Fundos Imobiliários: 7 fatores essenciais para analisar melhor

predios empresariais

Você quer investir em Fundos Imobiliários, mas ainda não tem muito conhecimento sobre o assunto? Então saiba que existem alguns fatores essenciais que precisam ser analisados antes de investir.

Claro, não são os únicos! O processo de análise completo deve englobar diversos fatores. Mas, para que você faça melhores investimentos em FIIs, trouxemos uma lista com 7 pontos-chave que influenciam na escolha para a sua carteira.

Confira!

  1. DE OLHO NA VOLATILIDADE!

Antes de mais nada, cabe citarmos que os Fundos Imobiliários (FIIs) são uma boa alternativa para investidores que nutrem o sonho de ter imóveis como patrimônio. Além disso, precisamos deixar claro que, através dos FIIs, nem é preciso ter muito dinheiro para comprar as cotas.

No entanto, é importante ter em mente que, assim como ocorre com as ações, os Fundos Imobiliários também estão sujeitos às oscilações de preços no mercado financeiro, já que suas cotações não são fixas!

Mas o que é a tal da “Volatilidade” dita no título? De forma resumida, a volatilidade é uma medida estatística que nos dá uma noção do famoso “sobe e desce” do preço das ações, ou, nesse caso, das cotas.

São usados dados históricos para calcular a volatilidade, seja de meses ou até anos anteriores.

Explicado sobre a famosa (e abreviada) “Vol.”, cabe citarmos que os FIIs costumam ter, historicamente falando, uma volatilidade menor do que as ações. Isso, portanto, pode ser traduzido como maior segurança.

Entretanto, não é regra! Como dito, nos baseamos em dados históricos para calcular a volatilidade. O que acontecerá com os preços no futuro, infelizmente, nada sabemos.

Voltando ao fato de os FIIs terem, historicamente, uma “Vol.” menor que as ações, ainda assim podemos analisar dentre os próprios fundos, quais deles costumam apresentar uma volatilidade ainda menor.

Ao observar situações de incerteza com o cenário futuro, os fundos que tendem a apresentar menores oscilações costumam ser uma opção ainda mais defensiva de carteira. Portanto, fiquemos de olho da volatilidade dos FIIs.

  1. A FAMOSA VACÂNCIA

O significado de vacância, ao pé da letra, é: “Aquilo que está vago”. Para os FIIs que investem em imóveis, portanto, não fica difícil imaginarmos o que pode traduzir a tal vacância: Trata-se das áreas dos imóveis que encontram-se sem locatários.

A vacância, geralmente, é expressa em valores percentuais. Para isso, basta dividir toda a área vaga de um empreendimento pela sua área total que pode ser locada (chamada de ABL).

Ou seja, se um imóvel possui 200 mil metros quadrados de ABL e há 20 mil metros disponíveis para locação, isso quer dizer que a taxa de vacância é de 10%.

Dito isso, conseguimos enxergar o quanto a análise da vacância dos FIIs é fundamental. Quanto menor a vacância, menos espaços vagos seus imóveis possuem, e, consequentemente, mais aluguel está sendo gerado.

  1. VAMOS FALAR DOS CONTRATOS

Quando alguém, ou alguma empresa, decide por alugar um imóvel, formaliza-se um contrato de locação. No caso dos FIIs, portanto, são formalizados contratos entre o fundo e seus inquilinos.

Há dois tipos de contratos que são comumente utilizados nessa ocasião, e você irá entender a importância de saber alguns detalhes sobre eles.

O primeiro, chamado de contrato típico, costuma possuir uma duração mais curta, de 5 anos geralmente. Os valores dos aluguéis são reajustados anualmente, por uma taxa acordada (IPCA, IGP-M, …), e há uma revisional do valor do principal ao final do 3º ano.

Por fim, existem os contratos atípicos, que geralmente possuem duração maior, podendo ser de mais de 10 anos. Os valores dos aluguéis são reajustados também pela inflação, mas não há revisões do valor do principal.

Em contrapartida, é muito comum desses contratos atípicos carregarem uma multa em caso de rescisão antecipada, no valor da soma de todos os aluguéis faltantes.

Dito tudo isso, os investidores que visam o longo prazo costumam dar mais preferência para acordos atípicos, pois isso pode representar maior previsibilidade de recebimentos.

