Como identificar ações baratas na Bolsa de Valores

benjamin graham fundamentos e criterios do investidor inteligente 1

Pai da filosofia de Investimentos em Valor (ou Value Investing), Benjamin Graham é considerado o mentor do maior investidor de todos os tempos, Warren Buffett.

Graham ficou famoso pela frase:

“Comprar uma nota de US$ 1 com uma moeda de US$ 0,50.”

O pai do Value Investing acreditava que, para ter sucesso investindo em ações, era essencial investir com uma margem de segurança.

De tempos em tempos, o mercado financeiro cria distorções entre o preço e o valor justo de uma ação, gerando oportunidades para comprar empresas baratas, as chamadas barganhas.

É importante destacar que ação barata não é sinônimo de ação com preço baixo (como R$ 5 ou R$ 10 por ação). O termo “barato” se refere ao desconto em relação ao valor intrínseco da empresa.

Quando essa estratégia é aplicada corretamente, o investidor consegue maximizar retornos e reduzir os riscos de sofrer grandes oscilações negativas.

COMO IDENTIFICAR AÇÕES BARATAS

Uma das formas mais conhecidas de identificar se uma ação está barata é observar o indicador P/VPA (Preço da ação / Valor patrimonial por ação).

Esse indicador mostra quanto os investidores estão pagando por cada real dos ativos da empresa, avaliados por métricas validadas e auditadas pelo mercado.

Exemplo:

Imagine que a empresa XYZ tem ações negociadas a R$ 10,00 e um valor patrimonial por ação de R$ 12,00.

Nesse caso, o P/VPA seria 0,83 (10/12), indicando que as ações estão sendo negociadas com 17% de desconto em relação ao valor de seu patrimônio.

Em geral, ações são negociadas acima do valor patrimonial, já que o preço embute expectativas de crescimento futuro.

No entanto, em momentos de distorção, surgem ótimas oportunidades para investidores de longo prazo.

Mesmo empresas sólidas podem cair e ser negociadas abaixo do seu valor patrimonial, e isso representa uma verdadeira barganha.

CUIDADOS AO INVESTIR

Não recomendamos o uso do P/VPA ou de qualquer outro indicador de forma isolada.

É fundamental analisar diversos fatores quantitativos e qualitativos antes de tomar qualquer decisão de investimento.

O simples fato de uma ação estar abaixo do valor patrimonial não garante que ela está barata.

Muitas vezes, o múltiplo é baixo porque a empresa tem resultados ruins ou perspectivas negativas.

Esses casos são conhecidos como “armadilhas de valor”, nas quais o investidor compra uma ação de fundamentos frágeis e acaba tendo prejuízos significativos.

RANKING DE AÇÕES COM P/VPA ABAIXO DE 1

Realizamos um levantamento com empresas listadas na B3 que estão sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial.

Este ranking não representa recomendação de compra ou venda, servindo apenas para fins educativos:

NOME

CÓDIGO

P/VPA

Casas Bahia

BHIA3

0,21

Automob

AMOB3

0,22

Americanas

AMER3

0,23

HBR

HBRE3

0,24

Viveo

VVEO3

0,24

Fonte: Capitalizo Fundamentos

ONDE ESTÃO AS MAIORES BARGANHAS DA BOLSA?

Atualmente, as ações mais baratas da B3 estão concentradas entre as Micro e Small Caps — empresas de menor valor de mercado, mas com alto potencial de crescimento.

Com análise e estudo aprofundados, é possível encontrar companhias sólidas, lucrativas e com décadas de atuação, que ainda negociam com grande desconto em relação ao seu valor real.

Um bom exemplo é a Celesc (CLSC4) — Centrais Elétricas de Santa Catarina.

A empresa tem receita anual de cerca de R$ 11 bilhões, forte atuação em geração e distribuição de energia, e valor de mercado de apenas R$ 2,2 bilhões, sendo classificada como uma Small Cap.

Esse tipo de ação costuma unir potencial de valorização no longo prazo com pagamento consistente de dividendos — um perfil muito procurado por investidores que buscam equilíbrio entre crescimento e renda.

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Ferbasa (FESA4): ação barata, sólida e com forte potencial de valorização até 2026

Ferbasa (FESA4)

Entre as ações ligadas ao setor de mineração, a Ferbasa (FESA4) vem se destacando como uma das companhias mais descontadas da Bolsa e com fundamentos mais sólidos.

O ponto central da tese está na diferença estrutural entre o mercado de ferro-cromo, no qual a empresa atua, e o mercado de minério de ferro, dominado por gigantes como Vale, CSN e BHP.

Enquanto o minério de ferro enfrenta demanda estagnada e pressão sobre preços, o ferro-cromo deve seguir trajetória oposta, impulsionado pelo aumento da produção de aço inoxidável — especialmente na Ásia.

MUDANÇA DE CICLO GLOBAL

O ciclo de expansão da infraestrutura chinesa, que sustentou o minério por décadas, chegou ao limite.

