Pense no seu futuro (e investir melhor)

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Durante toda a minha carreira como assessor, o que mais me impressionava (negativamente) era quando, ao tentar ajudar um cliente a investir melhor, ele me respondia:

“Estou sem tempo para falar sobre esse assunto.”

Eu me indagava: como é possível uma pessoa trabalhar, fazer sobrar dinheiro, pensar em uma estratégia… e depois simplesmente deixar tudo de lado?

Ao longo dos anos, fui anotando os principais motivos que levavam a esse tipo de atitude.

E quando fundei a Capitalizo, transportei todo esse conhecimento para a forma como passamos a estruturar nossas recomendações.

O objetivo era simples: que você, investidor, de acordo com a sua disponibilidade de tempo, tivesse uma estratégia eficiente à sua disposição.

Hoje, acredito que estamos muito próximos do que seria o ideal — mesmo sabendo que a evolução é contínua.

Apesar de oferecermos ótimas recomendações e um serviço de alto nível, quando fazemos pesquisas com os nossos clientes, o item mais marcado é:

“Não estou acompanhando por falta de tempo.”

Claro que isso gera um pouco de frustração. Mas eu entendo: não basta ter as melhores estratégias, o melhor atendimento ou a melhor carteira.

Você precisa se dedicar minimamente a acompanhar seus investimentos.

E não estou falando em fazer análises complexas ou estudar gráficos. Basta apenas seguir nossas recomendações com um pouco de atenção e disciplina.

Será que uma pessoa que escolheu seguir a Carteira Recomendada Dividendos+ , por exemplo, não consegue separar 10 ou 20 minutos por mês para verificar o que está acontecendo?

Repito: apenas 10 minutos por mês para investir melhor!

Eu entendo que nem todo mundo gosta do mercado financeiro como eu gosto.

Mas, se o seu objetivo é ganhar dinheiro ao longo dos anos — seja com uma carteira de longo prazo, fundos ou estratégias de curto prazo —, então valorize o seu dinheiro, muitas vezes conquistado com muito esforço, e dedique um pouquinho do seu tempo para cuidar bem dele.

Não encare isso como uma bronca. Pense como um conselho sincero de um investidor que, seguindo as estratégias da Capitalizo e se dedicando, tem colhido ótimos resultados.

Por isso, programe-se e separe um tempo para investir melhor no seu futuro — e no das pessoas que você ama: esposa, marido, filhos, pais…

E, claro, conte com a Capitalizo em tudo que diz respeito aos seus investimentos.

Abaixo, você confere um vídeo explicativo e o desempenho da Carteira Dividendos+ desde o seu início até hoje.

CARTEIRA DIVIDENDOS+ DA CAPITALIZO

A Carteira de Dividendos+ está disponível para os assinantes da Capitalizo Invest.

Ela foi desenvolvida especialmente para quem investe com foco na aposentadoria e deseja construir uma renda extra mensal com consistência, praticidade e tranquilidade.

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Ibovespa recua -4,17% em julho; Meta (M1TA34) dispara +3,48%

Ibovespa

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quinta-feira (31/07):

Principais Bolsas

No pregão desta quinta-feira, os principais mercados globais fecharam em queda.

No Brasil, o Ibovespa recuou -0,69%, encerrando o dia aos 133.071 pontos. No mês de julho, o índice acumulou queda de -4,17%.

Nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu -0,37%, fechando aos 6.339 pontos. Apesar da queda no dia, o S&P 500 fechou julho com alta de +2,17%.

Mercado volta atenções para resultados corporativos após dia macroeconômico intenso

Depois de uma quarta-feira cheia de decisões de juros e avanços nas discussões sobre tarifas, o destaque do dia ficou por conta do índice PCE nos Estados Unidos.

O dado avançou +0,3% em junho, exatamente o que o mercado esperava, e no acumulado de 12 meses subiu para +2,6%, já refletindo os primeiros impactos das tarifas de importação.

A agenda corporativa tomou conta do pregão.

Lá fora, a Meta (M1TA34, META) apresentou receita de US$ 47,5 bilhões (+22% A/A) e lucro líquido de US$ 18,3 bilhões (+36% A/A), com avanço no número de usuários e uma margem operacional robusta, de 43%.