Cabe ressaltar, no entanto, que o fato de um FII possuir apenas contratos típicos em seu portfólio (algo muito comum no segmento de lajes corporativas, por exemplo), não deve ser utilizado, única e exclusivamente, como critério de exclusão.

Como dito, em certos segmentos, é raro encontrarmos contratos atípicos.

  1. DE OLHO, TAMBÉM, NO PRAZO DOS CONTRATOS

Complementando o tópico anterior, a análise do prazo de vencimento dos contratos é de suma importância na hora de verificar qual FII deve ser alocado em sua carteira.

Por mais que o FII tenha uma boa representatividade de contratos atípicos, pode ser que esses estejam se aproximando do vencimento e tragam certa preocupação.

Em um conceito geral, quanto maior for o prazo estabelecido nos contratos, a tendência é que haja uma boa previsão de receita ao decorrer do período.

Prazos longos contam com menor propensão dos locatários desocuparem o imóvel e, a partir dessa decisão, terem que arcar com possíveis multas rescisórias.

Falando em desocupar imóvel, voltamos ao conceito de vacância. De forma geral, preferimos FIIs com o menor nível de áreas vagas.

Além disso, fundos que dispõem de muitos contratos vencendo no mesmo ano ou próximo disso, por exemplo, podem sofrer uma certa desvalorização das cotas, dada menor preferência por aqueles que possuem vencimentos mais pulverizados.

  1. AH, A LIQUIDEZ!

Sendo uma das principais vantagens dos fundos imobiliários em comparação com o investimento em imóveis físicos, a liquidez é um fator preponderante a ser analisado.

De forma geral, entende-se por liquidez a capacidade de reverter as cotas do fundo em dinheiro no mercado secundário, ou seja, a rapidez em que se pode vender um ativo.

Com isso, você pode contar com a liberdade de vender as suas cotas em qualquer momento, algo que seria mais trabalhoso se fosse uma negociação de imóvel físico.

Imagine a seguinte situação: Um investidor, que possui seu patrimônio investido em um imóvel, precisa urgentemente reaver seu dinheiro de volta. Quando ele conseguirá vender esse imóvel?

Mesmo conseguindo fazer isso em pouco tempo, muitas das vezes ele tem que se desfazer do ativo à preços muito mais baixos do que gostaria.

Dessa forma, da mesma maneira que acontece com as ações, os fundos que têm uma boa imagem no mercado, naturalmente, contam com maior liquidez nas negociações.

Voltando ao exemplo do nosso investidor, caso ele tivesse seu patrimônio investido em FIIs, ele poderia se desfazer de suas cotas em questão de horas, ou de dias (no máximo).

  1. O FAMOSO INDICADOR P/VP

Amplamente utilizado na análise fundamentalista, tanto de ações quanto de fundos imobiliários, o indicador P/VP é bem revelador aos acionistas.

Ele é calculado dividindo-se o valor de mercado do fundo pelo seu patrimônio líquido, ou, basta dividir o preço da cota pelo chamado “Valor patrimonial da cota”, que nada mais é do que o patrimônio líquido dividido pela quantidade de cotas que o fundo possui.

Portanto, a partir do P/VP, é possível ter uma percepção se o preço do ativo está barato ou não, verificando, assim, quanto o valor de mercado pode estar acima do valor contábil do fundo imobiliário.

Valores que indiquem resultados abaixo de 1, por exemplo, dão a entender que o fundo está sendo negociado abaixo (em deságio) do que seu próprio patrimônio líquido indica que valha. Ou seja, pode haver uma oportunidade à vista!

Entretanto, identificar cotações muito abaixo do valor patrimonial pode nos dizer que o mercado está precificando um negócio inviável ou, até mesmo, uma má gestão do fundo. Assim, nem tudo são flores. Cuidado!

  1. POR FIM, OS DIVIDENDOS

Sem dúvida, um dos grandes atrativos dos FIIs: Os dividendos.

Se você já tem a pretensão de formar uma carteira de dividendos, saiba que o investimento em fundos imobiliários pode ser até mais vantajoso do que as ações.

