O Relatório Focus divulgado pelo Banco Central nesta segunda-feira (20/10) mostrou nova revisão para baixo das projeções de inflação e câmbio em 2025.
A estimativa para o IPCA caiu de 4,72% para 4,70% e a do dólar recuou para R$ 5,45. Já a previsão para o PIB subiu de 2,16% para 2,17%. A taxa Selic foi mantida em 15% pela 17ª semana consecutiva.
Se preferir assistir, veja abaixo o vídeo completo com a análise desta semana.
O mercado de ações inicia a semana em meio à temporada de resultados do terceiro trimestre, com destaque para os grandes bancos norte-americanos, que vêm apresentando números robustos.
Apesar de casos pontuais de falência entre bancos regionais, o sistema financeiro dos Estados Unidos segue sólido e em processo de consolidação.
No Brasil, o Ibovespa mantém tendência de alta, sustentado pelo fluxo estrangeiro e pela percepção de juros em queda no médio prazo.
Entre os destaques da semana, estão empresas com gatilhos corporativos importantes, oscilações relevantes e eventos que merecem acompanhamento atento por parte do investidor.
CBA (CBAV3) — POSSÍVEL FECHAMENTO DE CAPITAL
As ações da CBA subiram quase +16% na semana, refletindo as especulações sobre uma eventual oferta de fechamento de capital.
O valor de referência comentado no mercado gira em torno de R$ 7 bilhões, o que equivaleria a um preço acima de R$ 10 por ação — bem superior à cotação atual.
Mesmo sem confirmação oficial, a movimentação reforça o interesse estratégico no setor de alumínio, especialmente diante da forte geração de caixa e estrutura financeira robusta da companhia.
A CBA segue entre as empresas mais descontadas do setor, com potencial relevante de valorização caso a operação se concretize.
AMBIPAR (AMBP3) — SITUAÇÃO CRÍTICA
A Ambipar permanece em um cenário de elevado risco financeiro.
A empresa enfrenta dificuldades para apresentar informações completas de caixa e estrutura de dívida, o que aumenta as incertezas sobre sua capacidade de recuperação.
Há expectativa de pedido de recuperação judicial, o que, se confirmado, reforçaria a fragilidade do negócio.
Com base nesses fatores, o entendimento é que o risco-retorno é assimétrico, e o melhor posicionamento no momento é ficar fora do ativo até que a situação seja esclarecida.
PETROBRAS (PETR4) — FOCO NA BACIA DA FOZ DO AMAZONAS
A Petrobras segue sob os holofotes em razão da indefinição sobre os licenciamentos ambientais na Bacia da Foz do Amazonas, uma das áreas mais promissoras para exploração nos próximos anos.
Embora o processo ainda enfrente entraves no Ibama, há expectativa de avanços até o fim do ano, o que pode destravar novos projetos e reforçar o plano de crescimento em exploração e produção.
O papel continua atraente no longo prazo, com valuation descontado e fluxo de dividendos sólido, mas o investidor deve ter paciência diante da volatilidade natural associada às pautas ambientais e regulatórias.
AURA MINERALS (AURA33) — CORREÇÃO NORMAL APÓS FORTE ALTA
Mesmo com a recente queda de -9%, a Aura segue com desempenho excepcional em 2025 — alta de +174% no acumulado do ano.
A desvalorização pontual reflete apenas realização de lucros, após a alta do ouro acima de US$ 3.000, sem qualquer mudança nos fundamentos da companhia.
A expectativa é de bons resultados nos próximos trimestres, impulsionados por margens elevadas, boa gestão de custos e potencial de pagamento expressivo de dividendos.
A empresa continua sendo um veículo eficiente de exposição ao ouro, especialmente em um cenário global de juros mais baixos.
BRAVA (BRAV3) — PACIÊNCIA EM UM CASO DE AJUSTE
A Brava enfrenta volatilidade elevada desde a interdição temporária de áreas na Bacia Potiguar, o que afetou o ritmo de produção.