Hoje, o crescimento da China se apoia em tecnologia e consumo, e dificilmente voltará a registrar avanços de dois dígitos.

A Índia surge como nova força de consumo, mas não deve compensar totalmente a desaceleração chinesa.

Nesse contexto, o mercado de ferro-cromo tende a crescer de 25% a 30% até 2030, enquanto o aço e o minério podem recuar entre 5% e 8%.

As projeções indicam que o pico de demanda chinesa por ferro-cromo deve ocorrer apenas em 2040, prolongando o ciclo positivo do setor por pelo menos mais 15 anos.

DIFERENCIAIS DA FERBASA

A Ferbasa combina baixo custo de produção, verticalização e robustez financeira.

A companhia controla suas reservas minerais, solucionou o desafio energético que afeta concorrentes africanas e possui R$ 700 milhões de dívida líquida negativa — ou seja, mais caixa do que endividamento.

Com valor de mercado em torno de R$ 2,7 bilhões e caixa líquido expressivo, a empresa negocia abaixo do valor patrimonial, com múltiplos atraentes:

  • P/L próximo de 10 vezes;

  • Geração de caixa consistente;

  • Margens elevadas mesmo em ciclos fracos.

Mesmo em períodos menos favoráveis para o preço do ferro-cromo, a Ferbasa se mantém lucrativa e forte geradora de caixa livre.

POTENCIAL DE DIVIDENDOS E VALORIZAÇÃO

O histórico de dividendos da Ferbasa é sólido: nos últimos anos, apresentou payout elevado e dividend yield entre 10% e 15%, reflexo da baixa necessidade de investimento e da geração recorrente de caixa.

Recentemente, foi aprovada uma nova distribuição de juros sobre capital próprio no valor total de R$ 213 milhões, com pagamentos entre dezembro de 2025 e junho de 2026.

Além da atratividade em dividendos, a ação negocia com ampla margem de segurança.

Considerando seu valor patrimonial, nível de caixa e o potencial de expansão da demanda por ferro-cromo, estimamos espaço para valorização superior a 100% até 2026, caso o novo ciclo de alta da commodity se consolide.

CONCLUSÃO

A Ferbasa reúne características raras entre small caps brasileiras: empresa lucrativa, com caixa líquido, cadeia produtiva integrada e exposição a um mercado estruturalmente favorável.

Mesmo após as recentes altas, segue barata em termos de valor e qualidade, sendo uma das posições mais interessantes para investidores de médio e longo prazo que buscam combinar potencial de valorização com pagamento consistente de dividendos.

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3 ações baratas que pagam bons dividendos em 2025

CAPA

Em um momento em que as taxas de juros seguem em queda gradual e o investidor volta a buscar alternativas de renda variável com bom retorno, ações baratas e que pagam dividendos consistentes voltam a ganhar destaque na Bolsa.

Entre as oportunidades do mercado, alguns bancos médios e empresas do setor elétrico se destacam por unirem valuation atrativo e pagamento recorrente de lucros, oferecendo um equilíbrio entre preço, estabilidade e valorização.

A seguir, destacamos três companhias que se enquadram nesse perfil: duas já consolidadas como boas pagadoras de dividendos e uma com forte potencial de crescimento e aumento de distribuição nos próximos anos.

BANCO BMG (BMGB4)

O Banco BMG passou por uma transformação relevante no modelo de negócio, diversificando receitas e melhorando a previsibilidade operacional.

Além disso, implementou um modelo de pagamento trimestral de dividendos, o que garante um fluxo mais estável ao investidor.

Apesar de o resultado recente ter vindo um pouco pressionado, as perspectivas são positivas, especialmente com o avanço dos bancos médios e pequenos, que devem crescer a taxas superiores às dos grandes bancos nos próximos anos.

Considerando o preço atual da ação e as projeções de lucro para os próximos 12 meses, o BMG tem potencial de yield entre 6% e 7%, patamar considerado atrativo para o setor.

Trata-se de um banco eficiente, diversificado e com boa remuneração ao acionista — ideal para quem busca estabilidade com rentabilidade.

TRANSMISSÃO PAULISTA (TRPL4)

A Transmissão Paulista é um dos nomes mais tradicionais quando o assunto é dividendos consistentes.

O setor de transmissão de energia é o mais previsível dentro do segmento elétrico, já que os contratos são de longo prazo e corrigidos pela inflação.

Historicamente, a companhia figura entre as principais pagadoras da B3, com dividend yield em torno de 8% e grande regularidade de distribuição.

Um ponto de atenção está relacionado à indenização de RBSE, um crédito contábil de longa data que ainda pode sofrer revisões por parte do regulador, representando o principal risco de curto prazo.

Por outro lado, há possibilidade de a empresa realizar pagamentos extraordinários ainda neste ano, antecipando dividendos antes da possível tributação sobre lucros distribuídos.

Caso isso se confirme, o yield total pode superar 10% em 2025.

