Melhores pagadoras de dividendos: o que podemos esperar em 2024?

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CENÁRIO DE INCERTEZAS

Em um cenário de incertezas que assola o mundo, será que existe alguma estratégia campeã? Que tal investir em possíveis melhores pagadoras de dividendos?

Mesmo que boa parte da população mundial ainda venha sentindo os efeitos da alta de preços, não podemos deixar de citar que a inflação já dá sinais de maior controle em diversos países, incluindo Brasil, EUA e os do continente Europeu.

Esse arrefecimento é reflexo direto da atuação forte promovida pelos Bancos Centrais, que passaram a elevar consideravelmente as taxas de juros com o intuito de frear a economia.

Por outro lado, agora rondam preocupações de que isso possa promover um cenário de recessão global. Assim, todos os mercados seguem na expectativa de que uma onda de corte de juros, como já vista aqui no Brasil, possa ocorrer ao longo do mundo ainda em 2024. Portanto, o que não falta são incertezas!

Assim, neste artigo, você compreenderá como é possível driblar cenários de incerteza, a importância da análise fundamentalista e de uma estratégia de dividendos.

Confira!

COMO LIDAR COM AS INCERTEZAS ATUAIS?

Diferentemente do risco, em que é possível avaliar se um investimento é relevante ou não a partir de análises estatísticas, a incerteza causa certo pânico no mercado.

Muitos novatos buscam a “fórmula secreta” para ganhar dinheiro na bolsa, mas não é bem assim que funciona. Tudo parte de um processo de inteligência emocional.

Para lidar com as incertezas e possíveis cisnes negros que despencam os mercados, torna-se crucial utilizarmos dois pilares: autoconhecimento e autogestão das emoções.

Isto é, não basta apenas ter uma vasta bagagem financeira se você não se conhece e não domina suas próprias atitudes, até mesmo para não fazer escolhas equivocadas.

As incertezas requerem pensamentos ainda mais analíticos, de modo que possamos afastar as heurísticas e vieses cognitivos que podem alterar nossa percepção.

Mais do que sermos investidores resilientes, devemos considerar o conceito de antifragilidade, ou seja, evoluir após situações imprevisíveis e de grande pressão.

MESMO COM AS INCERTEZAS, HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL?

Se a volatilidade vista nos últimos anos deixou você igual ao quadro “O Grito”, de Edvard Munch, saiba que ainda é possível fazer bons aportes em um cenário recheado de incertezas.

No entanto, a tão esperada “luz no fim do túnel” costuma aparecer para quem aprende que o olhar a longo prazo faz uma enorme diferença, bem como o estudo contínuo.

A análise fundamentalista permite fazer possíveis projeções a partir de avaliações financeiras, setoriais e de fatores macroeconômicos, impulsionando boas estratégias.

Diversificar as ações na carteira, por exemplo, é uma ótima tática para ter uma melhor relação entre risco e retorno, além, é claro, de tentar se proteger das incertezas.

Uma carteira diversificada pode conter segmentos distintos com grande potencial de valorização, especialmente para os investidores que almejam viver de dividendos.

QUAIS EMPRESAS PODEM SER AS MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS EM 2024?

Os balanços divulgados nos últimos trimestres revelaram que, mesmo diante desse cenário, muitas empresas seguem entregando ótimos resultados.

Com isso, pensando em uma estratégia voltada para receber proventos de maneira periódica, trouxemos abaixo uma lista com duas das melhores pagadoras de dividendos.

TAESA (TAEE11)

A Taesa é considerada uma das maiores empresas de transmissão de energia elétrica do país, atuando como intermediária entre as empresas geradoras e distribuidoras.

É um grupo privado que possui aproximadamente 14 mil km em linhas de transmissão, além de 97 subestações distribuídas em todas as regiões do Brasil.

A Taesa acabou sendo bastante beneficiada pelo período inflacionário mais agudo, uma vez que seus contratos de concessão são reajustados anual e diretamente pelo IPCA e, alguns, até mesmo pelo IGP-M.