Apesar disso, os fundamentos permanecem sólidos, e os entraves operacionais são pontuais e resolvíveis.
A diferença de desempenho em relação a pares como PetroReconcavo (RECV3) e PRIO (PRIO3) decorre de fatores técnicos de curto prazo, não de deterioração estrutural.
O momento é de paciência e acompanhamento, pois o ativo tende a recuperar valor à medida que os problemas operacionais sejam resolvidos.
AUREN (AURE3) — NOVA INDENIZAÇÃO E POTENCIAL DE DIVIDENDOS
A Auren obteve decisão favorável em mais um processo ligado à antiga CESP, com indenização próxima a R$ 200 milhões, além de correção monetária sobre o montante.
A decisão reforça o caixa da companhia e pode viabilizar novos pagamentos de dividendos no curto prazo.
Apesar de o resultado operacional ainda estar pressionado, a empresa mantém perfil financeiro sólido e gestão conservadora.
Essas indenizações extraordinárias funcionam como catalisadores temporários positivos para o papel.
PRIO (PRIO3) — RETOMADA DE PEREGRINO E CENÁRIO FAVORÁVEL
A PRIO confirmou a retomada da produção no campo de Peregrino, após uma parada mais longa do que o esperado.
A notícia é positiva e marca um passo importante para normalizar o volume operacional da companhia.
Mesmo com a recente queda do petróleo, a PRIO segue como um dos principais cases de eficiência operacional da bolsa, combinando margens elevadas e forte geração de caixa.
A correção das cotações deve ser vista como movimento técnico, sem alteração estrutural na tese.
GUARARAPES (GUAR3) — POSSÍVEL VENDA DE ATIVOS
A Guararapes, controladora da Riachuelo, contratou o BTG Pactual para assessorar a venda do shopping Midway Mall, em Natal (RN).
O ativo é avaliado em cerca de R$ 1 bilhão, valor relevante considerando que a empresa inteira vale menos de R$ 5 bilhões.
Caso a operação se concretize, poderá fortalecer o caixa e abrir espaço para pagamento extraordinário de dividendos.
A notícia foi bem recebida pelo mercado e impulsionou as ações, reforçando a percepção de que a empresa está disposta a destravar valor para o acionista.
VISÃO GERAL
O cenário de curto prazo combina volatilidade com oportunidades pontuais.
Casos como CBA e Guararapes ilustram o apetite por ativos descontados e potenciais operações de M&A, enquanto PRIO, Auren e Petrobras mantêm históricos operacionais consistentes em setores estratégicos.
Já Ambipar segue como alerta de risco elevado, reforçando a importância de selecionar empresas com transparência financeira e governança sólida.
A combinação de juros em queda, resultados corporativos robustos e aumento nas operações de fusões e aquisições cria um ambiente propício para investidores que mantêm disciplina e visão de longo prazo.
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O mercado de ações vive um momento de seletividade. Mesmo com o Ibovespa acumulando ganhos no ano, alguns papéis seguem apresentando quedas expressivas, muitas vezes sem relação direta com os fundamentos das empresas.
Entre esses casos, destacam-se companhias que mantêm crescimento, boa gestão e geração de caixa consistente, mas que foram penalizadas por ciclos setoriais ou movimentos temporários de mercado.
A seguir, um panorama das cinco ações que consideramos claramente descontadas em relação ao valor intrínseco dos negócios.
RANDON (RAPT4)
A Randon atravessa um ciclo de crescimento sólido e consistente nos últimos anos, tanto de forma orgânica quanto por aquisições — conduzidas pela própria Randon e por sua subsidiária Fras-le.
Mesmo com uma elevação pontual do endividamento e margens menores do que concorrentes como a Marcopolo, a empresa mantém eficiência operacional e perspectiva positiva para os próximos trimestres.
