Ibovespa avançou +1,48% após resultados do 2T25; CBA (CBAV3) despencou -18,44%
Olá, tudo bem?
Seguem as principais notícias dessa quinta-feira (07/08):
Principais Bolsas
No pregão desta quinta-feira, os principais mercados globais fecharam em direções opostas.
No Brasil, o Ibovespa avançou +1,48%, encerrando o dia aos 136.527 pontos.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu -0,08%, fechando aos 6.340 pontos.
Temporada de balanços segue no centro das atenções; Suzano avança e CBA recua
O mercado desta quinta-feira (07/08) teve novamente como destaque principal a temporada de balanços corporativos, que continua movimentando o noticiário local.
Com uma agenda intensa de resultados ao longo da semana, os investidores voltaram suas atenções para os números divulgados ontem, após o fechamento do pregão de quarta-feira.
Entre os destaques do dia, duas empresas do setor de commodities se sobressaíram em direções opostas. A Suzano (SUZB3) figurou entre as maiores altas do Ibovespa, com bons resultados operacionais no 2T25.
A companhia reportou crescimento de 16% na receita líquida, impulsionada pelo aumento no volume vendido e pela valorização cambial.
Mesmo com a queda dos preços internacionais da celulose pressionando a rentabilidade — com recuo de 3% no EBITDA ajustado — a empresa avançou em sua estratégia de diversificação global, incluindo o anúncio de uma joint venture com a Kimberly-Clark.
Na ponta oposta, a CBA (CBAV3) teve forte queda na Bolsa, após divulgar resultados mais fracos no trimestre. A receita líquida caiu 3% ano contra ano, e o EBITDA ajustado despencou 44%, com margem EBITDA de apenas 9%.
A companhia sofreu os efeitos da parada de manutenção na refinaria de alumina, o que pressionou os custos e reduziu a produção. O prejuízo líquido somou R$ 73 milhões, praticamente estável em relação ao mesmo período do ano passado.
No cenário macroeconômico, os dados de seguro-desemprego nos Estados Unidos vieram com sinal misto.
Os pedidos contínuos subiram para 1,97 milhão na semana encerrada em 26 de julho, maior nível desde novembro de 2021, sinalizando dificuldade de recolocação.
Já os pedidos iniciais somaram 226 mil, levemente acima do esperado, mas ainda dentro de um patamar historicamente baixo, indicando que as empresas continuam evitando demissões.
Um abraço e bons investimentos
Tiago
Conteúdos Exclusivos do dia
Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance
Notícia do Dia:
Brava Energia (BRAV3): reverte prejuízo e lucra R$ 1,05 bi no 2T25, com produção recorde, Ebitda de R$ 1,33 bi (+29%) e redução de dívida. Destaque para queda do lifting cost e forte geração de caixa. Saiba mais.
Totvs (TOTS3): lucro ajustado cresce 50,9% no 2T25, para R$ 218,3 mi, com receita de R$ 1,49 bi (+17%) e EBITDA em alta. Expansão de SaaS e receitas recorrentes sustenta margens e geração de caixa. Visão segue positiva. Saiba mais.
Lavvi (LAVV3): entrega alta de 63% na receita e 80% no lucro no 2T25, com margens em expansão e ROE anualizado de 28%. Lançamentos e vendas líquidas seguem fortes, sustentando backlog recorde. Saiba mais.
Copel (CPEL6): receita regulatória cresce 13,6% no 2T25, para R$ 6,23 bi, e EBITDA recorrente avança 4,2%. Lucro regulatório sobe 21,1%, com geração de caixa robusta e foco em distribuição e transmissão. Saiba mais.
Vídeo do Dia: COMO RECEBER 23,81% EM DIVIDENDOS? ENTENDA AGORA!
Artigo do Dia: Quem fiscaliza as CASAS DE ANÁLISES? Como fazemos na CAPITALIZO?
Agenda de Dividendos
Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):
CBA (CBAV3) tem prejuízo de R$ 73 mi no 2T25 e ações desabam mais de 14%
A CBA (CBAV3) registrou prejuízo líquido de R$ 73 milhões no 2T25, resultado levemente melhor que o do ano anterior.
O EBITDA ajustado recuou 44%, para R$ 189 milhões, com a margem caindo de 16% para 9%.
