Tiago Prux
Day Trade, Position Trade e Swing Trade. Qual a diferença?
Neste artigo falaremos a respeito dos principais tipos de operações que podemos realizar na Bolsa de Valores: Position Trade, Swing Trade e Day Trade.
Afinal, muitos investidores têm interesse em fazer operações com foco em especulação de curto prazo.
E por isso, listamos abaixo as características e diferenças mais importantes:
POSITION TRADE
Operação de médio/longo prazo – pode durar de uma semana até seis meses (em média);
Geralmente, realiza-se por meio de gráfico diário, com auxílio dos gráficos semanal e mensal;
Nesse tipo de operação, a intenção é ficar o máximo de tempo posicionado nas ações;
Normalmente, tem operações somente na “ponta comprada”.
Operação indicada para traders que possuem alguns minutos por dia para acompanhar o mercado;
Atualmente, a nossa estratégia de Position Trade é chamada de Rastreador de Tendências.
SWING TRADE
Operação de curto prazo – pode durar de um dia até um mês (em média);
Na análise gráfica, monta-se a operação e estratégia no gráfico de 60 minutos, com auxílio do gráfico diário;
Nesse tipo de operação, a intenção é ficar posicionado buscando ganhos de curto prazo;
Tem operações tanto na “ponta comprada” quanto na “ponta vendida”, normalmente;
Realiza-se a montagem da operação e estratégia no início e/ou fechamento do dia;
Operação indicada para traders que podem acompanhar o mercado diariamente;
Atualmente, a Capitalizo possui uma Estratégia de Swing Trade , desde 2017, que funciona muito bem.
DAY TRADE
Operações que iniciam e encerram no mesmo dia – podem levar minutos ou horas;
Na análise gráfica, monta-se a operação e estratégia nos gráficos de 5, 10 e 15 minutos;
Realiza-se a montagem da operação e estratégia durante o pregão;
Normalmente, tem operações tanto na “ponta comprada” quanto na “ponta vendida”;
O Day Trade permite que o trader se “alavanque”, colocando seus investimentos ou dinheiro como garantia;
Para realizar esse tipo de operação, não existe a necessidade de acompanhamento do pregão durante todo o dia, mas é importante que o investidor esteja focado no tempo que tem disponível;
Atualmente, na Capitalizo realiza-se operações de Day Trade no mercado de Índice Futuro.
As 10 melhores pagadoras de dividendos da B3
MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS NOS ÚLTIMOS 12 MESES
COMO AVALIAR O INDICADOR?
Apesar de ser amplamente utilizado, o Dividend Yield não deve ser analisado de forma isolada. Na verdade, nenhum indicador, seja ele qual for, deve ser utilizado de forma isolada. Uma análise mais aprofundada do balanço e das demonstrações de resultados da empresa é algo fundamental. É importante buscar entender se o pagamento de dividendos foi em virtude das atividades operacionais da empresa, ou se foi motivado por eventos não recorrentes que geraram lucros extraordinários. Esses lucros extraordinários provavelmente não irão se repetir no futuro. E se você não fizer o estudo prévio para identificar esse tipo de situação, pode acabar tendo prejuízos. Além disso, é importante entender se a empresa apresenta condições de sustentar ou aumentar seus lucros futuros. Isso evidencia que a empresa tem uma resiliência operacional e apresenta vantagens competitivas que mantém suas operações sólidas. Por outro lado, utilizar o indicador de DY é fundamental para você selecionar os melhores ativos que podem te gerar uma renda passiva. E com boa previsibilidade e estabilidade em relação ao fluxo de pagamento de dividendos.EFEITO DOS DIVIDENDOS NO LONGO PRAZO
A estratégia de investimentos em dividendos é extremamente poderosa no longo prazo, mas muitos investidores não conseguem enxergar esse potencial. Acontece que a combinação do efeito da valorização da ação somada ao pagamento de dividendos é a maior potencialização dos juros compostos que você pode ter. Abaixo, temos o exemplo da Itaúsa (ITSA4), holding de negócios, que tem como principal posição as ações do Banco Itaú (ITUB3, ITUB4). Além disso, a holding conta com participações em Alpargatas (ALPA3, ALPA4), Dexco (DXCO3), XP Inc. (XP), Grupo CCR (CCRO3), NTS, Copa Energia e Aegea Saneamento Itaúsa é conhecida no mercado como uma das melhores pagadoras de dividendos, fazendo isso por meio do pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP). A diferença do pagamento de JCP em relação ao pagamento de dividendos reside no efeito fiscal, que acaba impactando positivamente o resultado da holding, criando valor para o acionista. De 2000 até julho de 2023, para cada 1.000 ações de ITSA4, o valor que teríamos recebido em proventos foi de R$ 8.818,50. Lembrando que, nessa época, o valor nominal de cada ação ITSA4 era de cerca de R$ 0,23, ou seja, era possível comprar 1.000 ações por R$ 230,00. Ou seja, uma aplicação de de apenas R$ 230,00 em 2000, teria rendido para você R$ 8.818,50 somente em dividendos. Olhando para a valorização da ação nesse mesmo período, a mesma teve um retorno de mais de 3.965%, enquanto o Ibovespa subiu pouco mais de 570%. Considerando o rendimento total da Itausa, ou seja, valorização mais o ajuste dos dividendos, o retorno ultrapassa os 20.000%, como podemos ver na imagem abaixo.COMO MONTAR UMA BOA CARTEIRA
Para você montar uma boa carteira de dividendos vencedora no longo prazo, ela deve conter tanto ativos que já possuem um DY elevado e sustentável, quanto empresas que têm o potencial de aumentar o pagamento de dividendos ao longo do tempo por meio da expansão dos seus negócios. A dica é buscar investir em empresas que apresentem lucros crescentes. Afinal, além de poderem pagar dividendos generosos, elas também podem se beneficiar com uma forte valorização das ações na Bolsa.AS MELHORES PAGADORAS DE DIVIDENDOS DA CARTEIRA CAPITALIZO
Independência ou Morte!