A emissão recente de ações e os investimentos em expansão explicam parte da pressão de curto prazo sobre o lucro líquido, mas não justificam a queda superior a 50% desde o ano passado.
Com gestão reconhecida e posição consolidada no setor automotivo, a Randon segue sendo um caso de exagero do mercado e de potencial relevante de recuperação no médio prazo.
SÃO MARTINHO (SMTO3)
A São Martinho é uma das líderes do setor sucroenergético e vem enfrentando um ciclo negativo de commodities, o que resultou em queda próxima a 70% desde 2022.
Apesar disso, a empresa segue crescendo e entregando lucros, mesmo em um ambiente adverso de preços mais baixos para açúcar e etanol. A boa gestão e a eficiência operacional reforçam a resiliência do negócio.
Historicamente, a São Martinho se destaca pela capacidade de atravessar ciclos ruins e retomar margens rapidamente, o que tende a se refletir em dividendos mais robustos à medida que os preços das commodities se estabilizem.
É um caso clássico em que o mercado pune excessivamente o curto prazo, abrindo oportunidade para investidores de longo horizonte.
JALES MACHADO (JALL3)
A Jalles Machado compartilha parte da dinâmica do setor de açúcar e álcool, mas possui vantagens competitivas únicas.
Boa parte de sua receita vem do açúcar orgânico, com forte penetração nos mercados europeu e norte-americano — o que reduz a exposição às oscilações típicas das commodities tradicionais.
Mesmo após um período intenso de investimentos, a empresa conseguiu reverter o fluxo de caixa para o campo positivo, demonstrando eficiência e capacidade de adaptação.
Com queda de cerca de 70% desde agosto de 2023, a Jalles se apresenta como uma small cap de qualidade, com fundamentos sólidos e potencial de valorização expressivo quando o ciclo do setor se normalizar.
BRISANET (BRST3)
A Brisanet atua em um dos segmentos mais competitivos do país — o de telecomunicações —, mas vem entregando crescimento consistente e geração de caixa sólida.
Mesmo com as ações acumulando queda de quase 40% desde 2023, a empresa mantém expansão orgânica, margens saudáveis e boa gestão.
O setor pode passar por um movimento de consolidação, com grandes grupos avaliando aquisições de empresas regionais menores, como Desktop e Unifique.
Nesse contexto, a Brisanet se torna um ativo estratégico, com potencial de valorização adicional caso novas fusões e incorporações avancem.
A empresa combina crescimento previsível, atendimento de qualidade e possibilidade de distribuição futura de dividendos — características valorizadas por investidores de longo prazo.
BB SEGURIDADE (BBSE3)
Entre as cinco ações analisadas, a BB Seguridade representa o caso mais evidente de exagero do mercado.
Desde maio, o papel acumula queda superior a 20%, influenciado pelo desempenho recente do Banco do Brasil e pelas preocupações com o crédito no agronegócio.
Contudo, o modelo de negócio da BB Seguridade é independente da dinâmica bancária.
A companhia apresenta lucros recorrentes, alta rentabilidade (ROE elevado) e forte capacidade de pagamento de dividendos.
Mesmo em um cenário de possível queda dos juros, o impacto tende a ser marginal e temporário, já que a redução do ganho financeiro é compensada por maior volume de vendas de seguros e previdência.
A BB Seguridade segue entre as empresas mais eficientes da bolsa e deve continuar entregando dividendos robustos nos próximos períodos.
VISÃO GERAL: OPORTUNIDADES ENTRE AS QUEDAS
O conjunto dessas empresas reflete um padrão comum no mercado: ações de qualidade penalizadas por fatores momentâneos, e não por deterioração estrutural dos negócios.
Em todos os casos — Randon, São Martinho, Jalles Machado, Brisanet e BB Seguridade, há boa gestão, crescimento operacional e fundamentos sólidos.