A Microsoft (MSFT34, MSFT) também veio forte, reportando receita de US$ 76,4 bilhões (+18% A/A) e lucro líquido de US$ 27,2 bilhões (+24% A/A), puxada pelo crescimento do Azure, que superou US$ 75 bilhões em receita anual.

Por aqui, o destaque foi o Bradesco (BBDC4), que divulgou lucro líquido recorrente de R$ 6,1 bilhões no 2T25, alta de 28,6% em relação ao ano anterior.

O ROAE fechou em 14,6% e a receita total cresceu 15,1%, com bom desempenho da margem financeira e controle da inadimplência, que ficou em 4,1% no trimestre.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

Desemprego no Brasil: cai a 5,8% e atinge novo recorde histórico. Taxa ficou abaixo do esperado, com alta na ocupação formal e recuo do desalento. Saiba mais.

Mastercard (MSCD34, MA): entrega resultado acima do esperado no 2T25, com receita de US$ 8,1 bi (+17%) e lucro de US$ 3,7 bi (+14%). Margem operacional segue elevada, impulsionada por serviços digitais e volume cross-border. Guidance segue positivo. Saiba mais.

ISA Energia Brasil (ISAE4): resultado pressionado no 2T25, com queda de receita (-7,5%) e lucro (-39,9%) diante de efeitos não recorrentes e maior endividamento. Investimentos e antecipação de projetos reforçam resiliência, mas margens seguem sob pressão. Saiba mais.

Ecorodovias (ECOR3): registra forte alta operacional no 2T25, com receita e EBITDA em expansão, impulsionados por novas concessões. Lucro cai 23,9% devido a despesas financeiras e depreciação. Guidance segue positivo, mas alavancagem exige atenção. Saiba mais.

Ambev (ABEV3): lucro ajustado avança 15,2% no 2T25, com margens em alta, apesar da queda de volumes. Receita e EBITDA crescem, sustentados pelo portfólio premium e gestão eficiente de custos. Guidance permanece positivo. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: ESSA AÇÃO ESTÁ MUITO BARATA E PODE SUBIR MAIS DE 100% | CONFIRA NOSSA ANÁLISE PARA CBA | CBAV3

📑 Artigo do Dia: CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS: Vale a pena? Qual a opinião de quem tem?

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

Inflação nos EUA sobe 0,3% em junho e confirma impacto das tarifas

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A inflação medida pelo índice PCE nos Estados Unidos avançou 0,3% em junho, em linha com a expectativa do mercado, após revisão para 0,2% em maio.

No acumulado de 12 meses, o PCE subiu para 2,6%, de 2,4% no mês anterior, segundo o Departamento de Comércio.

O aumento foi atribuído ao início do impacto das tarifas de importação implementadas pelo governo Trump, que começou a pressionar os preços de alguns produtos.

Apesar do avanço, os dados do PIB do 2º trimestre indicaram que a inflação segue em arrefecimento gradual, ainda acima da meta de 2% do Federal Reserve.

Bradesco (BBDC4) tem lucro recorrente de R$ 6,1 bi no 2T25, alta de 28,6%

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O Bradesco (BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 6,1 bilhões no 2T25, avanço de 28,6% em relação ao mesmo período de 2024 e acima da estimativa de R$ 5,95 bilhões da LSEG.

O lucro contábil somou R$ 11,9 bilhões, alta anual de 33%.

As receitas totais cresceram 15,1% na base anual, para R$ 34 bilhões, com destaque para a linha de serviços, que avançou 10,6%, a R$ 10,3 bilhões.

As despesas operacionais subiram 9,9%, para R$ 15,9 bilhões. O ROAE atingiu 14,6%, contra 11,4% um ano antes.

O banco revisou para cima suas projeções de crescimento da receita de serviços, para 5% a 9%, e de seguros, previdência e capitalização, para 9% a 13%.

As demais projeções foram mantidas. A inadimplência apresentou elevação, pressionada pelos juros altos e crédito emergencial.