Trabalho no mercado financeiro há quase 20 anos. Já fui assessor de investimentos e trabalhei em diferentes corretoras.
Já tive e ainda tenho um contato muito próximo com algumas gestoras. E desde 2017 tenho contato diário com o incrível mundo das casas de análise.
Por esse motivo, resolvi dar a minha opinião sobre as parcerias entre as researchs e as instituições financeiras.
Além de investidor profissional, sou um ”cara do mercado”. Conheço como poucos os diferentes participantes dessa área e entendo a importância de cada um deles.
Em termos de negócio, esse movimento trará grandes oportunidades para a nossa empresa, pois a migração de clientes de Casas “não independentes” para empresa como a Capitalizo será fantástico.
Entretanto, como um profissional do mercado há tanto tempo, é meu dever explicar os riscos que os clientes/investidores correm quando se abre mão da independência.
À primeira vista, alguns investidores até misturam as funções e os limites de atuação de cada uma dessas empresas. Porém os seus papéis são totalmente diferentes, mesmo que todos eles tenham uma função fundamental para desenvolver o mercado:
📌 As corretoras, como “shoppings” financeiros são muito importantes. O trabalho de empresas como a XP foi fundamental para o desenvolvimento do mercado de capitais no Brasil.
📌As gestoras são igualmente importantes. Quando comecei a investir, existiam poucas. Hoje elas funcionam como verdadeiros facilitadores para os investidores que desejam ”terceirizar” a gestão dos seus investimentos.
Além disso, elas têm braços para alcançar mercados que o investidor pessoa física dificilmente teria acesso.
📌 Já as casas chamadas de researchs entregam análises e recomendações aos investidores. O foco desse tipo de empresa é estudar quais são as melhores alternativas de investimentos. E é onde se enquadra a Capitalizo.
Por uma razão muito especial, todos esses participantes devem operar de maneira independente.
Afinal a independência é uma das formas mais inteligentes de se garantir alinhamento entre os investidores e os participantes do mercado financeiro, sem conflito de interesse. Imaginem os casos abaixo:
Se eu tenho uma corretora e uma gestora, não ficaria mais suscetível a vender os fundos da minha gestora?
Se eu tenho uma gestora e uma casa de análise, não estaria mais suscetível a recomendar fundos da minha gestora?
Se eu tenho uma corretora e uma casa de análise, não estaria mais suscetível a recomendar os produtos da minha corretora?
É importante frisar que casas de análises terem participações em gestoras, ou corretoras terem em casas de análises, não é ilegal, e não representa a perda dessa independência ou morte dela.
Porém, a minha visão como investidor e profissional de mercado está em linha com a visão da Capitalizo…
Quando qualquer um desses participantes “se mistura”, automaticamente temos um potencial conflito de interesses.
E quando o conflito de interesses entra em cena, normalmente já sabemos quem vai perder: você investidor.
O nosso interesse em expor os clientes a qualquer conflito de interesse é zero. O foco continuará sendo entregar as melhores análises e recomendações aos nossos mais de 25 mil clientes – e os que vierem no futuro. Sempre de forma isenta, imparcial e independente.
Desempenho Histórico da Carteira Tiago Prux
Diante disso, aproveite para conhecer abaixo o retorno da Carteira Tiago Prux em diferentes períodos, o ganho médio ao ano e o desempenho histórico em relação ao Ibovespa e o S&P500 (em R$):
Vale a pena operar Day Trade? Saiba agora!
Em meio ao aumento de CPFs cadastrados na Bolsa, a modalidade de operações de day trade vem se tornando cada vez mais popular, principalmente no mercado de futuros (mini índice e mini dólar).
Porém, por ser um mercado extremamente alavancado e complexo, muitas pessoas acabam sofrendo grandes prejuízos antes mesmo de entenderem, de fato, como gerar lucros consistentemente.
Com essa premissa, muitos “demonizam” o day trade e o tratam logo como um “cassino”, quando, na verdade, é uma profissão que deve ser levada a sério (ninguém se torna um médico ou um piloto de avião da noite pro dia – trader também não). Ela requer muito estudo, experiência e o principal: o auxílio de profissionais.
Essas operações chamam atenção por conseguirem gerar lucros de forma extremamente rápida, mas é aqui que mora o perigo.
Para começar com o pé direito no day trade, o iniciante precisa tomar alguns cuidados, começando por entender como funciona esse tipo de operação, que nada mais é do que comprar e vender um ativo dentro do mesmo pregão.
