Na bolsa, ganhar dinheiro é o que importa

Capas Blog 2

Todos os dias, me perguntam qual o segredo para se ganhar dinheiro no mercado.

Você também gostaria de saber?

Infelizmente ou felizmente, vou ter que lhe informar que segredo não existe. Porém, focar no que importa e ter um método para chegar lá, normalmente, é a “receita” de sucesso de quem vence no mundo dos investimentos.

Eu costumo dizer que é preciso muito cuidado com as narrativas e distrações. Separar os dados/fatos importantes dos meros ruídos do dia-a-dia é fundamental.

Política, guerras, “fofocas” de Brasília, eleições… as pessoas dão mais atenção do que deveriam para esse tipo de coisa e acabam esquecendo como se proteger de todos esses acontecimentos.

O resultado disso é que, desorientados, os investidores perdem muito tempo com informações sem nenhuma relevância e, pior, isso acaba atrapalhando o processo de ganhar dinheiro investindo.

Porque, no fim das contas, ganhar dinheiro é o que realmente importa, não é mesmo? Esse deve ser o objetivo e o foco de quem entra no mercado! É isso que eu busco – com Estratégia.

Como costumo falar, não basta investir, é preciso investir bem. E o único caminho que existe para investir bem é ter e seguir um plano, uma Estratégia.

O CAPITÃO NASCIMENTO JÁ SABIA…

Quem não se lembra da célebre frase do Capitão nascimento, no filme Tropa de Elite?

“O conceito de estratégia: em grego strateegia, em latim strategi, em francês stratégie, em inglês strategy, em alemão strategie, em italiano strategia, em espanhol estratégia…”

O Capitão Nascimento sabia que, sem Estratégia, ele jamais venceria. Eu acredito na mesma coisa.

Estratégia é saber o que fazer e o que não fazer. É a Estratégia que vai mostrar quando comprar e o quanto comprar, quando vender e o que não vender.

Mas estratégia precisa ser seguida.

Em 2024, a Capitalizo completou 7 anos, portanto, são 7 anos seguindo à risca todas as nossas Estratégias, “faça chuva ou sol”, sem mágica, tudo de forma transparente e independente.

Em meio a derrotas em algumas batalhas, estamos vencendo a guerra. Estamos ganhando dinheiro – porque estamos seguindo a Estratégia – e isso é o que importa.

E, você, está focado no que realmente importa?

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e à prova de crises”.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

É hora de comprar ações americanas: “Nunca aposte contra os Estados Unidos”

Estados Unidos

Sempre que as ações dos Estados Unidos caem um pouco começa a aparecer a expressão “crash“.

Surgem diversas pessoas mostrando gráficos da crise de 1929, e afirmando que a queda será grande.

E vários “profetas do apocalipse” voltam a profetizar o final da maior economia do mundo.

É inegável que a bolsa americana pode cair. Aliás, qualquer bolsa ou ação em qualquer lugar do mundo pode cair.

Isso já aconteceu outras vezes e vai acontecer novamente.

Inflação, juros, guerras, quebra de bancos, etc. Motivos não faltam para que essa grande queda venha.

E eu, como investidor, concordo integralmente – assim como os nossos analistas.

Porém, quando falamos de investimentos em ações para o longo prazo, essas questões “curtoprazistas” tornam-se menos relevantes.

E O QUE REALMENTE IMPORTA SOBRE OS ESTADOS UNIDOS?

O que realmente importa é para onde irão a economia americana e, principalmente, as empresas.

A seguir, trago alguns pontos importantes trazidos pelos analistas da Capitalizo, que mostram como o momento atual é de grandes oportunidades em ações americanas para os investidores de longo prazo:

📌 Em alguns anos, a China ultrapassará os EUA como maior economia do mundo. Porém, em termos per capita não é possível prever se isso irá acontecer.

Os Estados Unidos continuarão fortes no longo prazo – mesmo se houverem crises começando por lá;

📌 Ainda falando sobre o mercado chinês, é inegável o seu potencial de crescimento, especialmente da sua classe média. Contudo, quando falamos em mercados de ações, as regras não são tão claras como nos EUA, e a interferência estatal é muito grande.

Ou seja, investir em ações de empresas americanas é menos arriscado;

📌 Algumas empresas americanas têm um longo histórico de governança, gestão eficiente, bons pagamentos de dividendos e recompra de ações.

Não existe nenhum outro país que tenha tantas marcas líderes globais, em tantos setores, como os Estados Unidos.

📌 Além disso, quando falamos em investir nos Estados Unidos, não podemos esquecer que existem diversas empresas do mundo que têm ações listadas por lá.

Dessa forma, investir nos EUA não significa investir somente em empresas americanas.

“NEVER BET AGAINST AMERICA”

Em suas tradicionais cartas, o megainvestidor Warren Buffett costuma discorrer sobre seus principais investimentos e sua visão sobre o mercado acionário e econômico.

Na carta escrita em fevereiro de 2021, Buffett escreveu o seguinte trecho – fantástico, diga-se de passagem:

“Em seus breves 232 anos de existência … não houve incubadora para liberar o potencial humano como a América. Apesar de algumas interrupções severas, o progresso econômico do nosso país tem sido impressionante.

Nossa conclusão inabalável: Never bet against America (Nunca aposte contra a América).”

E eu concordo com o bom velhinho. Minha Carteira “não apostou” contra os Estados Unidos e “se deu muito bem”.

Acredito que diversificar a Carteira, tendo ações não só americanas, mas também de outros países, faça todo o sentido.

Um abraço e ótimos investimentos
Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold, e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Conheça a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Ações para a vida toda: o que fazer quando o mercado cai?

bolsa

Escolher as melhores ações para compor uma carteira nem sempre é uma tarefa fácil. Em alguns casos companhias que pareciam boas, não eram seja em função de mudanças no mercado ou nas próprias empresas.

Porém, existem negócios que possuem muitas vantagens competitivas, que conseguem se adaptar às mudanças dos mercados e são geridos por excelentes profissionais o que colabora para a valorização das ações.

Quando se identifica esse tipo de empresa, o que um investidor de longo prazo deveria fazer é comprar e manter o máximo de tempo possível em carteira.

Logicamente, nenhuma empresa conseguirá manter seus negócios crescendo bem ou gerando lucros todos os anos.

Qualquer empresa têm anos bons e ruins e nem mesmo ótimas companhias fogem a essa regra.

Justamente nos momentos ruins, as ações dessas empresas costumam cair muito forte: baixas de 20%, 40% ou até mais são comuns.

Sabemos que nesses momentos, o ideal é ter paciência e aguardar a recuperação – ou até mesmo aproveitar para comprar mais ações.

Na teoria parece fácil, mas por que muitos investidores diante de ótimas oportunidades não as aproveitam?

Infelizmente, o principal motivo é que boa parte dos investidores, em função de ruídos de curto prazo e movimentos de baixa, são levados a crer que as empresas não vão prosperar e que os preços das ações não vão mais subir.

Nesse momentos, muitos investidores vendem sua ações, quando na verdade deveriam manter ou comprar mais.

O QUE FAZ UMA AÇÃO SUBIR NO LONGO PRAZO?

No longo prazo, quanto mais uma empresa gerar lucro e entregar retorno aos seus acionistas, maior a probabilidade da ação dessa empresa subir.

Afinal, todos querem ser sócio de uma empresa que cresce e aumenta, ao longo dos anos, o pagamento de dividendos.

Quando falamos em longo prazo, na verdade, estamos dizendo “sem prazo definido”.

Então, como não é possível quantificar o tempo que levará para uma ação subir, investiremos no mercado de ações apenas os valores que não temos necessidade de utilizar.

O QUE FAZ AS AÇÕES CAÍREM NO LONGO PRAZO?

Se no longo prazo o que faz uma ação subir é o crescimento de lucros e retornos para seus acionistas, caso a empresa não cresça, suas ações dificilmente valorizarão ao longo dos anos.

Dessa forma, temos:

Ações que geram lucros crescentes = probabilidade de alta em longo prazo

Ações que não geram lucros = probabilidade de baixa em longo prazo

E NO CURTO PRAZO ESSA LÓGICA FUNCIONA?

Se, no longo prazo, as coisas parecem mais “controláveis” ou “previsíveis”, no curto prazo, a lógica não costuma aparecer.

Mesmo uma empresa que gera lucros pode ter as ações desvalorizadas.

Da mesma forma, uma empresa que tenha prejuízos, pode ter suas ações super valorizadas.

Como costumamos falar, no curto prazo o mercado é “maníaco-depressivo”. E quem procurar uma resposta lógica a cada movimento de alta ou de baixa poderá perceber que esse exercício pode ser uma grande perda de tempo.

Além disso, fatores que podem nem influenciar nos resultados da empresa, como guerras, eleições ou mesmo um tweet de alguém importante, podem trazer muita volatilidade às ações.

Sendo assim, muitas vezes as ações de uma empresa caem sem seus lucros sequer serem afetados. Ou mesmo que os lucros sejam afetados, as ações caem tanto que parece que a empresa nunca mais terá lucros novamente.

Para comprovar a nossa “Teoria dos Mercados Maníaco-depressivos”, tomemos as ações da WEG (WEGE3) como exemplo.

Abaixo, selecionamos os períodos em que tivemos fortes quedas das ações e também os longos períodos em que as ações pouco subiram.

AÇÕES DA WEG (WEGE3) 

Entre dezembro de 2024 e hoje, 04 de abril de 2025, cai 20%.

Entre dezembro de 2020 e julho de 2020, caiu 5%.

Entre fevereiro e março de 2020, na pandemia, caiu 52%.

Entre julho de 2015 e julho de 2018, caiu 10%.

Entre julho de 2015 e fevereiro de 2016, caiu 36%.

Entre novembro de 2011 e agosto de 2011, caiu 35%.

Entre novembro de 2007 e outubro de 2012, caiu 15%.

Entre novembro de 2007 e novembro de 2008, na crise do subprime, caiu 66%.

VALEU A PENA INVESTIR EM WEGE3?

Apenas olhando os números acima, você acreditaria que WEGE3 foi uma das ações que mais renderam no longo prazo?

Pode não parecer, mas veja a alta de WEGE3 desde 2007:


De novembro de 2007 até abril de 2025, as ações WEGE3  (linha azul) tiveram alta de incríveis 1.126%, enquanto o Ibovespa (linha roxa) subiu pouco mais de 130,89%.

O QUE FAZER QUANDO AS AÇÕES CAEM FORTE?

Sabemos que, recentemente, as ações da WEG acumularam uma queda de cerca de 16% em 2025, reflexo de resultados abaixo das expectativas do mercado.

No entanto, em nossa visão, os números seguem sólidos. No último trimestre, a receita cresceu 26,4%, enquanto o lucro líquido recuou 2,9%, impactado por uma base de comparação favorecida por créditos fiscais.

O desempenho tem sido impulsionado por aquisições estratégicas e pelo avanço consistente no mercado externo, que tende a se tornar seu principal motor de crescimento nos próximos anos. Por isso, seguimos enxergando a WEG como uma excelente oportunidade para o longo prazo.

Entretanto, não devemos esquecer que algumas ações caem justamente porque seus negócios são ruins ou estão se deteriorando.

Nesses casos, queda nem sempre é sinônimo de oportunidade. Por isso, é fundamental montar uma carteira de ações seguindo uma boa estratégia e acompanhando de perto as empresas.

Em momentos de queda do mercado, tenha calma e não aja por impulso, por mais desconfortáveis que esses movimentos possam parecer. O investidor que tem estratégia e paciência costuma ser recompensado no longo prazo.

Conte com a gente nessa jornada e tenha ações para a vida toda.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

COMO MONTAR UMA CARTEIRA DE INVESTIMENTOS COM ALTA RENTABILIDADE? 5 Dicas essenciais!

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Hoje, quero trazer algumas dicas de como montar uma boa carteira de ações pensando no longo prazo! 

Neste artigo, vou compartilhar conhecimentos baseados na trajetória da Capitalizo e na minha experiência acumulada no mercado antes mesmo de a empresa existir!

Vou explicar 5 motivos pelos quais atingimos resultados tão positivos nesses últimos 7 anos de Capitalizo – e com os quais pretendemos ir ainda mais longe.

Como montar uma boa carteira de investimentos?

Existem alguns princípios que qualquer pessoa pode usar para aumentar suas chances de sucesso na Bolsa de Valores, e quero falar de 5 em especial: 

1 – Estrutura Sólida

Assim como uma construção, sua carteira precisa de “pilares” firmes.

Ou seja, a estrutura da carteira é fundamental. 

Com uma boa diversificação e seleção de setores e classes de ativos, você vai preparar sua carteira para superar desafios de curto prazo, como questões políticas e econômicas. 

A verdade é que a existência desses problemas no horizonte é previsível, mesmo que não se saiba exatamente quando ocorrerão. 

Assim, montando sua carteira com uma divisão inteligente de ativos de Renda Fixa e Variável, expostos a imóveis, empresas brasileiras e estrangeiras, é possível criar uma estrutura resiliente que permita ajustes pontuais conforme necessário.

2 – Pensamento Global

Vou dizer em alto e bom som: você não pode ter uma carteira vinculada apenas à economia brasileira. 

É necessário buscar oportunidades onde quer que estejam. Se as melhores oportunidades estão nos Estados Unidos, devemos estar lá. 

Investir com pensamento global, incluindo empresas com renda internacional na sua carteira, deixa ela mais diversificada e equilibrada, tornando-a menos vulnerável a crises locais.

3 – Previsibilidade Supera Preço

Apesar do que muita gente diz, eu acredito que a previsibilidade é mais importante do que o preço. 

Empresas com resultados previsíveis, como Weg e Google, são comumente chamadas de “caras”. Mas o mais caro é não ter noção de como as companhias por trás de suas ações vão no futuro.

Ações de qualidade permitem maior confiança, mesmo com múltiplos mais altos, e aprender a identificar oportunidades qualitativas nas companhias pode poupar você de armadilhas que a análise puramente quantitativa colocaria em seu caminho.

Não tenha medo de procurar qualidade e previsibilidade acima de preço baixo.

4 – Acompanhe Sempre

Em qualquer investimento, o acompanhamento é indispensável. 

Colocar um ativo na carteira é fácil, mas monitorar resultados e manter contato com a empresa é o que garante consistência no longo prazo.

E não estou dizendo que você precisa dedicar sua vida toda a ver como seus investimentos estão indo. Até porque, se você focar muito nisso, pode acabar fazendo mudanças na carteira das quais ela nem precisava.

Porém, você precisa regularmente observar os ativos que tem em carteira, e reavaliá-los para garantir que seus investimentos ainda estão alinhados com seus objetivos e seu perfil.

5 – Lembre-se do EDP

O “EDP” é o apelido carinhoso que eu dei para 3 fatores indispensáveis para quem quer vencer nos investimentos: 

  • Estratégia
  • Disciplina
  • e Paciência

É preciso ter uma estratégia clara para saber o que comprar, quando comprar e vender. 

Você precisa seguir essa estratégia com disciplina, mesmo em momentos de baixa e quando estiver em dúvida – na verdade, especialmente nesses momentos. 

E, finalmente, a paciência também é indispensável, já que alguns ativos podem demorar para gerar resultados. Mas, se a estratégia é realmente boa, os resultados, cedo ou tarde, virão.

Dica Extra: Não tenha medo de terceirizar

Apesar de estar mais preparado que 99% dos investidores, eu acredito fielmente que, para mim, não faz sentido tentar fazer tudo sozinho. 

Não acho que meu tempo é bem utilizado fazendo análises quando tenho um time de elite de analistas altamente especializados trabalhando comigo.

Talvez você pense a mesma coisa, e foi por isso que, ao montar a Capitalizo, um dos objetivos era formar uma equipe de análise que suprisse essa necessidade. 

Assim, eu poderia focar no que realmente importa: atendimento de clientes, aportes, entendimento de perfis de investidores e na estruturação de carteiras.

Hoje, posso tranquilamente terceirizar a parte de análise, e, caso você tenha que conciliar seus investimentos com seu trabalho e afazeres diários, eu recomendaria que você considerasse fazer o mesmo!

E você, está satisfeito com seus investimentos?

O objetivo da Capitalizo Consultoria é que nosso cliente tenha acesso às melhores recomendações do mercado, adequadas ao seu perfil, de forma independente e transparente.

Na prática, isso significa alinhamento de interesses e que você tenha ao seu lado alguém em que possa confiar.

Se você investe acima de R$ 300 mil através de Bancos e Corretoras e quer ir além nos seus investimentos, clique no botão abaixo para conhecer mais sobre a Capitalizo Consultoria. Fale conosco pelo WhatsApp e agende uma conversa para saber como podemos te ajudar.

Bons investimentos!

Como identificar ações baratas na Bolsa de Valores

benjamin graham fundamentos e criterios do investidor inteligente 1

Pai da filosofia de Investimentos em Valor (ou Value Investing), Benjamin Graham é considerado o mentor do maior investidor de todos os tempos, Warren Buffett. Graham ficou famoso pela frase: “comprar uma nota de US$ 1 com uma moeda de US$ 0,50”.

O pai do Value Investing acreditava que para ter sucesso investindo em ações na Bolsa de Valores era preciso investir com uma margem de segurança.

De tempos em tempos, o mercado financeiro gera distorções entre o preço e o valor justo de uma ação, criando oportunidades para comprar ações baratas ou barganhas, como são conhecidas no mercado.

É importante ressaltar que a ideia de ação barata nada tem a ver com a ação ter um preço baixo, por exemplo, R$ 5,00 ou R$ 10,00.

O sentido de barato é em relação ao desconto em que as ações estão sendo negociadas quando comparado ao valor intrínseco da empresa.

Ao utilizar essa estratégia, torna-se muito mais fácil obter grandes retornos e, também, minimizar os riscos de sofrer uma grande oscilação negativa nos preços das ações.

COMO IDENTIFICAR AÇÕES BARATAS

Uma das formas mais comuns de identificar se uma ação está barata é observar o seu P/VPA ( Preço da ação / Valor patrimonial por ação).

Esse indicador mostra quanto os investidores estão pagando de fato por cada real dos ativos da empresa, que são avaliados por empresas independentes usando métricas validadas pelo mercado.

Vamos tomar como exemplo a empresa XYZ, que tem ações negociadas na Bolsa a um preço de R$ 10,00,.

Vamos considerar que o seu valor patrimonial por ação seja de R$ 12. Nesse caso, o nosso P/VPA seria de 0,83 (10/12), ou seja, as ações da empresa XYZ estariam sendo negociadas com um desconto (17%) em relação ao valor do seu patrimônio.

Via de regra isso não é comum, porque as ações costumam ser negociadas com uma expectativa de crescimento e são precificadas considerando o futuro delas. Assim, é normal que a relação P/VPA da maioria das ações apresentem valores superiores a 1.

No entanto, como mencionado anteriormente, em alguns momentos o mercado apresenta imperfeições na precificação de algumas ações, gerando distorções que são boas oportunidades de investimento para o investir de longo prazo.

Mesmo ações de empresas de excelente qualidade podem cair e serem negociadas abaixo do seu valor patrimonial, o que é uma verdadeira barganha no mercado.

CUIDADOS

Não recomendamos o uso do P/VPA, ou qualquer outro indicador, de forma isolada. Existem diversos outros fatores quantitativos e qualitativos a serem analisados antes de tomar uma decisão de investimentos para montar uma carteira vencedora de longo prazo.

Além disso, o simples fato de uma ação estar sendo negociada abaixo do seu valor patrimonial não significa que ela está barata.

Muitas vezes, os múltiplos são baixos pois a empresa têm resultados ruins e as perspectivas para o futuro não são positivas.

É preciso ter muito cuidado com esses casos, que são conhecidos como “armadilhas de valor”, pois o investidor acaba comprando uma ação de uma empresa com fundamentos ruins e, na maioria vezes, acabam gerando prejuízos significativos para quem comprou.

RANKING P/VPA

Realizamos um estudo com ações listadas na Bolsa para identificar ações que estão sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial.

É importante ressaltar que esse ranking não representa nenhuma recomendação de ação. A análise está sendo feita com o propósito educativo para ensinar a você como identificar se uma ação está barata ou não.

 

NOME

CÓDIGO

P/VPA

VIVEO

VVEO3

0,15

HBR REALTY

HBRE3

0,15

HELBOR

HBOR3

0,16

CASAS BAHIA

BHIA3

0,18

AGROGALAXY

AGXY3

0,19

Fonte: B3

ONDE ESTÃO AS MAIORES BARGANHAS DA BOLSA?

Atualmente, entendemos que as ações mais baratas da B3 estão entre as Micro e Small Caps, ou seja, aquelas que têm menor valor de mercado.

Com a devida análise e bom estudo é possível encontrar dentro desses grupos empresas com histórico de décadas de atuação, bem consolidadas no mercado e que atuam em segmentos de forte potencial de crescimento.

Podemos tomar como exemplo a empresa Centrais Elétricas de Santa Catarina, Celesc (CLSC4). A companhia está entre as maiores empresas do setor elétrico brasileiro, com destaque nas áreas de distribuição e geração de energia.

Apesar de ter uma receita anual que gira na casa dos R$ 11 bilhões e ser uma empresa que tem bastante potencial de crescimento, a Celesc tem um valor de mercado pequeno, pouco mais de R$ 2,2 bilhões, sendo, portanto, uma Small Cap.

Esse tipo de ação além de ter um forte potencial de valorização no longo prazo, costuma também ser uma boa pagadora de dividendos a depender do setor em que atue. 

CONHEÇA A CARTEIRA DE MICRO E SMALL CAPS DA CAPITALIZO

Com a nossa Carteira de Micro e Small Caps, você terá em mãos uma lista de “pequenas empresas” com forte potencial de crescimento de receitas e lucros.

Esse crescimento pode fazer com que tenhamos grandes valorizações das ações dessas companhias.

Aqui, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

 

Desista! Operar no curto prazo na Bolsa não funciona

Capas Blog (5)

Diariamente, escutamos que operar no curto prazo na Bolsa de Valores não é interessante.

Algumas pessoas vão ainda mais longe e dizem que ”operar na Bolsa não funciona”.

Como foi, então, que conseguimos durante vários anos trazer resultados positivos para as nossas recomendações?

Além disso, como diversos dos nossos clientes conseguem ganhar um bom dinheiro operando no curto prazo?

Obviamente, boa parte das pessoas que tenta fazer operações de curto prazo perde dinheiro. Assim como muitas pessoas que investem no longo prazo.

Abaixo, trago quatro motivos que mostram porque muita gente perde dinheiro na Bolsa tentando fazer trade’.

Antes de tudo, pelo fato de não cometermos esses quatro erros aqui na Capitalizo, temos conseguido atingir resultados fantásticos de forma consistente:

1 – OPERAR SEM ESTRATÉGIA DE CURTO PRAZO NA BOLSA

Se você não sabe quando comprar ou vender, você não tem estratégia. Alguém acredita mesmo ser possível ganhar dinheiro sem ter um bom plano?

2 – SEGUIR DICAS “CEGAMENTE”

Quem opera no ”ouvi alguém falar” ou ”seguindo dica de amigo ou youtuber” vai perder dinheiro.

Qual profissional (de qualquer área) você conhece que teve sucesso tentando atalhar com ”diquinhas”?

Por que no mercado financeiro seria diferente?

3 – NÃO TER TEMPO

Cada tipo de estratégia exige um tempo de acompanhamento. Para a nossa estratégia campeã do Rastreador, por exemplo, é preciso que você tenha apenas 10 minutos por dia para acompanhar.

Ou seja, não adianta entrar em uma operação e, depois, ficar 10 dias sem ver o nosso aplicativo. Em algum momento, a perda poderá ser grande.

4 – NÃO TER PERFIL OU “EMOCIONAL” PARA OPERAR

Muitas pessoas simplesmente não têm psicológico para operar no curto prazo na Bolsa de Valores, e não conseguem ”apertar o botão” quando necessário.

Além disso, é importante que o investidor tenha perfil para fazer operações de curto prazo – e não serão todos que terão.

Da mesma forma, existem investidores que não têm perfil para Renda Fixa, FIIs ou ter uma Carteira de Ações, alguns não terão perfil para trazer “trade”.

Sempre respeite o seu perfil. O que não faltam são Estratégias adequadas à sua forma de investir.

COMPORTAMENTO

Perceba que, dos quatro pontos expostos acima, em nenhum deles o problema de não ganhar no curto prazo é relacionado ao mercado.

Todos os pontos são relacionados ao comportamento do investidor, e em como ele não está preparado para atuar no mercado.

Ou seja, perder está muito mais ligado ao comportamento do investidor.

Não é todo mundo que tem estratégia, tempo, emocional ou perfil para operar. Mas isso não quer dizer que não funciona, ou que não existe gente que ganha (muito) dinheiro fazendo operações.

Portanto, se você tem um perfil que se encaixa nesses pontos, é um candidato a operar no curto prazo.

Se não tem, sem problemas.  Procure investimentos que sejam adequados ao seu perfil.

NOSSOS RESULTADOS DE CURTO PRAZO NA BOLSA

Abaixo, segue a atualização dos resultados históricos das nossas Estratégias. Clicando nos links você descobre como funciona cada uma delas, e como é possível ganhar dinheiro com operações de curto e médio prazos:

5% ao mês garantido. Arraste para cima e confira!

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“Descobrimos um investimento que garante 5% DE RENTABILIDADE AO MÊS!”

Você já deve ter lido muitas afirmações como essa (ou ainda mais apelativas) por aí, certo? Se sim, é bem provável que sejam mentira.

Não existe nenhuma modalidade que possa lhe garantir altos lucros sem risco.

Dessa forma, acreditar em quem fala em retornos rápidos, astronômicos e garantidos, é crer na mais pura “picaretagem” – e, convenhamos, de “picaretas” o mundo está cheio.

RISCO X RETORNO

Uma das premissas mais básicas do mundo dos investimentos é: quanto maior o potencial de retorno, maior o risco.

Ou seja: até pode ser possível ganhar uma grande quantidade de dinheiro de uma vez só, alavancando pesado ou com muita sorte. Mas, se sua operação der errado, além de você tomar um prejuízo gigantesco, pode acabar sendo “expulso” do mercado.

Como eu costumo falar, o principal objetivo do investidor, especialmente o que está no mercado de ações, é se manter vivo. Só tem a chance de ganhar dinheiro quem, primeiro, se mantém vivo.

VOCÊ PRECISA SABER O QUE ESTÁ FAZENDO

Investir não precisa ser algo “sofrido”, mas você tem que saber o que está fazendo para não sofrer. Quem sabe o que faz tem prazer em investir, curte os bons momentos e não perde o sono nos momentos turbulentos.

Lembrando que saber o que fazer não é adivinhar para onde o mercado vai e, muito menos, nunca perder. Em algum momento, todos vão perder, então não crie expectativas ilusórias de que você será o agraciado divino, o alecrim dourado, e nunca vai perder dinheiro na Bolsa.

A única coisa que alguém que se acha invencível vai conseguir é se frustrar.

O PAPEL DA ESTRATÉGIA

Por outro lado, não ache que tudo no mercado é aleatório e que tudo é um grande jogo de azar. Quem pensa dessa forma, normalmente, tem um tempo de vida curto na Bolsa.

Por isso, a importância de ter uma Estratégia sólida de investimentos. Ela não vai garantir que você só vai ganhar, mas vai proteger contra tragédias e manter você vivo no mercado.

Ter uma Estratégia garante noites de sono e dá a chance de ganhar muito dinheiro, de forma consistente, mesmo com alguns erros e perdas em sua jornada.

📌 É fundamental que você saiba o que leva você a comprar uma ação ou a não comprar;

📌 É fundamental que você saiba quando comprar e vender;

📌 É fundamental que você siga um plano;

📌 É fundamental que você tenha paciência quando compra uma ação e ela não sobe;

📌 É fundamental que você tenha disciplina e acredite no que está fazendo. 

Sinceramente, não lembro a última vez que perdi um minuto de sono por causa da volatilidade do mercado.

E por quê?

Porque eu sei e acredito no que estou fazendo e confio (de forma fundamentada) nas Estratégias que eu sigo.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e à prova de crises”, seguindo uma Carteira que nunca fechou um ano sequer no negativo.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Bolsa em baixa: Como escolher as BOAS AÇÕES para comprar?

eleições

O simples fato de uma ação cair não gera, automaticamente, uma oportunidade de compra.

Porém, para quem investe no longo prazo, uma queda pode significar um bom momento para aumentar a posição em algumas ações.

A forma mais segura de escolher aquelas ações que realmente são boas oportunidades é entender os negócios das empresas e os motivos que podem ter levado suas ações a grandes quedas.

NADA RELEVANTE NO “RADAR”

Em diversos momentos, não existe uma justificativa clara para a queda das ações. Simplesmente existe uma pressão vendedora forte que pode ser causada por algum ruído político ou econômico.

Quem já tem mais experiência no mercado viu ações de empresas que aumentaram seus lucros, caírem. Atualmente, existem empresas que vão aumentar ainda mais os seus ganhos, mas os preços de suas ações já caíram 20%, 30% ou até bem mais.

Como costumamos falar, não é uma questão de “certo ou errado”, mas sim que o “mercado” funciona dessa forma. Por isso, quem investe em ações, tem que se acostumar com toda essa volatilidade.

MUDANÇAS DE CENÁRIOS

Em alguns casos, as ações de determinadas empresas caem em função de resultados ruins ou, então, como enxergamos no atual mercado, por uma mudança de cenário macro.

A principal causa dessa mudança é a inflação global, que acaba “puxando” os juros para cima.

Não é possível afirmar por quanto tempo esse “novo” cenário vai permanecer. Porém, não nos parece que mudará em breve.

Dessa forma, empresas que são muito sensíveis a variação dos juros e da inflação, podem continuar piorando nos próximos anos e, como consequência, suas ações caindo.

Quando falamos em juros, percebemos que diversas empresas aumentaram significativamente suas despesas financeiras – já que as suas dívidas estavam atreladas ao CDI.

Nos últimos trimestres, boas parte dessas empresas viram seus lucros “virarem pó”, em função do maior pagamento de juros.

Além dos juros, a inflação tem um efeito devastador nas empresas que tiveram um forte aumento nos custos (materiais, energia, combustíveis, etc) e que não conseguiram repassá-los nos seus preços de venda.

COMO SE PROTEGER E APROVEITAR?

Quando os nossos analistas montam uma Carteira de Ações, a principal preocupação deles é escolher empresas que tenham poder de “barganha” para aumentar os preços dos seus produtos.

Dessa forma, antes mesmo de qualquer crise ou cenário de juros e inflação mais elevados, já pensamos sobre como as empresas se sairão nesses cenários.

Analisando as nossas Carteiras Recomendadas de Ações, podemos dizer que a grande maioria das empresas tem esse importante poder de “barganha”. Sendo assim, esses negócios continuarão com um bom desempenho, gerando mais lucros, caixa e pagando gordos dividendos.

A consequência é que, mesmo em um cenário conturbado, essas ações poderão subir ou se recuperar mais rápido quando o mercado voltar a subir.

Para essas ações, o momento atual é sim uma grande oportunidade.

E você, sabe se as empresas da sua carteira conseguirão ter essa capacidade de repassar preços e não piorarem seus resultados em uma época de juros e inflação mais elevados?

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Como formar uma boa reserva de emergência

Aprenda a aplicar o seu dinheiro e formar uma reserva de emergencia

Um dos grandes pilares da educação financeira é saber poupar dinheiro, sendo que manter uma reserva de emergência é fundamental nesse processo.

Ter o hábito de guardar parte do seu salário é algo que pode modificar totalmente a forma como lida com o dinheiro.

Permite montar um planejamento melhor, conquistar objetivos e se prevenir de problemas repentinos.

A seguir, veja o que deve levar em consideração ao estruturar sua reserva de emergência, bem como os ativos ideais para isso. Acompanhe a leitura e confira!

EM QUAIS CIRCUNSTÂNCIAS VALE TER UMA RESERVA DE EMERGÊNCIA?

Em uma analogia simples, a reserva de emergência pode ser entendida como uma espécie de seguro de carro.

Ou seja, você paga esperando não precisar usar tão cedo.

Investir de forma coerente é se precaver quanto aos imprevistos, de modo que tenha recursos para suprir situações que poderiam ser desesperadoras em outros contextos.

O fator desemprego, por exemplo, é uma das circunstâncias que carecem da reserva de emergência, tendo em vista a dificuldade de se recolocar no mercado de trabalho.

Passar por episódios de doença na família também é algo que devemos nos preocupar, até mesmo se for necessária a compra de medicamentos de forma periódica.

Além disso, esse colchão de liquidez pode servir para cobrir despesas com mantimentos, dívidas inesperadas, reformas e manutenções, entre outros aspectos.

QUAIS SÃO OS FATORES QUE DEVEM SER LEVADOS EM CONSIDERAÇÃO?

Todavia, para que consiga escolher ativos que correspondam a sua necessidade de compor uma reserva de emergência, existem fatores que você deve ficar de olho.

Para que filtre melhor as suas opções, trouxemos abaixo algumas das informações mais relevantes na hora de poupar dinheiro para uma reserva e se preservar dos problemas.

📌 LIQUIDEZ

O primeiro ponto é a liquidez dos investimentos.

Ou seja, em quanto tempo é possível transformar esse ativo em dinheiro, a fim de ter recursos disponíveis de forma rápida.

Tendo isso em vista, o ideal é focar em ativos de alta liquidez, especialmente aqueles com liquidação diária, pois podem ser resgatados a qualquer momento que precisar.

Com isso, você pode se programar melhor e retirar o valor investido sem ter que esperar muitos dias, o que pode fazer a diferença conforme a emergência em si.

Existem ativos que dispõe de prazos até 90 ou 180 dias também, que embora a liquidez não seja imediata, confere um prazo relativamente compreensível.

📌 RISCO DE CRÉDITO

Você deve levar em conta a questão do risco de crédito, que diz respeito à capacidade da instituição emissora honrar a dívida ou não com seus investidores.

Embota títulos de renda fixa como CDB, RDB, LCI e LCA tenham a cobertura do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), é importante verificar  quem emitiu o ativo antes de investir.

Isto é, dê preferência aos bancos de renome no mercado, pois isso minimiza a possibilidade de a instituição ter problemas para honrar a dívida negociada contigo.

Mesmo que os bancos pequenos ofereçam taxas atrativas de retorno, mantenha os pés no chão e avalie bem os riscos inerentes à operação, diversificando se achar melhor.

📌 IMPOSTO DE RENDA E TAXAS

Não poderíamos deixar de citar o tão famoso imposto de renda, pois é um dos pontos-chave na vida de qualquer investidor e que precisa ser apurado direitinho.

No caso de títulos públicos, títulos privados e fundos de investimento referenciados em DI/Selic, a cobrança de IR segue a tabela regressiva, ou seja:

  • 22,5% para resgates até 180 dias;
  • 20% para resgates entre 181 dias e 360 dias;
  • 17,5% para resgates entre 361 e 720 dias;
  • 15% para resgates ocorridos depois de 720 dias.

Já no caso dos LCIs e LCAs, os investidores contam com a isenção de imposto de renda, porém há uma carência mínima de resgate de 90 dias.

Além disso, os títulos públicos são tarifados em 0,20% ao ano pela B3 (Tesouro Selic é isento desta taxa até o valor de R$ 10 mil por CPF).

Enquanto os fundos DI têm taxas administrativas que variam conforme as especificações do fundo.

QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS DE APLICAÇÕES FINANCEIRAS NO MERCADO?

A partir dos fatores mencionados nos tópicos anteriores, fica muito mais simples filtrar os investimentos que fazem mais sentido a sua jornada de poupar dinheiro.

Sendo assim, preparamos algumas dicas de classes de ativos de renda fixa que podem ser úteis em sua reserva de emergência e, ainda, ajudar na diversificação de carteira.

💰 TESOURO SELIC

Quando pensamos em reserva de emergência, a principal opção que deve ser considerada, sem dúvidas, é o Tesouro Selic.

Os títulos públicos acabam sendo os primeiros investimentos que as pessoas costumam conhecer.

Por emprestar o seu dinheiro para o governo, esse tipo de investimento é considerado como “risk free”, afinal, a possibilidade de tomar “calote” do país é bem pequena.

O Tesouro Selic é um investimento cuja taxa de retorno está atrelada à taxa básica de juros do país (Selic) + um percentual de rentabilidade anual definido.

E, por fim, cabe citar que o resgate dos títulos poderá ocorrer no mesmo dia da solicitação, com liquidez em D+0. Em diversas corretoras atualmente isso é possível, caso a solicitação ocorra até as 18h de um dia útil.

💰 FUNDOS DE RENDA FIXA

Os fundos de investimento também são uma excelente alternativa para você compor a sua reserva de emergência, principalmente aqueles referenciados em DI/Selic.

Esses tipos de aplicações contam com liquidez imediata e, normalmente, a taxa de administração costuma ser mais baixa do que os outros tipos de fundo.

Atualmente, há diversas opções que não cobram nenhuma taxa de administração, inclusive, sendo, também, ótimas alternativas além do Tesouro Selic em si.

Além disso, para perfis conservadores, muitos fundos DI apresentam riscos de baixo ou médio porte, o que proporciona maior segurança.

💰 CDBs

No caso dos Certificados de Depósito Bancário, você emprestará seu dinheiro para a instituição de sua escolha, a fim de cobrir os recursos dos serviços bancários.

Por mais que haja diversas opções de CDBs por aí, dê a preferência àqueles que pagam, pelo menos, 100% do CDI e sejam emitidos por grandes bancos.

Com esse tipo de título a liquidez é imediata (D+0), sendo relevante para seu fluxo de caixa financeiro pessoal, de modo que consiga honrar contas de curto prazo.

💰 LCI E LCA

Já as Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio são alternativas interessantes, mesmo que a liquidez não seja tão alta assim como os CDBs e títulos públicos.

O ideal é buscar letras de crédito que disponham de uma carência de 90 dias pelo menos, servindo de complemento aos investimentos de altíssima liquidez.

Filtre por ativos que ofereçam percentuais de retorno acima de 90%.

Lembrando sempre que eles não exigem cobrança de IR, o que representa uma grande vantagem.

CONCLUSÃO

Como vimos, a modalidade de renda fixa traz inúmeras vantagens.

Permite, por exemplo, ampliar seus horizontes para diversificação de qualquer tipo de portfólio, e para qualquer perfil de investidor.

Abrangendo desde o mais conservador até o mais agressivo, a renda fixa jamais “morrerá”, independentemente de qualquer cenário político e monetário.

Inclusive, ainda pode abrigar oportunidades para agregar retornos e segurança a qualquer investidor.

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5 dicas para montar uma Carteira de dividendos

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Ter uma carteira de dividendos pode ser uma alternativa interessante para quem busca por investimentos de longo prazo na renda variável e deseja obter renda passiva no futuro.

Afinal, esse tipo de portfólio pode sofrer menos com os efeitos da volatilidade, pois não se baseia apenas no crescimento do valor das ações para trazer resultados ao investidor.

Em geral, os papéis que compõem uma carteira voltada para dividendos têm algumas características em comum.

Entre elas estão a expectativa de pagamento contínuo de proventos, um índice de Dividend Yield atrativo e fundamentos sólidos das empresas.

Neste artigo, você acompanhará 5 dicas para criar uma carteira de dividendos sólida e aumentar seu patrimônio no longo prazo a partir do recebimento de proventos.

Afinal, o que são dividendos?

Os dividendos são parte dos lucros que uma companhia de capital aberto distribui aos seus acionistas — de forma proporcional aos papéis que cada um possui. A remuneração visa satisfazer os investidores e atrair o interesse do mercado. 

O mais comum é que os dividendos sejam pagos em dinheiro ou ações. As empresas também podem fazer o pagamento em direitos de subscrição, o que é menos habitual.

A frequência com que os dividendos são pagos varia de acordo com cada companhia – e a informação deve constar no estatuto da empresa.

As carteiras de dividendos, portanto, são formadas por um conjunto de investimentos em renda variável cujo objetivo é permitir ao investidor receber proventos e obter renda passiva ao longo do tempo. Elas podem ser compostas, por exemplo, por ações e fundos de investimento imobiliário.

O mais comum, no entanto, é que os investidores optem por montar uma carteira de ações focadas em dividendos.

Como criar uma carteira de dividendos?

Para criar uma carteira de dividendos em ações eficiente é importante buscar por empresas que tenham histórico de pagar bons proventos aos acionistas.

Outra característica comum de uma boa carteira de dividendos é incluir companhias mais sólidas – que tendem a oferecer menores riscos ao investidor.

Também é válido focar no médio e longo prazo para obter retornos mais consistentes. Ao investir desse modo, é possível atenuar os riscos da carteira. Afinal, as oscilações temporárias do mercado influenciarão pouco nos seus resultados, já que não será do seu interesse vender os papéis tão cedo, certo?

Ou seja, ao escolher uma carteira de dividendos é fundamental ter paciência para deixar o dinheiro investido – colhendo os resultados durante os anos.

O valor referente aos proventos é pago periodicamente pelas empresas, de acordo com as diretrizes de cada uma – e você se beneficiará se mantiver sua estratégia no longo prazo.

Por fim, para criar uma carteira de dividendos robusta, é importante fazer uma boa análise de fundamentos antes de escolher os ativos.

Apesar de os rendimentos passados não serem garantia de ganhos futuros, fazer uma avaliação cuidadosa é fundamental para ter sucesso nesta jornada.

5 dicas para montar sua carteira de dividendos

Agora que você já sabe o que são os dividendos e como criar uma carteira direcionada ao recebimento de proventos na bolsa de valores, confira 5 dicas para começar a compor seu portfólio de dividendos agora mesmo!

1. Avalie a solidez da empresa

Em geral, empresas que pagam bons dividendos são mais sólidas do que aquelas que não pagam — pois já estão consolidadas e podem compartilhar uma maior parte do seu lucro com os acionistas.

Tal ponto deve ser cuidadosamente avaliado, já que bons fundamentos costumam resultar em menores riscos para o investidor.

Outra dica é ter atenção ao histórico de pagamento das companhias. Ele não é garantia de lucro futuro, mas pode lhe dar informações importantes. Analise os últimos anos de distribuição de proventos para entender a frequência de pagamentos. 

Fique atento também à constância na distribuição. Se a empresa pagou muito bem em um ano, mas não manteve a média, ela pode não ser a melhor opção para uma carteira de dividendos.

2. Identifique as maiores pagadoras

Alguns indicadores fundamentalistas ajudam você a identificar quais são as maiores pagadoras de dividendos da bolsa. Por exemplo, o dividend yield e o dividend payout. Saiba mais sobre eles a seguir:

Dividend yield

Esse indicador é obtido pela divisão do valor pago de dividendos pelo preço de cada ação. O resultado permite comparar o valor relativo pago por diferentes empresas para entender quais distribuem mais proventos em relação ao preço de compra dos papéis.

Na teoria, quanto maior o dividend yield de uma empresa, mais proventos ela distribui. No entanto, não basta apenas analisar o indicador isoladamente para tomar a decisão de compra dos ativos.

Dividend payout

O cálculo do dividend payout é feito dividindo o valor pago de dividendos pelo lucro da empresa em determinado período. Assim, é possível descobrir quanto do percentual de lucro da companhia é distribuído para os acionistas – e quanto é reinvestido no próprio negócio.

A análise permite comparar empresas e descobrir o que elas fazem com o lucro. Mas vale destacar, novamente, que o indicador não deve ser analisado de maneira isolada.

3. Conheça seu perfil de investidor e seus objetivos

É fundamental analisar se o seu perfil de investidor é compatível com o tipo de risco das ações. Você deve estar preparado para passar por possíveis oscilações do mercado ao longo do tempo. Então, este é um investimento indicado para perfis moderados e arrojados.

Também é importante entender quais são os seus objetivos financeiros. As ações se adéquam melhor aos planos de longo prazo. Ter uma renda passiva — para a aposentadoria, por exemplo — é uma das principais metas de quem investe em empresas que pagam bons dividendos.

Já quem está montando patrimônio tende a utilizar os dividendos recebidos para comprar novas ações. Nesse caso, o objetivo é acelerar a acumulação de capital para, no futuro, usufruir dos recursos.

4. Mantenha um bom planejamento financeiro

Um bom planejamento financeiro é fundamental para quem deseja montar uma carteira de dividendos. Para isso, é necessário entender qual é a porcentagem do seu salário que será destinada para gastos fixos e variáveis e quanto poderá ser investido mensalmente.

Ajustar alguns custos pode ser necessário para que você consiga fazer investimentos constantes. Isso é importante para que a sua carteira cresça e, no longo prazo, seja possível ter uma renda proveniente dos dividendos.

5. Reinvista os dividendos

Reinvestir os dividendos é uma estratégia poderosa para acumular mais patrimônio, pois você conta com a ação indireta dos juros compostos – a partir da exposição à economia real – a seu favor.

Assim, até mesmo quem começa com pouco dinheiro tem chances de obter maiores ganhos se continuar reinvestindo.

Ao reinvestir os dividendos sempre que possível, você reduz o seu preço médio por ação e aumenta o valor da sua carteira. Afinal, quando você compra mais ativos com os dividendos recebidos, sua quantidade de ações na carteira cresce sem a necessidade de colocar mais do seu próprio dinheiro.

Nossos resultados

Uma carteira de dividendos bem montada é capaz de acelerar o crescimento do seu patrimônio, criar uma fonte de renda passiva no futuro e proteger o poder de compra do seu dinheiro. E conquistar estas vantagens ficará muito mais fácil ao seguir nossas dicas.

Na Carteira Recomendada de Dividendos da Capitalizo, está uma seleção de ativos analisados e recomendados pela nossa equipe de analistas como aqueles que já são bons pagadores de dividendos e têm potencial para tornar-se ainda melhores.

Importante ressaltar que compõem nossa carteira dividendos tanto ações de empresas nacionais quanto de companhias do exterior.

Conheça todos os detalhes abaixo:

 

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Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

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