Meta (M1TA34) supera expectativas no 2º trimestre com lucro e receita acima do previsto

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A Meta Platforms (M1TA34)  reportou lucro por ação de US$ 7,14 no 2º trimestre, superando a estimativa de US$ 5,88 e acima dos US$ 5,16 registrados um ano antes.

O lucro líquido somou US$ 18,34 bilhões, com avanço de +36%. A receita avançou 22% na base anual, para US$ 47,5 bilhões, superando a projeção de US$ 44,8 bilhões.

A empresa também registrou desempenho acima do esperado em usuários diários, impressões de anúncios e preço por anúncio, impulsionada pelo uso intensivo de inteligência artificial.

CONSULTORIA DE INVESTIMENTOS: Vale a pena? Qual a opinião de quem tem?

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Aqui na Capitalizo, além das carteiras recomendadas de investimentos, também oferecemos um serviço mais “premium”: a nossa Consultoria de Investimentos, voltada para um número limitado de clientes.

É um serviço que estamos sempre buscando melhorar. Por isso, convidamos alguns clientes a responder perguntas sobre a experiência com a Consultoria — para entendermos melhor como estamos ajudando e onde podemos evoluir.

Veja, por exemplo, as respostas do nosso cliente Douglas e descubra como a trajetória dele pode ajudar você a decidir se vale a pena contratar uma Consultoria de Investimentos.

Confira o que ele nos disse:

⚠️ IMPORTANTE: as respostas foram enviadas por áudio e, posteriormente, resumidas e organizadas para facilitar o entendimento. Mas todo o conteúdo a seguir foi realmente dito pelo cliente.

O que motivou você a buscar uma Consultoria de Investimentos?

O principal motivo foi a vontade de aumentar meu patrimônio. Já tenho 40 anos e algum dinheiro, e meu objetivo é conquistar a liberdade financeira.

Para isso, eu precisava melhorar meus ganhos — algo que seria improvável se continuasse investindo apenas em renda fixa, como vinha fazendo.

Eu sabia que a renda variável oferecia mais potencial, mas também mais risco. E isso me deixava inseguro para investir sozinho. Foi aí que conheci a Consultoria e decidi contratar.

Como era sua relação com investimentos antes de contratar nossa Consultoria?

Muito superficial. Eu não sabia nada sobre empresas e ações.

Aplicava apenas no Tesouro SELIC e Tesouro IPCA, com medo de investir em renda variável — mesmo sabendo do potencial maior.

Eu não me sentia seguro para tomar decisões por conta própria.

Como você avalia o atendimento prestado pela nossa equipe?

É fantástico. Todas as dúvidas que tive foram respondidas rapidamente, tanto pelo suporte quanto pelo consultor.

Além disso, toda semana tem a mentoria da Consultoria com o Tiago Prux — e muitas dúvidas são resolvidas ali mesmo, ao vivo.

Como funciona sua rotina de investimentos hoje? Como a Consultoria auxilia nesse processo?

Hoje faço dois aportes por mês, um a cada quinzena.

Pego o valor, converso com meu consultor para saber qual ativo comprar para equilibrar a carteira — e sigo a orientação. É bem tranquilo.

Como você se sente em relação à segurança nas decisões financeiras desde que começou a usar nosso serviço?

No começo, tive receio quando precisei vender meu Tesouro IPCA e realocar o dinheiro em ações.

Mas, com a Consultoria, foi tudo tranquilo. Fizemos o processo com calma, de forma organizada. Se eu tivesse feito sozinho, teria passado por muito estresse e incerteza.

Além disso, com meu trabalho, eu não teria tempo para estudar empresas e ter segurança nas decisões.

A Consultoria resolve isso. Hoje, em todos os aportes, estou 100% convicto. Sei que estou seguindo recomendações alinhadas com meu perfil.

Inclusive, antes mesmo de eu começar, a equipe já tinha montado uma carteira personalizada, equilibrada, nota 10.

O que você acha da nossa postura em relação à transparência e ao conflito de interesses?

É nítido que não há conflito de interesses.

Ninguém me ofereceu COE, fundo, ou qualquer produto que traga benefício para a Capitalizo.

Teve mês em que as principais recomendações foram John Deere e Caterpillar.

O que a Capitalizo ganha com isso? Nada.

Eles recomendam o que é bom para o cliente. É transparência total.

O que você diria para alguém que está considerando contratar a Consultoria, mas ainda tem dúvidas?

Eu também tinha dúvidas. Mas se você já tem algum patrimônio, pode ficar tranquilo.

Os consultores vão analisar seu perfil, ajustar sua carteira aos poucos, com calma e transparência.

A vida fica muito mais tranquila. Você vê sua carteira equilibrada, os dividendos caindo quase todo mês.

Além disso, eles recomendam ativos globalizados, com grande potencial de valorização.

Para quem não é cliente, eu recomendo.

A Consultoria muda a forma como você enxerga os investimentos.

Investir tem que trazer paz e tranquilidade — e com a Consultoria, isso acontece.

E os resultados vêm. Mesmo com o Ibovespa em baixa, minha carteira está no positivo.

Que tal fazer como o Douglas?

Na Capitalizo Consultoria, nosso objetivo é garantir que você tenha acesso às melhores recomendações do mercado, sempre alinhadas ao seu perfil, com independência, transparência e um atendimento próximo, realmente focado em resultados.

E o melhor: você terá atendimento direto comigo, Tiago Prux, e com a minha equipe — que soma mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro.

Por isso, quero lhe fazer um convite:

Se você investe acima de R$ 300 mil por meio de bancos ou corretoras e quer ir além nos seus investimentos, clique no botão abaixo para agendar uma conversa pelo WhatsApp e conhecer mais sobre a Capitalizo Consultoria.

Ibovespa sobe +0,95% após exceções nas tarifas; Brasil e EUA mantêm juros

Ibovespa

Olá, tudo bem?

Seguem as principais notícias dessa quarta-feira (30/07):

Principais Bolsas

No pregão desta quarta-feira, os principais mercados globais fecharam em direções opostas.

No Brasil, o Ibovespa avançou +0,95%, encerrando o dia aos 133.989 pontos.

Já nos Estados Unidos, o S&P 500 recuou -0,12%, fechando aos 6.362 pontos.

Decisões de juros, tarifas de 50% com exceções e balanço do Santander marcam o dia

O dia foi marcado por uma série de acontecimentos relevantes, incluindo decisões de política monetária, a confirmação das tarifas de 50% pelos EUA contra produtos brasileiros com importantes exceções, além da divulgação de resultados corporativos.

No Brasil, o Copom manteve a Selic em 15% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado.

Já no campo comercial, Donald Trump assinou o decreto que oficializa as tarifas de 50% para produtos brasileiros, mas ainda não há definição sobre quando elas entram em vigor — se já nesta quarta-feira (30/07) ou apenas na sexta-feira (01/08).

Apesar do tarifaço, foram estabelecidas exceções para itens importantes da pauta exportadora brasileira, como suco de laranja, aviões, petróleo, celulose, carvão, aço e castanhas.

Produtos como carne, café e frutas, no entanto, não foram poupados.

No cenário corporativo, o Santander Brasil (SANB11) reportou lucro líquido gerencial de R$ 3,7 bilhões no 2T25, alta de +9,8% em relação ao ano anterior.

A margem financeira avançou +4,4%, a receita total atingiu R$ 20,6 bilhões e o ROE ficou estável em 16,4%.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve manteve a taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50% pela quinta reunião consecutiva, com decisão dividida: dois membros do comitê votaram por um corte de 0,25 ponto percentual.

Foi a primeira vez em mais de 30 anos que dois governadores divergem da maioria.

No comunicado, o Fed afirmou que a inflação segue elevada, o mercado de trabalho continua sólido e destacou incertezas elevadas sobre os rumos da economia.

A autoridade monetária reforçou que as próximas decisões seguirão baseadas nos dados.

Um abraço e bons investimentos

Tiago

Conteúdos Exclusivos do dia

📊 Nossos Resultados (atualizados diariamente): Relatório de Performance

📰 Notícia do Dia:

PIB dos EUA: cresce 3% no 2º tri, acima do esperado, mas impulso veio do comércio. Mercado projeta desaceleração e Fed deve manter juros. Saiba mais.

IGPM: recua -0,77% em julho, queda menor que a esperada. No ano, índice sobe +2,96%. Saiba mais.

Petrobras (PETR4): produção de petróleo cresce 7,6% no 2T25, impulsionada por novas plataformas. Exportações também avançam. Saiba mais.

Intelbras (INTB3): aprova R$ 69,3 mi em dividendos (R$ 0,21/ação; yield de 1,36%). Data-base: 01/08; pagamento em 15/08. Saiba mais.

Visa (VISA34, V): reporta forte crescimento no 2T25, com receita de US$ 10,2 bi (+14% A/A) e lucro ajustado de US$ 5,8 bi (+19%). EPS ajustado sobe 23%, impulsionado por pagamentos digitais e inovação. Guidance segue positivo. Saiba mais.

📹 Vídeo do Dia: AS 5 AÇÕES QUE MAIS PAGARAM DIVIDENDOS NA HISTÓRIA DA B3 | CMIG4, CSMG3, AURE3, TAEE11, CGAS5

📑 Artigo do Dia: OS PERIGOS DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO – e por que nós recomendamos cada vez menos deles 

Agenda de Dividendos

Confira as ações que pagarão proventos nos próximos dias. Os valores levam em conta Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio (JCP):

 

Trump oficializa tarifa de 50% contra o Brasil e amplia tensão diplomática

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O presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (30/07) uma ordem executiva que adiciona 40% às tarifas já existentes sobre produtos brasileiros, elevando a taxação total para 50%.

A medida, tomada com base na Lei de Poderes Econômicos de Emergência Internacional de 1977, foi justificada como resposta a uma “ameaça incomum e extraordinária” à segurança nacional, política externa e economia dos EUA.

Ainda não está definido se a tarifa terá efeito imediato ou começará a valer na sexta-feira (01/08), como inicialmente previsto.

O comunicado da Casa Branca cita diretamente o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no STF, classificando-o como “perseguição politicamente motivada” e acusa o ministro Alexandre de Moraes de “coagir empresas norte-americanas a censurar conteúdos, entregar dados de usuários e alterar suas políticas sob ameaça de sanções”.

O governo brasileiro reagiu chamando a decisão de “chantagem” e reiterou que não cederá a pressões políticas. A medida intensifica a disputa comercial e diplomática entre os dois países, que já vinha escalando desde julho.

Fed mantém juros estáveis em decisão dividida e reforça cautela sobre cortes

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O Federal Reserve manteve a taxa básica de juros na faixa de 4,25% a 4,50% pela quinta reunião consecutiva, em votação de 9 a 2.

Dois membros do comitê, ambos indicados por Donald Trump, defenderam um corte de 0,25 ponto percentual, marcando a primeira vez em mais de 30 anos que dois governadores do Fed divergem da decisão majoritária.

No comunicado, o Fed afirmou que a inflação continua elevada, o mercado de trabalho permanece sólido e o crescimento econômico mostrou sinais de moderação no primeiro semestre.

Apesar disso, a instituição destacou que “a incerteza quanto às perspectivas econômicas permanece elevada”, reforçando que mudanças nas taxas dependerão de dados adicionais sobre inflação e emprego.

Com a decisão, o banco central mantém a abordagem de “esperar para ver”, diante do cenário de tarifas adicionais impostas pelos EUA e do crescimento econômico que surpreendeu positivamente no 2º trimestre.

As atenções agora se voltam para os próximos dados econômicos e para os pronunciamentos de Jerome Powell, que podem indicar os próximos passos da política monetária.

PIB dos EUA cresce 3% no 2º trimestre, acima do esperado

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A economia dos EUA cresceu 3% no segundo trimestre, superando a projeção de 2,4% dos economistas.

O resultado, porém, foi impulsionado principalmente pelo comércio, já que as importações recuaram após forte alta no 1º trimestre. As vendas finais para compradores domésticos privados, indicador mais fiel da demanda interna, mostraram expansão mais moderada.

Economistas destacam que a política tarifária de Donald Trump tem distorcido os dados, dificultando a leitura real da economia. Para o segundo semestre, a expectativa é de desaceleração.

O Federal Reserve deve manter os juros entre 4,25% e 4,50% na reunião desta quarta-feira.