Mesmo com a inflação voltando a patamares mais acomodados, a companhia continua apresentando resultados fortes, o que deve manter os níveis de proventos elevados. Não podemos deixar de considerar, inclusive, a Taesa como uma das melhores pagadoras de proventos, historicamente falando.

BB SEGURIDADE (BBSE3)

A empresa de participação BB Seguridade foi constituída em 2012 a partir de autorização legislativa que liberava o Banco do Brasil a constituir subsidiárias para o cumprimento de atividades previstas em seu objeto social.

Atualmente, a companhia mantém o controle sobre a BB Corretora e a BB Seguros. A primeira tem por objetivo a corretagem de seguros dos ramos elementares, de vida e saúde, títulos de capitalização, planos de previdência complementar aberta e a administração de bens.

Já a BB Seguros detém participações econômicas na Brasilseg (seguros de vida, rurais, habitacionais, residencial e outros), Brasilprev (previdência) e Brasildental (parceria entre BB Seguros e Odontoprev), além da Brasilcap (títulos de capitalização).

Também conhecida como uma das melhores pagadoras de dividendos da B3, a BB Seguridade deve continuar se beneficiando não apenas do patamar ainda elevado de juros no Brasil, mas também do resiliente setor de seguros como um todo.

Portanto, trata-se de uma ótima combinação entre fortes resultados operacionais e um ainda interessante resultado financeiro, potencializando a geração de proventos nos próximos meses.

CONCLUSÃO

Por fim, perceba que a paciência e o estudo contínuo são fatores importantíssimos na análise fundamentalista, algo que ajuda a compreender quais são as melhores pagadoras de dividendos que, possivelmente, podem reportar bons valores.

Logo abaixo, você tem acesso a mais informações da Carteira Dividendos+ e de como pode assinar a Capitalizo para começar a investir de forma profissional em busca da tão sonhada renda passiva.

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Ibovespa cai -1,5%; Notícias de VALE (VALE3) e TAESA (TAEE11) | Destaques do Dia

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Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 26/09/2023

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa terça-feira:

Inflação Abaixo do Esperado

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), a prévia da inflação oficial do País, registrou um aumento de +0,35% em setembro, em comparação com o aumento de +0,28% em agosto, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A variação mensal foi inferior à estimativa de +0,38% feita por analistas do mercado financeiro.

No acumulado do ano, o indicador apresenta alta de +3,74%.

Os números vieram abaixo do esperado pelo consenso do mercado e seguem controlados, o que reforça nossa tese de acomodação da inflação e permite que o banco central siga impondo o ritmo de corte nas taxas de juros.

Resumo do Mercado 

Mais uma vez a possibilidade do Banco Central americano (FED) elevar os juros na próxima reunião, e mantê-los em níveis mais altos por mais tempo, derrubou as principais bolsas pelo mundo.

Nos Estados Unidos, o S&P500 caiu -1,47%.

Enquanto isso, o IBOVESPA, principal Índice do mercado brasileiro, fechou o dia em baixa de -1,49%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Roberto Martins comenta a respeito de notícias da Vale (VALE3) e Taesa (TAEE11).

Fechamento do Mercado 

Conteúdos do Dia (Colunas, Vídeos e Artigos)

💰 | De Investidor para Investidor (Tiago Prux) | O pior cego (investidor) é aquele que não quer ver

📹 | Vídeo Especial (Tiago Prux) | 3 SMALL CAPS BOAS E BARATAS PARA 2024

📊 | Full Trader (Murilo Lima) | Rastreador de Tendências Capitalizo: mais de 2.000% de retorno

🗓️ Agenda de Dividendos

💰 Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

↪️Giro do Mercado: a análise e notícias das principais empresas da bolsa

📌 Taesa (TAEE11) recebe licença prévia para trecho de linha de transmissão            

A Taesa anunciou que recebeu a licença prévia do IBAMA para o trecho da linha de transmissão 500kV Ponta Grossa – Assis, com aproximadamente 284 km de extensão.

