Uma das maiores dúvidas dos investidores é sobre a quantidade de ações que se deve manter em uma Carteira. A resposta, como não poderia ser diferente, é: depende!
Um investidor, por exemplo, que decide formar uma carteira apenas com ações de grandes bancos talvez precise de apenas 4 ações: Banco do Brasil (BBAS3), Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).
Assim, a quantidade de ações em uma carteira está diretamente relacionada à Estratégia escolhida por cada investidor.
Contudo, uma coisa é certa: como diria Harry Markowitz, “a diversificação é o último almoço grátis disponível”.
Markowitz afirmou isso porque, embora não garanta lucros, a diversificação oferece uma valiosa proteção para a carteira. Aproveitemos essa vantagem!
“VOU GANHAR MENOS DINHEIRO”
O primeiro passo é desfazer um mito comum entre investidores: “uma carteira diversificada rende menos”. Será mesmo?
Veja os retornos de três de nossas Carteiras de Longo Prazo de Ações em comparação ao Ibovespa:
Como não discutimos com números, fica claro que diversificar não é impeditivo de ter uma rentabilidade superior.
O que faz um investidor ganhar ou não dinheiro não é o fato de ter 5 ou 20 ações, mas sim de ter uma boa Estratégia, e a diversificação é uma peça fundamental de uma boa Estratégia.
ESTRATÉGIAS DA CAPITALIZO
Em nossa assinatura Carteiras Capitalizo, oferecemos 5 Carteiras Recomendadas de Ações para o Longo Prazo: Internacional, Dividendos+, Micro e Small Caps e a Tiago Prux. Todas são montadas com Estratégias sólidas, diversificadas e com retornos históricos acima da média do mercado.
Nosso Setor de Análise adota o conceito de “Estratégias dentro da Estratégia”. Isso significa que, mesmo com uma Estratégia Principal, cada Carteira se “ramifica” em Estratégias Secundárias.
Vamos destacar a Carteira Dividendos+ para ilustrar a importância da diversificação:
CARTEIRA DIVIDENDOS+
Montar uma carteira focada em dividendos é uma das Estratégias mais buscadas no mercado. Nossa Carteira Dividendos+ prioriza ações de empresas que oferecem um fluxo consistente de dividendos, como as do setor elétrico e financeiro.
Porém, ela também inclui dois grupos de empresas que muitos investidores ignoram:
- Empresas em recuperação: Essas companhias têm históricos positivos de pagamento de dividendos, mas enfrentaram problemas que reduziram seus lucros. Elas geralmente são negociadas a preços descontados, oferecendo potencial de crescimento.
- Empresas de crescimento: Muitas pessoas evitam essas ações em carteiras focadas em dividendos devido ao baixo Dividend Yield. Contudo, o retorno pode ser baixo porque a empresa está investindo fortemente em crescimento. Quando esses investimentos maturarem, o potencial de pagamento de dividendos pode ser enorme.
A QUANTIDADE IDEAL DE AÇÕES
Como pudemos ver acima, mesmo que fosse o nosso desejo concentrar em 5 ou 8 ações, a Estruturação da nossa Estratégia não permitiria – já que seria praticamente impossível termos contempladas as Estratégias em tão poucos ativos.
O nosso foco está em encontrar boas empresas, cujas ações possam nos trazer grandes retornos em termos de valorização e pagamento de proventos. No fim das contas, o melhor é ganhar dinheiro, sem correr riscos desnecessários.
Além disso, como as nossas Carteiras são todas de Longo Prazo e de “baixo giro”, entendemos que ter entre 18 a 25 ações em um portfólio não só nos protege, mas também nos permite participar de oportunidades que uma Carteira muito concentrada não nos permitiria.