Para tanto, importante analisar o percentual de Dividend Yield (DY) presente no fundo, ou seja, quanto foi pago de proventos nos últimos 12 meses.

Imaginando que você tenha um fundo que pague o valor de R$ 1,50 de rendimento mensal, temos então o montante de R$ 18,00 no ano. Ainda, suponhamos que a cota do fundo esteja sendo negociada, atualmente, ao preço de R$ 122,50.

Para encontrar o Dividend Yield, basta dividir o resultado de rendimento acumulado por esse valor. Logo, temos um DY de 14,69%.

Nunca é demais ressaltar que, diferentemente do recebimento de um aluguel tradicional, que confere como ganho de capital a distribuição de dividendos, nos FIIs é isenta de Imposto de Renda.

CONCLUSÃO

O investimento em FIIs, como pudemos observar, é extremamente atrativo, podendo fazer parte de praticamente qualquer portfólio. Trata-se de uma das formas mais inteligentes de investir em imóveis.

Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.

Entretanto, e para encerrarmos, veja que existem vários pormenores relevantes antes de alocar cotas de fundos imobiliários na sua carteira, sendo importante, assim, contar com uma análise eficiente para tomar decisões acertadas.

DESEMPENHO DA CARTEIRA RECOMENDADA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO

Abaixo, o desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde outubro de 2017 até hoje.

Day Trade, Position Trade e Swing Trade. Qual a diferença?

TRADER CAPITALIZO

Neste artigo falaremos a respeito dos principais tipos de operações que podemos realizar na Bolsa de Valores: Position Trade, Swing Trade e Day Trade.

Afinal, muitos investidores têm interesse em fazer operações com foco em especulação de curto prazo.

E por isso, listamos abaixo as características e diferenças mais importantes:

POSITION TRADE

Operação de médio/longo prazo – pode durar de uma semana até seis meses (em média);

Geralmente, realiza-se por meio de gráfico diário, com auxílio dos gráficos semanal e mensal;

Nesse tipo de operação, a intenção é ficar o máximo de tempo posicionado nas ações;

Normalmente, tem operações somente na “ponta comprada”.

Operação indicada para traders que possuem alguns minutos por dia para acompanhar o mercado;

Atualmente, a nossa estratégia de Position Trade é chamada de Rastreador de Tendências.

SWING TRADE

Operação de curto prazo – pode durar de um dia até um mês (em média);

Na análise gráfica, monta-se a operação e estratégia no gráfico de 60 minutos, com auxílio do gráfico diário;

Nesse tipo de operação, a intenção é ficar posicionado buscando ganhos de curto prazo;

Tem operações tanto na “ponta comprada” quanto na “ponta vendida”, normalmente;

Realiza-se a montagem da operação e estratégia no início e/ou fechamento do dia;

Operação indicada para traders que podem acompanhar o mercado diariamente;

Atualmente, a Capitalizo possui uma Estratégia de Swing Trade , desde 2017, que funciona muito bem.

DAY TRADE

Operações que iniciam e encerram no mesmo dia – podem levar minutos ou horas;

Na análise gráfica, monta-se a operação e estratégia nos gráficos de 5, 10 e 15 minutos;

Realiza-se a montagem da operação e estratégia durante o pregão;

Normalmente, tem operações tanto na “ponta comprada” quanto na “ponta vendida”;

O Day Trade permite que o trader se “alavanque”, colocando seus investimentos ou dinheiro como garantia;

Para realizar esse tipo de operação, não existe a necessidade de acompanhamento do pregão durante todo o dia, mas é importante que o investidor esteja focado no tempo que tem disponível;

Atualmente, na Capitalizo realiza-se operações de Day Trade no mercado de Índice Futuro.

RESULTADOS

Por fim, segue o histórico das nossas principais Estratégias de curto e médio prazos, que fazem parte da nossa assinatura Full Trader:

É possível perder 26% em uma operação e ficar feliz?

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De 2017 até agora, realizamos 135 operações na nossa Estratégia de Long&Short, com uma taxa de acerto bastante elevada que supera os 70%, e com ganhos de mais de 500%.

Honestamente, não conheço nenhuma Estratégia nesse tipo de operação que conseguiu entregar resultados tão satisfatórios como esses.

Apesar disso, 28/01/2019 ficou marcado como o dia que tomamos um dos maiores stops das nossas recomendações: -26,58%.

