Quando vender uma Ação? O caso do IRBR3 e a queda de mais de 90%

stock market crash sell off trading screen in red 104271845 565bca2f055c47558a2d17ec3563a4dd scaled

O que todo investidor de longo prazo mais deseja é manter suas ações em carteira durante vários anos. Porém, você já parou para pensar que, mesmo esse tipo de investidor pode, em algum momento, ter que vender suas ações?

Isso mesmo, ter que vender alguma ação também faz parte da vida do investidor de longo prazo. Não queremos dizer que é necessário ficar “girando a sua carteira”, pelo contrário. Mas em, alguns momentos, vender alguma ação será até importante para a proteção da sua carteira.

Em que situações a venda é necessária?

A característica mais importante do investidor de longo prazo é, além de escolher boas empresas, fazer o acompanhamento das mesmas e saber que, caso elas percam sua atratividade, talvez não faça mais sentido tê-las em carteira. 

E não se engane, em algum momento isso vai acontecer. Mesmo os melhores investidores vão errar ou não escolher ativos não tão atrativos. A diferença entre um investidor profissional e um amador não é não errar, mas sim corrigir o erro. 

Num primeiro momento, identificar a hora certa de vender suas ações pode parecer de difícil compreensão para quem apenas investe e não acompanha o mercado. Mas, para os profissionais que acompanham o dia a dia do mercado, essa se torna uma tarefa um pouco mais fácil.

A seguir, destacamos 3 motivos que podem deixar as ações menos atrativas, alguns exemplos de recomendações de venda que demos e o quanto conseguimos proteger os nossos clientes.

Perda de fundamentos

Você compraria ações de uma empresa que fabricasse máquinas de fax ou de escrever? Acreditamos que não. 

Muitas vezes, os negócios das empresas perdem seus fundamentos, seja em função de mudanças políticas, econômicas ou mesmo de mercado. Nesses casos, qual o sentido de ter uma ação de uma empresa que perdeu seus fundamentos?

Perda de previsibilidade

É fato que não conseguimos adivinhar o que vai acontecer com um setor em específico e, muito menos, com o mercado em geral. Mas, quando acompanhamos as empresas que fazem parte da nossa carteira, é possível ter uma certa previsibilidade dos resultados que elas vão entregar.

Alguns fatores podem contribuir, como: um setor previsível, excelentes planos de negócio da empresa ou até um rápido crescimento do mercado que ela está inserida.

Por isso, a partir do momento em que essa previsibilidade deixa de existir, é importante manter o alerta ligado, pois empresas menores podem perder os fundamentos rapidamente. Nesses casos, a venda é quase que uma obrigação.

Mudanças estruturais no setor

O mercado está sempre mudando, isso é um fato.

Os setores estão sempre dando sinais de melhora e de mudanças, mas, quando um setor tem mudanças estruturais muito fortes e as empresas não estão preparadas para isso, é fácil perder a previsibilidade de resultados.

Por isso, é importante sempre ficar de olho em suas posições para ver se alguma empresa teve mudanças no setor e não está dando sinais de que vai acompanhar essas mudanças.

Alguns exemplos de venda

Para facilitar o entendimento, vamos comentar sobre a recomendação de venda em IRB (IRBR3), usando os conceitos acima.

Vale frisar que, olhando hoje, parecem casos óbvios de venda, porém, a maior parte dos investidores que estava no mercado nessas épocas não vendeu suas ações por não entender as mudanças nos cenários. 

IRBR3 | IRB Brasil: ”A mentira tem pernas curtas”

Com certeza, o caso do IRB foi um dos mais emblemáticos casos que acompanhamos durante esses anos de mercado. Considerando que a empresa era um bom e lucrativo negócio, talvez tenha sido um dos casos bizarros da história da Bolsa de Valores.

Estávamos posicionados em IRB desde a época do seu IPO. Na verdade, IRBR3 foi um dos poucos IPOs no qual recomendamos entrada. Na época, o preço ajustado de reserva foi a R$ 7,27, e as ações estrearam no dia 31 de julho de 2017, com uma alta de 7,5% e o quarto maior volume da B3. A oferta movimentou em torno de R$ 2 bilhões, mas a demanda foi quase o dobro. A procura foi muito grande em função do potencial de crescimento da empresa e sua posição de liderança – com mais de 50% do mercado de resseguros aqui no Brasil. 

Essa posição de liderança era uma das heranças da época que o IRB era uma estatal e, por mais de 70 anos, deteve o monopólio do mercado de seguros, que foi quebrado somente em 2007.  Além disso, a empresa também atuava forte fora do Brasil, o que deixava o negócio ainda mais interessante.

Já sabíamos que resseguradoras não tinham margens tão elevadas quando comparávamos a algumas seguradoras, por exemplo. Porém, como a empresa era muito enxuta (tinha menos de 400 funcionários) e entendíamos que iriam realizar a venda de alguns ativos, como posições em shopping centers, por alguns anos, a empresa teria bons lucros, impulsionados por itens não recorrentes. Ou seja, ainda receberíamos bons dividendos.

Tínhamos um negócio simples de entender, e uma empresa bastante solícita aos nossos contatos, o que facilitaria o nosso acompanhamento futuro.

Os nossos problemas com IRB começaram no final de 2019, quando a nossa comunicação com a empresa começou a ficar bastante prejudicada – a companhia, que sempre foi muito solícita em nos atender, passou a raramente responder aos nossos contatos. Questionamentos sobre alguns contratos no exterior e a rentabilidade dos mesmo também não foram retornados. 

Em fevereiro de 2020, após o episódio da Carta da Gestora Squadra, a comunicação simplesmente acabou. Para quem não se lembra desse episódio, a gestora redigiu um documento questionando o IRB em diversos pontos. Muitos desses pontos não foram surpresa para nós (como a questão do lucro ser turbinado pela venda de ativos), mas a forma com que a empresa tratou o caso aumentou ainda mais a nossa desconfiança.

A gota d’água foi o fático dia 4 de março de 2020, em que os gestores da empresa mentiram sobre a suposta posição que Warren Buffett (através da Berkshire Hathaway) teria no IRB. Apesar de não termos nada diretamente ligado aos resultados da empresa, era clara a perda de previsibilidade, pois os gestores do IRB estavam simplesmente mentindo.

Você seria sócio de uma empresa em que o CEO mentisse? Pois é, nós também não. Além disso, se eles estavam mentindo sobre isso, possivelmente poderiam ter mentido sobre várias outras coisas. Inclusive, nesse dia 4 de março, fizemos mais uma recomendação de venda das ações, alertando que qualquer previsão, projeção ou números apresentados pela empresa, infelizmente, estariam comprometidos e que não eram confiáveis. 