Por conta da popularização da Bolsa que ocorreu nesses últimos anos no Brasil, o day trade se tornou muito acessível. Algumas corretoras chegam a oferecer margem para que as pessoas possam operar muitas vezes o seu capital, a chamada alavancagem.
O problema é que muitos entram no mercado “de qualquer jeito”, sem Estratégia e sem gerenciamento de risco e acabam tomando grandes prejuízos.
Nada impede que pessoas iniciantes façam day trade, mas que tomem todas as precauções antes mesmo de começar. Ou seja, que se preparem!
Então, para ajudar, separamos 3 dicas para você começar de forma sólida nessas operações e gerar seus primeiros resultados no day trade. Veja:
DICA 1: TENHA UMA ROTINA
Disciplina é a chave para gerar ganhos consistentes no day trade, pois como é um tipo de operação em que tudo pode mudar em questão de segundos, você precisa estar preparado.
Então, uma rotina de operações é uma prática muito importante e você precisa levá-la a sério. Como sua profissão! Logo, tarefas como essas devem ser diárias:
📌 Avaliar o fechamento dos mercados internacionais do dia anterior e a abertura dos futuros nos Estados Unidos;
📌 Estar por dentro dos eventos e notícias mundiais. Você não deve “operar por notícias”, mas tem que se saber as que podem deixar o mercado ainda mais volátil;
📌 Manter o registro de suas operações para avaliar seu desempenho;
📌 Simular dias de pregão para treinar o reconhecimento de padrões.
Além disso, o day trade pode ser uma atividade extremamente cansativa para a mente.
Por esse motivo, é importante também que você pratique alguma atividade física para manter o equilíbrio e, consequentemente, o foco necessário para operar.
DICA 2: SIGA UMA ESTRATÉGIA
É muito comum que o iniciante mude de estratégia a todo momento. É como um ciclo vicioso: ele define um método, começa a operá-lo e, assim que algo não anda conforme ele quer, descarta tudo e recomeça do zero.
Isso é um erro muito grave, pois a Bolsa de Valores é um mercado variável, ou seja, as perdas controladas fazem parte da profissão, e você, de uma forma ou de outra, precisa aprender a conviver com elas.
Mas todo esse sofrimento pode ser evitado buscando acompanhamento profissional, pois uma pessoa capacitada já passou por esses problemas no começo e sabe muito bem como contorná-los.
Ou seja, você vai acabar ganhando muito tempo e, ainda por cima, não vai sofrer os prejuízos que uma pessoa sem acompanhamento geralmente sofre.
DICA 3: BUSQUE “TEMPO DE TELA”
Aprender tudo sozinho não é impossível, porém buscar ajuda de um profissional pode lhe economizar muito dinheiro. Então, já que o capital é o fôlego do trader, é importante preservá-lo ao máximo durante o período de aprendizado.
O caminho mais rápido e fácil para alcançar esse objetivo sem sofrer grandes prejuízos é procurar ajuda profissional. Por isso, a Capitalizo possui uma assinatura de análises e recomendações e também de acompanhamento, o Full Trader, onde o foco é exclusivo no resultado e no desenvolvimento do assinante.
Seguindo e entendendo as nossas recomendações, você ganha experiência na prática, o que chamamos de “tempo de tela”.
Um abraço e bons trades.
8 variáveis para ficar de olho em Fundos Imobiliários
Em busca do desejado sonho de “viver de renda”, cada vez mais investidores estão investindo em Fundos Imobiliários.
Então, para lhe ajudar, nesse post trazemos 8 variáveis – ou indicadores – para o você ficar de olho quando for analisar algum Fundo Imobiliário.
Lembramos que não se deve olhar apenas para uma variável isoladamente.
Por isso, não leve nenhum indicador como verdade absoluta e procure sempre analisar o conjunto de todos eles antes de tomar uma decisão. Sabendo disso, vamos a elas:
Taxa de Vacância
Sendo quase que a informação mais importante de um Fundo Imobiliário, a vacância diz respeito à porcentagem de área não alugada dos imóveis sob gestão. Essa informação está diretamente ligada à resiliência do fundo ao longo do tempo, por isso é importante analisar a vacância atual e também a histórica
Fazendo essa análise mais completa, o investidor terá mais certeza se determinado fundo é resiliente perante crises como, por exemplo, a do Covid-19, já que, em tempos favoráveis, o mercado como um todo é naturalmente altista.
- Você pode encontrar esse dado nos relatórios mensais de cada Fundo Imobiliário e, por padrão, quanto menor, constante e descendente, melhor.
Dividend Yield
Essa métrica representa o quanto um fundo distribuiu de dividendos ao longo dos últimos 12 meses em relação ao valor atual da sua cota. Para encontrar esse indicador, soma-se os últimos 12 pagamentos, divide-se o resultado pelo valor do fundo e, por fim, se multiplica por 100 para definir a porcentagem.
Por exemplo, digamos que um fundo pagou nos últimos 12 meses em média R$ 1,00 ao mês. Sendo assim, são R$ 12,00 ao ano (1,00 x 12) que, se dividido pelo valor de uma cota de R$ 200, chegaremos a um valor de 0,06. Ou seja, esse fundo teve um dividend yield de 6,00% nos últimos 12 meses.