A receita líquida ficou em R$ 2 bilhões, queda de 3% na comparação anual, pressionada pela queda do preço do alumínio e alta nos custos, especialmente da alumina. O CPV do negócio de alumínio subiu 5%, e o de energia avançou 134%, puxado por contratos mais caros.
O resultado financeiro melhorou com a valorização do real. A dívida bruta caiu 3%, para R$ 3,8 bilhões. Após a divulgação, as ações recuavam mais de 14%, cotadas a R$ 3,85.
Seguro-desemprego nos EUA atinge maior nível desde 2021
Os pedidos contínuos de seguro-desemprego nos Estados Unidos subiram 38 mil e chegaram a 1,97 milhão na semana encerrada em 26 de julho, maior patamar desde novembro de 2021, segundo o Departamento do Trabalho.
O aumento reforça os sinais de enfraquecimento do mercado de trabalho, indicando maior dificuldade dos desempregados em conseguir nova colocação.
Já os pedidos iniciais subiram para 226 mil, levemente acima das expectativas. Apesar disso, permanecem relativamente baixos, sugerindo que as empresas ainda evitam demissões, mesmo com o ritmo mais lento de contratações.
Brava Energia (BRAV3) reverte prejuízo e registra lucro de R$ 1,05 bilhão no 2T25
A Brava Energia (BRAV3) reportou lucro líquido de R$ 1,05 bilhão no segundo trimestre de 2025, revertendo prejuízo de R$ 582,1 milhões no mesmo período do ano anterior, impulsionada por recordes de produção, receita e margens.
O Ebitda ajustado subiu 29% e alcançou R$ 1,33 bilhão, enquanto a receita líquida somou R$ 3,14 bilhões, com leve alta de 0,4%.
A produção média diária cresceu 21,3%, para 85,9 mil boe/d, com destaque para os campos de Atlanta e Papa-Terra, que registraram recordes operacionais e contribuíram para a queda do lifting cost para US$ 17,4 por boe.
O capex caiu pelo segundo trimestre consecutivo, somando R$ 757,8 milhões, e a dívida líquida recuou 10,6% em relação ao trimestre anterior, para R$ 8,9 bilhões.
A companhia ainda gerou R$ 1,6 bilhão em caixa operacional e manteve forte foco em desalavancagem e eficiência. As ações da empresa encerraram o dia em queda de 1,87%, cotadas a R$ 19,90, após recentes altas no papel.
Suzano (SUZB3) reverte prejuízo e lucra R$ 5 bilhões no 2T25, com projeção de capex elevada
A Suzano (SUZB3) registrou lucro líquido de R$ 5,01 bilhões no segundo trimestre de 2025, revertendo o prejuízo de R$ 3,77 bilhões de um ano antes e superando a expectativa média de analistas da LSEG, de R$ 3,97 bilhões. O Ebitda ajustado recuou 3% na base anual, totalizando R$ 6,09 bilhões.
A companhia afirmou que a guerra comercial com os EUA aumentou a pressão sobre os preços da celulose, com queda significativa na China, apesar da estabilidade no preço médio líquido.
A dívida líquida em dólar ficou estável em US$ 13 bilhões, com alavancagem em 3,1 vezes.
A Suzano também elevou sua projeção de capex para 2025 de R$ 12,4 bilhões para R$ 13,3 bilhões, refletindo uma permuta com a Eldorado Brasil envolvendo 18 milhões de metros cúbicos de madeira, pelo valor de R$ 1,317 bilhão.
Quem fiscaliza as CASAS DE ANÁLISE? Como fazemos na CAPITALIZO?
O mercado de recomendações de investimento está crescendo no Brasil, e já conta com mais de 7.200 profissionais de investimento, distribuídos em todo território nacional.
E é claro que, para evitar manipulação de mercado, conflitos de interesse, insider trading e divulgação de informações enganosas, é preciso uma ampla fiscalização e regulação.
Mas quem fiscaliza as casas de análise no Brasil? E como fazemos o controle das nossas recomendações aqui na Capitalizo?
É disso que vou falar hoje!
Quem fiscaliza as recomendações das casas de análise?
As casas de análise devem seguir as normas estabelecidas pela APIMEC (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais) e pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
Algumas das principais obrigações incluem:
1 – Registro e certificação
A casa de análise deve ser registrada na CVM, e os analistas de valores mobiliários que atuam na empresa precisam possuir certificação da APIMEC e também estarem registrados na CVM.
