5 Indicadores para analisar um Fundo Imobiliário

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Os fundos imobiliários são uma ótima alternativa para investimentos, principalmente para quem deseja se expor ao mercado imobiliário. Também, os FIIs acabam sendo uma rota importante de entrada para aqueles que estão começando a investir em renda variável, muito por conta de seus dividendos mensais e sua menor volatilidade histórica quando comparado às ações, por exemplo.

Entretanto, mesmo diante de todas as vantagens que os fundos imobiliários nos proporcionam, há algumas coisas para se ficar de olho antes de investir. Para te auxiliar nesse processo de estudo, separamos cinco indicadores a se analisar em um FII. Não são os únicos, claro! Mas, em nossa visão, são cinco dos mais importantes nesse processo de escolha. Confira!

Diversificação

O primeiro aspecto a se analisar em um FII é a sua diversificação. Quantos imóveis ele possui? Quantos inquilinos o fundo tem? Ou, se for um fundo de papel, quantos ativos estão em sua carteira?

Mas por que estas questões são importantes? Vamos analisar um caso hipotético (e que já ocorreu realmente no mercado, em um tempo não tão distante).

Suponhamos que exista um FII de código ABCD11 e que ele possua um único imóvel com um único locatário, ou seja, um fundo monoativo e monolocatário, como costumamos chamar. Se esse inquilino resolve deixar o imóvel, o fundo simplesmente perde toda a sua fonte de renda. O mesmo ocorre caso haja algum problema no imóvel que impeça as atividades no local.

Portanto, recomendamos fortemente que se dê preferência a FIIs que possuam vários ativos em seu portfólio e que também detenham uma quantidade razoável de locatários. Assim, caso haja algum problema com esses ativos e/ou inquilinos, o impacto nas receitas do fundo não será tão evidente.

Vacância

A vacância é um indicador que expressa o quanto de área vaga há em um fundo. Se um FII possui 10.000 m² de área locável total, somando-se todas as áreas locáveis de todos os seus imóveis, e 1.000 m² estão desocupados, então temos uma vacância de 10% (1.000/10.000, em percentual). Ou seja, 10% de toda a área que o fundo possui não está sendo alugada. Portanto, não está gerando receita.

Disso, podemos extrair que quanto menor a vacância, melhor, já que cada vez mais áreas do FII estarão ocupadas gerando faturamento. E, quanto mais faturamento, maior será a distribuição de dividendos aos cotistas do fundo.

Desta forma, se você busca potencializar a geração de proventos de sua carteira, priorize FIIs com baixa vacância. Vale ressaltar, no entanto, que pode-se haver períodos mais complicados para determinados segmentos, elevando as taxas de vacância.

No auge da pandemia, observamos muitos FIIs de shoppings, por exemplo, com vacâncias bastante elevadas, já que os empreendimentos ficaram por muito tempo fechados. Algo que passou a melhorar à medida que conseguimos retomar melhores níveis de normalidade. Portanto, analise sempre o índice em períodos mais longos.

Preço / Valor Patrimonial (P/VP)

Esse é um indicador bastante utilizado não somente por FIIs, mas também na análise de ações. O Preço / Valor Patrimonial, ou somente P/VP, ou P/VPA, relaciona o valor de mercado do fundo com seu patrimônio líquido. Ele nos dá uma boa noção do quanto as cotas de um fundo estão sendo negociadas em relação ao seu valor patrimonial.

De forma genérica, quanto menor for o valor do P/VP, melhor, já que indica que o FII esteja sendo negociado com valor bem inferior ao seu patrimônio líquido. E o patrimônio líquido de um fundo imobiliário costuma refletir quase que totalmente o valor total de seus ativos, já que geralmente há pouco passivo.

Entretanto, cabe algumas considerações. Em casos de P/VP muito baixos, pode haver motivos ruins para isso. Podemos voltar ao caso do nosso exemplo anterior, do FII ABCD11, monoativo e monolocatário e que perdeu seu único inquilino. O mercado certamente irá reagir de forma negativa ao acontecimento, levando a uma sequência de quedas do valor de suas cotas.