- Entendido como a taxa do indicador é encontrada, fica fácil perceber que, quanto maior for a taxa de DY, melhor, pois teremos fundos que pagam, consistentemente, bons dividendos.
É óbvio que esse indicador não deve ser estudado isoladamente, pois de nada adianta um fundo ter um DY alto, porém sem consistência de pagamentos. Então, é de suma importância que o investidor avalie vários indicadores além do dividend yield para tomar uma decisão mais sólida.
Atipicidade dos Contratos
Quando falamos em contratos de imóveis comerciais para locação, existem 2 tipos, são eles os típicos e os atípicos. Os típicos são aqueles que geralmente duram 5 anos e possuem revisão de contrato ao final do 3º ano, onde proprietário e inquilino reavaliam o contrato de acordo com o mercado atual.
Sendo assim, temos também os atípicos, contratos esses que costumam durar 10 anos e não possuem revisional durante o contrato, sendo composto apenas de reajustes anuais. Esse tipo de contrato é mais utilizado em galpões logísticos ou com um objetivo específico, sendo mais aceito em operações de BTS (built-to-suit) e SLB (sale-lease-back).
- Portanto, é importante variar os tipos de contratos em sua carteira. Porém, contratos atípicos em peso tornam o portfólio de FIIs um pouco mais defensivos, visto que os contratos são mais longos e permitem uma previsibilidade maior dos rendimentos futuros, logo, são ótimos em períodos de turbulência econômica como a atual.
Prazo dos Contratos
O prazo dos contratos serve como filtro ao analisar a atipicidade dos mesmos, pois um fundo pode ter a maioria dos contratos atípicos, mas com seus vencimentos se aproximando.
- De maneira resumida, quanto maior os prazos de vencimento dos contratos, melhor, visto que aumenta bastante a previsibilidade de rendimentos futuros.
Logo, esse indicador ajuda a ter uma leve previsibilidade à médio prazo e por isso é de grande valia para sua análise.
Volatilidade dos Fundos Imobiliários
A volatilidade dos FII’s em geral é, naturalmente, mais baixa que a média do mercado.
Mas, fundos com baixa volatilidade histórica tendem a performar melhor durante crises, onde a previsibilidade à curto prazo acaba comprometida.
Liquidez dos Fundos Imobiliários
A liquidez é a característica de um ativo em se transformar em dinheiro novamente. Quanto mais rápido e sem grandes oscilações de preço, melhor a liquidez de um fundo ou de uma ação.
- Geralmente medida pelas negociações diárias, um fundo possui uma liquidez saudável quando negocia acima de R$ 500 mil por dia, garantindo, assim, uma maior segurança na hora de entrar ou sair de uma posição.
Valor de Mercado/ Valor Patrimonial (P/ VP)
Esse é um indicador de interpretação bem simples, porém se utilizado de forma isolada, ele pode se tornar bem perigoso.
- Por exemplo, quando o P/ VP está acima de 1,00 o fundo negocia acima de seu valor patrimonial, ou seja, ele está mais caro no mercado do que comprando os imóveis físicos. Já quando está abaixo de 1,00, o fundo está negociando abaixo de seu valor patrimonial, significando que as cotas no mercado estão mais baratas do que a mesma fração dos imóveis físicos.
Porém, é importante lembrar que no mercado os ativos são precificados milhares de vezes por minuto, já um imóvel físico só é avaliado uma ou duas vezes por ano. Por isso, esse indicador deve ser utilizado com bom senso e em conjunto com outros indicadores, visto que ele pode estar relativamente atrasado.
Caixa/PL
Essa porcentagem reflete diretamente no quanto de caixa o fundo possui no momento. Ou seja, é a parcela do patrimônio líquido do fundo que não está alocada em nenhum ativo-alvo (lajes corporativas, galpões logísticos ou shoppings por exemplo).
- Aqui não existe certo ou errado, o importante é avaliar se essa porcentagem no fundo que você está analisando faz sentido no case. Por exemplo, não faz sentido um fundo manter o caixa alto em períodos em que os juros básicos estejam em baixa, visto que, na maioria das vezes, os fundos alocam esse caixa em títulos de renda fixa com alta liquidez.
Portanto, aqui entra muito do bom senso, uma vez que se a gestora demorar muito tempo para alocar os recursos do fundo ela, infelizmente, pode pressionar a rentabilidade do fundo e a distribuição de dividendos aos cotistas.
POR QUE INVESTIR EM FUNDOS IMOBILIÁRIOS E REITS?
O investimento em Fundos Imobiliários e REITs são duas das formas mais inteligentes de investir em imóveis.
Além dos rendimentos mensais serem isentos de Imposto de Renda, é possível investir nos principais empreendimentos (logísticos, corporativos, shoppings, entre outros) e títulos de renda fixa, atrelados ao mercado imobiliário, do Brasil e do mundo, através do REITs americanos.