O GRANDE PREJUÍZO

O que aconteceu?

Simplesmente tínhamos montado uma operação na quinta anterior (24/01) onde a ponta “comprada” eram ações da Bradespar (BRAP4), holding que tem ações da VALE3.

Para quem não se recorda, no dia seguinte (25/01) foi feriado em SP, e ocorreu aquela tragédia em Brumadinho.

Por consequência, na segunda-feira seguinte as ações da Vale abriram caindo forte (em torno de -20%), e as da Bradespar também.

Assim, com o stop acionado e seguindo a Estratégia, encerramos a operação.

O QUE FAZER AO PERDER DINHEIRO EM UMA OPERAÇÃO

Sinceramente, na época fiquei aliviado com o prejuízo, pois achei que seria bem maior. Me senti até um pouco “feliz”.

Lembro que um dos nossos clientes me chamou no WhatsApp e falou:

“Pô Tiagão, você fala tanto em Estratégia e olha o tamanho do prejuízo. Que azar!”

De verdade, eu nunca me importei com “corneta”, pois sei exatamente o que fazemos na Capitalizo e entendo a sensação que é perder dinheiro em uma operação, especialmente um grande.

Afinal, quem gosta de perder? Eu não!

Então, respondi o que sempre respondo quando nos questionam sobre ter uma Estratégia:

“Carlos, isso não tem nada a ver com sorte ou azar. Uma Estratégia não garante que não teremos prejuízos, não garante que ganharemos, não garante nada.

Porém, só ganha dinheiro quem se mantém vivo no mercado, e a única forma que entendemos ser capaz de nos manter vivos é seguir uma Estratégia e ter um bom plano.

Além disso, se não fosse a Estratégia talvez o tamanho da posição teria sido maior. Ou seja, perdemos o que dava para perder.

Sem contar que temos mais duas operações que, de certa maneira, deram uma ‘compensada’ no prejuízo. Então não faz sentido dizer que a Estratégia não nos ajudou, pois ela nos manteve vivos para, em algum momento, recuperarmos essa perda”.

Como resultado, ao fim desse mesmo ano (2019) nosso ganho na Estratégia de Long&Short foi de +61% (mesmo com aquele prejuízo). Em 2020, ganhamos mais 67% (com a mesma estratégia). E em 2021, o ganho foi de 37% (fazendo exatamente a mesma coisa).

Moral da história: o que importa é se manter vivo no mercado e saber exatamente o que está fazendo – inclusive quando perder dinheiro em uma operação.

E a consequência disso será ter ganhos mais consistentes.

Por fim, aproveite para conferir os resultados históricos da Estratégia de Long&Short da Capitalizo:

As 10 melhores pagadoras de dividendos da B3

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Investir nas melhores pagadoras de dividendos da B3 para obter bons resultados é um dos principais objetivos da maioria dos investidores.

Afinal, receber uma renda extra “gorda” todo mês é bastante atrativo e importante para o sucesso na jornada de investimentos.

E para identificar essas empresas e avaliar o pagamento de dividendos das suas ações, o Dividend Yield (DY) aparece como um indicador muito útil para mostrar esse retorno financeiro.

Antes de demonstrar esse indicador, vale ressaltar que quando mencionamos dividendos, esses podem ser os dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).

Abaixo, segue a fórmula de cálculo do DY:

calculo dividend yield

Naturalmente, ao realizarmos essa divisão, teremos o retorno percentual de dividendos que o ativo nos pagou nos últimos 12 meses.

Por exemplo: considerando que uma ação da empresa ABCD3 custa hoje R$ 100 na Bolsa e ela tiver pago R$ 10 em dividendos ou JCP nos últimos 12 meses, o Dividend Yield seria de 10%.

Como o recebimento de dividendos é uma estratégia muito procurada pela maioria dos investidores, trouxemos para você as melhores pagadoras de dividendos da Bolsa de Valores nos últimos 12 meses.

Esse estudo leva em conta o Dividend Yield com data base de julho de 2023:

MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS NOS ÚLTIMOS 12 MESES

COMO AVALIAR O INDICADOR?