Mesmo com menor potencial de crescimento, a Transmissão Paulista se mantém como uma das melhores opções de renda previsível na Bolsa.

BANCO MERCANTIL (BMEB4)

O Banco Mercantil é um caso de crescimento acelerado aliado a forte geração de valor.

Embora o dividend yield atual esteja em torno de 2,5%, isso ocorre porque as ações subiram mais de 400% em dois anos, de R$ 10 em 2023 para cerca de R$ 56 atualmente.

Mesmo com essa disparada, o banco deve distribuir entre 6% e 8% de yield em 2025, considerando o lucro projetado e o preço atual.

O foco no público 50+ e beneficiários do INSS garante previsibilidade e fidelização, já que esse grupo deve crescer fortemente nas próximas décadas.

Com estrutura enxuta e operação rentável, o Mercantil se consolida como um banco de alta rentabilidade e baixo risco, com espaço para se tornar um dos maiores pagadores de dividendos entre os bancos médios.

VISÃO GERAL

Entre os três nomes analisados, BMG e Transmissão Paulista já entregam dividendos elevados e consistentes, enquanto o Mercantil representa uma aposta de crescimento com geração futura de renda acima da média.

O ponto em comum é que todas combinam bons fundamentos e valuation atrativo, mostrando que ainda é possível encontrar ações baratas que pagam dividendos sólidos e têm espaço para crescer ao longo do tempo.

DETALHES E RESULTADOS DA CARTEIRA DE DIVIDENDOS

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5 ações muito baratas e que caíram demais | BBSE3, RAPT4, JALL3, SMTO3 E BRST3

Ações

O mercado de ações vive um momento de seletividade.
Mesmo com o Ibovespa acumulando ganhos no ano, alguns papéis seguem apresentando quedas expressivas, muitas vezes sem relação direta com os fundamentos das empresas.

Entre esses casos, destacam-se companhias que mantêm crescimento, boa gestão e geração de caixa consistente, mas que foram penalizadas por ciclos setoriais ou movimentos temporários de mercado.

A seguir, um panorama das cinco ações que consideramos claramente descontadas em relação ao valor intrínseco dos negócios.

RANDON (RAPT4)

A Randon atravessa um ciclo de crescimento sólido e consistente nos últimos anos, tanto de forma orgânica quanto por aquisições — conduzidas pela própria Randon e por sua subsidiária Fras-le.

Mesmo com uma elevação pontual do endividamento e margens menores do que concorrentes como a Marcopolo, a empresa mantém eficiência operacional e perspectiva positiva para os próximos trimestres.

A emissão recente de ações e os investimentos em expansão explicam parte da pressão de curto prazo sobre o lucro líquido, mas não justificam a queda superior a 50% desde o ano passado.

Com gestão reconhecida e posição consolidada no setor automotivo, a Randon segue sendo um caso de exagero do mercado e de potencial relevante de recuperação no médio prazo.

SÃO MARTINHO (SMTO3)

A São Martinho é uma das líderes do setor sucroenergético e vem enfrentando um ciclo negativo de commodities, o que resultou em queda próxima a 70% desde 2022.

Apesar disso, a empresa segue crescendo e entregando lucros, mesmo em um ambiente adverso de preços mais baixos para açúcar e etanol. A boa gestão e a eficiência operacional reforçam a resiliência do negócio.

Historicamente, a São Martinho se destaca pela capacidade de atravessar ciclos ruins e retomar margens rapidamente, o que tende a se refletir em dividendos mais robustos à medida que os preços das commodities se estabilizem.

É um caso clássico em que o mercado pune excessivamente o curto prazo, abrindo oportunidade para investidores de longo horizonte.

JALES MACHADO (JALL3)

A Jalles Machado compartilha parte da dinâmica do setor de açúcar e álcool, mas possui vantagens competitivas únicas.

Boa parte de sua receita vem do açúcar orgânico, com forte penetração nos mercados europeu e norte-americano — o que reduz a exposição às oscilações típicas das commodities tradicionais.

Mesmo após um período intenso de investimentos, a empresa conseguiu reverter o fluxo de caixa para o campo positivo, demonstrando eficiência e capacidade de adaptação.

Com queda de cerca de 70% desde agosto de 2023, a Jalles se apresenta como uma small cap de qualidade, com fundamentos sólidos e potencial de valorização expressivo quando o ciclo do setor se normalizar.

BRISANET (BRST3)

A Brisanet atua em um dos segmentos mais competitivos do país — o de telecomunicações —, mas vem entregando crescimento consistente e geração de caixa sólida.

Mesmo com as ações acumulando queda de quase 40% desde 2023, a empresa mantém expansão orgânica, margens saudáveis e boa gestão.

O setor pode passar por um movimento de consolidação, com grandes grupos avaliando aquisições de empresas regionais menores, como Desktop e Unifique.

Nesse contexto, a Brisanet se torna um ativo estratégico, com potencial de valorização adicional caso novas fusões e incorporações avancem.