Essas características tendem a gerar forte potencial de recuperação à medida que o cenário macroeconômico se estabilize e o investidor volte a valorizar a consistência de resultados.
Para quem busca oportunidades com visão de longo prazo, essas cinco ações estão entre as mais descontadas da bolsa brasileira atualmente, combinando segurança operacional e assimetria positiva de preço.
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Muitos investidores de longo prazo acreditam que a forma certa de investir é manter suas ações em carteira para sempre, independentemente do que aconteça.
Porém, não é bem assim que as coisas funcionam.
Em diversos momentos, a decisão correta é vender um ativo e trocá-lo por outro.
E, neste artigo, vamos mostrar por que isso é importante e explicar os três momentos em que você deve vender suas ações.
POR QUE É IMPORTANTE VENDER SUAS AÇÕES?
Vender uma ação faz parte da vida de qualquer investidor — e isso não significa “girar a carteira”.
Muito pelo contrário: bons ativos permanecerão por bastante tempo no portfólio.
Porém, em alguns momentos, a venda é essencial para proteger a carteira.
Ao longo dos anos, já recomendamos a venda de diversos ativos e evitamos perdas significativas para nossos clientes e assinantes.
Por isso, uma característica fundamental do investidor de longo prazo, além de saber escolher boas empresas, é acompanhar seus resultados e entender que, caso uma companhia perca atratividade, talvez não faça mais sentido mantê-la em carteira.
Mesmo os melhores investidores erram, mudam de ideia ou escolhem ativos que se tornam menos interessantes.
A diferença entre um investidor profissional e um amador não está em evitar erros, mas em corrigi-los rapidamente — e, muitas vezes, isso passa pela venda da ação.
QUANDO VOCÊ DEVE VENDER SUAS AÇÕES?
A seguir, destacamos três motivos principais que podem tornar as ações menos atrativas e indicar o momento certo para vendê-las:
1. PERDA DE FUNDAMENTOS
Você compraria hoje ações de uma empresa que fabricasse máquinas de fax ou de escrever? Provavelmente não.
Da mesma forma, se tivesse uma dessas ações quando essas tecnologias começaram a ficar obsoletas, o movimento correto teria sido vender.
Negócios podem perder fundamentos com o tempo — seja por mudanças políticas, econômicas ou tecnológicas. Quando isso acontece, é essencial reavaliar e, se necessário, se desfazer do ativo.
2. PERDA DE PREVISIBILIDADE
Nenhum investidor consegue prever o futuro do mercado, mas é possível ter alguma previsibilidade sobre os resultados das empresas em carteira.
Quando essa visibilidade desaparece — seja de forma gradual ou repentina —, as vantagens competitivas ficam comprometidas e o investimento se torna arriscado.
Se não é mais possível estimar minimamente o que deve acontecer com a empresa nos próximos anos, a venda passa a ser quase uma obrigação.
3. MUDANÇAS ESTRUTURAIS NO SETOR
O mercado está em constante transformação.
Quando um setor sofre mudanças estruturais profundas e as empresas não se adaptam, elas tendem a entrar em ciclos prolongados de incerteza e resultados fracos.
Nessas situações, é importante ficar atento e avaliar se a empresa realmente tem condições de acompanhar as mudanças. Caso contrário, a venda pode evitar perdas desnecessárias.
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E foi comprando e vendendo as ações certas nos momentos certos que conseguimos um desempenho consistente — sem fechar um único ano no negativo.
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RESULTADOS
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Seguem as principais notícias dessa sexta-feira (17/10):
Ibovespa sobe e AURA33 cai forte
No último pregão da semana, o Ibovespa fechou o dia aos 143.398 pontos, subindo +0,84%. No acumulado semanal, o índice avançou +1,93%, após três semanas seguidas de queda.
Nos Estados Unidos, o S&P 500 subiu +0,53%, aos 6.664 pontos. Na semana, o índice apresentou uma alta de +0,63%.