DESEMPENHO DA CARTEIRA DE FIIS E REITS DA CAPITALIZO
Abaixo, segue o desempenho Carteira Capitalizo de FIIs e REITs desde Outubro de 2017 até hoje. Perceba que, nesse período, o nosso retorno é muito superior ao apresentado pelo IFIX:
Arquimedes e a alavancagem | Informativo da Carteira Tiago Prux
“Dê-me uma alavanca e um ponto de apoio e levantarei o mundo”
A frase acima é de Arquimedes, um dos grandes gênios da antiguidade. Matemático, filósofo, físico, engenheiro e inventor, Arquimedes realizou muitos estudos sobre alavancas e criou a teoria das alavancas. Nos seus estudos, ele percebeu que a força aplicada a uma das extremidades da alavanca, com o intuito de mover um objeto na outra extremidade, é inversamente proporcional à distância do ponto de apoio.
Dessa forma, quanto mais distante a extremidade estiver do ponto de apoio, menor será a força necessária para mover o objeto. ente, por exemplo, fechar uma porta aplicando a força próxima às dobradiças. Você vai perceber que é muito mais difícil que fechar pela maçaneta, pois a força estará sendo aplicada muito próxima ao ponto de apoio.
Arquimedes sabia que o uso de uma alavanca, ou alavancagem, facilita a nossa vida e pode nos poupar muito trabalho e tempo.
No mercado financeiro, a alavancagem é a utilização de determinados recursos para aproveitar oportunidades de multiplicar seus resultados. Ela funciona como um limite de crédito e te possibilita investir um valor maior do que tem em conta. Ou seja, a partir de um pequeno esforço, é possível ampliar seus ganhos.
Diversas empresas da B3 operam alavancadas, utilizando instrumentos como a emissão de debêntures, para crescer. Nesses casos, as empresas conseguem poupar tempo e acelerar crescimento, utilizando a alavancagem.
O próprio investidor pessoa física possui ferramentas para alavancar seus ganhos no mercado. A utilização do mercado a termo, por exemplo, funciona de forma semelhante a um empréstimo. Nesse caso, é possível colocar os seus investimentos em garantia e utilizar a alavancagem para tentar ganhar com a alta do mercado.
Alavancar pode ser muito bom e facilitar a nossa vida, podendo nos trazer ganhos extras. Porém, muitas empresas quebram em função da alavancagem e muitos investidores perdem muito dinheiro quando tentam se alavancar. Arquimedes “nos deu” a alavanca, mas talvez deveria ter colocado junto um guia, trazendo os cuidados em utilizá-la.
Se eu fosse escrever esse guia para os investimentos, eu diria que alavancar costuma dar errado, quando não são observados dois pontos: o custo e o tamanho da alavancagem.
Você conhece alguém que fez o pagamento mínimo do cartão de crédito? Ou tirou dinheiro utilizando o mesmo cartão no caixa eletrônico? O que essa pessoa faz é se alavancar, utilizando o cartão, para fazer alguma compra. Qual o custo dessa alavancagem? Aqui, no Brasil, pode passar de 800% ao ano. No mercado financeiro, se o seu custo para alavancar for superior ao seu retorno, você vai perder dinheiro.
Para as principais operações em que podemos alavancar na bolsa, como venda alugada de ações ou termo de ações, os custos não costumam atrapalhar os investidores, pois é baixo. Um aluguel de BOVA11, por exemplo, pode variar de 0,5% a 4% ao ano. Isso não impede ninguém de ganhar dinheiro.
O grande problema dos investidores é não saber dosar o tamanho da alavancagem. Imagine a situação de empresas que estavam muito alavancadas e tiveram que parar de vender em função da Covid-19. Pois é! Se a companhia não tiver capacidade de arcar com seus empréstimos, terá sérios problemas.
Imagine, agora, um investidor que pode utilizar uma alavancagem de 10 vezes o seu patrimônio para comprar ações. Com apenas R$10 mil ele poderia comprar R$100 mil, por exemplo. Caso ele compre R$100 mil em ações da PETR4 e essas subam 10%, os ganhos seriam de R$10 mil. Como o investimento dele era também de R$10 mil, seus ganhos teriam sido de 100%. Muito interessante, não?
Com certeza! Mas, se as ações da PETR4 tivessem caído 10%, ele perderia todo o seu dinheiro.
9 entre 10 investidores que perdem dinheiro utilizando ferramentas de alavancagem, alavancam demais e se expõem a risco desnecessários, em busca da ”grande tacada”, do ”grande ganho” das suas vidas. Não caia nessa cilada. Alavancar é muito bom, mas não serve para te deixar rico da noite para o dia. A melhor forma de usá-la é com parcimônia, trazendo ganhos extras para os seus investimentos.
É nisso que eu acredito e o que sempre me ajudou a ganhar ‘um pouco’ mais do que o mercado me ofereceu.
Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux
Conheça a Carteira Tiago Prux
Quando comprar e vender ações nos curto e médio prazos
Sabemos que, operando no curto prazo, é praticamente impossível comprar na mínima e vender na máxima. Na verdade, não é nossa pretensão achar que poderemos sempre ganhar ou que venderemos no melhor ponto.
Porém, muitos investidores até conseguem comprar ações em bons preços, mas não têm muita ideia de quando vendê-las. Quando isso acontece, normalmente o resultado é que as pessoas encerram as operações muito cedo e deixam de ganhar dinheiro.
A melhor forma de não encerrar uma operação muito cedo é identificar se a ação está em uma tendência de alta e “surfar” ao máximo essa tendência. A nossa principal Estratégia capaz de identificar esses movimentos é o Rastreador de Tendências, que utiliza estudos gráficos para identificar claramente se uma ação está em tendência de alta.
Como exemplo de tendência de alta, temos as ações do BTG Pactual (BPAC11) que estavam em um belo canal de alta, iniciado em março de 2020:
Como podemos perceber, apesar do claro movimento de alta das ações, tivemos também dias de baixa, o que pode ter levado muitos investidores a sair das ações antes da perda do canal e, consequentemente, terem deixado de ganhar um bom dinheiro.
Na nossa Estratégia, depois de configurado esse canal de alta, o ponto de saída estava claro: somente quando os preços rompessem o canal – o que poderia indicar o final da tendência altista.
A perda do canal de alta acabou acontecendo em setembro desse mesmo ano, quando recomendamos o encerramento da operação:
No caso da operação acima, o ganho foi superior aos +100%.
Importante: Obviamente, não sabíamos se os preços de BPAC11 continuariam caindo ou se poderiam voltar a subir e, na verdade, isso não faz a menor diferença.
Dizemos isso porque as pessoas insistem em achar que fazer operações em bolsa é um exercício de futurologia, onde para se ganhar dinheiro é preciso adivinhar o que irá acontecer.
O que precisamos ter é uma Estratégia Operacional clara e objetiva, com proteção (para minimizar as perdas) e que nos dê a possibilidade de ganhar muito dinheiro – exatamente como o Rastreador de Tendências faz.
O ASPECTO PSICOLÓGICO
Conforme observamos acima, mesmo para quem nunca viu um gráfico, foi fácil perceber o canal de alta e que não haveria motivos para vender enquanto as ações BPAC11 continuassem dentro dessa tendência. Porém, se é tão fácil, porque a maioria das pessoas não segue esse tipo de estratégia?
Primeiramente, vale comentar que não são todos os investidores que conhecem ou tem perfil para operar utilizando gráficos. Dessa forma, enquanto você pode estar preocupado com o canal de alta, outros investidores sequer estão olhando para esse gráfico.
Porém, o que mais atrapalha o investidor a não usar ou respeitar as tendências dos gráficos é a falta de paciência e/ou de disciplina. Isso mesmo. Na maior parte das vezes, os investidores ficam impacientes e, na pressa de garantir ganhos, acabam saindo cedo demais. Outros, ainda, não vendem as ações ”achando” que voltarão a subir.
Vale ressaltar que avisamos aos nossos clientes a hora de comprar e de vender. Porém, de nada vale nosso trabalho se o investidor deixar o ”psicológico” atrapalhar e não respeitar a Estratégia proposta.
EXEMPLOS DE RECOMENDAÇÕES
Abaixo, seguem algumas recomendações bem sucedidas nas quais conseguimos surfar boas tendências pela Estratégia do Rastreador. Colocamos, também, algumas recomendações que deram prejuízo – já que nem sempre vamos conseguir ter lucro nas operações e isso é perfeitamente normal:
É importante que tenhamos bons lucros em algumas operações, claro. Porém, o que faz do Rastreador uma Estratégia vencedora é a consistência. Ou seja, a capacidade de entregar resultados positivos ao longo dos anos, sem deixar com que nenhuma “tragédia” tenha acontecido. Dessa forma, para quem busca fazer operações de médio prazo, o Rastreador é uma ótima alternativa.
Lembrando que, por médio prazo, entendem-se operações que costumam durar de 3 até 6 meses. Assim sendo, a Estratégia do Rastreador não é de muito giro, ou seja, com com poucos minutos disponíveis por dia é possível seguir, tranquilamente, as recomendações enviadas.
Além disso, mesmo em um cenário de grandes quedas como o de Março de 2020, o Rastreador, além de continuar entregando ganhos, protegeu os clientes da Capitalizo de uma das maiores baixas da história das bolsas pelo mundo.
Vale relembrar que, desde 2017, o Rastreador nunca fechou um ano no negativo.
SAIBA MAIS SOBRE O RASTREADOR E CONFIRA OS RESULTADOS HISTÓRICOS
O Rastreador de Tendências é nosso carro chefe em rentabilidade, em recomendações de médio prazo (3 até 6 meses, em média).
Aqui, bastam 10 minutos por semana para você acompanhar todas as atualizações e manter suas operações 100% em dia.
Entenda a Estratégia no vídeo abaixo:
Small Caps: Realmente vale a pena investir?
Ao começar a dar seus primeiros passos na Bolsa de Valores você se depara logo de cara com um problema: existem mais de 400 empresas listadas! Como escolher quais investir?
Sem dúvidas, esse é um dos maiores desafios para quem está começando sua jornada de investimentos, inclusive para quem investe há mais tempo
Uma caminho que pode funcionar muito bem no início é separar as companhias a partir do tamanho de valor de mercado. Nesse contexto, quando olhamos para as empresas que possuem o menor valor de mercado, encontramos as empresas que são conhecidas como Small Caps (baixa capitalização).
Neste artigo, você vai entender tudo que precisa saber sobre as ações Small Caps, quais suas vantagens e como investir nelas na Bolsa de Valores. Confira!
O QUE SÃO SMALL CAPS?
As Small Caps são um tipo de empresa listada na Bolsa de Valores e a sua classificação faz referência ao tamanho da companhia. Empresas de menor porte são consideradas Small Caps, as de médio porte Mid Caps e as maiores são as chamadas de Large Caps (ou Blue Chips).
Embora não haja um limite específico para diferenciar essas categorias, as Small Caps são geralmente consideradas as empresas que apresentam um valor de mercado, entre R$ 2 bilhões e R$ 7 bilhões.
Normalmente, as Small Caps representam negócios que estão em crescimento e, por isso, reinvestem frequentemente os lucros na expansão da empresa. Por esse motivo podem apresentar uma grande valorização no longo prazo.
Por outro lado, por serem empresas menores e, muitas vezes, menos conhecidas do que as grandes companhias, é normal que suas ações não tenham tanto acompanhamento ou demanda da maioria dos investidores e instituições financeiras.
Assim, o volume de negociação (liquidez) costumam ser menores do que a média.
Mas essa liquidez menor pode ser uma excelente oportunidade e vantagem para você investidor pessoa física.
Com o volume de negociação sendo menor, torna mais difícil que grandes instituições montem posição na companhia e, assim, permite que a ação não sofra tanta interferência ou sejam alvo de estratégias de investimentos que façam o preço da ação cair.
Abaixo, vamos ver uma small cap fora do radar da maioria dos investidores que, além de ser uma boa empresa, tem um bom potencial de crescimento.
BANCO MERCANTIL (BMEB4)
O Banco Mercantil foi fundado em 1943 com a inauguração da primeira agência na cidade de Curvelo, Minas Gerais. A intenção inicial era de auxiliar na movimentação da economia da pacata cidade mineira.
No entanto, desde então, o banco conseguiu crescer em um ritmo bastante forte, contando hoje com presença em 9 estados brasileiros, atendendo a cerca de 198 cidades, como mostrado na imagem.
A estratégia principal do banco é a de fornecer o melhor ecossistema financeiro para o público 50+. O carro-chefe da atuação do Mercantil é, justamente, no pagamento de benefícios do INSS, tendo se tornado, inclusive, uma das grandes referências do país nesse quesito.
Tanto é que, no início de 2022, o banco mineiro passou a figurar entre os cinco maiores do Brasil em pagamentos de benefícios do INSS.
Através dessa base de clientes, o Mercantil atua na venda de produtos como investimentos, crédito, corretagem de seguros, e câmbio, como visto na imagem abaixo.
Esse mercado possui menor risco como principal característica, fornecendo boa previsibilidade aos negócios do banco. Basta ver os resultados históricos do banco para ter uma noção desta previsibilidade.
Nos últimos anos, a equipe de gestão vem intensificando o foco em sua missão de garantir cada vez mais a inclusão de seu público no ambiente digital. Algo mais complicado para o banco, já que a maior parte de seu público ainda mantém baixa penetração no digital.
No entanto, a utilização do aplicativo do Mercantil e atendimentos via whatsapp cresceram exponencialmente no último ano, como podemos ver na imagem a seguir.
O número de clientes também avançou forte nesse período, saindo de 5 milhões no 1T22 para 6,7 milhões no 1T23, o que representa um crescimento de 35%.
Em relação ao desempenho das ações nos últimos anos, o resultado é impressionante.
Nos últimos 5 anos, as ações de BMEB4 apresentam valorização de +421,8%, enquanto o Banco Itaú (ITUB4) subiu apenas +52,19% no mesmo período, conforme mostrado no gráfico abaixo:
O valor de mercado do Banco Mercantil é um pouco mais de R$1,2 bilhão de reais. Só para você ter uma ideia, o Banco Itaú (ITUB4) vale R$ 255 bilhões.
COMO ACOMPANHAR AS SMALL CAPS?
Os investidores da renda variável, geralmente, estão familiarizados com o Ibovespa, o principal índice de referência do desempenho da bolsa brasileira.
No entanto, o Ibovespa é bastante concentrado em apenas algumas empresas, principalmente, dos setores de bancos e comodities, não fornecendo nenhuma informação útil sobre as small caps.
Por isso, o mercado utiliza outro índice, o SMLL. É ele que você deve utilizar para acompanhar o desempenho das Small Caps na Bolsa de Valores.
Vale a pena ressaltar que, assim como é possível investir em ativos que replicam o índice Ibovespa (ETF BOVA11), também existe essa possibilidade em relação ao índice SMLL, por meio do ETF SMAL11.
Então, se você quiser se expor às empresas small caps, pode compor uma carteira de investimentos por meio do ETF SMAL11, que busca replicar a performance do índice SMLL.
COMO INVESTIR EM SMALL CAPS?
As principais estratégias para investir em Small Caps são: Fundos de Investimentos de Ações, ETF’s e você montar a sua própria Carteira de Ações.
Escolha a forma que melhor se adeque ao seu perfil de investidor e conte com as nossas recomendações!
RECOMENDAÇÕES DE MICRO E SMALL CAPS DA CAPITALIZO
Acompanhar e recomendar ações de Micro e Small Caps está no DNA da Capitalizo. Além dessas ações fazerem parte de outras Carteiras, a Capitalizo tem um portfólio criado especialmente para essas classes de ações, a Carteira Micro e Small Caps.
Um dos diferencias dessa Carteira é a utilização de uma Estratégia criada por nós e chamada de Fake Small Caps.
Uma ação Fake Small Cap tem o tradicional potencial de crescimento das empresas de menor valor de mercado, mas carregam um bom histórico de execução, liderança em seus mercados e ótima gestão.
Ou seja, essas empresas só “parecem” pequenas e, normalmente, são negociadas como verdadeiras barganhas.
Entenda como funciona a nossa Carteira e veja na prática o retorno diferenciado que uma boa Estratégia pode trazer para os seus investimentos:
Ações para ficar de olho com a Selic em alta
COMO OS JUROS REFLETEM NAS AÇÕES?
Tudo bem que juros baixos são melhores para a economia, uma vez que eles estimulam a tomada de crédito para que as empresas invistam em seus negócios.
Por outro lado, a alta exagerada dos juros costuma refletir negativamente em setores de construção civil, locadoras de veículos e, principalmente, varejo, pois tende a reduzir o consumo.
Porém, há alguns setores que se beneficiam bastante com a Selic em alta. Um deles é o setor bancário, já que os bancos trabalham bastante com aplicações indexadas à taxa de juros e inflação.
Outro setor que absorve ainda mais a alta dos juros é o de Seguros, pois:
📌 Já é, por si só, um setor de rentabilidade elevada. Isso acontece em função das estruturas enxutas das seguradoras, o que permite que elas tenham elevadas margens e ROEs;
📌 Na maioria das vezes, o poder de barganha não está na mão do cliente e sim da prestadora do seguro. Isso é importante à medida que as seguradoras não têm dificuldade em elevar seus preços;
📌 As seguradoras, normalmente, recebem primeiro e pagam depois, conseguindo aplicar o valor do prêmio no mercado financeiro durante o tempo do contrato.
Sendo assim, as seguradoras possuem um modelo de negócio bem sólido em que uma leve alta nos juros pode rentabilizar ainda mais suas aplicações financeiras, sem atrapalhar suas gerações de receita.
Ou seja, além de ganhar dinheiro com suas operações de venda de seguros, eles conseguem gerar ganhos financeiros. E, como na maioria das vezes, esse valor fica aplicado em títulos atrelados a Taxa Selic, quanto mais ela subir, mais as seguradoras ganham.
Além disso, o cenário atual é bastante favorável para algumas empresas já consolidadas no ramo aqui do Brasil, onde a busca por fontes complementares de aposentadoria cresce a cada dia, por exemplo. Por isso, mesmo com os juros subindo, não esperamos queda na captação das maiores seguradoras.
Dessa forma, com muitas seguradoras já tendo apresentado boa recuperação de seus resultados nos últimos trimestres, esperamos números e dividendos ainda maiores nos próximos anos.
É hora de aproveitar.
Confira, abaixo, 2 empresas do setor consideradas bastante interessantes e que costumam se aproveitar dos cenários de juros mais altos:
BB SEGURIDADE (BBSE3)
A BB Seguridade é uma empresa de participação pertencente ao Banco do Brasil.
Ela opera na venda de seguros, previdência aberta, títulos de capitalização e planos de assistência odontológica. Tudo através dos canais do Banco do Brasil, o que facilita bastante a captação de clientes.
Atualmente ela é a maior seguradora do mercado em segmentos como seguro de vida, seguro rural e em planos de previdência.
Logo, esta é uma empresa de cunho mais defensivo, para aquele investidor que busca ganhos mais lineares somados a bons proventos.
PORTO SEGURO (PSSA3)
Sendo, atualmente, a 3ª maior companhia seguradora do país, a Porto Seguro é líder no ramo de automóveis e residências.
E, detalhe: é líder de longa data num mercado extremamente competitivo e influenciado por taxa de juros.
A empresa possui cerca de 35 mil corretores independentes que distribuem seus produtos de seguros residenciais e de veículos com exclusividade na rede de agências do Itaú. Banco esse que inclusive detém uma participação de cerca de 30% das ações da empresa.
AFINAL, ESSAS AÇÕES ESTÃO BARATAS?
Temos, hoje, um cenário de juros em alta, o que beneficia as seguradoras sem causar maiores danos em suas receitas.
São empresas bem consolidadas no mercado nacional, possuem uma excelente gestão, distribuem bons proventos e ainda estão mal precificadas. Ou seja, tudo o que um investidor de longo prazo almeja: comprar ações de qualidade e, ainda por cima, descontadas.
Sem esquecer, claro, do forte pagamento de dividendos que essas empresas deverão fazer.
NOSSAS RECOMENDAÇÕES NO SETOR
Gostou de saber que existem empresas que se beneficiam em épocas de juros elevados?
Pois saiba que tudo isso já havia sido informado aos nossos clientes há algum tempo, especialmente para quem quer receber “gordos” dividendos.
E nada melhor que nossa Carteira Dividendos+ para atender a essa demanda. Dessa forma, também temos recomendações no setor financeiro, que se beneficiam fortemente desse bom cenário para as companhias seguradoras. Inclusive, boa parte do nosso excelente retorno se deve a essas ações.