Posteriormente, a empresa teve que republicar seus balanços e fazer uma série de mudanças, incluindo toda sua administração. No caso do IRB, a falta de previsibilidade acabou virando falta de fundamentos. 

A nossa recomendação de venda das ações IRBR3 foi em R$ 34,43. Considerando a posição desde o IPO, nosso ganho total foi de 373%. Além disso, IRBR3 também fazia parte da nossa Carteira Dividendos+.

Considerando o preço atual (R$ 2,14), protegemos nossos clientes de uma queda de mais de 93%. 

Como saber quais ações devo compra e vender no longo prazo?

Atualmente, temos 5 carteiras de ações com foco no Longo Prazo, utilizando a estratégia fundamentalista Buy & Hold: Carteira Dividendos +, Micro e Small Caps, Top Crescimento, Internacional (criada em 2020) e Tiago Prux. Em todas elas, o nosso investidor é avisado de qualquer passo que precisa ser dado e os momentos de compra e de venda de das ações. Abaixo, trago o desempenho das três mais procuradas pelos nossos clientes: Tiago Prux, Dividendos+ e Micro e Small Caps:

Importante: todas as Carteiras são de baixo giro, ou seja, com apenas 10 minutos por mês você conseguirá acompanhá-las e mantê-las atualizadas. Dessa forma, também são ideais para investidores que compram ações periodicamente.

Se você busca encontrar boas oportunidades em Ações para o longo prazo, então você precisa conhecer e assinar a Carteiras Capitalizo!

Sendo cliente Capitalizo, você também tem acesso a:

✅ Canais de atendimento exclusivos para dúvidas via WhatsApp e Telegram
✅ Análise gratuita dos seus investimentos
✅ Mentorias exclusivas para clientes direto com nossos especialistas

Clique no botão abaixo para saber mais ou assinar agora mesmo o Carteiras Capitalizo!

 

___

Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

Quer ficar por dentro das novidades do mercado financeiro? Conheça o nosso Canal no YouTube e inscreva-se.

DAY TRADE | Como Funciona o Contrato de Índice Futuro + Resultados das nossas recomendações

day trade 6

O que é e como funciona o Contrato de Índice Futuro

O Ibovespa é o índice de ações mais importante do Brasil. Ele é resultado de uma carteira teórica de ações e units negociadas na B3, cuja quantidade pode variar de acordo com as regras de composição.

O Ibovespa tem como critério o retorno total das ações, refletindo, assim, as variações de um determinado número de ativos que compõem a carteira.

Já o Contrato Futuro de Ibovespa possibilita a negociação das expectativas futuras do mercado de ações (Ibovespa) sem a necessidade de realizar a compra de toda a cesta de ações que compõe o índice. Abaixo, vamos usar o exemplo do minicontrato, que pode ser negociado de 1 em 1.

Minicontrato Ibovespa

Código de negociação: WIN

Vencimento: quarta-feira mais próxima do 15° dia do mês de vencimento do contrato – o mini-índice Bovespa vence de 2 em 2 meses.

Meses de vencimento: Fevereiro (G), Abril (J), Junho (M), Agosto (Q), Outubro (V) e Dezembro (Z).

Formação do código e vencimento: WINQ22, em que:

WIN= código

Q =  mês de vencimento

22 = ano de vencimento

Abaixo, segue o book do mini-índice:

Liquidez do contrato: pelo menos 1 contrato

Cálculo do Volume Financeiro

O volume de cada contrato é calculado multiplicando a última cotação por R$ 0,20, ou seja, cada variação de 1 ponto equivale a R$ 0,20. Portanto, no exemplo acima, o contrato cotado a 113.375 pontos vale R$ 22.675,00.

Day Trade no Índice Futuro

O Minicontrato é muito utilizado para operações de curto prazo, especialmente o Day Trade. Isso porque podemos operar os contratos sem ter todo o valor do mesmo. Em algumas corretoras, esse valor pode ser R$ 50, R$ 20 ou até menos. Ou seja, com R$ 50 poderíamos operar um contato que vale mais de R$ 22.000.

Vale relembrar que não recomendamos essa alavancagem para quem está começando. Por isso, se você ainda não entende bem como funciona, vá com calma.

Por outro lado, quando utilizamos a alavancagem da forma correta, ela pode ser nossa aliada, impulsionando nossos ganhos e não comprometendo todo o nosso capital quando uma operação não dá certo.

Por exemplo, vamos imaginar uma pessoa que tenha separado R$ 1.000 por contrato para operar no Day Trade. Vamos supor que ela tenha feito uma compra a 110.140 e, após alguns minutos, vendido a 110.640, com ganho de 500 pontos por contrato. Esse ganho equivaleria a R$ 100 por contrato.

Pode parecer ”pouco” quando comparamos com o valor cheio do contrato, entretanto, quando comparamos o ganho de R$ 100 aos R$ 1.000 que foram disponibilizados, o ganho percentual é de 10% (que pode ter sido alcançado em questão de minutos).

Além disso, podemos fazer várias dessas operações durante o dia.

Como operar Índice Futuro seguindo as recomendações Capitalizo

Na assinatura Full Trader, além das recomendações de Day Trade em Dólar e Ações, também temos as operações de Índice Futuro. Através do nosso pregão ao vivo, nosso cliente conta com as recomendações dos analistas que, durante todo o pregão, passam os melhores pontos de compra e venda de minicontratos.

Ficou interessado?

Confira os resultados históricos de todas as nossas Estratégias de Day Trade:

Existe pressão nas Casas de Análises? 

carteira tiago prux

Periodicamente, as pessoas me perguntam se existe pressão dos clientes na Capitalizo e o quanto isso pode atrapalhar o nosso dia a dia.

Sim, existe pressão.

Não, não atrapalha em nada o nosso dia a dia.

“Visite a nossa cozinha”

O mais interessante em ter uma Casa de Análise é que somos testados todos os dias, com todos os nossos clientes enxergando os nossos erros e acertos.

Sendo uma Casa de Análises, não há como esconder nada, TUDO é 100% transparente. Todos os resultados de tudo que recomendamos estão à disposição de todos os nossos clientes. Trabalhamos no melhor estilo “visite a nossa cozinha”.

Olhando para frente

Apesar de, historicamente, todas as nossas Estratégias terem gerado resultados (bastante) positivos, diariamente, chegam novas pessoas com seus objetivos e expectativas sobre as nossas recomendações.

Para essas pessoas, pouco importa o que fizemos, mas sim o que vamos fazer a partir de agora, o que vamos entregar de resultados.

Talvez a maior pressão seja justamente desses clientes.