2 – Código de conduta e independência
As casas de análise devem seguir o Código de Conduta dos Analistas de Valores Mobiliários, garantindo independência e imparcialidade na elaboração dos relatórios, evitando conflitos de interesse, como a recomendação de ativos nos quais tenham posição ou outras ações que possam comprometer a imparcialidade.
3 – Transparência e divulgação
Os relatórios de análise devem conter informações claras sobre os critérios utilizados na recomendação, assim como os riscos envolvidos, além de avisos sobre eventuais conflitos de interesse, como participação acionária ou relação comercial com empresas analisadas.
4 – Compliance e supervisão
As casas de análise devem ter um programa de compliance, e manter registros e documentos que comprovem a metodologia de análise e os procedimentos internos.
5 – Publicidade e comunicação
As casas de análise devem seguir as regras de publicidade, evitando informações enganosas ou que possam induzir o investidor a erro.
E é claro que a Capitalizo segue todas essas regras…
…mas nós ainda vamos além!
Veja como!
Como fazemos controle de nossas recomendações aqui na Capitalizo?
Hoje, a Capitalizo – sozinha – é responsável por entre 10% e 11% de todos os relatórios de casas de análise no Brasil, sejam vinculadas a bancos ou não.
Eu acho, inclusive, que eles não aguentam mais receber nossos e-mails…
Mas isso é um passo fundamental para garantir segurança e transparência. A gente faz questão de passar tudo para a APIMEC, para ficar tudo registrado.
Isso, é claro, depois de ficar tudo registrado no nosso sistema. A melhor auditoria é o próprio cliente. Qualquer cliente nosso pode ver nossas operações feitas em conta real, e os resultados estão todos no sistema.
Se ver algo estranho, o cliente pode questionar qualquer coisa com a APIMEC. Porém, nunca tivemos problemas em relação a isso.
Como nossos relatórios são enviados todos os dias, todos os dias estamos informando as autoridades de nossas movimentações. Além disso, de semestre em semestre, a gente precisa encaminhar tudo que foi enviado novamente para eles conferirem.
Inclusive, além de encaminhar diariamente e semestralmente as informações, a APIMEC também faz auditorias regulares. Por exemplo, dê uma olhada nessa que foi feita no dia 30 de julho de 2024, quando eles solicitaram todas as análises relativas à carteira Tiago Prux:
Ou seja, não tem “escapatória”.
Tudo fica registrado, tudo fica certinho. Eles auditam, eles fazem tudo. E, internamente, nós também fazemos, porque é algo que a gente faz questão: que tudo esteja correto.
Temos orgulho do controle que temos em relação às nossas recomendações, e de sermos credenciados nota 10 na APIMEC.
Esse é o respeito e tranquilidade que nossos clientes merecem!
VOCÊ QUER MELHORAR OS RESULTADOS DOS SEUS INVESTIMENTOS?
Na Capitalizo Consultoria, nosso objetivo é garantir que você tenha acesso às melhores recomendações do mercado, sempre alinhadas ao seu perfil, com independência, transparência e um atendimento próximo, realmente focado em resultados.
E o melhor: você terá atendimento direto comigo, Tiago Prux, e com a minha equipe — que soma mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.
Por isso, quero lhe fazer um convite:
Se você investe acima de R$ 300 mil por meio de bancos ou corretoras e quer ir além nos seus investimentos, clique no botão abaixo para agendar uma conversa pelo WhatsApp e conhecer mais sobre a Capitalizo Consultoria.
Ibovespa sobe +1,04%; Banco Inter (INBR32) dispara +11,87%
Olá, tudo bem?
Seguem as principais notícias dessa quarta-feira (06/08):
Principais Bolsas
No pregão desta quarta-feira, os principais mercados globais fecharam no verde.
No Brasil, o Ibovespa avançou +1,04%, encerrando o dia aos 134.537 pontos.
Já nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu +0,73%, fechando aos 6.345 pontos.
Tarifas entram em vigor e balanços de bancos dominam o pregão
As atenções do mercado nesta quarta-feira ficaram voltadas para a implementação oficial da tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre diversos produtos brasileiros, afetando cerca de 35% das exportações do país.