Isso inclui obras de ampliação das subestações SE Ponta Grossa e SE Assis, que fazem parte do projeto da concessão Ananaí Transmissora de Energia Elétrica.

A Ananaí é um empreendimento vinculado ao lote 1 do leilão de transmissão nº 02/2021, realizado em dezembro de 2021, e é totalmente controlado pela Taesa.

Para o ciclo 2023-2024, o empreendimento possui uma Receita Anual Permitida (RAP) total de R$ 166,2 milhões, e um Capex (Investimento de Capital) regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) de R$ 1,750 bilhão.

📌 Vale (VALE3) e Porto do Açu firmam parceria

A Vale e o Porto do Açu acertaram um acordo para avaliar a construção de um complexo industrial no Rio de Janeiro, focado na produção de minério de ferro de baixo teor de carbono.

O projeto, chamado de “mega hubs” pela Vale, deve entrar em operação no Porto do Açu em 2028, com pelo menos uma planta capaz de produzir cerca de 2,5 milhões de toneladas anuais.

A expectativa é que uma companhia siderúrgica seja responsável por fazer esse investimento, enquanto a Vale fornecerá as pelotas e briquetes necessários para a produção do minério.

Na nossa visão, o movimento da Vale é positivo a longo prazo, pois a demanda por minério de ferro com baixa emissão de carbono deve crescer, impulsionada pelo esforço das siderúrgicas em reduzir emissões e produzir aço mais sustentável.

Ainda que tenhamos outras preferências quando falamos de commodities, reiteramos que os preços de VALE3 estão atrativos.

Um abraço e bons investimentos
Roberto

📊 Rastreador de Tendências: mais de 2.000% de retorno

Há mais de 12 anos o nosso diretor Tiago Prux criou o Rastreador de Tendências, uma estratégia exclusiva da Capitalizo para Position Trade.

Ela une os conceitos das análises fundamentalista e técnica (grafista), para identificar oportunidades no médio prazo na Bolsa de Valores.

É voltada para operações de médio prazo que costumam durar entre 3 e 6 meses. Essa Estratégia tem apresentado ótimos resultados nos últimos anos, e nunca fechou um ano no negativo:


Por não ser uma estratégia de muito giro, permite seguir tranquilamente as recomendações enviadas, com apenas 10 minutos por dia.

O objetivo é aproveitar ao máximo as tendências de alta das ações e ficar de fora do mercado quando uma tendência de grande baixa começar.

Ficou curioso e quer saber mais sobre a Estratégia que mais entregou resultados para os clientes da Capitalizo? Clique no link abaixo:

📌 Artigo | Rastreador de Tendências Capitalizo: mais de 2.000% de retorno

Um abraço e bons trades
Murilo

💰 O pior cego (investidor) é aquele que não quer ver

Eu considero a teimosia dos investidores, de insistir nos seus erros, quase como um “ato de esperança”.

A afirmação “se não vendi não tive prejuízo” talvez seja a “mãe de todas essas as esperanças”, e mostra o quanto é complicado, na prática, admitir erros e partir para a próxima.

Um bom investidor tem que definir o que quer:

Estar certo ou ganhar dinheiro?

Ver a realidade ou se manter cego?

Sem essas escolhas o futuro será sombrio e os prejuízos praticamente certeiros. Você, como investidor, já fez as suas escolhas?

📌 Artigo | O pior cego (investidor) é aquele que não quer ver

Aproveite para conferir o desempenho histórico da Carteira Tiago Prux, o nosso portfólio global de ações, desde 2017:


Um abraço e ótimos investimentos
Tiago

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Ibovespa sobe; TEND3 dispara +11%; TAEE11 anuncia resultados | Destaques do dia

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Destaques da Economia e do Mercado Hoje – 04/05/2023

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quinta-feira:

Para onde irão os juros?

Um dia após as decisões de política monetária, hoje foi um dia para os mercados “digerirem” o aumento da taxa de juros nos Estados Unidos e a manutenção da Selic no Brasil.

No geral, entendemos que o que foi decidido e os comunicados vieram dentro do esperado.