Porém, como eu digo sempre, isso faz “parte do jogo” e é bom para o negócio em si, até por que não há nada melhor do que uma “boa pressão” para provar o nosso valor.

Sabemos que, para qualquer recomendação nossa, várias pessoas vão gostar e muitas outras vão achar que não tem sentido algum. Por isso, fazemos questão de manter um contato próximo com nosso cliente, esclarecendo todas as dúvidas. Quem entende o que está fazendo, consegue investir melhor e com mais tranquilidade.

Gostamos de escutar todos com a maior atenção e explicar o funcionamento de tudo.

Porém, nossas Estratégias não mudam, elas seguem as mesmas. Não existe a menor possibilidade de qualquer tipo de interferência nesse sentido. Por maior que seja a pressão e de quem quer que seja.

Como uma Casa de Análises independente, não podemos garantir resultados. Mas fazemos questão de garantir que sabemos o que estamos fazendo.

E temos feito isso com excelência.

Sempre ela, a Estratégia

Podemos não saber qual a “ação vai subir ou cair”, mas temos Estratégias robustas que nos permitem proteger o patrimônio dos nossos clientes e gerar ganhos consistentes ao longo do tempo.

É nisso que acreditamos: fazer ‘”mais do mesmo” e não ficar inventando uma “nova fórmula mágica” todos os dias.

Qualquer pessoa que queira se dar bem nessa vida, seja no mundo dos investimentos ou fora dele, precisa ter um bom plano e segui-lo. Obviamente, você fará ajustes no meio da jornada, mas se não tiver um mapa te guiando, dificilmente vai chegar no seu destino — que é ganhar dinheiro.

É isso que nos move: entregar o caminho mais tranquilo possível para que as pessoas possam ganhar mais dinheiro com seus investimentos, de acordo com seus objetivos, perfis e níveis de conhecimento acerca do mercado.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

Conheça minha Carteira Global de Ações para se aposentar

É hora de comprar (de tudo!)

Semanalmente, temos uma reunião de análise da Capitalizo. Nela, os nossos analistas discutiram as diretrizes para o curto, médio e longo prazos.

Lembrando que aqui não existe o “Analista Estrela”, já que o nosso intuito é que todos agreguem e tragam alternativas para melhorarmos os resultados das nossas recomendações. Como sempre falo: o nosso foco é o resultado do cliente.

Assim como nos últimos encontros, o consenso é o mesmo: o momento é para comprar de tudo. E temos oportunidades em todas as modalidades de investimentos e prazos. Abaixo, segue um resumo da ata da reunião:

– Os juros mais altos aqui no Brasil deixaram a Renda Fixa mais atrativa, tanto que aquele famoso ”1% ao mês”  voltou (inclusive sem Imposto de Renda). Porém, podemos estamos próximos a uma “inflexão” e as taxas devem se acomodar. Confirmado esse cenário, é possível que ganhemos dinheiro com a valorização desses títulos;

– O dólar mais elevado deixou atrativos diversos negócios de empresas brasileiras. Algumas companhias terão um 2024 e 2025 bem melhores do que 2023 e deverão passar ilesas a possíveis crises internas. Mantemos a nossa tese desde 2017: o dólar deve continuar acima da faixa de R$4,30 até R$4,50 – o que favorece essas empresa. Além disso, a economia brasileira vem mostrando uma melhora em vários setores nos últimos meses;

– As economias americana e asiática seguem fortes, mesmo com juros e inflação mais altos. Já as ações das empresas lá de fora caíram (e muito). Ou seja, mais oportunidades;

– Além disso, diversas ações de boas empresas caíram muito forte na B3. Não são poucos os casos de baixas de 40%, 50% ou mais. Nesses casos, temos a oportunidade de ganhar muito no curto e médio prazos (semanas até meses), além de alocar mais, pensando no longo prazo.

Obviamente, não temos como garantir esses ganhos para o futuro, mas esses dados mostram que o pessoal daqui costuma acertar muito.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

Desempenho Histórico da Carteira Tiago Prux

Confira, abaixo, o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, conheça o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e o S&P500 (em R$):

3 ações baratas do setor bancário

bancos

Ao realizar investimentos em ações visando ganhos para o longo prazo, um dos critérios de avaliação que o investidor deve levar em consideração é a perenidade das empresas, ou do setor no qual elas estão inseridas. E, dentre os setores mais perenes da bolsa, se destaca o setor bancário.

Sendo assim, preparamos um material riquíssimo sobre o setor bancário e três empresas que podem ser consideradas como as mais baratas no momento. Confira!

Conheça o Setor Bancário

O setor bancário, além de deter a característica de perenidade citada, também pode ser considerado um dos setores mais lucrativos do mercado. E esta lucratividade está diretamente ligada ao grande spread bancário praticado pelos bancos.

Resumidamente, o banco cobra taxas muito maiores, por meio de suas operações de crédito, do que paga via instrumentos de aplicação financeira. Para se ter uma noção, em 2021, o spread bancário do Brasil foi o terceiro maior do mundo, perdendo apenas para Madagascar e Zimbábue, segundo dados do Banco Mundial.

Todavia, este modelo de rentabilidade vem sendo ameaçado com o surgimento das chamadas fintechs, representadas pelos bancos digitais. Estas startups têm apresentado um bom ritmo de crescimento pelo país, trazendo produtos até mais baratos, de maneira geral, a seus clientes, dado o fato de possuírem um modelo de negócio mais enxuto, quando comparado aos bancos tradicionais.

Isto, inclusive, tem levado os chamados “grandes bancos” a buscarem estratégias que reduzam seus custos operacionais, com diminuição do quadro de funcionários e do número de agência físicas, além da ampliação e melhoramento de seus canais digitais.

Contudo, para o futuro, poderemos observar um cenário de melhor convergência entre as empresas do setor, sem grandes mudanças de suas características, principalmente no que tange a rentabilidade do sistema bancário como um todo.

Quais as ações baratas ou “barganhas” do setor?

Para investir de forma estratégica, devemos observar as possibilidades que o mercado financeiro oferece, bem como os serviços e novidades acerca das empresas.

Pensando nisso, preparamos abaixo uma lista de 3 ações que são verdadeiras barganhas da bolsa por conta de alguns indicadores fundamentalistas, mostrados na tabela abaixo.

Bancos Código Dividend Yield P/L P/VP ROE
SANTANDER SANB11 10,8% 7,18 1,00 13,9%
BANCO DO BRASIL BBAS3 8,8% 4,87 0,67 13,7%
BANRISUL BRSR6 12,3% 4,94 0,43 8,8%

Fonte: RI das Empresas

SANTANDER (SANB11)

Maior banco estrangeiro atuando no Brasil e terceiro maior banco privado do país, o Santander tem foco no varejo e forte interação com o Banco de Atacado. É parte do Grupo Santander, com sede na Espanha, e contribuiu no primeiro trimestre de 2018 com 27% dos resultados globais do grupo.

