contratos com a Caixa Seguradora. E, desde então, sua dependência com o banco passou a ser diluída com outras parcerias, como a do Banco Inter, por exemplo.

A companhia se destaca por possuir operações de baixo custo, boa margem de lucro, receitas crescentes e muita experiência no setor de seguros, sendo uma boa opção para investir no longo prazo.

As ações WIZC3 sofreram ao longo de 2023. Com isso, temos um P/L ainda mais atrativo, na casa de 10 vezes.

A expectativa para a Wiz é que a companhia consiga não somente dar sequência a sua ampliação de parcerias, como também consolidar da melhor maneira as já adquiridas no ano passado e neste ano.

Vale reforçar a possibilidade de internacionalização de seus negócios, bem como uma maior diversificação em suas linhas de atuação.

BANCO MERCANTIL (BMEB4)

Um segmento que não pode faltar na carteira de investimentos de qualquer investidor é o setor bancário. No Brasil, historicamente quem fez investimentos nesse setor, fez um excelente negócio.

Apesar do setor ser dominado pelos 5 grandes bancos, existem algumas opções de pequeno/médio porte, que são excelentes opções para investir no longo prazo.

Uma small cap do setor de bancos que se mantém fora do radar da maioria dos investidores e que achamos muito interessante é o Banco Mercantil. Fundado em 1943, o banco possui um grande foco no atendimento de beneficiários do INSS, especialmente em Minas Gerais e no interior do estado de São Paulo.

Através desta base, o Mercantil atua na venda de produtos como investimentos, crédito, corretagem de seguros, e câmbio. Todos esses produtos possuem menor risco, sendo uma das vantagens competitivas desse banco, fornecendo boa previsibilidade aos negócios e boa rentabilidade.

O P/L ainda se encontra em patamar bem interessante, na casa de 6,7 vezes, mesmo com seus ações tendo “decolado” em 2023, subindo mais de 85%.

Para 2024, esperamos que o Banco Mercantil dê sequência ao ritmo de crescimento atingido nos últimos anos, consolidando-se cada vez mais no ambiente digital e, assim, permitindo a expansão de sua base de clientes e aumentando a venda de seus produtos.

CONCLUSÃO

Em resumo, entenda que mais do que olhar as small caps baratas da bolsa de valores, torna-se essencial observar o histórico de rentabilidade delas e analisar o poderio setorial, a fim de investir com inteligência.

Indicadores, como o PL, certamente são excelentes ferramentas para nos auxiliar o processo de escolha de ativos. Contudo, novamente reforçamos que eles não devem ser utilizados de forma isolada.

OUTRAS RECOMENDAÇÕES DE SMALL CAPS BARATAS

Acompanhar e recomendar ações de Micro e Small Caps está no DNA da Capitalizo. Além dessas ações fazerem parte de outras Carteiras, a Capitalizo tem um portfólio criado especialmente para essas classes de ações, a Carteira Recomendada de Micro e Small Caps.

Com ela você terá em mãos uma lista de “pequenas empresas” com forte potencial de crescimento de receitas e lucros.

Esse crescimento pode fazer com que tenhamos grandes valorizações das ações dessas companhias, permitindo que você ganhe dinheiro no longo prazo.

Aqui, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada.

Por fim, conheça no vídeo abaixo a Estratégia da Carteira:

Small Caps e Micro Caps, vale a pena investir?

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Você sabia que não são apenas grandes negócios que estão listados na bolsa de valores? As Small Caps representam empresas diferentes destas citadas — e possuem algumas particularidades que podem ser vantajosas para os investidores.

A verdade é que é muito comum que o investimento em ações seja encarado, pela maioria dos investidores, como a ideia de investir em grandes empresas. Afinal, mesmo quem ainda não investe costuma acompanhar notícias sobre companhias de maior porte, como Petrobras (PETR3) e Vale (VALE3), por exemplo.

Mas e as empresas menores, as Small Caps?

Neste artigo, vamos destrinchar um pouco sobre este assunto.

O que são as Small Caps?

De modo geral, é possível encontrar empresas de diferentes portes na Bolsa de Valores. Com isso, elas passam a ser classificadas de acordo com o valor de mercado de cada uma delas. O objetivo é fazer com que as pessoas consigam identificar quando se trata de um negócio maior ou menor.

Nesse cenário, as Small Caps representam companhias de menor porte, com valor de menor do que as grandes empresas.  Aqui na Capitalizo temos uma Carteiras recomendada focada em empresas de menor valor de mercado, a Carteira Micro, Small e Mid Caps. Nela utilizamos a seguinte classificação:

Micro Cap: valor de mercado de até R$ 2,0 bilhões;
Small Cap: valor de mercado entre R$ 2,0 bilhões e R$ 7,0 bilhões;
Mid Cap: Valor de mercado entre R$ 7,0 bilhões e R$ 15,0 bilhões.