Por mais que não possamos “cravar” o momento que os juros voltarão a cair, a tendência é que ainda em 2023 tenhamos claros sinais dos Bancos Centrais (americano e brasileiro) de quando serão os inícios dos “ciclos de cortes”.

Até lá, ambos os BCs devem manter os juros nos patamares atuais.

Resumo do Mercado 

O indicador americano S&P500 fechou o dia em baixa de -0,72%. Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice do mercado brasileiro, apresentou uma alta de +0,37%.

Na coluna “Giro do Mercado”, o nosso analista Roberto Martins comenta sobre os bons resultados da Tenda (TEND3) e da Taesa (TAEE11).

Fechamento do Mercado 

Conteúdos do Dia (Colunas, Vídeos e Artigos)

💰 | De Investidor para Investidor (Tiago Prux) | Informativo Semanal de Fundos Imobiliários e REITs

📹 | Vídeo Full Trader (Tiago Prux e Murilo Lima) | Reprise da Live: As ações para ficar de olho no curto prazo

🔴 07/05 às 20:00  – LIVE | AÇÕES PARA FICAR DE OLHO 

Assista a live, descubra as ações que estamos de olho essa semana e entenda porque esses ativos podem ter uma movimentação diferenciada nos próximos dias!

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📌 Tenda (TEND3) divulgou seus resultados referentes ao 1T23.

Dentre os destaques temos que a companhia efetuou um Valor Geral de Vendas (VGV) de lançamentos de R$ 490,9 milhões, que representa uma baixa de -34,9% em relação aos lançamentos do 1T22.

Já a receita líquida neste trimestre foi de R$ 644 milhões, o que representa uma alta de +3,5% em relação ao 4T22 e +12,8% na comparação com o 1T22.

O resultado foi de prejuízo de R$ 21,1 milhões, menor do que os registrados no 4T22 e 1T22.

Os distratos aumentaram um pouco em relação aos últimos trimestres, mas na comparação com o 1T22 houve redução.

Diante do cenário atual de restruturação, a Tenda apresentou resultados mistos, mas dentro do esperado.

A empresa segue focando na venda das safras antigas de estoque com menor margem, visando a transição para novas safras que possuem melhores margens e projetos mais bem orçados.

Espera-se que essa transição ocorra nos próximos trimestres.

Como destaque positivo, o “Programa Pode Entrar” poderá trazer recursos da ordem de R$577 milhões ao caixa da companhia até o fim do ano.

📌 A Taesa (TAEE11) novamente apresentou bons números em seu resultado regulatório, que tem como característica, representar melhor a geração de caixa da empresa no período, na comparação com o resultado IFRS.

A receita líquida regulatória atingiu R$ 598,1 milhões no 1T23, o que representa um crescimento de +13,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Os impulsores vieram novamente dos reajustes inflacionários e das entradas em operação das linhas de ESTE, Aimorés, Paraguaçu, Ivaí e Sant’Ana, sendo estes últimos ainda de forma parcial.

O Ebitda Regulatório totalizou R$ 521,9 milhões no trimestre, com crescimento de +14,8% na comparação anual. Com isso, a Margem Ebitda obteve ganhos de 0,9 p.p.

Por fim, o lucro líquido ficou em R$ 215,4 milhões no 1T23, com alta de mais de 47% em relação ao primeiro trimestre de 2022.

Recentemente, fizemos um vídeo falando sobre as perspectivas da empresa: TAEE11: 6 motivos para NÃO comprar Taesa

Um abraço e bons investimentos
Roberto

📊 Estratégia de Swing Trade da Capitalizo: mais de 600% de retorno

A Estratégia de Swing Trade da Capitalizo é uma das mais procuradas por investidores que contratam a assinatura FULL TRADER e desejam fazer operações de curto prazo na Bolsa de Valores.

A grande vantagem desse tipo de operação é que ela nos permite buscar ganhos rápidos na bolsa (de 2 a 10 dias). E desde 2017 temos entregado resultados bastante positivos com ela:


Em nossa estratégia enviamos tanto operações de compra, para ganharmos com a alta das ações, quanto a chamada ”venda alugada de ações”, onde temos o objetivo de ganhar com a baixa dos preços.