No primeiro trimestre de 2022, o banco apresentou uma margem financeira bruta de R$ 13,9 bilhões, o que representou um crescimento de 3,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. A margem líquida, no entanto, apresentou queda de 9,1%, devido à expansão de 45,9% das provisões com crédito de liquidação duvidosa. Por fim, ainda com alta de 5,7% das receitas com serviços e com menor provisão de imposto, o lucro líquido registrou crescimento de 1,3%, fechando em R$ 4,0 bilhões.

Dentre os indicadores mostrados na tabela anteriormente, o Santander se destaca por possuir o maior ROE dentre os três bancos, o que ratifica sua boa rentabilidade histórica.

BANCO DO BRASIL (BBAS3)

O Banco do Brasil é um banco controlado pela União Federal, fundado em 1808 e com valor de mercado de cerca de R$ 150 bilhões. Além disso, possui uma carteira de crédito de quase R$ 700 bilhões. Também conta com forte presença no setor de agronegócio, na administração pública e em serviços diversos.

A margem financeira bruta do banco apresentou um acréscimo de 5,6% entre o 1T21 e 1T22, passando para R$ 15,3 bilhões. Já a margem financeira líquida ficou um pouco mais pressionada, com aumento de 4,8%, devido ao aumento das provisões para crédito de liquidação duvidosa.

Ainda com melhores ganhos com receitas de serviços e com menores perdas operacionais, o Banco do Brasil registrou um crescimento de 34,6% de seu lucro líquido ajustado, que fechou em R$ 6,6 bilhões. Como visto na tabela anteriormente, o Banco do Brasil se destaca por apresentar o menor P/L dos três bancos analisados, além de manter um nível muito interessante de rentabilidade através de seu ROE de 13,7%.

BANRISUL (BRSR6)

O Banco do Estado do Rio Grande do Sul atua sob a forma de banco múltiplo e opera nas carteiras comercial, de crédito, de financiamento e de investimento, de crédito imobiliário, de desenvolvimento, de arrendamento mercantil e de investimentos, inclusive nas de operações de câmbio, corretagem de títulos e valores mobiliários e administração de cartões de crédito e consórcios.

A margem financeira do banco apresentou queda de 7,1% entre o 1T21 e 1T22, passando para R$ 1,1 bilhão. Outro agravante veio das provisões para crédito duvidoso, que apresentaram alta de 89,9% na mesma base de comparação. Com isso, o lucro líquido finalizou em pouco mais de R$ 164 milhões, registrando queda de 41,2% na comparação anual. Do lado positivo, a carteira de crédito apresentou aumento de 15%.

No comparativo da tabela de indicadores, fica claro que o Banrisul apresenta os melhores valores de P/VPA e Dividend Yield, sendo que este último, inclusive, reflete uma das características históricas do banco, de pagar bons dividendos.

Quais ações de bancos comprar?

Entendemos que o setor bancário, especialmente os grandes bancos, ainda oferecem boas oportunidades para os investidores de longo prazo. Como o crescimento deles será menor nos próximos anos, em relação ao que vimos nos últimos 20 anos, suas necessidades de investimentos serão menores e, cada vez mais, o retorno aos acionistas em forma de dividendos será maior.

Dessa forma, temos recomendações no setor entre as nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo.

Quer ter acesso às melhores Carteiras de Ações de Longo Prazo?

Atualmente, temos 5 carteiras de ações com foco no Longo Prazo, utilizando a estratégia fundamentalista Buy & Hold: Carteira Dividendos +, Micro e Small Caps, Top Crescimento, Internacional (criada em 2020) e Tiago Prux. Em todas elas, o nosso investidor é avisado de qualquer passo que precisa ser feito e os momentos de compra e de venda de das ações. Abaixo, veja o desempenho das três mais procuradas pelos nossos clientes, a Tiago Prux, Dividendos+ e Micro e Small Caps:

Importante: todas as Carteiras são de baixo giro, ou seja, com apenas 10 minutos por mês você conseguirá acompanhá-las e mantê-las atualizadas. Dessa forma, também são ideais para investidores que compram ações periodicamente.

Se você busca encontrar boas oportunidades em Ações para o longo prazo, então você precisa conhecer e assinar a Carteiras Capitalizo!

Sendo cliente Capitalizo, você também tem acesso a:

✅ Canais de atendimento exclusivos para dúvidas via WhatsApp e Telegram
✅ Análise gratuita dos seus investimentos
✅ Mentorias exclusivas para clientes direto com nossos especialistas

Clique no botão abaixo para saber mais ou assinar agora mesmo o Carteiras Capitalizo!

 

___

Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

Quer ficar por dentro das novidades do mercado financeiro? Conheça o nosso Canal no YouTube e inscreva-se.

Small Caps e Micro Caps, vale a pena investir?

Small

Você sabia que não são apenas grandes negócios que estão listados na bolsa de valores? As Small Caps representam empresas diferentes destas citadas — e possuem algumas particularidades que podem ser vantajosas para os investidores.

A verdade é que é muito comum que o investimento em ações seja encarado, pela maioria dos investidores, como a ideia de investir em grandes empresas. Afinal, mesmo quem ainda não investe costuma acompanhar notícias sobre companhias de maior porte, como Petrobras (PETR3) e Vale (VALE3), por exemplo.

Mas e as empresas menores, as Small Caps?

Neste artigo, vamos destrinchar um pouco sobre este assunto.

O que são as Small Caps?

De modo geral, é possível encontrar empresas de diferentes portes na Bolsa de Valores. Com isso, elas passam a ser classificadas de acordo com o valor de mercado de cada uma delas. O objetivo é fazer com que as pessoas consigam identificar quando se trata de um negócio maior ou menor.

Nesse cenário, as Small Caps representam companhias de menor porte, com valor de menor do que as grandes empresas.  Aqui na Capitalizo temos uma Carteiras recomendada focada em empresas de menor valor de mercado, a Carteira Micro, Small e Mid Caps. Nela utilizamos a seguinte classificação:

Micro Cap: valor de mercado de até R$ 2,0 bilhões;
Small Cap: valor de mercado entre R$ 2,0 bilhões e R$ 7,0 bilhões;
Mid Cap: Valor de mercado entre R$ 7,0 bilhões e R$ 15,0 bilhões.

É mais seguro investir em empresas maiores?

Um dos mitos do mercado é que investir em Small Caps é mais arriscado do que nas empresas maiores, as chamadas Blue Chips. Isso não é verdade, pois sempre temos que ver caso a caso. Existem empresas como a Randon (RAPT4), que apesar de ser uma companhia com mais de 72 anos de mercado, inclusive com atuação global, são classificadas como Small Caps, em função do menor valor de mercado.