Apesar do impacto potencial, uma lista de 694 exceções e a possibilidade de negociações setoriais devem amenizar os efeitos imediatos sobre a economia. Produtos embarcados e que chegarem aos EUA até 5 de outubro estarão isentos da cobrança.
No campo corporativo, os resultados dos bancos ganharam destaque. O Itaú Unibanco (ITUB4) apresentou lucro recorrente gerencial de R$ 11,5 bilhões (+14,3% A/A) e ROE de 23,3%, reforçando sua rentabilidade.
A carteira de crédito cresceu 7,3% em 12 meses, atingindo R$ 1,39 trilhão, enquanto a margem financeira com clientes avançou 15,4%, com eficiência operacional melhorando para 38,5% (-6 p.p.).
O Banco Inter (INBR32, INTR) registrou lucro líquido de R$ 315 milhões (+52,6% A/A) e ROE de 13,9% (+4,1 p.p.), com receita líquida de R$ 2 bilhões (+35,5%).
A base total de clientes superou 40 milhões, enquanto a carteira de crédito bruta avançou 22%, com destaque para consignado privado, FGTS e Home Equity.
Com a temporada de balanços ganhando força, investidores aguardam novas divulgações pós-fechamento, incluindo companhias de setores relevantes da Bolsa.
Um abraço e bons investimentos
Tiago
Conteúdos Exclusivos do dia
Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance
Notícia do Dia:
Aura Minerals (AURA33): aprova dividendos de US$ 0,33 por ação (total de US$ 27,3 mi), com pagamento em 26/08 para acionistas registrados até 18/08. Detentores de BDRs receberão R$ 0,60 por BDR até 05/09. Yield aproximado de 1,29%. Saiba mais.
McDonald’s (MCD, MCDC34): registra alta de 5% na receita e 11% no lucro no 2T25, impulsionado por vendas globais, canais digitais e fidelidade. Margens seguem em expansão e guidance permanece positivo. Saiba mais.
Eternit (ETER3): lucro salta 161,9% no 2T25, para R$ 30,6 mi, com forte avanço do EBITDA e margens. Destaque para recuperação do segmento de crisotila, ganhos de eficiência e reforço de caixa. Visão segue cautelosamente positiva. Saiba mais.
Blau (BLAU3): entrega forte avanço em margens no 2T25, com EBITDA recorrente de R$ 122 mi (+34%) e lucro de R$ 63 mi (+21,8%), mesmo com receita estável. Resultado reflete resiliência e eficiência, com destaque para segmento hospitalar. Saiba mais.
Vídeo do Dia: ESSAS AÇÕES DESPENCARAM ATÉ 80%. E AGORA, É HORA DELAS DISPARAREM?
Artigo do Dia: Rastreador de Tendências Capitalizo: mais de 2.000% de retorno
Agenda de Dividendos
Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):
Inter&Co (INBR32) reporta lucro recorde de R$ 315 milhões no 2T25, alta de mais de 50%
A Inter&Co (INBR32), holding que controla o Banco Inter e a Inter&Co Payments, registrou lucro líquido de R$ 315 milhões no segundo trimestre de 2025, um recorde para a companhia, com crescimento superior a 50% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A receita alcançou R$ 2 bilhões, impulsionada pelo aumento no mix de crédito, com destaque para carteiras mais rentáveis como FGTS e Home Equity.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) pós minoritários atingiu 13,9%, avanço de 4,1 pontos percentuais.
O CEO João Menin ressaltou a confiança na continuidade do crescimento e o foco em atingir metas estratégicas até 2027, incluindo 60 milhões de clientes, eficiência operacional de 30% e ROE de 30%.
Tarifa de 50% dos EUA contra o Brasil entra em vigor nesta quarta-feira (06/08)
Entrou em vigor nesta quarta-feira (06/08) a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre diversos produtos brasileiros, resultado da soma da tarifa recíproca de 10% com uma sobretaxa de 40%, afetando cerca de 35% das exportações do Brasil para o país.
Apesar do impacto potencial, uma lista de 694 exceções e a possibilidade de negociações setoriais devem atenuar os efeitos imediatos sobre o PIB. Além disso, produtos embarcados e que chegarem aos EUA até 5 de outubro estarão isentos da nova tarifa.