Dessa forma, independente dos movimentos de mercado temos a oportunidade de ganhar dinheiro.

E o melhor de tudo: com apenas 10 minutos por dia você consegue acompanhar todas essas recomendações de Swing Trade.

Lembrando que você receberá novas recomendações todas as semanas.

No artigo especial de hoje, separamos alguns tópicos importantes para esclarecer melhor como funciona o Swing Trade, assim como as nossas recomendações nesse tipo de operação:

Um abraço e bons trades
Murilo

💰 Informativo Semanal de Fundos Imobiliários e REITs

O investimento em Fundos Imobiliários e REITs são duas das formas mais inteligentes de investir em imóveis, especialmente para quem quer gerar renda passiva, com os “aluguéis”.

Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

Porém, é importante que o investidor conheça muito bem os ativos, evitando cair em “ciladas” e aproveitando o melhor desse tipo de investimento.

Sendo assim, hoje convido você a conferir o nosso já tradicional Informativo Semanal de Fundos Imobiliários e REITs.

Com ele você ficará pode dentro dos principais destaques do mercado, além da agenda de “dividendos” atualizada:

📌 Artigo | Informativo Semanal de Fundos Imobiliários e REITs

Aproveite para conhecer os resultados da nossa Carteira Recomendada de FIIs e REITs em relação ao IFIX, desde 2017:

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago

E você, quer investir de forma realmente profissional e contar com as melhores Estratégias de Investimentos, todas com resultados comprovados e o melhor atendimento do mercado?

Faça como mais de 23 mil investidores, escolha uma das nossas assinaturas e junte-se a nós!

Setor elétrico: Resiliência, Previsibilidade e Dividendos

energia elétrica

Em momentos de crise, há empresas que apresentam respostas diferentes das demais. Nesse quesito, merecem destaque as do setor elétrico, inclusive com a fama de serem mais defensivas e boas pagadoras de dividendos.

Confira uma análise das principais companhias do setor na B3.

SETOR DEFENSIVO

Quem conhece o mercado financeiro, e até mesmo para quem só ouviu falar, sabe que momentos de quedas, com medo e pânico, são comuns ao longo de toda história.

Já aconteceram algumas vezes e, com certeza, irão acontecer novamente, restando saber apenas o motivo, a intensidade e outras variáveis.

Quando tratamos mais especificamente do mercado acionário, vemos empresas que tendem a apresentar maiores e outras menores dificuldades em momentos de crise.

E dentre as empresas que tendem a sofrer os menores impactos, merecem destaque as do setor elétrico, que, como referido acima, já detém a fama de serem mais defensivas e boas pagadoras de dividendos. E há razões para isso…

Uma delas está ligada a maior previsibilidade existente nos resultados dessas companhias, gerada principalmente pela grande regulação que há no setor e pela alta demanda por energia no país.

Outra razão está na boa geração de caixa dessas empresas, que apresentam margens de lucratividade bem elevadas, com menor necessidade de altíssimos investimentos, quando comparado a outros setores econômicos.

Tudo isso acaba refletindo, portanto, em ótimos níveis de dividendos, como veremos mais adiante.

Além disso, diversas companhias do setor anunciaram que ainda vão fazer muita recompra de ações. Ou seja, mesmo que tenhamos mudanças no pagamento de dividendos, esse tipo de empresa não vai perder sua atratividade.

SETOR ELÉTRICO

Até meados da década de 90, o setor elétrico brasileiro era constituído, predominantemente, de empresas estatais que atuavam em todas as atividades que o envolve.

A reestruturação e a privatização do setor tiveram início no primeiro governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-1998), por meio da lei das concessões.

Hoje, existem regras muito bem definidas e há uma grande presença de empresas com alta qualidade de gestão. Claro que também existem riscos, principalmente de ingerência. Porém, atualmente entendemos que a relação risco-retorno é muito atrativa.