Porém, não podemos dizer que é mais arriscado investir em RAPT4 apenas porque seu valor de mercado é menor.

Obviamente, em muitos casos, as Small Caps são empresas novas no mercado, em processo de crescimento ou consolidação – nesses casos o risco pode ser maior.

Potencial de ganho 

Um dos principais atrativos das Small Caps é o potencial de ganho dessas ações. Seja em função da empresa ter a possibilidade de um crescimento acelerado, seja porque em função do seu baixo valor de mercado, essas ações acabam ficando fora do radar da maioria dos investidores.

Tomemos duas empresas como exemplo: a Small Cap Sinqia (SQIA3) e a Blue Chip Petrobras (PETR3 PETR4).

A Sinqia (SQIA3)

A Sinqia é uma empresa de tecnologia com pouco mais de 23 anos de mercado. Ela atua fornecendo soluções para empresas do mercado financeiro (bancos, fundos, previdência e consórcios). A companhia tem como clientes empresas como Santander, BB, Itaú, entre outros. No total, possui pouco mais de 1.000 colaboradores.

potencial de crescimento de Sinqia é muito grande. Não só em função da capacidade de crescimento orgânico e por aquisições, mas também porque o mercado de atuação está em franca expansão, além de ser muito fragmentado.

Em 2013, quando Sinqia abriu capital na B3, seu faturamento anual era de pouco mais de R$ 51,2 milhões. Já ao final de 2020, esse número alcançou R$ 209 milhões.

Em valor de mercado, a empresa vale hoje pouco mais de R$ 1,4 bilhão.

A Petrobras (PETR3 PETR4)

A Petrobras dispensa apresentações. A empresa é uma das maiores companhias de petróleo do mundo e manda no mercado brasileiro de exploração, refino e produção de óleo e gás. Atualmente, possui mais de 63.000 colaboradores.

Em 2013, ano que Sinqia estreava na B3, a receita da Petrobras era de pouco mais de R$ 304 bilhões. Ao final de 2020, a receita fechou abaixo disso, a R$ 272 bilhões.

A Petrobras também tem um potencial interessante de crescimento, mas muito mais em função da recuperação da empresa (que sofreu muito com corrupção, mal gerenciamento e alto endividamento), do que pelo mercado propriamente dito.

Em valor de mercado, a empresa vale hoje pouco mais de R$ 367 bilhões.

Sinqia x Petrobras

Não vamos comparar a Petrobras com a Sinqia, já que são negócios completamente diferentes. Porém, apenas olhando os números acima e entendo do mercado de atuação das duas, percebe-se que o potencial de crescimento de Sinqia é maior do que o de Petrobras.

De 2013 para cá, a Sinqia cresceu mais de 4 vezes em termos de crescimento de receita, enquanto a Petrobras viu sua receita sofrer leve queda. Se, por um lado, a empresa de tecnologia ainda pode crescer forte organicamente e por aquisições, por outro lado, a petroleira dificilmente conseguirá aumentar 40% ou 50% suas receitas nos próximos anos.

Abaixo temos um gráfico comparativo das duas empresas que exemplificam melhor as operações na bolsa:

Small Caps: exemplos

Considerando o período de Maio de 2014 até hoje, as ações da Sinqia (SQIA3) valorizaram mais de 1.270%. No mesmo período, as ações da Petrobras (PETR4), subiram apenas 86%.

Vale a pena investir em Small Caps?

Com certeza. Tanto que em algumas das nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo, ou mesmo nas Operações de Curto e Médio Prazos, as Small Caps estão presentes.

Como costumamos falar, uma Carteira de Ações bem montada é marcada pelo equilíbrio. E ter Small Caps no portóflio é fundamental para manter esse equilíbrio.

Inclusive, na nossa assinatura Carteiras Capitalizo temos a Carteira Micro e Small Caps formada, basicamente, por essas ações com tanto potencial. Até agora os resultados tem sido fantásticos e bem acima da média do mercado. Apenas em 2021 a Carteira rendeu +21,71%, mesmo com as baixas de -16,2% do Índice de Small Caps da B3 e da queda de 11,93 do Ibovespa. 

Abaixo, segue o desempenho da Carteira Micro e Small Caps, desde Julho de 2017 em relação aos mesmos indicadores:

Carteira de Small Caps

E você, quer ter acesso a uma das melhores Carteiras de Micro e Small Caps do mercado?

Faça como mais de 13.000 investidores que seguem as nossas recomendações e assine o Carteiras Capitalizo.

Invista em small caps

Sendo cliente Capitalizo, você também tem acesso à:

✅ Canais de atendimento exclusivos para dúvidas via WhatsApp e Telegram
✅ Análise gratuita dos seus investimentos
✅ Mentorias exclusivas para clientes direto com nossos especialistas

 

___

Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795
Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423
Gabriel Zaiden de Moraes – CNPI EM-3014
Murilo Augusto Gonçalves de Lima CNPI-T EM-3015

___

Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

Quer ficar por dentro das novidades do mercado financeiro? Conheça o nosso Canal no Youtube e inscreva-se.

O Foguete das Criptomoedas | Não fique de fora

criptomoedas 5

Um Mercado Crescendo sem Parar

Cada vez mais as criptomoedas ganham espaço no mercado. Hoje em dia, já são mais de 8 mil no mundo todo. Dentre todas existentes, a mais famosa e conhecida, com toda a certeza, é o bitcoin. Antes, elas eram vistas por muitos gestores, como bolhas, e que não havia nenhum sólido fundamento que sustentasse a tese das criptomoedas.

O que se percebe, na atualidade, é que cada vez mais pessoas do mercado financeiro defendem o investimento em criptoativos e dedicam diversas horas de estudo para entender melhor e ganhar com esse mercado em constante crescimento e que teve fortes ganhos nos últimos 3 anos.

Cabe destacar que, no mundo todo, a dogecoin e o preço da ethereum estiveram presentes na lista das dez notícias mais buscadas no Google em 2021. Ambas são criptomoedas e apresentaram um crescimento exponencial neste ano, a primeira de quase 3.000% e a segunda de mais de 400% (até o dia 15 de dezembro).

Somadas, as principais criptomoedas em valor de mercado saltaram 200% desde janeiro, saindo de US$ 800 bilhões para US$ 2,4 trilhões em dezembro, na máxima do ano, a capitalização chegou a superar a marca dos US$ 3 trilhões, segundo o CoinMarketCap. Do valor total, cerca de 40% é representado pelo bitcoin, a primeira e mais famosa delas, seguida pela ethereum, que representa outros 21%. Ou seja, as duas criptos superam 60% desse mercado. Já o restante é resultado das várias tendências do ano (e sabemos, não foram poucas), que foram descentralizadas (DeFi) e NFTs, aos jogos play-to-earn (jogue para ganhar) e, por fim, claro, o metaverso.