Neste caso hipotético, pode ser que você se depare com um P/VP de 0,3x, por exemplo, para o fundo ABCD11. Já que o P/VP está tão baixo, isso deveria ser positivo, certo? Errado. Ou melhor, não necessariamente. Ao estudar sobre nosso FII ABCD11 você certamente descobriria que se trata de um fundo com problemas, e que talvez não seja uma boa ideia de se investir.

Como conclusão, podemos ressaltar que o P/VP pode e deve ser usado como um dos mais importantes indicadores para análise. Porém, ele não deve ser usado de forma isolada, assim como qualquer indicador também não.

Dividend Yield (DY)

O Dividend Yield, ou somente DY, ou Yield, também é mais um indicador utilizado tanto para FII quanto para ações. Ele reflete a quantidade de dividendos pagos em relação ao preço da cota de um fundo. Se um FII pagou, por exemplo, R$ 10,00 / cota de dividendos nos últimos doze meses, e sua cota custa atualmente R$ 100,00 no mercado, então temos um Dividend Yield de 10%.

O DY pode facilmente nos livrar de algumas possíveis confusões. Vejamos dois FIIs hipotéticos, o FGHJ11 e o ASDF11. Uma cota do primeiro custa R$ 100,00, e ele pagou R$ 8,00 / cota de proventos nos últimos doze meses. Já a cota do segundo custa R$ 1.000,00, tendo pagado R$ 70,00 / cota de dividendos neste mesmo período.

Analisando friamente os números, pode-se acreditar que seria mais vantajoso ter comprado o ASDF11, já que ele pagou mais dividendos (R$ 70,00 contra “somente” R$ 8,00 do outro).

Vamos analisar de outra forma. Se você tivesse R$ 100 mil para investir. Daria para comprar 1.000 cotas de FGHJ11, o que teria lhe rendido R$ 8.000,00 de dividendos. Já no caso do ASDF11, você poderia comprar somente 100 cotas, o que teria lhe rendido R$ 7.000,00 de proventos.

Calculando o Dividend Yield de cada um, temos Yields de 8% para FGHJ11 e de 7% para ASDF11. Bingo! A simples análise do DY poderia ter nos auxiliado de antemão nesse problema.

Por fim, e novamente falando, por mais importante que seja o Dividend Yield, ele também não deve ser analisado de forma isolada. Principalmente porque ele pode refletir momentos imprecisos. O fundo pode ter sido beneficiado por algum acontecimento ou momento econômico, e com isso distribuiu mais dividendos do que o normal nos últimos 12 meses. Analise sempre o índice em períodos mais longos.

Qualidade da gestão

O último indicador, e não menos importante, é um indicador mais qualitativo. Diz respeito à qualidade de gestão de um fundo imobiliário. Afinal, os fundos são geridos por equipes especializadas. São eles os responsáveis justamente pela gestão de todos os ativos e locatários.

Portanto, é extremamente importante estudar sobre a equipe. Qual o histórico dela? Há pessoas qualificadas e com expertise e experiência suficientes para gerir o fundo? Eles já causaram algum problema com o fundo no passado? Se sim, como contornaram? Eles gerem outros fundos além deste?

Essas são apenas algumas questões que devem ser respondidas ao longo da pesquisa sobre a gestora de um fundo. E, por mais qualitativas que tais perguntas sejam, atualmente são facilmente encontradas através da internet. Portanto, fique de olho bem aberto nisso!

Nossos resultados em Fundos Imobiliários e REITS

Nesse artigo, vimos cinco dos mais importantes indicadores a serem analisados antes de se investir em fundos imobiliários. Não são, nem de longe, os únicos! Mas, através desses, você já pode ter um bom embasamento para se livrar de problemas que poderão gerar dor de cabeça e prejuízo no futuro.

Agora, você verá nas próximas linhas quais os resultados alcançados pelo nosso time de análise no mercado de FIIs e REITs, conforme a visão dos cinco diferentes indicadores que passamos neste post. Essa Carteira é resultado de um estudo constante do mercado imobiliário e da aplicação prática dos conceitos que você viu aqui. Confira!

Desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs

Abaixo, segue o desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs em relação ao IFIX (o índice de fundos imobiliários). Lembrando que essa Carteira faz parte da nossa assinatura Carteiras Capitalizo:

No comparativo de desempenho, em um prazo mais longo, a nossa Carteira segue bem acima do IFIX. Abaixo, seguem os desempenhos comparativos, desde Outubro de 2017:

Carteira de FIIs e REITs

Por que investir em Fundos Imobiliários?

O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais inteligentes de investir em imóveis. Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

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Analistas Responsáveis

▶ Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795
▶ Roberto Martins de Castro Neto, CNPI EM-2423
▶ Gabriel Zaiden de Moraes – CNPI EM-3014
▶ Murilo Augusto Gonçalves de Lima CNPI-T EM-3015

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Como escolher os melhores fundos para investir?

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Os fundos de investimentos podem ser alternativas interessantes para muitas carteiras. Entre suas vantagens estão a diversificação de ativos e a possibilidade de contar com gestão profissional especializada na administração do portfólio.

Contudo, é muito comum que os investidores fiquem em dúvida na hora de escolher os melhores fundos para investir. Faz todo o sentido. Afinal, existem muitos tipos e opções diferentes para conhecer e avaliar, certo?

A leitura deste artigo ajudará você a tomar decisões mais acertadas. Continue conosco e saiba quais são os critérios essenciais para avaliar ao investir em fundos e escolher as melhores oportunidades para a sua carteira!

Saber o que é e como funciona um fundo de investimento

O primeiro passo para escolher os melhores fundos de investimento do mercado não poderia ser diferente. É preciso saber o que é e como funciona este veículo de investimento.

Vale a pena, portanto, contextualizar brevemente o que são os fundos de investimentos, para que você possa entender o funcionamento deles e estar mais preparado para analisá-los.

De forma simples, o fundo é uma modalidade coletiva de investimento. É comum que ele seja comparado a um condomínio: formado por diversos investidores (chamados de cotistas), que contam com um gestor para investir e gerir o capital do grupo.

Os fundos diferem de acordo com seu tipo — os quais você conhecerá ainda neste conteúdo — e, ainda, com os métodos e estratégias da gestão. Por causa disso, eles podem apresentar particularidades em relação aos portfólios, à liquidez, aos prazos, aportes mínimos etc.

O funcionamento de cada fundo é explicado em um documento essencial — o regulamento. Ele traz as regras de gestão e as possíveis taxas cobradas, assim como a estratégia de investimentos adotada e os direitos e deveres dos cotistas.

Identificar seu perfil de investidor

Ficou claro para você o que é um fundo de investimentos? Ótimo! O segundo passo para ser capaz de escolher os melhores é identificar o seu perfil de investidor. Isso porque os fundos são muito variados entre si.

Dependendo da forma de gestão e da estratégia adotada, eles podem ser mais conservadores, moderados ou arrojados. Portanto, o investidor precisa avaliar seu próprio perfil antes de fazer suas escolhas.

Afinal, não é indicado que alguém conservador invista em fundos arrojados. Em uma situação assim, o capital aportado no fundo estaria exposto a maiores riscos e as oscilações poderiam causar insatisfação no investidor.

De outro lado, pessoas que tenham como foco a busca por melhores rentabilidades dificilmente terão interesse em aportar em fundos de caráter mais conservador – exceto, talvez, para alocar a reserva emergencial. Logo, comparar o seu perfil com o perfil do investimento é fundamental para fazer boas escolhas.

Guiar-se por objetivos

Além da abertura a correr riscos, outros elementos que estão relacionados ao perfil de investidor são os objetivos. É preciso considerá-los também na hora de avaliar os fundos de investimentos – especialmente em relação a prazos para resgates de cotas.

Alguns fundos apresentam liquidez maior, com possibilidade até mesmo de negociar as cotas diretamente na bolsa de valores (como é o caso dos fundos imobiliários). Em outros, o capital deve ficar investido até uma data de vencimento.