Pensando um pouco mais no futuro, o setor elétrico brasileiro caminha para apresentar um crescimento muito significativo nas próximas décadas. Segundo o estudo realizado pelo “Observatório de Mercados de Energia Mundial”, a demanda por energia no Brasil irá registrar uma alta de 60% até 2040.

Por outro lado, uma análise não muito aprofundada da atual matriz energética brasileira indica que há muito o que fazer para suprir esta demanda.

O ano de 2021, por exemplo, ficou marcado pela pior crise hídrica dos últimos 91 anos – e quase 64% de toda nossa geração elétrica é realizada através de hidrelétricas.

Dito isso, com os maciços investimentos que deverão ser realizados nos próximos anos, o setor elétrico tenderá a ganhar ainda mais representatividade no panorama econômico brasileiro.

Falando em bolsa, atualmente as empresas do setor já compõem boa parcela dos principais índices acionários do Brasil. Somente no índice Bovespa, por exemplo, essas companhias representam quase 5% de participação.

Com o setor em destaque, vamos conferir com mais detalhes como funcionam as atuações específicas de cada empresa. De forma geral, as companhias elétricas podem ser classificadas em três grandes segmentos: distribuição, transmissão e geração de energia.

A imagem abaixo traduz um pouco das características desses segmentos, além dos ambientes de comercialização de energia. Em seguida, detalharemos mais sobre os riscos e benefícios de cada um dos segmentos citados e como podemos aproveitá-los em determinados momentos econômicos, tanto para melhor se proteger, quanto para obter boas rentabilidades.

Fonte: ANACE – Associação Nacional dos Consumidores de Energia

AMBIENTES DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA

Antes de falarmos dos três grandes segmentos, cabe detalharmos como funciona o processo de contratação de energia.

Há dois tipos de ambientes de contratação, como vistos na imagem acima. O primeiro é chamado de “Ambiente de Contratação Regulada”, ou pela simples abreviação de “ACR”.

Também chamado de “Mercado Cativo”, no ACR são realizadas as operações de compra e venda de energia elétrica entre agentes vendedores e agentes de distribuição, precedidas de licitação, ressalvados os casos previstos em lei, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

O outro ambiente recebe o nome de “Mercado Livre de Energia”, ou “Ambiente de Contratação Livre”, ou simplesmente “ACL”.

Nele se realizam as operações de compra e venda de energia elétrica, objeto de contratos bilaterais livremente negociados, conforme regras e procedimentos de comercialização específicos.

Perceba que a regulamentação é grande. E esse é justamente um dos principais atrativos que enxergamos quando comparamos como outros setores de utilidades públicas.

DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA

O segmento de distribuição está na ponta mais próxima do consumidor. É o estágio final da cadeia de produção elétrica. Por isso, dentre os três segmentos, em momento de crise, este tende a ser o mais afetado.

Geralmente, um dos impactos se deve às reduções (as vezes, até mesmo paralisações) de grande parte das atividades econômicas, principalmente as industriais. Com isto, a demanda de energia elétrica sofre redução em um primeiro momento.

Também há o risco do aumento de inadimplência, que, dependendo da intensidade da crise econômica instaurada, poderá atingir elevados níveis, afetando a geração de caixa das companhias.

Outro ponto de destaque se refere à grande regulamentação as quais essas empresas (do setor elétrico, em geral) estão sujeitas. Medidas impostas pelo Governo Federal podem servir como agravante aos impactos para as distribuidoras, como por exemplo a suspensão do corte de energia para os inadimplentes, descontos nas tarifas de energia e até mesmo adiamento de reajustes de compensação de custos.

Esses e outros fatores acabam por impactar diretamente nos resultados operacionais em um horizonte de curto prazo.

Como exemplos de empresas listadas desse segmento, há a Neoenergia (NEOE3) e a Copel (CPLE6).