A empresa combina crescimento previsível, atendimento de qualidade e possibilidade de distribuição futura de dividendos — características valorizadas por investidores de longo prazo.

BB SEGURIDADE (BBSE3)

Entre as cinco ações analisadas, a BB Seguridade representa o caso mais evidente de exagero do mercado.

Desde maio, o papel acumula queda superior a 20%, influenciado pelo desempenho recente do Banco do Brasil e pelas preocupações com o crédito no agronegócio.

Contudo, o modelo de negócio da BB Seguridade é independente da dinâmica bancária.

A companhia apresenta lucros recorrentes, alta rentabilidade (ROE elevado) e forte capacidade de pagamento de dividendos.

Mesmo em um cenário de possível queda dos juros, o impacto tende a ser marginal e temporário, já que a redução do ganho financeiro é compensada por maior volume de vendas de seguros e previdência.

A BB Seguridade segue entre as empresas mais eficientes da bolsa e deve continuar entregando dividendos robustos nos próximos períodos.

VISÃO GERAL: OPORTUNIDADES ENTRE AS QUEDAS

O conjunto dessas empresas reflete um padrão comum no mercado: ações de qualidade penalizadas por fatores momentâneos, e não por deterioração estrutural dos negócios.

Em todos os casos — Randon, São Martinho, Jalles Machado, Brisanet e BB Seguridade, há boa gestão, crescimento operacional e fundamentos sólidos.

Essas características tendem a gerar forte potencial de recuperação à medida que o cenário macroeconômico se estabilize e o investidor volte a valorizar a consistência de resultados.

Para quem busca oportunidades com visão de longo prazo, essas cinco ações estão entre as mais descontadas da bolsa brasileira atualmente, combinando segurança operacional e assimetria positiva de preço.

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FESA4 e INTB3: ações baratas e com potencial de recuperação

FESA4 e INTB3

O mercado brasileiro segue em um momento de maior seletividade e correções pontuais — especialmente entre as small caps.

Nesse contexto, companhias com fundamentos sólidos acabam sendo negociadas com descontos expressivos, abrindo espaço para boas oportunidades de médio e longo prazo.

Entre elas, Ferbasa (FESA4) e Intelbras (INTB3) se destacam por apresentarem balanços robustos, boa gestão e potencial de recuperação, mesmo diante de um ambiente econômico mais desafiador.

FERBASA (FESA4): FUNDAMENTOS SÓLIDOS E ELEVADA MARGEM DE SEGURANÇA

Apesar da queda de cerca de 12% nos últimos 12 meses, a Ferbasa mantém uma estrutura financeira invejável e fundamentos consistentes.

Produtora de ferro-cromo e ferrossilício — insumos essenciais para o aço inoxidável —, a companhia deve se beneficiar do avanço estrutural da demanda na Ásia, impulsionada pelo crescimento da classe média e pela expansão industrial em países como China e Índia.

Mesmo diante de um cenário de preços estáveis e câmbio menos favorável, a empresa deve registrar crescimento de 10% a 15% na receita em 2025, apoiada em eficiência operacional e controle de custos.

Outro ponto de destaque é a dívida líquida negativa de cerca de R$ 971 milhões, o menor nível histórico — valor equivalente a quase metade do seu valor de mercado atual (R$ 2,2 bilhões).

Com P/VPA de 0,65 e dividend yield estimado em torno de 8%, FESA4 oferece margem de segurança elevada e potencial de valorização adicional à medida que o ciclo de commodities se fortalece.

INTELBRAS (INTB3): QUEDA EXAGERADA EM UMA EMPRESA DE EXCELÊNCIA OPERACIONAL

As ações da Intelbras acumulam uma desvalorização de cerca de 42% em 12 meses — movimento que parece exagerado diante da qualidade do negócio.

A companhia é referência nacional em segurança eletrônica, energia solar e redes, com ampla presença no mercado e gestão reconhecida pela eficiência e inovação.

O desempenho recente foi afetado por fatores pontuais, como a implantação de um novo sistema ERP no início do ano, que temporariamente elevou estoques e reduziu a produção.

Esse efeito, porém, já foi revertido: no segundo trimestre, a receita avançou para R$ 1,2 bilhão, mostrando retomada operacional e resiliência.

Mesmo com o câmbio volátil, a Intelbras manteve margens saudáveis e rentabilidade consistente.

Com P/L em torno de 8 vezes e P/VPA próximo de 1, a ação negocia em níveis atrativos para uma empresa com histórico de crescimento, marca consolidada e ampla capacidade de geração de valor no longo prazo.

EMPRESAS DESCONTADAS, RESULTADOS CONSISTENTES

Ferbasa e Intelbras representam um caso clássico de descompasso entre preço e valor.

Ambas seguem entregando resultados sólidos e governança exemplar, mas continuam penalizadas pelo ambiente de menor apetite a risco entre investidores.

Para quem adota uma visão de longo prazo, momentos como este costumam ser excelentes pontos de entrada.