Apesar de ser amplamente utilizado, o Dividend Yield não deve ser analisado de forma isolada. Na verdade, nenhum indicador, seja ele qual for, deve ser utilizado de forma isolada.

Uma análise mais aprofundada do balanço e das demonstrações de resultados da empresa é algo fundamental.

É importante buscar entender se o pagamento de dividendos foi em virtude das atividades operacionais da empresa, ou se foi motivado por eventos não recorrentes que geraram lucros extraordinários.

Esses lucros extraordinários provavelmente não irão se repetir no futuro. E se você não fizer o estudo prévio para identificar esse tipo de situação, pode acabar tendo prejuízos.

Além disso, é importante entender se a empresa apresenta condições de sustentar ou aumentar seus lucros futuros. Isso evidencia que a empresa tem uma resiliência operacional e apresenta vantagens competitivas que mantém suas operações sólidas.

Por outro lado, utilizar o indicador de DY é fundamental para você selecionar os melhores ativos que podem te gerar uma renda passiva. E com boa previsibilidade e estabilidade em relação ao fluxo de pagamento de dividendos.

EFEITO DOS DIVIDENDOS NO LONGO PRAZO

A estratégia de investimentos em dividendos é extremamente poderosa no longo prazo, mas muitos investidores não conseguem enxergar esse potencial.

Acontece que a combinação do efeito da valorização da ação somada ao pagamento de dividendos é a maior potencialização dos juros compostos que você pode ter.

Abaixo, temos o exemplo da Itaúsa (ITSA4), holding de negócios, que tem como principal posição as ações do Banco Itaú (ITUB3, ITUB4).

Além disso, a holding conta com participações em Alpargatas (ALPA3, ALPA4), Dexco (DXCO3), XP Inc. (XP),  Grupo CCR (CCRO3), NTS, Copa Energia e Aegea Saneamento

Itaúsa é conhecida no mercado como uma das melhores pagadoras de dividendos, fazendo isso por meio do pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP).

A diferença do pagamento de JCP em relação ao pagamento de dividendos reside no efeito fiscal, que acaba impactando positivamente o resultado da holding, criando valor para o acionista.

De 2000 até julho de 2023, para cada 1.000 ações de ITSA4, o valor que teríamos recebido em proventos foi de R$ 8.818,50. Lembrando que, nessa época, o valor nominal de cada ação ITSA4 era de cerca de R$ 0,23, ou seja, era possível comprar 1.000 ações por R$ 230,00.

Ou seja, uma aplicação de de apenas R$ 230,00 em 2000, teria rendido para você R$ 8.818,50 somente em dividendos.

Olhando para a valorização da ação nesse mesmo período, a mesma teve um retorno de mais de 3.965%, enquanto o Ibovespa subiu pouco mais de 570%.

Considerando o rendimento total da Itausa, ou seja, valorização mais o ajuste dos dividendos, o retorno ultrapassa os 20.000%, como podemos ver na imagem abaixo.

COMO MONTAR UMA BOA CARTEIRA

Para você montar uma boa carteira de dividendos vencedora no longo prazo, ela deve conter tanto ativos que já possuem um DY elevado e sustentável, quanto empresas que têm o potencial de aumentar o pagamento de dividendos ao longo do tempo por meio da expansão dos seus negócios.

A dica é buscar investir em empresas que apresentem lucros crescentes. Afinal, além de poderem pagar dividendos generosos, elas também podem se beneficiar com uma forte valorização das ações na Bolsa.

AS MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS DA CARTEIRA CAPITALIZO

Quem não sabe perder na Bolsa de Valores, nunca vai ganhar

retorno

Diariamente, recebemos contatos de investidores que buscam estratégias capazes de evitar perder na Bolsa Valores.

Ou então, comentários como esse acima, nos questionando em relação a divulgar as recomendações que não deram certo.

Obviamente, sempre deixamos claro que existem perdas. Seja em nossos materiais, redes sociais, vídeos, entre tantos outros conteúdos.

Não temos problema algum em falar sobre perdas. O que me impressiona é que alguém ache que existam pessoas que só acertam na Bolsa ou qualquer outro tipo de investimento.

Só não erra quem não investe!

Perder na Bolsa de Valores faz parte. Só não pode acostumar.

