Tiago Prux
É possível perder 26% em uma operação e ficar feliz?
De 2017 até agora, realizamos 135 operações na nossa Estratégia de Long&Short, com uma taxa de acerto bastante elevada que supera os 70%, e com ganhos de mais de 500%.
Honestamente, não conheço nenhuma Estratégia nesse tipo de operação que conseguiu entregar resultados tão satisfatórios como esses.
Apesar disso, 28/01/2019 ficou marcado como o dia em que tomamos um dos maiores stops das nossas recomendações: -26,58%.
O GRANDE PREJUÍZO
O que aconteceu?
Simplesmente, tínhamos montado uma operação na quinta anterior (24/01), onde a ponta “comprada” eram ações da Bradespar (BRAP4), holding que tem ações da VALE3.
Para quem não se recorda, no dia seguinte (25/01) foi feriado em SP, e ocorreu aquela tragédia em Brumadinho.
Por consequência, na segunda-feira seguinte as ações da Vale abriram caindo forte (em torno de -20%), e as da Bradespar também.
Assim, com o stop acionado e seguindo a Estratégia, encerramos a operação.
O QUE FAZER AO PERDER DINHEIRO EM UMA OPERAÇÃO
Sinceramente, na época fiquei aliviado com o prejuízo, pois achei que seria bem maior. Me senti até um pouco “feliz”.
Lembro que um dos nossos clientes me chamou no WhatsApp e falou:
“Pô Tiagão, você fala tanto em Estratégia e olha o tamanho do prejuízo. Que azar!”
De verdade, eu nunca me importei com “corneta”, pois sei exatamente o que fazemos na Capitalizo e entendo a sensação que é perder dinheiro em uma operação, especialmente um grande.
Afinal, quem gosta de perder? Eu não!
Então, respondi o que sempre respondo quando nos questionam sobre ter uma Estratégia:
“Carlos, isso não tem nada a ver com sorte ou azar. Uma Estratégia não garante que não teremos prejuízos, não garante que ganharemos, não garante nada.
Porém, só ganha dinheiro quem se mantém vivo no mercado, e a única forma que entendemos ser capaz de nos manter vivos é seguir uma Estratégia e ter um bom plano.
Além disso, se não fosse a Estratégia talvez o tamanho da posição teria sido maior. Ou seja, perdemos o que dava para perder.
Sem contar que temos mais duas operações que, de certa maneira, deram uma ‘compensada’ no prejuízo. Então não faz sentido dizer que a Estratégia não nos ajudou, pois ela nos manteve vivos para, em algum momento, recuperarmos essa perda”.
Como resultado, ao fim desse mesmo ano (2019) nosso ganho na Estratégia de Long&Short foi de +61% (mesmo com aquele prejuízo). Em 2020, ganhamos mais 67% (com a mesma estratégia). E em 2021, o ganho foi de 37% (fazendo exatamente a mesma coisa).
Moral da história: o que importa é se manter vivo no mercado e saber exatamente o que está fazendo – inclusive quando perder dinheiro em uma operação.
E a consequência disso será ter ganhos mais consistentes.
Por fim, aproveite para conferir os resultados históricos da Estratégia de Long&Short da Capitalizo:
AÇÕES DE BANCOS: esse banco é um investimento melhor do que ITUB4, BBAS3, SANB11 e BBDC4!
Você quer conhecer o meu banco favorito para investir?
Neste artigo, vou falar mais sobre um banco pequeno, mas com muito potencial de crescimento, no qual nós investimos aqui na Capitalizo!
Continue lendo para conhecer os resultados desse banco e entender por que vale mais a pena investir nele do que no Itaú, Banco do Brasil, Santander e Bradesco!
Por que investir em ações de bancos?
Por incrível que pareça, quando comecei a investir, havia um grande receio em investir em bancos.
Isso ocorria porque, nos anos 90, vários quebraram. Naquela época, o investimento seguro era telefonia fixa…
Mas, desde então, esse mercado evoluiu, e o setor de bancos é um dos mais “queridinhos” entre os investidores, por uma série de fatores:
- Resiliência e estabilidade: bancos costumam ser empresas sólidas que resistem bem a crises.
- Lucros recorrentes: no Brasil, os bancos ganham muito dinheiro com crédito, tarifas e serviços financeiros, o que gera fluxo de caixa constante.
- Dividendos atrativos: instituições financeiras normalmente distribuem bons dividendos, sendo interessantes para quem busca renda passiva.
- Proteção contra inflação: como os bancos ganham muito com juros, a SELIC mais alta geralmente os beneficia, aumentando suas margens de lucro com empréstimos.
Porém, ao procurar ações de bancos para investir, muitos investidores se prendem aos mesmos 4: Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4).
Assim, eles deixam para trás oportunidades gigantescas, como a que vemos hoje no Banco Mercantil (BMEB4)!
O melhor banco da B3: Banco Mercantil (BMEB4)
O Banco Mercantil é uma instituição financeira focada no atendimento a beneficiários do INSS e clientes de varejo. Ele possui mais de 80 anos de atuação e se destaca no segmento de crédito e serviços bancários para aposentados e pensionistas.