No gráfico abaixo, vemos a capitalização de mercado das Criptomoedas. De um valor de menos de US$ 100 bilhões no início de 2017, a capitalização de mercado chegou a US$ 1 trilhão no início de 2021. Já em novembro o valor se aproximou de Us$ 3 trilhões e terminou o ano acima de US$ 2 trilhões, mais do que o dobro do começo do ano. 

 

 

Um terço dos brasileiros possui interesse em criptomoedas

Um dado que chamou bastante atenção foi o de que quase um terço dos brasileiros (29%) está interessado em criptomoedas ou em utilizá-las para pagamentos, mostra um novo levantamento global da Visa. Segundo a pesquisa realizada entre agosto e setembro de 2021, o Brasil é o país com maior percentual de “adultos curiosos” por criptoativos.

Somado a isso, o estudo aponta ainda que os brasileiros que já possuem criptomoedas possuem bastante interesse em aumentar a sua exposição à classe de ativos nos próximos 12 meses. Os entrevistados citam que apoiam majoritariamente a ideia de que as criptomoedas serão amplamente usadas para comprar produtos e enviar dinheiro nos próximos 5 a 10 anos.

Outro dado do levantamento bastante interessante é que a maioria dos investidores de criptomoedas também disseram que consideram o investimento melhor que o de ações. Apenas 8% dos pesquisados disseram ter se informado sobre criptomoedas, mas não as enxergam com bons olhos.

É válido salientar que o levantamento confirma as tendências vistas no exterior, como o maior apelo das criptomoedas entre pessoas de mais alta renda, principalmente entre as pessoas mais jovens. Por outro lado, aponta que o bitcoin é conhecido por praticamente todos os entrevistados brasileiros: cerca de 97% já ouviu falar sobre a criptomoeda mais antiga e de maior valor de mercado.

Por fim, a Visa afirma que cerca de um quarto das pessoas que conhecem criptomoedas já compraram, mas a preferência não é pelo bitcoin: a maioria busca por stablecoins, os quais são ativos digitais, que possuem paridade com moedas nacionais, geralmente o dólar.

Esses resultados mostram que as criptomoedas estão deixando de ser um ativo de nicho voltado a uma pequena comunidade de investidores e cada vez se aproxima mais do mercado geral, se tornando cada vez mais acessível ao público e a novos adotantes no Brasil.

Cada vez fica mais evidente que as criptomoedas representam uma mudança tecnológica e todas as instituições financeiras precisarão ter uma estratégia para criptomoedas para atender à nova demanda dos clientes.

Carteira de Criptoativos da Capitalizo

A nossa Carteira Recomendada, iniciou em Março de 2021 e tem como objetivo trazer retornos acima da média do mercado, com a alocação em ativos consolidados, como é o caso do Bitcoin, e também em outras criptos com forte potencial de crescimento.

90% da Carteira utiliza a Estratégia de Longo Prazo e 10% são posições Táticas, onde buscamos também ganhos de curto e médio prazos ou criptos com forte potencial de valorização e ”fora do radar”.

Abaixo, temos o desempenho de Carteira em relação ao Bitcoin:

Entendemos que ter um percentual da sua carteira em Bitcoins e outras criptos faça todo o sentido. Além disso, nas nossas recomendações, fazemos o que chamamos de “gerenciamento da posição”, aproveitando os momentos de forte alta para avisar que nossos clientes diminuam a posição e os de forte baixa para o aumento. Dessa forma, aproveitamos, de maneira inteligente, a maior volatilidade do mercado de criptoativos.

Quer saber em quais criptomoedas investir e o quanto alocar em cada uma em sua carteira?

Conheça o Carteiras Capitalizo, o produto mais completo do mercado:

E mais!

Sendo cliente Capitalizo, você também:

✔ Tem acesso total a nossa equipe de atendimento para tirar dúvidas por e-mail, WhatsApp e Telegram;
✔ Recebe materiais, e-books e relatórios exclusivos;
✔ Pode solicitar uma análise de seus investimentos já existentes;
✔ Assiste às mentorias fechadas para clientes e tira suas dúvidas direto com nossos analistas

Clique no botão abaixo e torne-se cliente Capitalizo agora mesmo!

 

Confira também os resultados das nossas Carteiras de Ações de Longo Prazo em 2021. Essas Carteiras também fazem parte do Carteiras Capitalizo:

___

Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795
Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423

___

Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.
Quer ficar por dentro das novidades do mercado financeiro? Conheça o nosso Canal no YouTube e inscreva-se.

O Brasil vai virar a Argentina

brasil argentina

Na última semana, recebi essa mensagem no meu Instagram:

“Tiago, você é louco de investir no Brasil. Esse país vai virar a Argentina! Você não fica preocupado com isso?”

Eu costumo dizer que apenas quem não tem memória ou é ingênuo se surpreende com algo que aconteça no Brasil.

Não quero dizer que o Brasil não tem jeito e muito menos que não devemos lutar para que seja um lugar melhor.

Eu tenho uma filha de 1 ano e gostaria muito que ela pudesse viver no Brasil, perto da família dela.

Mas verdade seja dita: infelizmente, o Brasil não é o lugar mais confiável do mundo.

Especialmente quando falamos da forma que os nossos problemas podem afetar o dinheiro da minha família.

E você, já pensou em como isso pode afetar o SEU patrimônio e da SUA família?

O FUTURO REPETE O PASSADO

Vejam essa capa do Jornal O Globo.

O ano? 1990.

Os problemas? Os mesmos, os de sempre.

Percebeu como as coisas se repetem. Os problemas vão e voltam?

  • Inflação, que já foi pior antes do Plano Real, mas que sempre volta;
  • Corrupção, como no caso do antigo Banerj, onde um ex-diretor (indicado por um político) era acusado de “empréstimos irregulares”;
  • O carioca amargando horas no trânsito (sei disso porque já morei no Rio de Janeiro);
  • Até a Argentina aparece no jornal. Nessa época, o país era governado pelo Carlos Menem, que já culpava “agitadores políticos” pelos saques em supermercados e outros estabelecimentos.

E, por fim, sempre a esperança de que os problemas causados pelos políticos seriam resolvidos (pasmem) pelos políticos.

Reescrevo o trecho:

“Só um dado positivo pode ser registrado: ante este quadro (de superinflação), ninguém mais poderá negar que uma profunda reforma no Estado é altíssima prioridade do próximo Governo”.