É mais seguro investir em empresas maiores?

Um dos mitos do mercado é que investir em Small Caps é mais arriscado do que nas empresas maiores, as chamadas Blue Chips. Isso não é verdade, pois sempre temos que ver caso a caso. Existem empresas como a Randon (RAPT4), que apesar de ser uma companhia com mais de 72 anos de mercado, inclusive com atuação global, são classificadas como Small Caps, em função do menor valor de mercado.

Porém, não podemos dizer que é mais arriscado investir em RAPT4 apenas porque seu valor de mercado é menor.

Obviamente, em muitos casos, as Small Caps são empresas novas no mercado, em processo de crescimento ou consolidação – nesses casos o risco pode ser maior.

Potencial de ganho 

Um dos principais atrativos das Small Caps é o potencial de ganho dessas ações. Seja em função da empresa ter a possibilidade de um crescimento acelerado, seja porque em função do seu baixo valor de mercado, essas ações acabam ficando fora do radar da maioria dos investidores.

Tomemos duas empresas como exemplo: a Small Cap Sinqia (SQIA3) e a Blue Chip Petrobras (PETR3 PETR4).

A Sinqia (SQIA3)

A Sinqia é uma empresa de tecnologia com pouco mais de 23 anos de mercado. Ela atua fornecendo soluções para empresas do mercado financeiro (bancos, fundos, previdência e consórcios). A companhia tem como clientes empresas como Santander, BB, Itaú, entre outros. No total, possui pouco mais de 1.000 colaboradores.

potencial de crescimento de Sinqia é muito grande. Não só em função da capacidade de crescimento orgânico e por aquisições, mas também porque o mercado de atuação está em franca expansão, além de ser muito fragmentado.

Em 2013, quando Sinqia abriu capital na B3, seu faturamento anual era de pouco mais de R$ 51,2 milhões. Já ao final de 2020, esse número alcançou R$ 209 milhões.

Em valor de mercado, a empresa vale hoje pouco mais de R$ 1,4 bilhão.

A Petrobras (PETR3 PETR4)

A Petrobras dispensa apresentações. A empresa é uma das maiores companhias de petróleo do mundo e manda no mercado brasileiro de exploração, refino e produção de óleo e gás. Atualmente, possui mais de 63.000 colaboradores.

Em 2013, ano que Sinqia estreava na B3, a receita da Petrobras era de pouco mais de R$ 304 bilhões. Ao final de 2020, a receita fechou abaixo disso, a R$ 272 bilhões.

A Petrobras também tem um potencial interessante de crescimento, mas muito mais em função da recuperação da empresa (que sofreu muito com corrupção, mal gerenciamento e alto endividamento), do que pelo mercado propriamente dito.

Em valor de mercado, a empresa vale hoje pouco mais de R$ 367 bilhões.

Sinqia x Petrobras

Não vamos comparar a Petrobras com a Sinqia, já que são negócios completamente diferentes. Porém, apenas olhando os números acima e entendo do mercado de atuação das duas, percebe-se que o potencial de crescimento de Sinqia é maior do que o de Petrobras.

De 2013 para cá, a Sinqia cresceu mais de 4 vezes em termos de crescimento de receita, enquanto a Petrobras viu sua receita sofrer leve queda. Se, por um lado, a empresa de tecnologia ainda pode crescer forte organicamente e por aquisições, por outro lado, a petroleira dificilmente conseguirá aumentar 40% ou 50% suas receitas nos próximos anos.

Abaixo temos um gráfico comparativo das duas empresas que exemplificam melhor as operações na bolsa:

Small Caps: exemplos

Considerando o período de Maio de 2014 até hoje, as ações da Sinqia (SQIA3) valorizaram mais de 1.270%. No mesmo período, as ações da Petrobras (PETR4), subiram apenas 86%.

Vale a pena investir em Small Caps?

Com certeza. Tanto que em algumas das nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo, ou mesmo nas Operações de Curto e Médio Prazos, as Small Caps estão presentes.

Como costumamos falar, uma Carteira de Ações bem montada é marcada pelo equilíbrio. E ter Small Caps no portóflio é fundamental para manter esse equilíbrio.

Inclusive, na nossa assinatura Carteiras Capitalizo temos a Carteira Micro e Small Caps formada, basicamente, por essas ações com tanto potencial. Até agora os resultados tem sido fantásticos e bem acima da média do mercado. Apenas em 2021 a Carteira rendeu +21,71%, mesmo com as baixas de -16,2% do Índice de Small Caps da B3 e da queda de 11,93 do Ibovespa. 

Abaixo, segue o desempenho da Carteira Micro e Small Caps, desde Julho de 2017 em relação aos mesmos indicadores:

Carteira de Small Caps

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