Entre os destaques do pregão, a Aura (AURA33) sofreu uma forte desvalorização de -9%, fechando o dia cotada a R$ 65,99.
O movimento ocorreu após os contratos de ouro, que haviam batido novo recorde histórico, recuarem mais de 2% desde ontem.
Apesar de abrupta, a queda está relacionada apenas à realização de lucros, após as fortes altas recentes da companhia. Ainda assim, AURA33 acumula alta de +162% em 2025.
Os desafios da CSN (CSNA3)
A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) é uma das maiores empresas industriais do Brasil e da América Latina, atuando principalmente no setor de siderurgia (produção de aço), mas com um modelo de negócios diversificado que abrange toda a cadeia produtiva do aço, desde a extração de minério de ferro até a comercialização de produtos acabados.
Além disso, as ações da companhia (CSNA3) estão entre as mais tradicionais e negociadas da história da B3.
Apesar do “passado glorioso”, a CSN voltou a enfrentar grandes desafios, como a invasão do aço chinês e o forte crescimento da dívida.
Esses problemas podem levar a empresa a anos de prejuízo e, por consequência, à diminuição ou suspensão do pagamento de dividendos.
Para explicar em detalhes essa situação, gravei um vídeo que compartilho com você. Vale a pena conferir:
A PRIO (PRIO3) informou que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) autorizou nesta sexta-feira (17/10) o retorno da produção do FPSO Peregrino, operado pela Equinor Brasil.
Com a aprovação, as companhias do consórcio iniciam imediatamente o processo de ramp up da produção.
O ouro ultrapassou os US$ 4.300 a onça nesta sexta-feira, renovando recordes e acumulando alta semanal próxima de 8,1%, no que pode ser seu maior ganho desde dezembro de 2008.
O movimento é sustentado pela incerteza geopolítica, preocupações bancárias e apostas em cortes de juros nos EUA, que reforçam a busca por ativos de proteção.
O ouro à vista era cotado a US$ 4.335,87, enquanto os contratos futuros para dezembro avançavam 1%, a US$ 4.348,90. A prata também acompanha o rali e acumula valorização de 7,3% na semana, mesmo após leve correção nesta sessão.
A dinâmica global do aço segue desafiadora: excesso de oferta asiática, competição acirrada e margens comprimidas.
Em paralelo, o minério de ferro não deve repetir o impulso dos últimos ciclos.
Nesse contexto, a CSN (CSNA3) voltou a expandir via aquisições, elevando o risco financeiro em um setor notoriamente cíclico — combinação que pressiona a geração de caixa e, por consequência, a capacidade de pagamento de dividendos.
CSN (CSNA3): ALAVANCAGEM REINCIDENTE EM UM SETOR CÍCLICO
Após a crise de 2008, a CSN levou anos para reequilibrar o balanço.
O ciclo favorável de 2020–2022 reduziu a dívida, mas a companhia retomou aquisições relevantes — especialmente nos segmentos de cimento e energia — ampliando novamente a exposição financeira.
A estratégia de crescimento por consolidação encontra agora um ambiente menos favorável: siderurgia e mineração seguem voláteis e dependentes de preço, dificultando a captura de sinergias no ritmo esperado.
EFEITOS NO CAIXA: QUANDO EXPANSÃO ENCONTRA MARGENS APERTADAS
A pressão competitiva do aço importado, especialmente da China, e as incertezas operacionais e ambientais elevam o risco de fluxo de caixa livre negativo caso o ciclo permaneça fraco.
A mineração ainda é o principal pilar de resultado, mas sem perspectiva de superciclo no minério, a alavancagem tende a pesar mais.
Em cenários assim, a priorização de capex essencial e serviço da dívida costuma suplantar a distribuição de dividendos aos acionistas.