A estratégia da Capitalizo segue firme: investir com disciplina, foco em fundamentos e paciência para colher resultados consistentes ao longo dos ciclos.

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O que evitar e o que vale a pena em 2025: CAML3, TTEN3, CYRE3 e CSNA3

CAPA

O mercado de ações segue oferecendo oportunidades pontuais para quem busca qualidade a preços descontados — mas também armadilhas disfarçadas de barganha.

Em momentos de oscilação econômica, entender o que é barato de fato e o que apenas parece barato é essencial.

Entre os destaques recentes, algumas companhias combinam fundamentos sólidos com valuations atrativos, enquanto outras enfrentam desafios estruturais que limitam o potencial de retorno.

A seguir, uma análise equilibrada de quatro nomes representativos desses dois grupos.

CAML3 — CRESCIMENTO SÓLIDO E VALUATION ATRATIVO

A Camil (CAML3) construiu uma trajetória consistente de expansão, tanto por aquisições quanto por crescimento orgânico.

A receita evoluiu de cerca de R$ 1,4 bilhão em 2010 para quase R$ 15 bilhões nos últimos 12 meses.

Mesmo com o aumento da alavancagem, a estrutura financeira segue saudável. O lucro líquido ainda sofre com custos e despesas financeiras, mas o negócio mantém margens competitivas e posição de destaque no setor de alimentos básicos.

Com P/L próximo de 10x e P/VP de 0,5x, a ação negocia com forte desconto histórico — reflexo de um pessimismo excessivo.

A tese permanece válida, apoiada em fundamentos robustos e no potencial de normalização dos lucros.

TTEN3 — EFICIÊNCIA E EXECUÇÃO EM UM CICLO DESAFIADOR

A 3tentos (TTEN3) vem entregando resultados consistentes mesmo em um ambiente mais difícil para o agronegócio.

A criação da TentosCap, braço de crédito rural, e o avanço do projeto de etanol de milho reforçam a diversificação e a geração de valor.

Com múltiplos baixos (7x lucro) e rentabilidade crescente, a companhia mostra disciplina e boa gestão. Se o desempenho já é sólido em um ciclo adverso, a expectativa é de aceleração quando o cenário se tornar mais favorável.

Entre as small caps do agro, segue como um dos cases mais promissores para o médio prazo.

CYRE3 — QUALIDADE INQUESTIONÁVEL, MAS O CICLO LIMITA

A Cyrela (CYRE3) é sinônimo de solidez e reputação no setor imobiliário. Em mais de uma década, registrou prejuízo em poucos exercícios e construiu uma estrutura diversificada, com subsidiárias como Plano&Plano, Cury e Lavvi.

O segmento de baixa renda — beneficiado pelo Minha Casa, Minha Vida — tende a sustentar o crescimento, mas o setor continua altamente sensível a juros e inflação.

Mesmo com P/L baixo e múltiplos atrativos, o momento é mais favorável à manutenção do que à compra. É uma empresa de qualidade, mas num setor em que o “timing” faz toda a diferença.

CSNA3 — PRESSÃO EM MÚLTIPLAS FRENTES

Após o boom pós-pandemia, a CSN (CSNA3) enfrenta um cenário de margens apertadas e demanda enfraquecida.

A invasão de aço chinês, a queda do dólar e a menor atratividade do minério de ferro pesam sobre os resultados.

A empresa tenta se ajustar, mas a alavancagem volta a crescer, e há risco de novos prejuízos se os preços do aço permanecerem deprimidos.

Além disso, o passivo ambiental em Volta Redonda — com pedido de indenização superior a R$ 430 milhões — adiciona incerteza ao caso.

A combinação de lucros pressionados, risco jurídico e endividamento elevado torna o papel pouco atrativo no momento. Melhor buscar alternativas mais equilibradas em commodities.

VISÃO CAPITALIZO

Oportunidades verdadeiras surgem quando fundamentos e preço se encontram — e nem todo ativo barato representa valor.

CAMIL3 e TTEN3 se destacam por unir execução sólida, múltiplos convidativos e bom potencial de reversão de ciclo. CYRE3 continua sendo referência de gestão, mas exige paciência; já CSNA3 enfrenta um quadro que ainda inspira cautela.

A leitura é clara: qualidade, disciplina e análise de ciclo seguem sendo os pilares para separar preço de valor — e para capturar as melhores oportunidades do mercado.

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Duas ações baratas e três para evitar agora

CAPA (2)

O mercado de ações sempre desperta dúvidas sobre quais empresas podem trazer bons retornos e quais devem ser evitadas.

Recentemente, analisamos cinco companhias bastante comentadas: duas que consideramos ações baratas e atrativas, e três que, na nossa visão, não merecem compra neste momento.

USIMINAS (USIM5)

A Usiminas viveu um período excepcional durante a pandemia, quando o preço do aço disparou, chegando a subir mais de 120% entre 2020 e 2022.

Esse movimento gerou a percepção de que a empresa poderia reviver seus tempos áureos pré-crise de 2008.