E, recentemente, ele divulgou resultados sensacionais:
- Lucro de R$ 205 milhões no quarto trimestre de 2024 (36% acima do quarto trimestre de 2023)
- ROE de mais de 40%, um número impressionante
- Crescimento de 22% da carteira de crédito
- Crescimento de 40% no segmento de consignado, o principal do banco
- Queda da inadimplência acima 90 dias para 1,68%, o que permitiu diminuir as provisões em 22%
Além disso, o Mercantil tem uma estrutura enxuta, receita crescendo acima das despesas e, de forma geral, uma performance empresarial muito boa.
Como mencionei, ele também trabalha com produtos e serviços voltados para beneficiários do INSS, que é o público que mais vai crescer nos próximos 20 anos.
Ou seja, ele pode crescer mais do que grandes bancos como Itaú e Banco do Brasil…
Apesar de tudo isso, o Banco Mercantil ainda não é super conhecido, mas isso está mudando, aos poucos: investidores de peso entraram na base acionária, como o próprio Luiz Barsi e três fundos relativamente grandes.
Mas como nós encontramos essa oportunidade antes de todo mundo?
Como nós encontramos essas oportunidades antes de todo mundo?
Desde 2022, quando começamos a investir no BMEB4, já sabíamos que esses resultados provavelmente viriam. O que mudou de lá para cá? Nada.
Nós não temos controle sobre o preço da ação e não sabemos o que o mercado pode fazer amanhã, mas podemos sim estudar os resultados da empresa.
Nós podemos avaliar se os resultados projetados são sustentáveis e se há um crescimento sólido. O papel do analista não é adivinhar o que vai acontecer, mas entender a empresa e avaliar se as projeções feitas por ela são factíveis.
Desde 2022, falamos a mesma coisa: os grandes bancos vão crescer menos, porque a concorrência aumentou.
Já bancos menores e mais nichados terão um crescimento maior, como foi o caso do Mercantil.
Veja o que contam os números desde lá:
- Banco Mercantil: valorização de 323%
- Banco do Brasil: valorização de 85%
- Itaú: valorização de 50%
- Santander: valorização de 7,5%
- Bradesco: queda de 5%
Em todas as nossas recomendações, damos foco à empresa, e a seus aspectos qualitativos e quantitativos.
É isso que realmente faz diferença nos investimentos dos clientes da Capitalizo e estamos sempre atrás de novas oportunidades como o Mercantil, em todos os setores.
Se você quer recomendações como essa, quero convidar você a conhecer nossa assinatura Capitalizo Completo!
Esse é nosso plano com todas as carteiras da nossa casa disponíveis, para você montar seu portfólio e sempre receber as melhores oportunidades de investimento assim que nossos analistas as encontrarem!
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Bons investimentos e nos vemos no próximo artigo!
IRB (IRBR3 ) DAY | O pior dia na história da Capitalizo
O dia 05/03/2020 marcou o pior dia da história da Capitalizo, principalmente por conta do caso de IRB (IRBR3). Aquela, com certeza, foi a pior semana da nossa empresa em termos de negócio. Nunca tivemos tantos cancelamentos em apenas um dia.
Mesmo hoje, com mais de 30 mil clientes, nunca tivemos, nem de perto, em termos percentuais ou em números absolutos, tantos cancelamentos simultâneos.
O que fizemos de tão terrível?
Recomendamos venda de IRBR3 a 22,10.
Sobre o caso de IRB em si e o que achamos atualmente da empresa, eu comento outro dia.
Hoje, quero mostrar como, mesmo fazendo o que era certo e no que nossos analistas tinham plena convicção, o resultado esperado nem sempre acontece.
Lembro que, logo cedo no dia 04/03/2020, falei com um dos nossos analistas e ele comentou que iria fazer a recomendação de venda de IRB, já que a previsibilidade da empresa tinha ‘’ido para o espaço’’ e que a comunicação com a companhia já não era boa desde o final de 2019.
Ou seja, não fazia mais sentido manter como recomendação.
Normalmente, os analistas não me passam nada sobre as recomendações, mas ele estava preocupado em comunicar todos os clientes o mais cedo possível, bem antes da abertura do pregão.
Confesso que o meu sentimento como investidor era de alívio, nada melhor do que se livrar de um problema. Ainda mais depois da mentira dos antigos gestores do IRB sobre o fato do Warren Buffett ter posição na empresa, o famoso “IRB DAY’’.
Imaginei que nossos clientes, que tinham IRBR3 em carteira, sentiriam alívio. Eu não poderia estar mais enganado.
Logo após o envio da nossa recomendação de VENDER IRBR3, recebemos uma enxurrada de críticas, reclamações e xingamentos.
Na hora, pensei nos clientes novos da Capitalizo que haviam comprado IRB por preços maiores do que a nossa recomendação, mas logo percebi que até quem entrou na nossa recomendação do IPO também estava entre os insatisfeitos.
Lembrando que o preço aproximado do IPO foi R$ 7,30. Isso mesmo! Até quem vendeu suas ações por cerca de R$ 22,10, tendo comprado a R$ 7,30, reclamava bastante.
Não temos problemas com reclamações, nem com críticas, pelo contrário. Mas é estranho ter certeza de que está fazendo o certo e a maior parte das pessoas entender diferente.
Para piorar o cenário, 95% das análises que saíram naquele dia recomendavam justamente ao contrário do que havíamos feito: NÃO VENDER IRBR3.
A cada nova recomendação que sugeria não vender, mais pessoas reclamavam e cancelavam suas assinaturas conosco. Naquele dia, o “IRB Day”, IRBR3 caiu 31,96%.
À noite, mais recomendações contrárias à nossa. No dia 05/03/20, nem mesmo uma nova baixa de 16,17% nos ajudou.
Nesse dia, tivemos o recorde histórico de cancelamentos.
E o resto é história: IRBR3 caiu quase em linha reta, saindo de R$ 22,10 para R$ 2,81. Quem seguiu nossa recomendação se protegeu de uma queda de mais de 87%, independente do preço que tivesse comprado.
“Ah, mas você só está contando isso porque as ações caíram’’.
Como comentei, não tenho problema algum em falar dos nossos erros. Afinal, eles estão todos aos olhos dos nossos assinantes. Temos tudo registrado em nosso sistema: erros e acertos.
Felizmente, temos mais acertos do que erros.
Errar faz parte, mas evitar tragédias é fundamental.
Segundo os investidores que não quiseram enxergar o óbvio ou que se enganaram achando que entendiam sobre o que estava acontecendo na empresa, a Capitalizo não sabia o que estava fazendo.
E como já comentei várias vezes: podemos não saber o que vai acontecer, mas SEMPRE sabemos o que estamos fazendo.
Saber QUANDO e COMO agir, independente do que aconteça, é uma das principais características de um vencedor do mercado financeiro.
Quando a previsibilidade some (que foi o caso do IRB), só resta uma saída: cair fora. Não tínhamos saída. Seríamos irresponsáveis se fizéssemos o contrário. Se as ações iriam subir ou cair, era irrelevante para tomar aquela decisão.
Dói deixar de ganhar dinheiro.
Dói perder dinheiro.
Dói escutar o que você não queria.
Eu sei de tudo isso. E é justamente em função disso que a Capitalizo atua sempre de forma racional.
O nosso foco é um só: o resultado do nosso cliente. Doa a quem doer.
Se você quer investir de forma realmente profissional e contar com Estratégias com resultados comprovados e resultados bem acima da média, junte-se a nós!
Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago
CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX
A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.
Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.
Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:
A Lebre e a Tartaruga | Informativo da Carteira Tiago Prux
O maior jogador de basquete de todos os tempos, Michael Jordan, costuma dizer que “temos que ser fiéis aos nossos planos. Não existem atalhos.”
Jordan, mais do que ninguém, sabia que, para alcançar bons resultados, era preciso estar preparado para isso. O próprio Jordan estreou na NBA na temporada 84-85 e foi ser campeão somente em 90-91.
Não que ele estivesse proibido de ser campeão logo no início, mas, mesmo sendo o maior jogador da história, teve que esperar o seu tempo de maturação.
Ele não queria “queimar a largada” e sabia que, com trabalho e planejamento, as conquistas viriam.
No mundo dos investimentos, especialmente na Bolsa de Valores, muitos investidores acham que tudo é um “jogo de curto prazo”, em que ou se ganha dinheiro em pouco tempo, ou se deve logo desistir se os resultados não vierem.
Nessa linha, quero compartilhar um importante artigo em que falo sobre a importância da consistência e de se ter um plano para atingir seus objetivos: A Lebre e a Tartaruga.
Era uma vez… uma lebre e uma tartaruga. A lebre vivia caçoando da lerdeza da tartaruga. Certa vez, a tartaruga, já muito cansada de ser alvo de gozações, desafiou a lebre para uma corrida. A lebre, muito segura de si, aceitou prontamente.
Não perdendo tempo, a tartaruga se colocou a caminhar, com seus passinhos lentos, porém, firmes.
Logo, a lebre ultrapassou a adversária, e vendo que ganharia fácil, parou e resolveu cochilar. Quando acordou, não viu a tartaruga e começou a correr. Já na reta final, viu finalmente sua adversária cruzando a linha de chegada, toda sorridente.
A Lebre e a Tartaruga é uma das Fábulas de Esopo, na qual, em uma improvável corrida, uma lenta tartaruga vence a veloz lebre. Talvez essa seja uma das fábulas que melhor definem os investidores, pois mostra, de maneira bem didática, que o que mais importa, é ter consciência e trabalhar persistentemente.
Não adianta ser mais rápido ou ter um talento natural, se essas qualidades não forem bem aproveitadas.
COMO ALCANÇAR BONS RESULTADOS?
Assim, normalmente, os investidores impacientes acreditam que o que vai fazer a diferença é acertar a ação que mais subiu, dando uma “tacada certeira” e depois “se aposentar”. Eles focam nos resultados e não na forma como irão alcançá-los eles.
Muitas vezes, essa tacada certeira realmente acontece. O investidor consegue comprar exatamente a ação que mais está subindo e que é a maior posição da sua carteira de ativos. Ou seja, o investidor acertou o alvo. No entanto, isso pode lhe trazer a sensação para o investidor de que ele é imbatível.
Diversificar o seu portfólio e estudar não parecem mais fazer sentido para esse investidor.
Esse sentimento vai aumentando à medida que a ação continua subindo. Quanto mais ela sobe, mais certo ele está. No entanto, assim como no caso da lebre, que parou para cochilar, o investidor relaxa e, de uma hora para outra, as coisas começam a dar errado.
Aquela ação que era a “melhor do mundo” começa a desaparecer. No primeiro momento, o investidor tem certeza de que o mercado está errado, e que os “preços vão voltar”.
De forma alguma, ele vai confessar que errou em não ter diversificado sua carteira de ativos e, agora, já é uma “questão de honra” manter aquela posição.
O tempo vai passando (semanas, meses) e, normalmente, o resultado é o mesmo: a tacada certeira, virou um mico que não sai do lugar. E, assim, como na fábula, ele vê todos aqueles investidores, que eram tolos e “lentos” e haviam diversificado suas carteiras, passarem à sua frente.
Por melhor que seja uma empresa, ela pode virar um negócio ruim ou enfrentar problemas durante bastante tempo. Caso um desses cenários aconteça, é possível que seu preço fique longos períodos sem subir ou mesmo caindo. Logo, a diversificação é a chave.
Se você, investidor, realizar uma pesquisa rápida nas cotações de várias empresas, vai se surpreender que, muitas delas, que são ótimos negócios, já chegaram a ficar 5, 10 ou 15 anos, sem subir ou caindo.
VALE A PENA FOCAR NA “TACADA CERTEIRA”?
Nós, da Capitalizo, acreditamos que não. Não existem atalhos.
Para se ganhar dinheiro de forma consistente, ao longo do tempo, é preciso ter uma boa estratégia e uma carteira equilibrada/diversificada. É mais importante ter vários bons ganhos do que acertar uma ou duas vezes nas maiores vencedoras.
Vários gestores, por exemplo, acertaram a grande alta das ações de Magazine Luiza (MGLU3), mas erraram tanto em outras posições, que acabaram, literalmente, entregando todos os ganhos.
Não estamos dizendo que somos invencíveis ou que não erramos, mas até hoje não deixamos nenhuma tragédia acontecer.
Entendemos que é preferível ser a “lenta tartaruga”, que é focada e persistente e que vai passar a vida no mercado financeiro, do que a “veloz lebre” que, apressada e arrogante, poderá largar na frente, mas perderá a corrida.
Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux
CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX
A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.
Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova de crises”.
Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:
É possível saber quando vender suas ações?
Uma das grandes dificuldades dos investidores é saber quando comprar e, principalmente, o momento de vender suas ações.
Apenas nos últimos meses, vimos diversas ações desvalorizarem -50%, -60% ou até mais, deixando muitos investidores preocupados e se perguntando o que poderiam ter feito para evitar prejuízos tão expressivos.
Aqui, você entenderá como é possível, de forma ativa, participar das boas altas do mercado sem deixar o seu capital “evaporar” quando as grandes quedas acontecerem.
O MOMENTO DE VENDER AÇÕES, SEGUNDO A ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Utilizando a Análise Fundamentalista, um investidor pode vender as suas ações quando considera que elas estão caras ou quando a empresa perde seus fundamentos.
Sabemos que existem diferentes modelos que podem apontar uma ação como “cara”, assim como é possível, através de um estudo detalhado da empresa, entender quando ela perdeu ou está prestes a perder os seus fundamentos.
A grande questão é que os modelos fundamentalistas são um tanto quanto complexos. Além disso, o tempo de resposta que conseguimos com esses modelos é mais lento.
Ou seja, é bem possível que, no momento que tenhamos entendido que alguma empresa que temos em carteira tenha perdido fundamentos, a ação da companhia já tenha caído bastante.
Isso não invalida a Análise Fundamentalista, mas mostra um dos pontos fracos desse tipo de estratégia.
O MOMENTO DE VENDER AÇÕES, SEGUNDO A ANÁLISE TÉCNICA
Por outro lado, quando utilizamos os gráficos para monitorar os preços, o tempo de resposta é muito mais rápido e pode nos ajudar a encontrar o momento de vender ações em momentos mais adequados.
Obviamente, isso não garante que tenhamos alguns prejuízos acima da média, mas nos dá a chance de nos proteger, evitando que “tragédias” aconteçam.
E, nesse sentido, a Análise Técnica – como é chamada a análise dos gráficos – é imbatível: ela aponta de maneira clara e objetiva quando comprar e, principalmente, quando vender uma ação.
COMO IDENTIFICAMOS O MOMENTO DE VENDA DAS AÇÕES?
Abaixo, segue um exemplo clássico que mostra como a Análise Técnica, além de ser uma ferramenta simples e objetiva, pode tanto nos ajudar a ganhar dinheiro quanto nos proteger em momentos de fortes quedas: a nossa recomendação de venda em IRB (IRBR3).
Mesmo quem nunca viu um gráfico consegue, facilmente, observar que, entre agosto de 2017 e o final de 2019, a IRBR3 respeitou uma linha de tendência de alta.
Essa linha mostrava simplesmente a tendência primária das ações, que era de alta. Ou seja, enquanto ela fosse respeitada, não haveria motivo para vender as ações.
Esse movimento durou até meados de fevereiro de 2020, quando os preços romperam para baixo essa importante referência (área circulada do gráfico):
Nesse momento, a Estratégia era clara: não fazia mais sentido manter as ações de IRBR3, e, por isso, recomendamos a venda.
NÃO TENTAMOS ADIVINHAR NADA. APENAS BUSCAMOS TENDÊNCIAS!
É importante ressaltar que não sabíamos que as ações iam cair quando a venda foi recomendada. Da mesma forma que não sabíamos que a ação ia subir quando a compra foi recomendada.
O que fazemos aqui é simplesmente seguir padrões gráficos.
Gostamos de fazer essa ressalva, pois muitos investidores fazem mau uso da Análise Técnica, achando que é um exercício de “futurologia”. A nossa intenção não é adivinhar nem prever nada, mas apenas seguir as tendências gráficas e, claro, nos aproveitarmos do melhor disso: identificar de maneira objetiva os momentos de comprar e de vender ações.
No exemplo acima, vimos uma recomendação em que a ação caiu após o acionamento da venda. Porém, em alguns casos, poderemos recomendar a venda das ações e, após algum tempo, elas voltarem a subir.
Isso faz parte do jogo e poderemos até voltar para a mesma ação caso o gráfico indique compra novamente.
Contudo, a grande vantagem da utilização dessa estratégia é que, mesmo que tenhamos prejuízo em uma operação, caso ela perca alguma tendência gráfica importante, temos a possibilidade de nos proteger de grandes quedas.
Agindo dessa forma, conseguimos minimizar as perdas e ficamos de fora das grandes tendências de baixa, essas que fazem tantos investidores sofrerem.
Esse caso de IRBR3 não foi isolado e se repetirá em outras ações no futuro.
O OBJETIVO DO RASTREADOR
Gostou de saber que existem estratégias que podem ajudar você a não sofrer investindo na Bolsa de Valores?
Esse é o objetivo da nossa Estratégia do Rastreador de Tendências: minimizar as perdas e maximizar os ganhos.
Não invalidamos nenhuma Estratégia Fundamentalista – inclusive, temos ótimas Carteiras que a utilizam. Porém, para quem não tem perfil para ver todo o seu capital desvalorizando 50% ou 60%, a utilização do gráfico é fantástica e libertadora.
Além disso, é importante frisar que não existe a melhor, nem a pior Estratégia. O que existem são perfis diferentes de investidores e cada um deles deve encontrar a melhor forma de investir o seu dinheiro, respeitando o seu perfil.
OUTRAS VANTAGENS DA UTILIZAÇÃO DO RASTREADOR
Voltado para buscar rentabilidade no médio prazo, em operações que duram, geralmente, entre 3 e 6 meses;
Estratégia focada em proteção, visando o maior ganho com o menor risco possível;
Ótima alternativa para quem não quer ou não tem disponibilidade para fazer muitas operações. Com apenas 10 minutos por semana você conseguirá seguir todos os passos recomendados.
SAIBA MAIS SOBRE O RASTREADOR E CONFIRA OS RESULTADOS HISTÓRICOS
Entenda a Estratégia no vídeo abaixo:
TARIFAS DE DONALD TRUMP: O que fazer? Hora de sair da Bolsa?
Será que Donald Trump vai tarifar os produtos brasileiros?
O que fazer? Como se preparar? Será que é hora de se afastar da Bolsa de Valores até termos uma definição?
É disso que vou falar neste artigo! Acompanhe!
O que são as tarifas de Donald Trump?
Antes de tudo, o que é essa história de tarifas?
De forma resumida, o presidente dos Estados Unidos da América, Donald Trump, tem ameaçado impor tarifas sobre produtos importados com a prerrogativa de “proteger a economia dos EUA” e pressionar outros países a fazerem concessões comerciais.
Essa foi uma das promessas de campanha do presidente Trump, que acredita que taxar seus parceiros comerciais através de um “Plano Justo e Recíproco” ajudará a “corrigir desequilíbrios de longa data no comércio internacional e garantir justiça em todos os aspectos”.
Vale lembrar, apesar disso tudo, que Trump é um líder muito ativo em redes sociais, desde seu primeiro governo. Por isso, podemos esperar que ele vá no Twitter, faça essas ameaças e volte atrás – talvez várias vezes.
Porém, como esse assunto está sendo muito comentado, acredito que vale a pena falar mais a fundo sobre como isso pode afetar seus investimentos, e é isso que farei agora!
E como isso afetaria o Brasil?
No caso do Brasil, essas tarifas poderiam afetar principalmente o comércio de aço e o alumínio, setores que já sofreram restrições no governo Trump.
Além disso, caso tarifas fossem aplicadas sobre commodities agrícolas, isso também poderia prejudicar as exportações brasileiras, especialmente de soja e carne, que competem diretamente com produtos americanos no mercado internacional.
Ou seja, se implementadas, essas medidas poderiam dificultar o comércio entre os dois países e forçar o Brasil a buscar novos mercados para manter sua competitividade.
O que você deve ter em mente quando lê histórias como essa?
Apesar dessas possibilidades, a última coisa que você deve fazer neste momento é se desesperar…
Tem dias em que eu faço sete, oito reuniões com os clientes da Consultoria Capitalizo, e esse foi o assunto do momento nas últimas semanas.
A primeira coisa que você precisa saber é que qualquer coisa tem efeito no mercado, seja taxação, seja guerra.
Além disso, tem gente que está preocupada com Alexandre de Moraes, com o Trump, com a China invadir Taiwan, com Haddad, com o Lula, com Bolsonaro, e assim por diante.
Será que é possível se preocupar com todas essas coisas e ainda investir bem?
Não. E se a gente for tentar se preparar para tudo isso, a gente não vai fazer nada.
É claro que é normal essas notícias gerarem desconforto, até porque muitas vezes elas vêm acompanhadas por queda de ações. Porém, essa é mais uma daquelas narrativas para as quais o investidor acaba dando uma importância exagerada.
Ao invés de focar no que importa – e no que está sob seu controle – que é ter uma boa carteira e continuar aportando, muitas pessoas tentam ficar adivinhando o que vai acontecer, sendo que ninguém sabe.
Quando comecei a investir, por exemplo, se falava que os dividendos iam ser tributados. Isso foi em 2002. Até hoje, os dividendos não foram tributados. Em algum momento podem ser, mas até hoje não foram. Imagina se lá em 2002, eu não tivesse começado a investir preocupado com essa questão dos dividendos?
Você precisa focar em ter uma carteira boa, e direcionar sua energia para o que você controla. É isso que muda tudo.
E se o Trump tarifar o Brasil mesmo?
Essa semana, um cliente me falou que estava muito preocupado com isso. Ele perguntou “E se ele taxar essa empresa, essa, essa?”
Eu disse: “Cara, sossega no teu foco. Você já fez o principal, a sua carteira é boa.”
E ele disse: “Está querendo dizer que eu não tenho que fazer nada?”
Exatamente. Na maior parte do tempo a gente não vai fazer nada.
É assim que a gente ganha dinheiro no mercado. Não dá pra ficar toda hora mexendo na minha carteira. A preocupação é justa, mas é mais narrativa, e vai passar. E vão vir várias outras.
Além disso, normalmente essas grandes empresas têm alternativas, e possivelmente, como eu falei, isso deve ser temporário, assim como os outros aumentos de tarifas e taxas que o Trump fez foram temporários.
Se efetivamente acontecer esse “tarifaço” e se ele tiver efeito grande demais nos ativos nos quais investimos, a gente vai estudar isso e podemos mudar alguma recomendação.
Porém, isso nós vamos fazer depois. Não vamos tentar pegar tudo o que acontece para colocar isso no preço da nossa carteira.
E, no caso de haver qualquer mudança, garantimos que os nossos clientes vão estar muito bem informados na hora certa.
E você, está satisfeito com seus investimentos?
O objetivo da Capitalizo Consultoria é que nosso cliente tenha acesso às melhores recomendações do mercado, adequadas ao seu perfil, de forma independente e transparente.
Na prática, isso significa alinhamento de interesses e que você tenha ao seu lado alguém em que possa confiar.
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INVESTIR EM PETRÓLEO: Qual a melhor ação petroleira da B3?
Nossa petroleira favorita: a PetroRio (PRIO3)
Vou ser bem direto: no momento em que escrevo este artigo, a nossa petroleira favorita no Brasil é a PetroRio.
A PetroRio é uma das maiores empresas independentes de produção de petróleo e gás natural no Brasil. Fundada em 2015, ela se destaca por sua estratégia de adquirir campos maduros de petróleo (aqueles em estágios avançados de exploração) e revitalizá-los para maximizar sua produção e eficiência.
A empresa é conhecida por sua gestão enxuta e por buscar otimizar custos operacionais, o que aumenta sua lucratividade mesmo em cenários de preços baixos do petróleo.
Mas por que gostamos dessa empresa?
Por que investimos em PetroRio (PRIO3)?
As ações PRIO3, assim como de outras petroleiras, tiveram algumas quedas recentemente, principalmente porque houve atrasos nas licenças ambientais devido à greve do Ibama.
Isso não deve impactar no longo prazo, mas atrapalha no curto prazo, e afetou, por exemplo, o cronograma de Wahoo, o grande ativo da PRIO.
Somente Wahoo tem potencial para elevar a produção da empresa em mais de 50% quando atingir plena capacidade – e é isso que aguardamos.
Além disso, o custo de produção da PRIO vem caindo significativamente e, embora a Petrobras (PETR4) também tenha custos baixos, a empresa supera PetroRecôncavo (RECV3) e Brava (BRAV3) nesse quesito.
A produção e o caixa da PRIO seguem em alta, com uma situação financeira sólida que permite novos investimentos sem grandes dificuldades de alavancagem.
Embora não pague dividendos, a PetroRio adota uma política agressiva de recompra de ações, e estimamos que, até o fim do ano, ela possa recomprar cerca de 10% dos papéis no mercado.
Como a empresa precisa fazer investimentos, não faz sentido pagar dividendos. Em algum momento isso vai acontecer, pois a empresa estabilizará seus investimentos, aumentará sua produção e gerará mais caixa, mas não há pressa.
Outro ponto importante é que nenhuma outra petroleira possui ativos tão bons quanto Wahoo, Albacora, Peregrino e outros da PRIO.
Ela também já tem maior experiência operacional do que PetroRecôncavo e Brava. Talvez o grande objetivo dessas empresas seja se tornarem uma PetroRio. Elas podem ser mais baratas, mas o potencial de crescimento com menos risco em relação a elas é muito mais favorável para PRIO.
Finalmente, a receita da PetroRio é 100% dolarizada, o que, em um ambiente de dólar mais alto, é muito positivo.
E como aproveitar as melhores oportunidades?
Diante desse cenário, selecionar as melhores oportunidades exige análise criteriosa e acompanhamento constante do mercado.
Ter um suporte profissional pode fazer toda a diferença na hora de tomar decisões mais seguras e rentáveis.
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Ranking de Fundos Imobiliários | Conheça os 10 melhores
Abaixo segue a lista dos Fundos Imobiliários com os melhores desempenhos do IFIX – o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários da B3 – no ano de 2024.
Os dados de performance do ranking consideram a valorização da cota somada às distribuições realizadas pelos fundos.
| NOME |
CÓDIGO |
DESEMPENHO EM 2024 (%) |
| SUNO ENERGIAS LIMPAS FII |
SNEL11 |
18,9% |
| PÁTRIA PRIME OFFICES |
HGPO11 |
17,7% |
| MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I |
MFII11 |
14,0% |
| KINEA UNIQUE HY CDI |
KNUQ11 |
13,7% |
| KINEA HIGY YIELD CRI |
KNHY11 |
11,0% |
| KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS |
KNCR11 |
10,0% |
| KINEA SECURITIES |
KNSC11 |
7,7% |
| VALORA CRI CDI |
VGIR11 |
7,3% |
| RIZA ARCTIUM REAL ESTATE |
RZAT11 |
7,1% |
| KINEA ÍNDICES DE PREÇO |
KNIP11 |
5,2% |
| ÍNDICE DE FUNDOS IMOBILIÁRIOS |
IFIX |
-5,9% |
Fonte: Clube FII
SUNO ENERGIAS LIMPAS (SNEL11)
O SNEL11 é um fundo imobiliário focado em energia limpa, desenvolvido em parceria com a consultoria CBIE.
O fundo investe no desenvolvimento e na aquisição de usinas fotovoltaicas, com o objetivo de locá-las para consumidores que buscam geração distribuída.
Os contratos de locação, geralmente de 10 a 15 anos, são firmados nas modalidades Take or Pay ou Energia Compensada.
PÁTRIA PRIME OFFICES (HGPO11)
O HGPO11, conhecido como Pátria Prime Offices, é um fundo de tijolo que possui um portfólio de imóveis comerciais de alto padrão, localizados em regiões estratégicas de São Paulo.
A gestão é conduzida pela Pátria Investimentos, uma gestora especializada em investimentos imobiliários no Brasil, que assumiu os ativos da antiga gestora Credit Suisse no país.
MÉRITO DESENVOLVIMENTO IMOBILIÁRIO I (MFII11)
O MFII11, Mérito Desenvolvimento Imobiliário I, é um fundo de tijolo que investe em empreendimentos imobiliários em desenvolvimento, com foco em projetos de incorporação residencial e comercial — embora, atualmente, todos estejam ligados a projetos residenciais.
A carteira do fundo possui ativos em cinco estados do Brasil, abrangendo as regiões Sudeste, Nordeste e Sul.
A gestão é realizada pela Mérito Investimentos, uma gestora com experiência em desenvolvimento imobiliário.
KINEA UNIQUE (KNUQ11)
O KNUQ11, Kinea Unique, é um fundo de papel que investe em Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e outros ativos de renda fixa ligados ao setor imobiliário.
O fundo possui uma carteira bastante diversificada, com mais de 55 ativos, sendo boa parte deles CRIs ligados ao segmento residencial.
A gestão é feita pela Kinea Investimentos, uma gestora renomada no mercado financeiro brasileiro, que ganhou grande destaque com seus FIIs em 2024.
KINEA HIGH YIELD CRI (KNHY11)
O KNHY11, Kinea High Yield CRI, é um fundo de papel que foca em CRIs de maior risco e retorno, buscando oportunidades em ativos de crédito imobiliário com potencial de valorização.
Assim como o KNUQ11, o fundo também investe majoritariamente em CRIs do segmento residencial, que é seu principal foco de exposição. No caso do KNHY11, o número de ativos em carteira supera 90, garantindo uma estratégia de boa diversificação.
A gestão também é da Kinea Investimentos.
KINEA RENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS (KNCR11)
O KNCR11, Kinea Rendimentos Imobiliários, é um fundo de papel que investe em CRIs e outros ativos de renda fixa ligados ao setor imobiliário.
Seu portfólio é dedicado a ativos de renda fixa de natureza imobiliária, predominantemente pós-fixados e com baixo risco de crédito.
Cerca de metade da alocação do fundo está direcionada ao segmento de escritórios, enquanto aproximadamente 20% está vinculada ao setor de shopping centers. No total, a carteira conta com mais de 70 ativos.
A gestão também é da Kinea Investimentos.
KINEA SECURITIES (KNSC11)
O KNSC11, Kinea Securities, é um fundo de papel que investe em ativos de renda fixa, como CRIs, com foco em estratégias de crédito estruturado, além de ter uma leve exposição a cotas de outros FIIs.
O fundo possui uma carteira bem equilibrada entre ativos indexados ao IPCA e ao CDI, além de apresentar uma diversificação setorial, abrangendo escritórios, imóveis residenciais, logística e shopping centers.
A gestão, mais uma vez, é da Kinea Investimentos.
VALORA CRI CDI (VGIR11)
O VGIR11, Valora CRI CDI, é um fundo de papel que investe em CRIs e outros ativos de renda fixa ligados ao setor imobiliário, buscando acompanhar o CDI.
O fundo encerrou o mês de dezembro de 2024 com 99,3% de seu patrimônio líquido alocado em CRIs, distribuídos em 58 diferentes operações, totalizando um investimento de R$ 1.394,2 milhões.
A maior parte desses CRIs está ligada ao segmento residencial, que representa cerca de ¾ da exposição total.
A gestão é da Valora Investimentos, uma gestora especializada em crédito privado.
RIZA ARCTIUM REAL ESTATE (RZAT11)
O RZAT11, Riza Arctium Real Estate, é o primeiro fundo de tijolo da lista. Ele investe majoritariamente em imóveis do segmento industrial, que representam cerca de 61% de sua exposição. O restante está alocado em imóveis logísticos e comerciais.
O fundo possui exposição a sete estados do Brasil, sendo Minas Gerais o de maior relevância.
A gestão é da Riza Asset Management, uma gestora com experiência no mercado imobiliário brasileiro.
KINEA ÍNDICES DE PREÇOS (KNIP11)
Por fim, a lista é finalizada com outro fundo da Kinea: o KNIP11, Kinea Índices de Preços, um fundo de papel que investe em ativos de renda fixa atrelados ao IPCA, buscando proteção contra a inflação.
O portfólio é composto por ativos de renda fixa de natureza imobiliária, predominantemente indexados à inflação e com baixo risco de crédito, especialmente Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs).
Mais de 80% de sua exposição está concentrada nos segmentos de shoppings, escritórios e logística.
POR QUE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS?
O investimento em Fundos Imobiliários é uma das formas mais eficientes de investir no setor e obter uma renda mensal recorrente.
Além de serem isentos de Imposto de Renda e altamente previsíveis, esses rendimentos permitem acesso a alguns dos maiores e melhores empreendimentos do país, sejam eles logísticos, corporativos, shoppings ou títulos de renda fixa vinculados ao mercado imobiliário.
DESEMPENHO DA CARTEIRA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO
Abaixo, segue o desempenho da Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que nesse período o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:
Melhores pagadoras de dividendos: o que podemos esperar em 2025?
CENÁRIO DE INCERTEZAS
Em um cenário de incertezas que assola o mundo, será que existe alguma estratégia campeã? Que tal investir em empresas com potencial para serem as melhores pagadoras de dividendos?
A inflação segue sendo uma preocupação no Brasil, as incertezas fiscais e a recente elevação nos preços têm levado o Banco Central a adotar um tom mais cauteloso em relação à política monetária.
No cenário global, os juros seguem elevados, com destaque para o cenário nos EUA, com a volta de Trump à presidência, o Federal Reserve tem redobrado a atenção aos indicadores de inflação, já que a economia americana segue resiliente. Isso pode adiar expectativas de cortes de juros e trazer mais volatilidade ao mercado.
Assim, todos os mercados seguem atentos aos próximos passos da política monetária e fiscal ao redor do mundo. Portanto, o que não falta são incertezas!
Neste artigo, você compreenderá como é possível driblar cenários de incerteza, a importância da análise fundamentalista e de uma estratégia de dividendos.
Confira!
COMO LIDAR COM AS INCERTEZAS ATUAIS?
Diferentemente do risco, que pode ser mensurado por meio de análises estatísticas, a incerteza gera maior apreensão no mercado.
Muitos novatos buscam a “fórmula secreta” para ganhar dinheiro na bolsa, mas não é bem assim que funciona. Tudo parte de um processo de inteligência emocional.
Para lidar com as incertezas e possíveis cisnes negros que despencam os mercados, torna-se crucial utilizarmos dois pilares: autoconhecimento e autogestão das emoções.
Isto é, não basta apenas ter uma vasta bagagem financeira se você não se conhece e não domina suas próprias atitudes, até mesmo para não fazer escolhas equivocadas.
As incertezas requerem pensamentos ainda mais analíticos, de modo que possamos afastar as heurísticas e vieses cognitivos que podem alterar nossa percepção.
Mais do que sermos investidores resilientes, devemos considerar o conceito de antifragilidade, ou seja, evoluir após situações imprevisíveis e de grande pressão.
MESMO COM AS INCERTEZAS, HÁ LUZ NO FIM DO TÚNEL?
Se a volatilidade dos últimos anos fez você se sentir como no quadro “O Grito”, de Edvard Munch, saiba que ainda é possível fazer bons aportes em um cenário recheado de incertezas.
No entanto, a tão esperada “luz no fim do túnel” costuma aparecer para quem aprende que o olhar a longo prazo faz uma enorme diferença, bem como o estudo contínuo.
A análise fundamentalista permite fazer possíveis projeções a partir de avaliações financeiras, setoriais e de fatores macroeconômicos, impulsionando boas estratégias.
Diversificar as ações na carteira, por exemplo, é uma ótima tática para ter uma melhor relação entre risco e retorno, além, é claro, de tentar se proteger das incertezas.
Uma carteira diversificada pode conter segmentos distintos com grande potencial de valorização, especialmente para os investidores que almejam viver de dividendos.
QUAIS EMPRESAS PODEM SER AS MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS EM 2025?
CONCLUSÃO
Abaixo, você encontra mais informações sobre a Carteira Dividendos+ e como assinar a Capitalizo para investir de forma profissional em busca de renda passiva.