DIVIDENDOS: POR QUE HÁ RISCO DE SUSPENSÃO
Dividendos consistentes dependem de lucro recorrente e caixa excedente.
Se a CSN não vender ativos, não desacelerar aquisições e o ciclo não melhorar de forma significativa, é plausível um período de prejuízo contábil e caixa pressionado, o que poderia reduzir ou até suspender os pagamentos.
Diferentemente de ciclos passados, não há sinais de estruturas que incentivem distribuições mesmo com balanço pressionado — reforçando uma leitura mais conservadora sobre o tema.
O QUE PODERIA VIRAR O JOGO
Alguns fatores poderiam mitigar o quadro atual:
Desinvestimentos relevantes que reduzam o endividamento;
Proteções comerciais mais rígidas contra o aço importado;
Ganho de eficiência operacional e gestão de custos;
Alta inesperada nos preços do aço ou do minério.
Sem esses gatilhos, a assimetria segue desfavorável para quem busca previsibilidade de proventos.
ENTRE ALAVANCAGEM E CICLO: POR QUE PREFERIMOS OUTRAS TESES EM COMMODITIES
A CSN combina risco setorial elevado com alavancagem crescente, o que fragiliza a previsibilidade de caixa e coloca em dúvida sua capacidade de pagar dividendos nos próximos anos.
Em um mercado de commodities que exige disciplina financeira, a preferência recai sobre empresas menos alavancadas, com geração de caixa mais estável e políticas de investimento conservadoras.
Para o investidor focado em renda e estabilidade, o mais prudente é evitar teses em que o dividendo depende de um cenário que a operação, hoje, não entrega.
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Seguem as principais notícias dessa quinta-feira (16/10):
Ibovespa cai e Ouro bate novo recorde
No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia em queda de -0,28%, aos 142.200 pontos.
Já nos Estados Unidos, o S&P 500 caiu -0,63%, fechando o dia nos 6.629 pontos.
Entre os destaques do pregão, os contratos de ouro negociados nos Estados Unidos bateram novo recorde histórico, atingindo US$ 4.332, com alta de +3,11%.
Somente nos últimos 30 dias, o metal já acumula uma alta de +16%. Em 12 meses, o ouro avança +62%.
Reitero que, mesmo com as altas recentes, continuamos confortáveis com as recomendações atuais, tanto em ETFs de ouro quanto nas nossas posições em mineradoras, como a Aura (AURA33, AUGO). Qualquer alteração nessas recomendações será comunicada a todos.
A Carteira de Ações Imbatível
O sonho de todo investidor é sempre ganhar dinheiro no mercado financeiro — o que, infelizmente, não é possível o tempo todo.
Em qualquer atividade da vida — seja de um médico ou de um dono de restaurante —, prejuízos fazem parte do processo.
Por outro lado, uma Carteira de Ações bem montada, equilibrada, diversificada e bem acompanhada pode nos trazer resultados consistentes, próximos da perfeição — e é nisso que nós acreditamos.
Como alguns clientes já vinham pedindo, gravei um vídeo explicando como é possível ter uma Carteira de Ações Imbatível.
Convido você a clicar no link abaixo e assistir ao conteúdo — tenho certeza de que trará “insights”importantes para a sua jornada como investidor:
O Grupo Multi (MLSA3) informou que recebeu decisão desfavorável no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) em três processos administrativos que somam R$ 1,1 bilhão em contingências.
O julgamento terminou em empate, com três votos favoráveis e três contrários, sendo o desempate dado pelo presidente da Turma por voto de qualidade, contrário à companhia.
Segundo fato relevante, a empresa ressaltou que continuará adotando todas as medidas cabíveis em sua defesa, avaliando o teor completo da decisão em conjunto com seus advogados assim que for disponibilizada.
A companhia destacou ainda que não houve alteração no prognóstico de perda dessas contingências, atualmente classificadas como de perda “possível”, no valor atualizado de R$ 1,116 bilhão.
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