Mas, em nossa avaliação, foi apenas uma fase atípica.

A Usiminas é altamente dependente da economia local e sofre com a concorrência do aço chinês. Apesar de ter reduzido o endividamento, não vemos atratividade no ativo hoje. Por isso, recomendamos venda.

NATURA (NATU3)

A Natura tem passado por uma reestruturação importante após a compra da Avon. A pandemia agravou a situação, elevando o endividamento e pressionando os resultados.

Recentemente, a companhia anunciou a venda das operações da Avon na América Central e de todo o negócio internacional, focando novamente nas atividades na América do Sul. Esse movimento ajudou a reduzir a dívida líquida, que hoje já é pequena.

Nossa recomendação atual é manter, mas não descartamos voltar a recomendar compra no futuro, à medida que os resultados se consolidem.

NVIDIA (NVDA / NVDC34)

A Nvidia foi uma das ações mais lucrativas que já recomendamos, entregando mais de 2.000% de valorização entre 2020 e o início de 2024. Porém, no momento, nossa recomendação é de venda.

Apesar do forte crescimento dos lucros, o cenário para projeções futuras é desafiador, com maior concorrência e riscos relacionados à guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Além disso, restrições de mercado, como a proibição de grandes empresas chinesas adquirirem seus chips, aumentam a incerteza.

SUZANO (SUZB3)

A Suzano é uma empresa muito barata e estratégica, mesmo em um cenário de preços deprimidos da celulose.

A companhia aumentou significativamente seu faturamento desde 2011, ultrapassando R$ 50 bilhões nos últimos 12 meses, e segue gerando muito caixa.

Graças às vantagens competitivas do setor brasileiro de papel e celulose, a Suzano tem conseguido aumentar preços mesmo em um momento de fraqueza no mercado.

Imaginamos que, em um novo ciclo positivo da celulose, o potencial de valorização será ainda maior.

ALLOS (ALOS3)

Resultado da fusão entre BRMalls e Aliansce Sonae, a Alos se tornou uma das referências no setor de shoppings no Brasil.

A companhia vem entregando forte geração de caixa, pagando dividendos e realizando recompras expressivas de ações, que foram canceladas e reduziram a base acionária, aumentando o valor para os acionistas.

Mesmo com todos esses avanços, a ação segue barata na nossa avaliação, o que torna a Alos outra oportunidade interessante de compra.

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Ranking de Preço Lucro (P/L) | Ações baratas da Bolsa

252554 7 estrategias para aumentar o lucro sem mudar o preco dos produtos 1200x675

Este artigo traz um ranking de Preço/Lucro (P/L) das ações mais baratas em relação ao seu lucro, identificadas após um estudo que realizamos com a B3.

O P/L é uma fórmula que estima o tempo que as ações levarão para “devolver” ao investidor o valor pago por elas, levando em conta que a empresa mantenha seus lucros.

Cálculo:
P/L = Cotação da Ação / Lucro Por Ação

Exemplo: Ação cotada a R$ 20,00 e lucro líquido anual por ação de R$ 4,00.  20 / 4 = 5 → serão necessários cinco anos para o retorno do investimento.

COMO FUNCIONA O INDICADOR PREÇO LUCRO

O P/L é amplamente utilizado pela facilidade de cálculo e por permitir comparações.

Quanto mais elevado ele for, maior a disposição do mercado em pagar pelos lucros da companhia. Pode indicar também que o mercado tem expectativas altas para o papel.

Por outro lado, um P/L baixo pode mostrar desconfiança em relação às ações da empresa — ou revelar boas oportunidades ainda não percebidas pelo mercado.

Além disso, alguns analistas utilizam o P/L esperado, que considera a previsão de lucro dos 12 meses seguintes.

CUIDADOS AO USAR O INDICADOR

Esse indicador não deve ser analisado isoladamente. O ideal é combiná-lo a outros múltiplos e compará-lo apenas entre empresas do mesmo setor.

Ainda assim, ele funciona como um bom termômetro da confiança do mercado, mesmo não sendo um retrato completo da saúde financeira de uma companhia.

ENFIM, O RANKING

Abaixo, separamos 5 ativos que, atualmente, estão com P/L bastante atrativos:

NOME

CÓDIGO

P/L

PRIO

PRIO3

3,2x

JHSF

JHSF3

3,3x

BANCO DA AMAZÔNIA

BAZA3

3,3x

VIBRA ENERGIA

VBBR3

4,6x

SANEPAR

SAPR11

4,5x

Confira detalhes sobre cada uma dessas empresas:

PRIO (PRIO3)

A PRIO é a maior petroleira independente do Brasil, com estratégia focada na revitalização de campos maduros e na busca por eficiência operacional.

Um dos grandes diferenciais da companhia está no baixo custo de extração por barril, resultado de ganhos de escala, tecnologia e otimização de processos.