Nos últimos doze meses, as ações de NEOE3 apresentam queda de 7,9%, enquanto CPLE6 marcou praticamente 35% positivos de retorno. Como comparação, o IBOV finalizou este período com uma valorização de 2,5%.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Tradingview

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

O segmento de transmissão funciona como o elo entre a geração e a distribuição de energia. Toda eletricidade gerada é transmitida aos distribuidores pelas empresas do segmento de transmissão. E este é o segmento que tende a sofrer os menores efeitos em uma eventual crise.

Isto porque grande parte do faturamento das companhias vem do Governo Federal, fazendo com que suas receitas tenham maior previsibilidade. Também, vale ressaltar que as receitas não dependem da demanda por energia elétrica do consumidor.

Outro ponto importante se refere à baixa necessidade de grandes investimentos, fazendo com que essas empresas possuam, de forma geral, baixos níveis de endividamento. E, quanto menor for a alavancagem, maior é a capacidade de distribuição de dividendos.

Dois exemplos de empresas do segmento de transmissão de energia são: Taesa (TAEE11) e ISA CTEEP (TRPL4). Nos últimos doze meses, as units de TAEE11 se desvalorizaram 0,5%, enquanto TRPL4 registrou baixa de 6,6% neste mesmo período.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Tradingview

GERAÇÃO DE ENERGIA

Como dito, dada a matriz energética brasileira, grande parte da potência produzida por essas companhias advém de hidrelétricas. Mas também, existe a utilização de termelétricas, parques eólicos e, mais recentemente e em aplicação crescente, a geração por meio de placas solares.

Dentre os três segmentos do setor elétrico, o de geração de energia tende a sofrer impactos intermediários entre os outros dois (distribuição e transmissão). Isso porque essas empresas possuem contratos pré-definidos de demanda de energia para as distribuidoras.

Atrelado a isso, as companhias de geração já contam com certos instrumentos de proteção contra períodos de maiores dificuldades, como no caso de escassez de água para as hidrelétricas, por exemplo.

Como exemplos de empresas listadas em bolsa desse segmento há a Eletrobrás (ELET3) e a Engie (EGIE3). Nos últimos doze meses, ELET3 rentabilizou praticamente 24%, enquanto EGIE3 se valorizou cerca de 4,7%.

Vale ressaltar, no entanto, que várias das empresas citadas possuem atividades juntamente nos três segmentos.

O desempenho dessas ações e do índice ao longo do ano pode ser observado no gráfico abaixo:

Fonte: Tradingview

BOAS PAGADORAS DE DIVIDENDOS

Para justificar a “fama” de boas pagadoras de dividendos, separamos o gráfico abaixo, que apresenta o dividend yield dos últimos doze meses das empresas do setor elétrico listadas no Índice Bovespa, em comparação com o yield médio do próprio IBOV:

Fonte: RI das Empresas

O gráfico nos mostra que, das seis companhias, cinco delas detém um dividend yield superior ao médio do índice, indicando a boa distribuição de proventos.

E PARA 2023?

O cenário para o setor não somente se mantém favorável para o longo prazo, como também para o atual ano de 2023, em nossa visão.

Segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o reajuste médio da tarifa de energia elétrica para os consumidores residenciais em 2022 foi de 11,35%.

A Aneel também prevê que a tarifa de energia elétrica deve subir 5,6%, em média, em 2023. Ou seja, a receita dessas companhias, que já é estável, deve ser turbinada por essas altas.

FAZ SENTIDO COMPRAR AS AÇÕES DO SETOR ELÉTRICO?

Como visto, as companhias do setor elétrico podem ser consideradas como fundamentais na montagem de diversas carteiras de investimentos.

E, com a elevação da demanda por energia e a mudança cada vez mais necessária na matriz energética brasileira, o setor como um todo tende a ganhar em níveis de inovação e competitividade para o futuro, favorecendo a geração de caixa das empresas e fortalecendo os lucros de seus acionistas.

Dessa forma, as empresas do setor são “figurinhas carimbadas” em uma boa Carteira de Dividendos. Inclusive, a nossa Carteira Dividendos+, que vem tendo um desempenho fantástico desde o seu início, possui algumas ações do setor em sua composição.

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