Convenhamos, é um cenário do estilo “piada pronta”. Concorda comigo?

INVESTIR NO BRASIL NÃO É PARA AMADORES

Sinceramente, não acredito que o Brasil terá a situação caótica da Argentina, mas essa capa de jornal e a minha memória boa vão sempre me deixar atento ao que pode acontecer no nosso país.

Diante de tantos problemas e incertezas, investir, principalmente, em ações brasileiras não é uma tarefa para amadores.

Por outro lado, para quem pensa racionalmente e não age de forma passional, o que não faltam são grandes oportunidades.

Até porque empresas que sobrevivem 30, 50 ou 80 anos no Brasil são capazes de ganhar dinheiro em qualquer lugar do mundo.

SEMPRE ESTOU ATENTO

Se eu estou preocupado como os problemas do Brasil podem afetar os meus investimentos?

É claro que sim. Sempre!

Tanto que metade do meu patrimônio e da minha família estão na Carteira Tiago Prux. Nessa Carteira, além da possibilidade de operações de proteção, mais de 90% das ações ou são de empresas internacionais ou de companhias brasileiras que também têm receita fora do país.

Dessa forma, quando a economia local cresce, eu ganho dinheiro; porém, quando os problemas internos se sobrepõem além de proteção, tenho a possibilidade de ganhar dinheiro em economias muito mais estáveis como a americana, por exemplo.

Quando teremos uma próxima grande crise no Brasil eu não sei. Mas, assim como o Cazuza, eu “vejo o futuro repetir o passado”, e, como ele mesmo nos lembra, “o tempo não para”.

Sabendo disso, independentemente do que vier a acontecer, eu e a minha Carteira de Ações estaremos como em todas as crises que passamos até agora: preparados para saber o que fazer.

Se esse também é o seu objetivo, junte-se nós.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e à prova de crises”.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

5 passos para montar uma boa Carteira de investimentos

como montar uma carteira de investimentos

“Como montar uma carteira de investimentos” é, com certeza, uma das maiores dúvidas que aparecem no vasto universo do mercado financeiro.

Se você tem essa dúvida, saiba que hoje iremos discutir alguns pontos importantes que você deve levar em consideração antes de montar uma carteira de investimentos.

Eles podem evitar que você fique ansioso para começar a escolher, analisar, e comprar ações para ver o seu dinheiro se multiplicar ao longo do tempo.

COMO MONTAR UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS

Bom, antes de tudo, há alguns pontos que você precisa checar na sua vida financeira para só depois começar, de fato, a investir na sua carteira. São eles:

  1. O seu perfil de investidor
  2. A sua estratégia de investimento
  3. Como montar uma carteira de investimentos
  4. Um pensamento fora da caixa (global)
  5. Uma gestão ativa da sua carteira

Com isso em mãos, você está apto para montar sua carteira de investimentos e começar a construir o seu patrimônio, visando os seus objetivos de longo prazo.

Então, vamos destrinchar cada um desses pontos:

1. Conhecendo o seu perfil de investidor

Antes de comprar qualquer ação, você precisa entender como lidar com a questão da renda variável. Afinal, não é todo mundo que tem estômago para aguentar eventuais quedas de 20%, 30% ou até 40% na sua carteira de investimentos.

Ou seja, uma pessoa que tem uma carteira de ações ou de fundos imobiliários, por exemplo, já deve saber que a volatilidade do mercado é maior.

Assim, a carteira de investimentos precisa estar alinhada com o seu perfil de investidor.

Por exemplo: se for conservador, você precisa de uma carteira de investimentos conservadora.
Já se o seu perfil for agressivo, você precisa de uma carteira agressiva.

E por fim, se você nunca investiu em ações na vida, considere começar com pouco. Comece com 10% do seu dinheiro em bolsa e vá aumentando à medida que for se acostumando com a volatilidade do mercado.

2. Definindo a estratégia da sua carteira

Falando agora sobre a estratégia, ela é a “forma” que iremos utilizar para alocar os ativos. Devemos destacar que é muito mais importante a “forma que você vai alocar” do que especificamente “onde”.

E aqui, a recomendação é a mesma: defina sua estratégia e comece pequeno.

Na Bolsa de Valores você não precisa ter pressa. Comece com pouco e vá aumentando aos poucos. Você tem todo o tempo do mundo ao seu favor.

Aqui na Capitalizo, por exemplo, nos preocupamos muito mais com a estrutura das nossas carteiras e com as suas alocações de longo prazo do que, de fato, com as ações que elas são construídas.

E já que estamos falando das carteiras de investimentos, você deve estar se perguntando como montar a sua…

3. Montando a sua carteira de investimentos

Nessa fase, você precisa definir qual será a estrutura da sua carteira de investimentos.

Afinal, ela será composta por:

  • 50% em ações e 50% em Fundos imobiliários?
  • Metade em ações de dividendos e metade em FIIs?
  • Ou 75% em renda fixa e os outros 25% em ações ou FIIs?
  • Ou até 100% da carteira no mercado de ações?

Bom, isso não importa.

A estrutura de uma carteira de investimentos é uma escolha meramente pessoal e subjetiva. Então, se o investidor souber o que está fazendo, não há problema algum em estruturar dessa ou daquela forma.

4. Pensando de forma global

Após entender e definir qual será a estrutura da sua carteira de investimentos, é importante cogitar investir em qualquer lugar do mundo.

Sempre se faça a pergunta: onde estão as melhores empresas do planeta?

Isso é o que chamamos de “pensar globalmente”. Pois não importa onde as empresas estão, desde que elas sejam as melhores para gerir o seu dinheiro e trazer retornos no longo prazo.

Então, sempre busque pelas melhores empresas, estando elas aqui no Brasil ou no exterior.

5. Como ter uma gestão ativa ao montar uma carteira de investimentos?

Eventualmente, a sua carteira de investimentos terá que passar por alguma revisão.

Tudo bem que estamos aqui num jogo de longo prazo, mas isso não significa que você irá comprar ações hoje e esquecê-las no aplicativo da sua corretora.

O buy and hold não se trata de comprar e esquecer!

Se uma ação ou fundo imobiliário perder o fundamento que fez você comprá-lo, você precisa sair o quanto antes. E mais: se a parte de ações da sua carteira ficar acima do estabelecido lá na parte da estrutura, você precisa rebalancear.

Encare essa gestão ativa como uma revisão de um carro.

De tempos em tempos, um carro precisa passar por uma revisão onde irão trocar os filtros, o óleo do motor e talvez outras peças que estejam no final da vida útil.

A sua carteira de investimentos segue o mesmo princípio. São poucos ajustes, cerca de 2 ou 3 por ano, mas esses são os ajustes necessários para manter a sua carteira performando bem.

Por fim, vamos tirar um pouco toda essa teoria do papel e mostrar, na prática, o que esse método pode fazer com a sua carteira de investimentos…

CONHEÇA A CARTEIRA RECOMENDADA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Portanto, confira a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Dividend Yield das Ações estão maiores que a Selic?

shutterstock 389578876

Será que é possível encontrar ações que paguem mais dividendos do que a taxa Selic?

No último dia 22 de setembro, o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central brasileiro decidiu subir a taxa Selic em 1,00 p.p., levando a taxa básica de juros para 6,25%. E, ao que tudo indica, deverá fazer mais um ajuste do mesmo tamanho, na próxima reunião. 

A meta da taxa Selic, que já chegou a atingir 26,5% no início dos anos 2000, vinha passando por alguns períodos de cortes, principalmente, após o final de 2016. Recentemente, esse movimento foi interrompido especialmente em função da inflação que tem se mostrado persistente nos últimos 12 meses. A expectativa é de que a Selic termine 2021 em 8,25%.

Abaixo, temos a variação da taxa de juros, nos últimos anos:

Empresas que podem pagar bons dividendos em 2022

Abaixo listamos algumas empresas que podem pagar, em 2022, bons dividendos (inclusive acima da Selic). Lembrando que, consideramos o preço atual das ações para fazer essa projeção de pagamento de dividendos:

BB Seguridade (BBSE3)

A BB Seguridade é uma empresa de seguros pertencente ao Banco do Brasil. A empresa conta com mais de 20 mil corretores credenciados que, espelhados por todo o território nacional, comercializam seguros patrimoniais, de veículos e outros.

Em 2021, as ações da empresa, BBSE3 acumulam uma baixa de 28%. A BB Seguridade, que já vinha sofrendo com a baixa da taxa de juros nos últimos anos, teve seus resultados do final de 2020 e do início desse ano afetados pelo Covid (que aumentou a sinistralidade) e também pela alta da inflação (que impactou planos mais antigos). O resultado disso, foi menores lucros e dividendos.

Para o segundo semestre de 2021, esperamos o início da normalização dos resultados e uma melhora consistente em 2022, com mais lucros e dividendos. 

Considerando o preço atual de BBSE3 (20,30), nosso yield esperado em 2022 é de até 9%. Fora a possibilidade de recuperação dos preços das ações. 

Banco do Brasil (BBAS3)

O Banco do Brasil é um banco brasileiro de economia mista, ou seja, o Governo Federal do Brasil possui 50% das ações da empresa. Além disso, ele também é o maior banco da américa latina, com a maior rede de agências do Brasil e no exterior.

Em 2021, as ações da empresa, BBAS3 acumulam uma baixa de 17%. Desde o início da crise do Covid, em 2020, os grandes bancos tiveram uma serie de restrições como menores pagamentos de dividendos e proibição de redução de capital. Além disso, a crise fez com que as previsões sobre perdas explodissem, fazendo com que lucros e dividendos caíssem muito forte. 

Para o segundo semestre de 2021, os grandes bancos, como o BB, podem começar o processo de reversão de provisões e de maiores lucros. Além disso, já esperamos um impacto positivo em função do aumento recente da taxa de juros. Ou seja, lucros e gordos dividendos estão no nosso horizonte. 

Considerando o preço atual de BBAS3 (30,70), nosso yield esperado em 2022 é de até 9,5%. Fora a possibilidade de valorização dos preços das ações, que estão muito baratas. 

Sanepar (SAPR11)

A Companhia de Saneamento do Paraná é a empresa brasileira que possui a concessão dos serviços públicos de saneamento básico no estado do Paraná.

Somente em 2021, as ações SAPR11 estão com uma baixa de mais de 25%. A empresa, que já vinha sofrendo com a falta de chuvas no Paraná, ainda foi afetada pela crise gerada pelo Covid, pelo aumento de tarifas abaixo do esperado e, recentemente, pela possibilidade de uma crise hídrica mais forte em todo o Brasil. 

Caso não tenhamos nenhum tipo de apagão ou racionamento e as chuvas mantenham o ritmo do início de outubro, é possível que Sanepar tenha uma melhora substancial nos seus resultados no ínicio de 2022. 

Levando em conta a queda das ações o preço atual (18,66), é possível que, em uma cenário mais otimista, SAPR11 tenha dividend yield de de até 10%, em 2022.

Vale ressaltar, no entanto, que os valores de dividend yield para os tempos futuros referem-se apenas a estimativas, não sendo garantias de rendimentos para os trimestres.

Nossas recomendações

Por isso, é importante contar com uma equipe profissional para selecionar os melhores ativos para sua carteira.

Então, se o seu interesse é em dividendos, aqui na Capitalizo você conta com uma carteira exclusiva para recebimento de proventos. É uma seleção de ativos perfeita para o longo prazo ou para aposentadoria.

Abaixo temos a rentabilidade da carteira sem levar em conta os proventos recebidos. Confira:

Desempenho da Carteira de Dividendos

E se por acaso você tem mais interesse em diversificação, a Carteira Tiago Prux abrange ativos bons pagadores de dividendos aqui no Brasil e também no exterior.

Então, se você tem um perfil buy and holder, pode seguir a Carteira Tiago Prux adquirindo o Carteiras Capitalizo. Ela é montada pelo nosso time de analistas e é composta por Ações, Fundos de Ações, Criptoativos, Renda Fixa e demais ativos que possam agregar rentabilidade e ótimos proventos ao portfólio.

Desempenho Carteira Tiago Prux

E você, quer receber as melhores recomendações de empresas boas pagadoras de dividendos? Conheça o nosso produto Carteiras Capitalizo e veja as nossas preferidas em distribuição de proventos.

Assim, você impulsiona seus investimentos com as mais completas análises e recomendações de papéis do mercado. Você também recebe semanalmente notificações das ações recomendadas, como avisos de pagamentos de dividendos, fatos relevantes, análises setoriais e análises de relatórios trimestrais e anuais.

Lembre-se: sendo cliente Capitalizo, você também

✅ Tem acesso total a nossa equipe de atendimento por diversos canais
✅ Recebe materiais, e-books e relatórios exclusivos
✅ Pode solicitar uma análise de seus investimentos já existentes
✅ Assiste às mentorias exclusivas para clientes e tira suas dúvidas direto com o Tiago Prux

Não perca mais tempo, oportunidades e muito menos dinheiro. Confira nossa linha de produtos!

___

Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795

Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855

Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423

___

Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

Quer ficar por dentro das novidades do mercado financeiro? Conheça o nosso Canal no Youtube e inscreva-se.

×