Há, ainda, aqueles que apresentam a possibilidade de resgates, mas que têm um período definido até que o dinheiro seja creditado na sua conta — podendo variar de alguns dias a alguns meses, por exemplo.

Considerando tais especificidades, é importante que o investidor tenha em mente que escolher os melhores fundos de investimentos significa optar por aqueles que se adéquam bem aos objetivos que se tem para o dinheiro investido.

Avaliar cada tipo de fundo

Os fundos de investimentos são organizados em diferentes tipos, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Então, a tarefa de escolher os melhores para o seu portfólio passa por compreender as especificidades de cada um.

Como você viu até aqui, as características dos fundos variam de acordo com o tipo de fundo. De modo geral, esta classificação ajuda o investidor a identificar em quais ativos o portfólio do fundo mantem um foco maior.

Veja mais informações sobre os principais tipos de fundo de investimentos do mercado:

Fundos de Renda Fixa

Como o nome sugere, os fundos desse tipo têm a maior parte do portfólio alocado em produtos de renda fixa — como títulos do Tesouro, Certificados de Depósito Bancário, Letras de Crédito, Debêntures etc.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Os FIIs procuram obter lucro no mercado de imóveis — seja com negociação de terrenos, construção, compra e venda de imóveis, aluguel de prédios comerciais etc. Além do investimento em imóveis físicos, os fundos também podem investir em títulos de renda fixa ligados ao setor e cotas de outros FIIs.

Fundos de Ações

Investir diretamente em ações única opção para quem deseja buscar por melhores resultados financeiros na bolsa de valores. Os fundos de ações compõem o seu portfólio, principalmente, com papéis de empresas de capital aberto no mercado financeiro.

Algo importante a se falar sobre eles é que podem ter estratégias variadas, já que a bolsa é dinâmica. Então, existem fundos com gestão passiva, que buscam manter as ações por mais tempo no portfólio, e aqueles com gestão ativa — que podem utilizar operações diversas para rentabilizar, como o long e short.

Fundos Cambiais

Quem deseja ter investimentos em moedas pode conseguir por meio de fundos cambiais.

Normalmente, o câmbio é uma das alternativas utilizadas com objetivo de proteção. Assim, estes fundos podem ser interessantes para quem busca proteger a carteira das oscilações cambiais – e da desvalorização do real frente a moedas estrangeiras.

Fundos Multimercados

Por fim, outro dos principais tipos de fundos de investimentos não apresenta uma estratégia fixa em relação ao seu portfólio. Os multimercados podem assumir decisões mistas em relação aos outros fundos.

Logo, como o nome indica, não há regras específicas para os multimercados em relação ao percentual mantido em determinados ativos. Ou seja, há maior flexibilidade neste tipo de fundo de investimento para composição da carteira.

Desta forma, é preciso avaliar o regulamento de cada fundo multimercado para entender melhor a estratégia utilizada pela gestão.

Conhecer os fundos disponíveis no mercado

O último passo para escolher os melhores fundos para sua carteira de investimentos é saber quais as opções disponíveis no mercado. Alguns fundos, por exemplo, são de capital aberto e estão constantemente recebendo novos aportes.

Outros são de capital fechado e abrem apenas em momentos específicos para novos aportes. Então, saber quais são os mais indicados para os seus objetivos depende também da etapa de identificar os fundos que estão disponíveis.

Uma maneira de identificar os fundos de investimentos abertos para aportes e avaliar quais as melhores opções para você é contar com suporte e análise profissional.

O Top Fundos de Investimentos, da Capitalizo, por exemplo, oferece a você as melhores análises e recomendações de Fundos de Investimentos. Seja seu foco o mercado imobiliário, de ações ou multimercado, você pode montar sua carteira com o suporte da Capitalizo e começar a alcançar os seus objetivos!

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Além da possibilidade de diversificação de carteira, você terá acesso total a nossa equipe de atendimento via telefone, e-mail, WhatsApp e Telegram, sempre que precisar. 

Analistas Responsáveis

Danillo Sinigaglia Xavier Fratta, CNPI-T EM-1795

Daniel Karpouzas Barcellos, CNPI EM-1855

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