Se eu tenho um restaurante, padaria, loja ou qualquer outra atividade, eu vou errar. Por que no mercado financeiro isso seria diferente?

O que diferencia um bom de um mau investidor (ou empresa) não é o fato de não errar, mas sim a capacidade de minimizar perdas, reduzir danos e evitar tragédias.

No Japão, por exemplo, todos sabem que acontecerão terremotos. É impossível evitá-los, mas os japoneses buscam minimizar ao máximo os estragos, se preparando para esse tipo de evento.

Não à toa, o efeito de um terremoto no Japão é centenas de vezes menos devastador do que no Haiti.

É isso que eu sempre fiz como investidor. Não tenho aquelas histórias trágicas de perda de todo capital ou de valores que me tirariam do mercado.

E é exatamente isso que a Capitalizo faz. Tanto é verdade que, entre perdas e ganhos, todas as nossas estratégias estão no azul.

Aprender a lidar com as pequenas perdas, enquanto espera pelos grandes ganhos, é uma das grandes virtudes dos investidores vencedores.

DESEMPENHO HISTÓRICO DA CARTEIRA TIAGO PRUX

Confira abaixo o retorno da Carteira Recomendada Tiago Prux em diferentes períodos. Conheça o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e o S&P500 (em R$):

Independência ou Morte!

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Trabalho no mercado financeiro há quase 20 anos. Já fui assessor de investimentos e trabalhei em diferentes corretoras.

Já tive e ainda tenho um contato muito próximo com algumas gestoras. E desde 2017 tenho contato diário com o incrível mundo das casas de análise.

Por esse motivo, resolvi dar a minha opinião sobre as parcerias entre as researchs e as instituições financeiras.

Além de investidor profissional, sou um ”cara do mercado”. Conheço como poucos os diferentes participantes dessa área e entendo a importância de cada um deles.

Em termos de negócio, esse movimento trará grandes oportunidades para a nossa empresa, pois a migração de clientes de Casas “não independentes” para empresa como a Capitalizo será fantástico.

Entretanto, como um profissional do mercado há tanto tempo, é meu dever explicar os riscos que os clientes/investidores correm quando se abre mão da independência.

À primeira vista, alguns investidores até misturam as funções e os limites de atuação de cada uma dessas empresas. Porém os seus papéis são totalmente diferentes, mesmo que todos eles tenham uma função fundamental para desenvolver o mercado:

📌 As corretoras, como “shoppings” financeiros são muito importantes. O trabalho de empresas como a XP foi fundamental para o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil.

📌As gestoras são igualmente importantes. Quando comecei a investir, existiam poucas. Hoje elas funcionam como verdadeiros facilitadores para os investidores que desejam ”terceirizar” a gestão dos seus investimentos.

Além disso, elas têm braços para alcançar mercados que o investidor pessoa física dificilmente teria acesso.

📌 Já as casas chamadas de researchs entregam análises e recomendações aos investidores. O foco desse tipo de empresa é estudar quais são as melhores alternativas de investimentos. E é onde se enquadra a Capitalizo.

Por uma razão muito especial, todos esses participantes devem operar de maneira independente.

Afinal a independência é uma das formas mais inteligentes de se garantir alinhamento entre os investidores e os participantes do mercado financeiro, sem conflito de interesse. Imaginem os casos abaixo:

Se eu tenho uma corretora e uma gestora, não ficaria mais suscetível a vender os fundos da minha gestora?

Se eu tenho uma gestora e uma casa de análise, não estaria mais suscetível a recomendar fundos da minha gestora?

Se eu tenho uma corretora e uma casa de análise, não estaria mais suscetível a recomendar os produtos da minha corretora?

É importante frisar que casas de análises terem participações em gestoras, ou corretoras terem em casas de análises, não é ilegal, e não representa a perda dessa independência ou morte dela.

Porém, a minha visão como investidor e profissional de mercado está em linha com a visão da Capitalizo…

Quando qualquer um desses participantes “se mistura”, automaticamente temos um potencial conflito de interesses.

E quando o conflito de interesses entra em cena, normalmente já sabemos quem vai perder: você investidor.

O nosso interesse em expor os clientes a qualquer conflito de interesse é zero. O foco continuará sendo entregar as melhores análises e recomendações aos nossos mais de 25 mil clientes – e os que vierem no futuro. Sempre de forma isenta, imparcial e independente.

Desempenho Histórico da Carteira Tiago Prux

Diante disso, aproveite para conhecer abaixo o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e o S&P500 (em R$):

Esse tipo de ativo não pode faltar na minha Carteira de Ações

Empresas com receita em dólar

Um dos principais motivos da excelente rentabilidade da Carteira de ações Tiago Prux é o que chamamos de “pensamento global”.

Ser um investidor global nada mais é do que procurar as melhores ações, onde quer que elas estejam.

Apesar de parecer óbvia, a maioria dos investidores brasileiros não segue essa forma de investir.

São pessoas que possuem uma baixa exposição em ações de empresas de fora, ou de empresas que possuem receita relevante fora do país (exportadoras).

Justamente na categoria exportadoras, existem empresas brasileiras que têm fortíssimas vantagens competitivas.

Especialmente as que possuem muitos custos em moeda local (R$), e que conseguem se diferenciar pelos baixos custos de produção.

Os exemplos mais comuns são as empresas do agronegócio e commodities.

Esse é o tipo de ação que considero de fundamental importância para a construção de ganhos consistentes, e que não pode faltar na Carteira Tiago Prux.

QUAIS AS VANTAGENS DE POSSUIR RECEITAS DOLARIZADAS?

Como primeira vantagem, merece destaque a diversificação.

O fato de uma empresa brasileira possuir parte de suas receitas atreladas ao dólar indica que a mesma detém seus mercados localizados ao redor do mundo.

Isto pode ser encarado como um grande aliado para que a companhia busque expandir ainda mais seus horizontes de atuação, ganhando novos mercados e, consequentemente, agregando valor ao seu fluxo de receitas.

A diversificação também pode ser benéfica em momentos de crise, principalmente se estas forem pontuais em determinadas regiões ou países.

Por exemplo, muitas empresas que possuem parte de seus mercados localizados fora do Brasil, acabaram por sofrer menos os impactos de nossa recessão entre 2015 e 2017, dado que a demanda lá fora não foi afetada.

Outra vantagem da dolarização está ligada ao próprio dólar. Como comentado, o dólar americano é a “moeda padrão” das negociações na maioria dos países.

E quando comparado ao nosso Real, vemos o quão forte o dólar se mostra, sofrendo com menores efeitos de desvalorização.

Por fim, e ainda na linha da desvalorização, podemos destacar a importância de se haver receitas dolarizadas em meio a variações do nosso câmbio. Em momentos de enfraquecimento do Real, estas empresas podem ser beneficiadas.

Na Capitalizo a nossa visão sobre o dólar é mesma desde 2017: o dólar é e vai continuar forte durante muitos anos.

DESCORRELAÇÃO E DIVERSIFICAÇÃO DE RISCOS

Outro fator que mostra a importância de se ter ações de exportadoras, e que a maioria dos investidores pouco se atenta, é o que chamamos de descorrelação e diversificação de riscos pessoal.

Para entender na prática como isso funciona, responda essa pergunta:

📌 Será que faz sentido além de viver e trabalhar no Brasil, ainda ter todos os investimentos correlacionados somente à economia local?

Assim como os nossos analistas, o meu entendimento é que não faz sentido.

Por isso, se você ainda não tem uma boa parte da sua Carteira em Ações de Exportadoras, talvez seja hora de repensar sua Estratégia.

CONHEÇA A CARTEIRA DE AÇÕES ” TIAGO PRUX”

A estrutura da Carteira Tiago Prux é para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Nós queremos que você ganhe dinheiro na bolsa. Você também quer?

Capas para o blog

Em primeiro lugar quero usar um depoimento para alertar você sobre ganhar dinheiro na bolsa…

“Gostaria de pedir o cancelamento da minha assinatura.
Esperava mais trocas nas Carteiras de Longo Prazo e
mais recomendações de Swing Trade.”

O texto acima mostra um pedido de cancelamento de um cliente da Capitalizo. Deixo claro que a minha intenção não é expor e nem reclamar de algo.

Qualquer pessoa tem o direito de não se identificar com nossa empresa.

Entretanto, é importante alertar sobre um erro comum que vejo em investidores…

Achar que para ganhar mais dinheiro é preciso “comprar e vender” sem parar, quando na verdade o que mais importa é ter e seguir uma boa estratégia.

É claro que não podemos mudar as nossas estratégias porque alguém quer operar mais. Até porque eu mesmo sigo as nossas recomendações e coloco o dinheiro da minha família nelas. Com certeza eu não faria isso se soubesse que o analista recomendou algo “só por recomendar”.

Com exceção daqueles que estão na bolsa para “jogar” e enxergam o mercado como um cassino, esse tipo de pensamento mostra uma triste realidade…

…o quanto os investidores são estimulados a fazer operações e trocar de posições a todo momento.

FOQUE NO IMPORTA

Atualmente, a nossa taxa de cancelamentos é inferior a 2% do total de novas assinaturas, e o motivo “ter poucas recomendações” é responsável por mais da metade desses pedidos de cancelamento.

Quando explicamos isso para os clientes, boa parte desiste de cancelar.

Diante disso, me responda por favor de maneira bem sincera:

O que importa mais para você: “COMPRAR E VENDER” OU GANHAR DINHEIRO NA BOLSA?

O nosso foco é fazer você ganhar dinheiro, sempre.

Se o seu objetivo é o mesmo, então junte-se a nós!

Um abraço e ótimos investimentos

Tiago

Saber quando comprar e vender ações é simples. Entenda!

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Ao contrário do que se fala por aí, saber quando comprar e vender ações é simples. Ou pelo menos mais simples do que você imagina.

A arte de apontar os exatos momentos de compra e de venda é chamada de Market Timing.

Infelizmente, a maioria dos investidores faz uma confusão conceitual que transforma o processo de saber quando comprar e vender em “futurologia”.

Digo isso pois a maioria das pessoas trata o Market Timing como saber se o mercado vai subir ou cair – o que não é verdade.

Vale sempre comentar que ninguém sabe quando o mercado vai subir ou cair (e ninguém precisa saber disso para ganhar dinheiro na bolsa).

Dessa forma, vou falar primeiro o que Market Timing NÃO É:

  • Market Timing não é “acertar fundos ou topos”;
  • Não significa acertar tudo o tempo todo;
  • E tem nada a ver com saber o que vai acontecer.

É impossível sempre ganhar dinheiro no mercado. Perdas irão acontecer e são inevitáveis.

O QUE É MARKET TIMING?

É simplesmente ter um método que aponte os momentos de compra e de venda – de forma clara e objetiva.

Portanto, se trata de estratégia e não de adivinhação.

Assim, não sabemos o que vai acontecer amanhã. Porém, sabemos exatamente o que fazer, independentemente do que acontecer (caso o mercado suba ou caia).

E é exatamente aí que o Market Timing nos mostra ter grande valor.

A nossa tradicional estratégia do Rastreador de Tendências, por exemplo, entrega ótimos resultados desde 2017, com uma taxa de acerto próxima a 70%.

Não é segredo para ninguém que eu sou o criador dessa Estratégia e que tenho um bom percentual do patrimônio da minha família investido seguindo à risca o Rastreador, desde o seu início.

Além disso, eu compartilho diariamente com todos os nossos clientes uma planilha com os resultados de tudo que fazemos em uma conta real, seguindo as mesmas recomendações que os nossos clientes podem seguir.

Ou seja: utilizando uma estratégia que é simples e de fácil execução, tivemos, até agora, um ganho dezenas de vezes superior ao Ibovespa.

NÃO EXISTE MÁGICA PARA COMPRAR E VENDER AÇÕES

Entendo quando as pessoas querem alertar as outras de que não existe fórmula mágica – e concordamos com isso.

Porém, achar que em 2023 não existam bons métodos que apontem os momentos de comprar e vender ações não faz sentido.

Além disso, a nossa estratégia foi colocada à prova diversas vezes: greve dos caminhoneiros, eleições, Covid-19 e, recentemente, pela inusitada invasão da Ucrânia pela Rússia.

Em todos esses períodos, o Rastreador se mostrou confiável e protegeu o dinheiro de quem seguiu as orientações passadas pelos Analistas da Capitalizo.

Por isso, eu, Tiago, como investidor, acredito fielmente no Market Timing.

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