Esse fator garante maior resiliência em momentos de queda no preço do petróleo, já que a empresa consegue manter margens robustas mesmo em cenários menos favoráveis para a commodity.

A PRIO apresenta forte geração de caixa e margens elevadas, e o forte aumento dos resultados nos últimos anos foi determinante para que a companhia alcance um P/L baixo, em torno de 3,2x, mantendo-se entre as ações mais descontadas da Bolsa.

Além disso, a empresa vem consolidando aquisições estratégicas que ampliam sua produção e aumentam a vida útil de seus campos, reforçando suas perspectivas de crescimento sustentável e sua resiliência operacional.

JHSF (JHSF3)

A JHSF é uma incorporadora e administradora de ativos voltados ao público de alta renda, com atuação em shoppings, hotéis, restaurantes, empreendimentos residenciais de luxo e no Aeroporto Executivo Catarina.

A companhia se beneficia de receitas recorrentes e diversificadas, além de operar no nicho de alta renda, que é menos afetado por crises econômicas, o que sustenta margens elevadas e resiliência operacional.

Ainda assim, suas ações estão sendo negociadas a um P/L de aproximadamente 3,3x, nível considerado bastante baixo.

Esse múltiplo reflete o forte crescimento do lucro líquido nos últimos anos, impulsionado pela expansão dos seus negócios.

Como o indicador é resultado da relação entre preço da ação e lucro, a disparada dos resultados sem um movimento proporcional da cotação acabou comprimindo o P/L.

BANCO AMAZÔNIA (BAZA3)

O Banco da Amazônia é uma instituição financeira pública federal com forte presença na Região Norte do Brasil.

A instituição desempenha papel estratégico no fomento ao desenvolvimento regional e no financiamento do agronegócio por meio de linhas de crédito subsidiadas e recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO).

A instituição combina resultados robustos, com boa rentabilidade e distribuição de dividendos robusta, apresentando nos últimos anos um dividend yield bastante elevado.

Apesar dessa atratividade, suas ações negociam a um P/L de cerca de 3,3x, reflexo da percepção de risco associada ao controle estatal, fator que leva parte do mercado a aplicar um desconto em relação a bancos privados.

O múltiplo baixo, portanto, decorre menos do operacional da companhia e mais de uma precificação cautelosa dos investidores diante do controle estatal.

VIBRA ENERGIA (VBBR3)

A Vibra Energia, antiga BR Distribuidora, passou por um processo de transformação, reposicionando-se como uma empresa de energia com foco em fontes limpas e renováveis.

A companhia opera mais de oito mil postos licenciados com a marca Petrobras, mantém lojas de conveniência BR Mania, centros automotivos Lubrax+ e atende cerca de 18 mil clientes corporativos em diversos setores, incluindo indústria, transporte, agricultura e aviação.

Com uma ampla estrutura logística, presente em todas as unidades federativas do país, a Vibra conta com 92 unidades operacionais, depósitos de lubrificantes e operadores logísticos, garantindo eficiência no atendimento em todo o Brasil.

Nos últimos anos, a companhia tem avançado em sua estratégia de diversificação, o que aumenta sua resiliência diante da transição energética.

A geração de caixa permanece robusta e os resultados operacionais têm mostrado consistência, mesmo em cenários de volatilidade.

Ainda assim, as ações negociam a um P/L em torno de 4,6x, múltiplo bastante atrativo, o que pode abrir espaço para valorização conforme a Vibra avance em sua transformação estratégica e capture novas oportunidades.

SANEPAR (SAPR11)

A Sanepar é a principal empresa de saneamento do Paraná e atua em um segmento essencial e de elevada estabilidade, com receitas recorrentes e margens historicamente sólidas.

A companhia tem mantido um desempenho operacional consistente, com expansão da base de clientes e investimentos em modernização da infraestrutura, o que reforça sua capacidade de crescimento de longo prazo.

Além disso, sua política de dividendos contribui para torná-la uma opção atrativa dentro do setor de utilidades, em especial para investidores que buscam previsibilidade e retorno em fluxo de caixa.

Apesar dessa solidez, as units SAPR11 ainda são negociadas a um P/L em torno de 4,5x, múltiplo considerado descontado frente ao perfil defensivo e ao potencial de valorização da companhia.

Esse cenário sugere que o mercado precifica com excesso de conservadorismo riscos regulatórios e políticos, deixando espaço para reavaliação positiva à medida que a empresa continue entregando resultados consistentes.

CONCLUSÃO

O P/L pode ser um ótimo ponto de partida na busca por barganhas na Bolsa. Mas, como sempre reforçamos, ele não deve ser o único critério de análise, já que pode refletir distorções momentâneas nos resultados das empresas.

Nas nossas recomendações de longo prazo, tanto o P/L quanto sua projeção futura são amplamente utilizados.

Hoje, a Carteira de Micro e Small Caps é a que concentra mais ações com P/L atrativos — reunindo empresas menores, mas com forte potencial de crescimento.

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Essa carteira foi criada para selecionar “pequenas empresas” com alto potencial de valorização de receitas e lucros.

Com ela, você terá acesso a oportunidades únicas de crescimento — e o melhor: bastam apenas 10 minutos por mês para manter sua carteira 100% atualizada.

Abaixo, confira o gráfico de rentabilidade da Carteira de Micro e Small Caps desde 2017 e veja como ela vem superando o mercado:

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A Bolsa brasileira está BARATA?

bolsa esta barata

Estamos recebendo várias perguntas para saber se no momento a Bolsa brasileira está barata.

Afinal, ela está barata?

Veja, quando falamos em “Bolsa”, estamos querendo dizer o “Ibovespa”, que é o principal índice do nosso mercado de ações.

Ele nada mais é do que uma carteira teórica das ações mais líquidas da bolsa…

Abaixo temos as principais empresas que compõem o Ibovespa e a participação de cada uma delas no Ibovespa:

VALE3 (14,1%), ITUB4 (6,6%), PETR4 (6,5%), B3SA3 (3,8%), BBDC4 (3,8%), ABEV3 (3,4%), ELET3 (3,3%), BBAS3 (3,3%), WEGE3 (2,8%), ITSA4 (2,4%), RENT3 (2,4%), EQTL3 (1,7%), RADL3 (1,7%).

Ou seja, se elas sobem, o Ibovespa deve subir. Se elas caem, naturalmente, o Ibovespa tende a cair também.

Já para entender se esse Índice de Ações está barato ou não, vamos utilizar um indicador bastante conhecido no mercado, o chamado Preço/Lucro ou P/L.

Para que fique mais claro, veja este gráfico abaixo. Ele representa o P/L (Preço/Lucro) histórico das ações que fazem parte do Ibovespa:

20240115

Lembrando que, esse indicador mostra, em teoria, em quantos anos o nosso investimento feito no ativo seria recuperado.

Hoje, o P/L do Ibovespa gira em torno de 7 x ou seja, em 7 anos teríamos o retorno do nosso investimento.

Se você reparar bem, verá que estamos num patamar  próximo do fundo da crise de 2020 e também da crise de 2008!

Isso significa que a nossa Bolsa está, sim, muito barata! 

Indo ainda mais longe, o momento atual pode ser considerado como raro na história da bolsa brasileira. 

Importante: não recomendamos ninguém utilizar esse indicador de maneira isolada, mas, atualmente, ele é um ótimo indicativo do quão barata a nossa Bolsa está.

NÃO CONFUNDA CARTEIRA DE AÇÕES COM IBOVESPA

Como foi possível ver acima, quando se fala em “bolsa barata” estamos apenas nos referindo ao Ibovespa, um índice que é formado levando em conta critérios de liquidez e não de qualidade das empresas.

Dessa forma, é possível ter uma boa Carteira de Ações que tenha um bom desempenho mesmo que o Índice caia.

O MOMENTO É PARA APROVEITAR AS AÇÕES BARATAS

“A Bolsa pode ficar ainda mais barata?”

Sim, pode!

Porém, levando em conta as Ações que acompanhamos ou recomendamos, enxergamos que a maioria das empresas continuará divulgando resultados positivos nos próximos trimestres – mesmo que a economia nacional passe por momentos ruins. 

Além disso, ainda existe uma série de boas oportunidades em Ações Internacionais e em diversas Small Caps brasileiras que sequer fazem parte do Ibovespa – e estão fora do radar da maioria dos investidores.

A hora é de filtrar essas Ações e aproveitar para comprar bons ativos em promoção. 

NOSSAS ESTRATÉGIAS, CARTEIRAS E RESULTADOS

Atualmente, temos 5 carteiras de ações com foco no Longo Prazo, utilizando a estratégia fundamentalista Buy & Hold:

Carteira Tiago Prux, Dividendos +, Micro e Small Caps, Top Crescimento e Internacional (criada em 2020). 

Apesar das carteiras terem algumas características diferentes, um ponto é semelhante entre todas é o “pensar globalmente”.

Essa é uma das formas mais importantes de trazer equilíbrio para as carteiras de ações. 

Por isso, em todas as nossas carteiras recomendadas, há alocação em ativos internacionais ou em empresas brasileiras que tenham atuação global.

A Capitalizo é a Casa de Análise precursora nesse conceito do Investidor Global. Isso tem ajudado não somente a baixar a volatilidade das Carteiras, mas também a trazer mais retorno ao longo do tempo. 

Abaixo, mostramos o desempenho de três das nossas Carteiras de Longo Prazo mais procuradas:

Carteiras Micro e Small Caps, Dividendos + e Tiago Prux, de julho de 2017 até hoje.

Como é possível perceber, todas as nossas carteiras também batem (de longe) o Ibovespa e outros benchmarks.

Isso mostra como uma carteira bem equilibrada é fundamental para um desempenho acima da média do mercado, mesmo em momentos turbulentos do mercado.

Compare e comprove! Os melhores retornos são da Capitalizo: