As 5 Lições de Warren Buffett (que eu sigo fielmente)

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É inegável que Warren Buffett é o investidor mais conhecido e citado do planeta. Porém, será que, realmente, as pessoas colocam seus conhecimentos e sua forma de investir em prática?

Infelizmente, a maioria dos investidores não!

O que mais me admira em Buffett é a sua simplicidade em falar, especialmente das suas perdas. Obviamente, investir da mesma forma que ele não é fácil. Mas, utilizando alguns dos seus conceitos em nossas Estratégias, conseguimos fazer com que a Capitalizo atingisse excelentes ganhos em praticamente todas as nossas Carteiras e Estratégias.

Se você cita o ”bom velhinho”, mas ainda não coloca em prática o que ele fala ou faz, confira As 5 Lições de Warren Buffett que podem ajudar você (e muito) a também ter resultados diferenciados:

1) SAIBA O QUE ESTÁ FAZENDO

Infelizmente, a grande maioria dos investidores não possui estratégia e não tem muita ideia do que está fazendo no mercado financeiro. Se você, investidor, quer montar uma carteira de ações e não conhece as empresas, a chance de fracasso ou de retornos bastante baixos é elevada.

Ter uma estratégia sólida e que mostre exatamente o que fazer vai proteger você de grandes ciladas e, ainda, ajudar a conseguir aproveitar as oportunidades que o mercado vier a apresentar e que podem trazer bons retornos.

Warren Buffett é um craque nisso, dado que conhece os negócios das empresas nas quais investe o seu dinheiro como nenhum outro. Atrelado a isso, sabe aproveitar os momentos de crise, instabilidade e incerteza para comprar as ações dessas companhias.

2) TENHA CONFIANÇA NO QUE ESTÁ FAZENDO

Isso é fundamental, já que de nada adianta um investidor ter uma boa estratégia se ele não possui confiança na sua forma de investir. Muitas vezes, o mercado vai fazer parecer que a nossa estratégia está errada, quando isso não é verdade.

Por consequência, nesses casos, sem muita convicção, o investidor pode vir a abandonar o seu plano inicialmente proposto e realizar algum movimento errado, como fazer a compra ou a venda de uma ação no momento errado.

3) O SIMPLES NEM SEMPRE É FÁCIL

Buffett explica as suas teses de investimentos de uma maneira bem simples, que parece até fácil fazer igual. Como falamos, aqui, na Capitalizo, é simples tomar 2 litros de água por dia ou fazer uma hora de exercícios diários para manter a forma.

Mas, na prática, é fácil de seguir essas dicas? Sabemos que não.

No mundo dos investimentos, é assim também. O ato de investir (realizar a compra de uma ação na Bolsa, por exemplo), é simples, mas não é fácil quando comprar ou vender ou o que não comprar e o que não vender.

Não se engane, investidor, não há nenhuma fórmula mágica. Assim como em outras atividades, o tempo e a forma que você se dedica podem vir a ser decisivos para seus retornos de longo prazo.

4) ERROS VÃO ACONTECER

Falar das vitórias todo mundo fala, mas grande parte das pessoas possui dificuldade em lidar com as perdas. Por mais que se tenha uma boa estratégia, convicção e uma grande quantidade de horas de estudo empregadas, os erros acontecerão. Isso é assim em qualquer atividade e não seria diferente no mundo dos investimentos.

Esse é um dos pontos que mais impressiona em Warren Buffett: a forma serena com que ele fala sobre as suas perdas, assim como fala sobre os seus ganhos.

Assim, fica evidente, mais uma vez, que perdas fazem parte da jornada e auxiliam no amadurecimento do investidor no mercado financeiro. E, falando a verdade, um investidor que não aguenta pequenos erros nunca alcançará grandes vitórias.

5) SE NÃO DER CERTO, PARTA PARA OUTRA

De nada adianta o investidor reconhecer que está errado se ele não agir. Assim como Warren Buffett já fez algumas vezes, se você, investidor, errou em comprar alguma ação que não deveria, venda e parta para outra. Inclusive, recentemente, Buffett vendeu uma posição em companhias aéreas com prejuízo e reconheceu o seu erro.

Além disso, nunca se deve esquecer que o investidor que se dá ao luxo de não remover as maçãs podres da carteira pode, em pouco tempo, ter uma cesta cheia de maçãs podres.

Essas 5 lições são conceitos utilizados pelos analistas da Capitalizo para as nossas análises e recomendações, incluindo o meu portfólio de ações de longo prazo, a Carteira Tiago Prux.

E, quem sabe, elas não podem vir a ser úteis para você também?

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e à prova de crises”.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Mudanças na Economina Global e Impactos na sua Carteira de Investimentos

globo terrestre em meio a torres de moedas de ouro uma forma de representacao da nocao de globalizacao economica

Muitas vezes, os investidores acabam cometendo erros influenciados pelo mercado financeiro (assessor de investimentos, gerentes de bancos ou aquele Youtuber favorito.

E a principal razão para isso é o desejo do investidor de fazer alguma grande mudança em seus investimentos para responder aos acontecimentos políticos e/ou econômicos, por exemplo.

Porém, o que a maioria dos investidores não sabe é que, raramente, grandes mudanças são necessárias. Montando uma boa carteira, pequenos ajustes bastam.

Gosto de usar o exemplo do dono de uma padaria: se ele vende pão, não importa quem ganha a eleição, ele continua vendendo pão.

Dependendo das condições econômicas, talvez valha a pena mudar um fornecedor de insumos, ou testar uma receita diferente, mas é quase impossível que a melhor escolha seja largar o negócio de padarias…

Por isso, senti a necessidade de escrever este artigo. Para explicar para você a forma certa de responder às mudanças na economia global, e para que você não cometa erros que podem custar caro.

Acompanhe!

1- ACOMPANHE O QUE IMPORTA

Nem tudo que acontece importa para seus investimentos, e não temos como acompanhar tudo o que acontece em todos os países do mundo.

Isso, na verdade, nem faria sentido.

Quando se trata de investimentos, devemos focar nossos estudos nas regiões e nos indicadores mais importantes para fazermos projeções de longo prazo.

Entender as tendências da China, Índia, Europa, e principalmente dos Estados Unidos já é o suficiente para nos posicionarmos melhor.

O que acontece na Colômbia, Hungria, e Mongólia provavelmente não é tão relevante para a economia global ou para a construção de uma carteira de investimentos.

Por isso, foque em entender o que está acontecendo nas economias que de fato afetam seus investimentos!

2 – ALONGUE OS PRAZOS DE SUAS ANÁLISES

É muito mais fácil acertar uma projeção do que deve acontecer em 50 anos do que em 2.

O curto prazo é muito imprevisível, enquanto o longo prazo segue uma lógica mais clara.

Aqui na Capitalizo, desde 2017 fazemos projeções de longo prazo, e dificilmente erramos porque não estamos preocupados com o que vai acontecer na semana seguinte.

Lá atrás, quando víamos o juro nos Estados Unidos muito baixo, sabíamos que, devido ao contexto econômico, ele tenderia a subir – e acertamos.

Da mesma forma, sempre projetamos um dólar mais valorizado no longo prazo em relação a outras moedas, especialmente o real, por isso recomendamos exportadoras que se beneficiariam desse cenário. Acertamos de novo.

Vale mencionar que não tentamos adivinhar o valor exato dos juros e do câmbio, mas sim como podemos aproveitar as variações fiscais e cambiais para beneficiar a carteira.

É isso que importa: fazer projeções realistas, em prazos mais fáceis de visualizar, e montar sua carteira de acordo.

3 – SEJA REATIVO

Existe um mito de que ser reativo em relação ao mercado é errado.

Na verdade, é uma boa estratégia.

Um exemplo é o que aconteceu nos últimos anos, com a pandemia.

Tivemos que nos adaptar rapidamente, pois muitas tendências foram antecipadas, como o crescimento do e-commerce e da inteligência artificial – e essa adaptação rendeu muitos frutos.

Nós aproveitamos o momento para nos vender parte das posições em empresas locais e alocar em ativos internacionais.

Quem é cliente nosso sabe que a maior parte das recomendações de empresas internacionais ocorreu entre abril e maio de 2020.

Nós criamos uma carteira internacional que nos permitiu aproveitar a valorização de empresas lá de fora que conseguiram repassar preços durante a crise. Isso gerou proteção e ganhos.

Tudo isso foi apenas uma reação certeira ao novo cenário. Precisamos derrubar o mito de que o investidor precisa adivinhar o que vai acontecer. Nós não fazemos isso.

Quando pensamos em estruturar uma carteira com diferentes cenários, estamos sendo reativos de forma inteligente, o que é mais barato do que tentar adivinhar o futuro.

Por isso, não “compre a ideia’ de que girar a carteira a todo momento é bom ou fazer te fazer ganhar dinheiro. Nada rende mais do que uma boa alocação e diversificação.

valorize o seu dinheiro, assim como valorizamos o dos nossos clientes

VOCÊ ESTÁ SATISFEITO COM SEUS INVESTIMENTOS?

O objetivo da Capitalizo Consultoria é que nosso cliente tenha acesso às melhores recomendações do mercado, adequadas ao seu perfil, de forma independente e transparente.

Por isso, quero fazer um convite!

Não deu certo? Parta para outra!

carteira tiago prux

Um dos principais erros dos investidores de longo prazo é se agarrar em posições perdedoras.

Posição perdedora não significa, necessariamente, uma ação que esteja caindo, mas sim um ativo de uma empresa que não tem mais boas perspectivas para o longo prazo.

Em muito casos, entendemos que seja um pouco complexo, o investidor identificar essas ações/empresas, pois isso pode exigir um conhecimento profundo das companhias e seus mercados de atuação.

Porém, na maioria das vezes, existem mais chances do negócio não prosperar, do que continuar crescendo.

Exemplo não faltam: Oi (OIBR3), a Cielo (CIEL3) de 2017, as ações do setor educacional sem um FIES robusto, entre outros casos.

Sabendo isso, por que a maior parte dos investidores não ”estanca a sangria”?

O LADO EMOCIONAL

O grande problema é que a maior parte dos investidores não gosta de reconhecer que errou.

Além disso, mesmo reconhecendo o erro, o investidor tende a ”travar” e acaba não se livrando das empresas ruins.

Por isso, é importante deixar o ”coração” de lado e sempre agir da maneira mais racional possível.

Quando “bate no emocional”, os prejuízos costumam ser grandes.

NÃO DEU CERTO, MAS TODOS VÃO ERRAR

Assim como o maior investidor do mundo, Warren Buffett, se você errou em comprar alguma ação que não deveria, venda e parta para outra.

Inclusive, recentemente Buffett vendeu uma posição em companhias aéreas com prejuízo e reconheceu o seu erro.

Errar faz parte de qualquer atividade e, por melhor que sejamos, vamos errar. Isso vale para relacionamentos, no nosso trabalho e claro, para o mercado de ações.

Na Carteira Tiago Prux, por exemplo, já tivemos algumas empresas que foram retiradas justamente por perderem seus fundamentos. Essas retiradas ajudaram bastante no excelente retorno que a Carteira apresenta até hoje.

O investidor que se der ao luxo de não tirar as maças podres da carteira, pode em pouco tempo ter uma cesta cheia de maças podres. Se não deu certo, parta para outra.

O meu bolso e o seu agradecem.

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Conheça a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Bolsa em baixa: Como escolher as BOAS AÇÕES para comprar?

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O simples fato de uma ação cair não gera, automaticamente, uma oportunidade de compra.

Porém, para quem investe no longo prazo, uma queda pode significar um bom momento para aumentar a posição em algumas ações.

A forma mais segura de escolher aquelas ações que realmente são boas oportunidades é entender os negócios das empresas e os motivos que podem ter levado suas ações a grandes quedas.

NADA RELEVANTE NO “RADAR”

Em diversos momentos, não existe uma justificativa clara para a queda das ações. Simplesmente existe uma pressão vendedora forte que pode ser causada por algum ruído político ou econômico.

Quem já tem um “tempinho” maior de mercado, já viu ações de empresas que aumentaram seus lucros, caírem. Atualmente, exsitem empresas que vão aumentar ainda mais os seus ganhos, mas os preços de suas ações já caíram 20%, 30% ou até bem mais.

Como costumamos falar, não é uma questão de “certo ou errado”, mas sim que o “mercado” funciona dessa forma. Por isso, quem investe em ações, tem que se acostumar com toda essa volatilidade.

MUDANÇAS DE CENÁRIOS

Em alguns casos, as ações de determinadas empresas caem em função de resultados ruins ou, então, como enxergamos no atual mercado, por uma mudança de cenário macro.

A principal causa dessa mudança é a inflação global, que acaba “puxando” os juros para cima.

Não é possível afirmar por quanto tempo esse “novo” cenário vai permanecer. Porém, não nos parece que mudará em breve.

Dessa forma, empresas que são muito sensíveis a variação dos juros e da inflação, podem continuar piorando nos próximos anos e, como consequência, suas ações caindo.

Quando falamos em juros, percebemos que diversas empresas aumentaram significativamente suas despesas financeiras – já que as suas dívidas estavam atreladadas ao CDI.

Nos últimos trimestres, boas parte dessas empresas viram seus lucros “virarem pó”, em função do maior pagamento de juros.

Além dos juros, a inflação tem um efeito devastador nas empresas que tiveram um forte aumento nos custos (materiais, energia, combustíveis, etc) e que não conseguiram repassá-los nos seus preços de venda.

COMO SE PROTEGER E APROVEITAR?

Quando os nossos analistas montam uma Carteira de Ações, a principal preocupação deles é escolher empresas que tenham poder de “barganha” para aumentar os preços dos seus produtos.

Dessa forma, antes mesmo de qualquer crise ou cenário de juros e inflação mais elevados, já pensamos sobre como as empresas se sairão nesses cenários.

Analisando as nossas Carteiras Recomendadas de Ações, podemos dizer que a grande maioria das empresas tem esse importante poder de “barganha”. Sendo assim, esses negócios continuarão com um bom desempenho, gerando mais lucros, caixa e pagando gordos dividendos.

A consequência é que, mesmo em um cenário conturbado, essas ações poderão subir ou se recuperar mais rápido quando o mercado voltar a subir.

Para essas ações, o momento atual é sim uma grande oportunidade.

E você, sabe se as empresas da sua carteira conseguirão ter essa capacidade de repassar preços e não piorarem seus resultados em uma época de juros e inflação mais elevados?

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

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A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e quer se tornar um investidor global.

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Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

O que fazer quando você está perdendo dinheiro na bolsa?

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Quando se está perdendo dinheiro na Bolsa, é muito importante que o investidor aja da forma mais racional possível.

Sei que isso nem sempre é simples.

Porém, de nada adianta deixar o “lado emocional” tomar conta de você, e ter alguma atitude que possa prejudicar ainda mais a sua Carteira de Investimentos.

Como por exemplo, por medo, sair vendendo tudo a qualquer preço.

Além disso, sentimentos como conformismo podem aparecer, fazendo com que o investidor “largue tudo de mão”, ao invés de ajustar o que pode estar errado.

Abaixo, eu destaco três pontos importantes que eu sempre respeitei como investidor, que os nossos Analistas carregam como “mantra” quando as coisas parecem não andar como deveriam, e que também podem te ajudar:

▶ TER CALMA 

A primeira dica é manter-se calmo.

Quem tem calma, erra menos.

Movimentações de desvalorização são normais. Qualquer ação que está, há pelo menos 5 anos, sendo negociada em Bolsa já subiu ou caiu 30%, 50% ou mais.

Essa volatilidade é da natureza do mercado de ações.

Além disso, manter a calma fará com que não façamos nenhum movimento impensado, como sair “comprando ou vendendo” tudo a qualquer preço.

NÃO ABANDONE SEUS INVESTIMENTOS

Muitos investidores compram ações, mas não têm a menor ideia do que estão fazendo.

Normalmente, essa categoria de investidor sequer cogita (de maneira equivocada) que o mercado pode cair. Quando as quedas acontecem, esse mesmo investidor diz que a “bolsa é uma furada” ou “que é um jogo” – e costuma deixar suas aplicações de lado.

Jamais faça isso.

Na verdade, o investidor que entrou “de qualquer jeito” no mercado é o que mais deve se preocupar em ajustar sua Carteira de Ações, e entender o que deveria manter ou não.

Diversas ações caem no curto prazo, essencialmente por um movimento especulativo, e podem se recuperar.

Da mesma maneira, temos várias outras ações de empresas ruins. Infelizmente se a empresa for ruim, e a queda for grande, é possível que a recuperação demore vários anos ou jamais aconteça.

Inclusive, pensando nesse tipo de investidor, temos um serviço de Análise dos Investimentos chamado Help Invest. Com ele nossos clientes podem saber o que fazer com cada um dos ativos que fazem parte da sua Carteira.

TER ESTRATÉGIA

Infelizmente, a maior parte dos investidores ainda começa suas aplicações sem ter um plano, uma estratégia.

Claro que isso não garante ganhos, mas nos orienta a saber o que fazer em cada situação. Ter uma estratégia permite nos prepararmos e sempre saber o que fazer.

E isso faz toda a diferença.

Gosto de citar como exemplo o povo japonês. Sabidamente, o Japão é um país muito afetado por terremotos. Infelizmente, os japoneses não conseguem prevê-los.

Porém, eles conseguem se preparar para quando um terremoto inicia. Eles não conseguem evitar que haja perda de vidas em todos os terremotos, porém, os mesmos abalos sísmicos em países menos preparados costumam virar tragédias.

Na Bolsa de Valores, a lógica é a mesma: é impossível evitar perdas, mesmo que momentâneas. Porém, uma boa estratégia e uma carteira de ações bem montada mitiga as chances de acontecer uma tragédia nos seus investimentos.

Como aqui na Capitalizo a Equipe de Analistas respeita fielmente esses pontos, nossos resultados, mesmo com todo o “sobe e desce” da Bolsa, são muito acima da média do mercado.

Além disso, sempre sabemos o que fazer diante de cada acontecimento, seja ele positivo ou negativo.

TENHA CONTROLE SOBRE SEUS INVESTIMENTOS

Caso você queira manter o controle dos seus investimentos, não queira mais investir sozinho, e entenda que seguir estratégias profissionais de investimentos é o que faz mais sentido para não seguir perdendo dinheiro na Bolsa, então junte-se a nós!

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago Prux

Conheça a Carteira Recomendada Tiago Prux

5 dicas para montar uma Carteira de dividendos

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Ter uma carteira de dividendos pode ser uma alternativa interessante para quem busca por investimentos de longo prazo na renda variável e deseja obter renda passiva no futuro.

Afinal, esse tipo de portfólio pode sofrer menos com os efeitos da volatilidade, pois não se baseia apenas no crescimento do valor das ações para trazer resultados ao investidor.

Em geral, os papéis que compõem uma carteira voltada para dividendos têm algumas características em comum.

Entre elas estão a expectativa de pagamento contínuo de proventos, um índice de Dividend Yield atrativo e fundamentos sólidos das empresas.

Neste artigo, você acompanhará 5 dicas para criar uma carteira de dividendos sólida e aumentar seu patrimônio no longo prazo a partir do recebimento de proventos.

Afinal, o que são dividendos?

Os dividendos são parte dos lucros que uma companhia de capital aberto distribui aos seus acionistas — de forma proporcional aos papéis que cada um possui. A remuneração visa satisfazer os investidores e atrair o interesse do mercado. 

O mais comum é que os dividendos sejam pagos em dinheiro ou ações. As empresas também podem fazer o pagamento em direitos de subscrição, o que é menos habitual.

A frequência com que os dividendos são pagos varia de acordo com cada companhia – e a informação deve constar no estatuto da empresa.

As carteiras de dividendos, portanto, são formadas por um conjunto de investimentos em renda variável cujo objetivo é permitir ao investidor receber proventos e obter renda passiva ao longo do tempo. Elas podem ser compostas, por exemplo, por ações e fundos de investimento imobiliário.

O mais comum, no entanto, é que os investidores optem por montar uma carteira de ações focadas em dividendos.

Como criar uma carteira de dividendos?

Para criar uma carteira de dividendos em ações eficiente é importante buscar por empresas que tenham histórico de pagar bons proventos aos acionistas.

Outra característica comum de uma boa carteira de dividendos é trazer companhias mais sólidas – que tendem a oferecer menores riscos ao investidor.

Também é válido focar no médio e longo prazo para obter retornos mais consistentes. Ao investir desse modo, é possível atenuar os riscos da carteira. Afinal, as oscilações temporárias do mercado influenciarão pouco nos seus resultados, já que não será do seu interesse vender os papéis tão cedo, certo?

Ou seja, ao escolher uma carteira de dividendos é fundamental ter paciência para deixar o dinheiro investido – colhendo os resultados durante os anos.

O valor referente aos proventos é pago periodicamente pelas empresas, de acordo com as diretrizes de cada uma – e você se beneficiará se mantiver sua estratégia no longo prazo.

Por fim, para criar uma carteira de dividendos robusta, é importante fazer uma boa análise de fundamentos antes de escolher os ativos.

Apesar de os rendimentos passados não serem garantia de ganhos futuros, fazer uma avaliação cuidadosa é fundamental para ter sucesso nesta jornada.

5 dicas para montar sua carteira de dividendos

Agora que você já sabe o que são os dividendos e como criar uma carteira direcionada ao recebimento de proventos na bolsa de valores, confira 5 dicas para começar a compor seu portfólio de dividendos agora mesmo!

1. Avalie a solidez da empresa

Em geral, empresas que pagam bons dividendos são mais sólidas do que aquelas que não pagam — pois já estão consolidadas e podem compartilhar uma maior parte do seu lucro com os acionistas.

Tal ponto deve ser cuidadosamente avaliado, já que bons fundamentos costumam resultar em menores riscos para o investidor.

Outra dica é ter atenção ao histórico de pagamento das companhias. Ele não é garantia de lucro futuro, mas pode lhe dar informações importantes. Analise os últimos anos de distribuição de proventos para entender a frequência de pagamentos. 

Fique atento também à constância na distribuição. Se a empresa pagou muito bem em um ano, mas não manteve a média, ela pode não ser a melhor opção para uma carteira de dividendos.

2. Identifique as maiores pagadoras

Alguns indicadores fundamentalistas ajudam você a identificar quais são as maiores pagadoras de dividendos da bolsa. Por exemplo, o dividend yield e o dividend payout. Saiba mais sobre eles a seguir:

Dividend yield

Esse indicador é obtido pela divisão do valor pago de dividendo pelo preço de cada ação. O resultado permite comparar o valor relativo pago por diferentes empresas para entender quais distribuem mais proventos em relação ao preço de compra dos papéis.

Na teoria, quanto maior o dividend yield de uma empresa, mais proventos ela distribui. No entanto, não basta apenas analisar o indicador isoladamente para tomar a decisão de compra dos ativos.

Dividend payout

O cálculo do dividend payout é feito dividindo o valor pago de dividendos pelo lucro da empresa em determinado período. Assim, é possível descobrir quanto do percentual de lucro da companhia é distribuído para os acionistas – e quanto é reinvestido no próprio negócio.

A análise permite comparar empresas e descobrir o que elas fazem com o lucro. Mas vale destacar, novamente, que o indicador não deve ser analisado de maneira isolada.

3. Conheça seu perfil de investidor e seus objetivos

É fundamental analisar se o seu perfil de investidor é compatível com o tipo de risco das ações. Você deve estar preparado para passar por possíveis oscilações do mercado ao longo do tempo. Então, este é um investimento indicado para perfis moderados e arrojados.

Também é importante entender quais são os seus objetivos financeiros. As ações se adéquam melhor aos planos de longo prazo. Ter uma renda passiva — para a aposentadoria, por exemplo — é uma das principais metas de quem investe em empresas que pagam bons dividendos.

Já quem está montando patrimônio tende a utilizar os dividendos recebidos para comprar novas ações. Nesse caso, o objetivo é acelerar a acumulação de capital para, no futuro, usufruir dos recursos.

4. Mantenha um bom planejamento financeiro

Um bom planejamento financeiro é fundamental para quem deseja montar uma carteira de dividendos. Para isso, é necessário entender qual é a porcentagem do seu salário que será destinada para gastos fixos e variáveis e quanto poderá ser investido mensalmente.

Ajustar alguns custos pode ser necessário para que você consiga fazer investimentos constantes. Isso é importante para que a sua carteira cresça e, no longo prazo, seja possível ter uma renda proveniente dos dividendos.

5. Reinvista os dividendos

Reinvestir os dividendos é uma estratégia poderosa para acumular mais patrimônio, pois você conta com a ação indireta dos juros compostos – a partir da exposição à economia real – a seu favor.

Assim, até mesmo quem começa com pouco dinheiro tem chances de obter maiores ganhos se mantiver os reinvestimentos.

Ao reinvestir os dividendos sempre que possível, você reduz o seu preço médio por ação e aumenta o valor da sua carteira. Afinal, quando você compra mais ativos com os dividendos recebidos, sua quantidade de ações na carteira cresce sem a necessidade de colocar mais do seu próprio dinheiro.

Nossos resultados

Uma carteira de dividendos bem montada é capaz de acelerar o crescimento do seu patrimônio, criar uma fonte de renda passiva no futuro e proteger o poder de compra do seu dinheiro. E conquistar estas vantagens ficará muito mais fácil ao seguir nossas dicas.

Na Carteira Recomendada de Dividendos da Capitalizo, está uma seleção dos ativos que analisados e recomendados pela nossa equipe de analistas como aqueles que já são bons pagadores de dividendos e tem potencial para tornar-se ainda melhores.

Importante ressaltar que compõem nossa carteira dividendos tanto ações de empresas nacionais quanto de companhias do exterior.

Conheça todos os detalhes abaixo:

 

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Importante: leia nosso Disclosure antes de investir.

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Nós estamos preparados para as eleições. Os seus investimentos estão?

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Diariamente, somos questionados sobre que tipo de medidas a Capitalizo está tomando em relação às eleições municipais deste ano.

Apesar desse pleito não ser tão importante quanto o de 2026, ele será importante para “tiramos uma febre” do que esperar nas próximas eleições.

Normalmente não recomendamos grandes alterações nas nossas Carteiras e Estratégias em função de eleições – até porque entendemos que estamos bem posicionados para os mais diferentes cenários.

AS ELEIÇÕES NÃO SÃO IMPORTANTES?

O fato de não fazermos movimentos relevantes por causa das eleições não significa que elas não sejam importantes. Pelo contrário, em uma empresa Estatal, por exemplo, o seu CEO é definido, na maioria, das vezes por decisões de políticos eleitos.

Além disso, as políticas fiscais, monetárias, os rumos da economia, ficam a cargo de pessoas indicadas por quem for eleito, seja um Prefeito, Governador ou Presidente.

Na verdade, o que queremos dizer é que, apesar da sua importância, não é possível saber os efeitos das eleições no mercado. Dessa forma, não faz sentido se movimentar como se soubéssemos o que irá acontecer. Sei que algumas coisas parecem “lógicas”, mas no mercado não é bem assim que funciona – tanto é verdade, que são pouquíssimos o investidores ou profissionais de mercado que conseguem ganhar dinheiro tentando prever esses movimentos.

Algumas pessoas podem ficar frustradas ao ler isso, já que esperavam uma “super análise político/econômica/eleitoral”, mas a verdade é que o quanto antes o investidor entender que não vale a pena perder tempo tentando “adivinhar” para onde o mercado irá nos próximos 2 ou 3 meses, já que a chance de tomar uma decisão equivocada agindo assim é muito grande, melhor.

Um exemplo clássico é o do Dólar. Após as eleições de 2018, a “recomendação” da grande maioria era clara: NÃO COMPRE DÓLAR AGORA! O que ocorreu com o Dólar de 2018 até o final do ano passado? Subiu.

Já, no final de 2021, em função das eleições, a “recomendação” da grande maioria era clara: VENDA BOLSA BRASILEIRA! E a Bolsa subiu….

Se preocupar com o que vem pela frente é perfeitamente normal e, por isso, sempre temos que nos preparar bem. Porém, “operar” ou “investir” por “notícias” costuma não funcionar e gera grandes prejuízos.

O MAIS IMPORTANTE

Se você for construir uma casa, espero que não vá esperar chover para construir o telhado. Você já sabe que, em algum momento, isso vai acontecer e já prepara uma estrutura para isso. Você se planeja, mesmo sem saber quando irá chover.

No mercado financeiro, as pessoas não agem dessa forma. Infelizmente, a maioria não se prepara, não monta um plano. Simplesmente “vai lá e investe”, sem saber exatamente o que está fazendo. O resultado disso é que, nos momentos de “tempo ruim”, elas não sabem se seus investimentos estão preparados para uma “tempestade”.

Dessa forma, o mais importante é se planejar, ter uma Estratégia e pensar na estrutura da sua Carteira de Investimentos antes mesmo de começar. Dessa forma, você terá uma “construção” que resista às grandes “chuvas”, sejam elas eleições, crises, guerras ou tantos outros desafios que surgirão em meio a sua jornada como investidor – e será inevitável.

Ou seja, apesar de tomarmos algumas medidas pontuais em meio às “tormentas”, mais de 90% dos nossos bons resultados são gerados por uma “base sólida” construída antes e não durante, nem após as “tempestades”.

Como dizemos muito por aqui: “não existe mercado ruim, quando se tem Estratégia boa”.

ESTRATÉGIAS TE DÃO A CHANCE DE AGIR

Apesar do que foi falando anteriormente, eu tenho ciência de que mesmo uma boa construção pode apresentar problemas, especialmente se “chover demais”. Assim sendo, uma Estratégia, por melhor que seja, não garante que você não terá perdas, mesmo que pequenas ou momentâneas.

Porém, ter uma Estratégia nos permite avaliar com calma cada situação, pois quem está preparado sempre saberá o que fazer. E isso faz toda a diferença.

Gosto também de citar o exemplo do povo japonês, cujo país é muito afetado por terremotos. Infelizmente, os japoneses não conseguem prever todos que irão ocorrer ou a sua magnitude. Porém, eles conseguem se preparar, treinando e simulando situações reais de terremotos.

Muitas vezes, eles não conseguem nem mesmo evitar que pessoas percam suas vidas, quando grandes abalos acontecem, mas os treinamentos e preparo prévios salvam milhares de vidas. Tanto é verdade que, quando algum terremoto acontece em países mais pobres e sem preparo, as tragédias são muito maiores.

Na Bolsa de Valores, a lógica é a mesma: é impossível evitar queda, perdas ou momentos turbulentos. Porém, uma boa Estratégia evita tragédias nos seus investimentos.

Como aqui, na Capitalizo, nossa Equipe de Analistas respeita fielmente nossa Estratégias e altamente preparada, nossos resultados, mesmo com todo o “sobe e desce” da Bolsa, são muito acima da média do mercado.

Além disso, sempre sabemos o que fazer diante de cada acontecimento, seja ele negativo ou positivo.

Caso você queira manter o controle sobre seus investimentos, mas não quer mais investir sozinho e entende que seguir estratégias profissionais de investimentos é o que faz mais sentido para investir melhor, junte-se a nós!

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Vale a pena investir em ações todos os meses?

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Provavelmente, a frase mais importante do mercado financeiro foi dita por um físico, o alemão Albert Einstein.

Segundo Einstein, “os juros compostos são a força mais poderosa do universo e a maior invenção da humanidade, porque permitem uma confiável e sistemática acumulação de riqueza”.

Einstein não poderia estar mais certo, já que os juros compostos fazem parte da equação que pode deixar qualquer pessoa milionária no longo prazo:

Juros compostos + aportes recorrentes + paciência = possibilidade de altos ganhos

Essa equação pode funcionar para praticamente todos os tipos de investimentos. Desde aplicações no tesouro direto, fundos de investimentos, fundos multimercado e, especialmente, no mercado de ações.

Os aportes recorrentes contribuem para a acumulação de patrimônio e ajudam os investidores que não têm altas somas para iniciar suas aplicações. A paciência também é fundamental, pois os juros compostos podem demorar um pouco para apresentarem efeito significativo nas suas finanças.

Vamos fazer um exercício de simulação de aportes utilizando as cotas mensais da nossa Carteira Tiago Prux de Longo Prazo.

Essa Carteira é o que chamamos de Global, já que mais de 90% das ações que a compõe são de empresas internacionais ou, então, companhias brasileiras que também têm negócios no exterior.

A grande vantagem desse tipo de Carteira é que, por sua composição, afastamos o risco de estarmos expostos somente no Brasil e poderemos aproveitar o crescimento e oportunidades em outros países do mundo.

E é exatamente isso que eu faço para a minha filha que tem apenas 2 anos de idade, mas já é uma investidora.

Tenho certeza que ela vai me agradecer muito no futuro.

O SIMULADOR

No nosso simulador, consideramos a aplicação mensal de R$ 500 desde 2017, utilizando como base o valor da cota do final de cada mês.

Lembrando que R$ 500 é apenas para exemplificar. Para esse tipo de Estratégia não existe valor mínimo ou máximo.

Para efeitos de comparação, utilizamos também o valor do CDI, balizador bastante comum dos principais investimentos de renda fixa disponíveis no mercado.

Considerando o período de Julho/17 até o final de Setembro/24, teríamos feito 87 aportes de R$ 500 ou R$ 43.500 investidos no total.

Abaixo, vemos o valor que teríamos acumulado na Carteira Tiago Prux em comparação ao CDI:

Na linha laranja, temos o valor acumulado no CDI, pouco mais de R$ 60.360 com ganho total de +38,76%.

Já na linha verde, temos o valor acumulado da Carteira Tiago Prux, um total de R$ 119.197 com ganho de +174,02%.

ATENÇÃO!

Vale lembrar que esse tipo de simulação é meramente informativa. É impossível prever o quanto ações ou CDI devem render em longo prazo.

Porém, se o que simulamos acima puder servir para você começar a se planejar e investir mensalmente, nosso trabalho valeu a pena.

Agora, imagine o resultado que essa mesma disciplina e constância nos aportes pode gerar, no longo prazo, em uma Carteira bem montada como a Tiago Prux de Longo prazo.

Como costumamos falar, “não basta investir, é preciso investir bem”.

Um abraço e ótimos investimentos!
Tiago

Caso você queira manter o controle dos seus investimentos, mas não quer mais investir sozinho e entende que seguir estratégias profissionais de investimentos é o que faz mais sentido em busca de melhores retornos, junte-se a nós!

CONHEÇA A CARTEIRA TIAGO PRUX

A Carteira Tiago Prux foi pensada e estruturada para você que segue a filosofia do Buy and Hold e que quer se tornar um investidor global.

Com essa estratégia, bastam 10 minutos por mês para você manter sua carteira 100% atualizada e “à prova” de crises.

Entenda a Estratégia da Carteira no vídeo abaixo:

Valuation: como avaliar o preço justo de uma ação?

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Valuation é um termo em inglês que, de forma geral, descreve o valor de uma empresa. O indicador é muito utilizado pelos investidores para apoiar suas operações relacionadas aos investimentos, como aquisição de ações, gerenciamento de carteira, entre outros..

Por meio de uma análise, é possível descobrir o valor adequado para determinado ativo – encontrando, portanto, o valuation. Essa avaliação pode ser feita de diferentes formas e cada investidor usa o método que considera mais eficiente.

Neste artigo, você entenderá o que é o valuation e como avaliar preço justo de uma ação. Boa leitura!

O que é valuation?

Valuation é o processo de estimar o valor intrínseco de uma empresa. Isso permite projetar o valor de suas ações para o futuro e prever um possível retorno do investimento em determinado ativo.

Com base no resultado obtido para o valuation e no preço atual do ativo, analistas do mercado financeiro fazem recomendações de compra ou venda de uma ação, por exemplo – e investidores avaliam as possibilidades de investimento. 

Dentro do método, existem diversas técnicas de avaliação que podem ser utilizadas para fazer estimativas a respeito do valor de um negócio.

É importante entender que a metodologia de atribuir valor a uma empresa é relacionada a estimativas futuras. Assim, se ocorrer algo fora do esperado, o resultado obtido no futuro pode ser divergente daquele previamente estimado pelos cálculos.

Além disso, de acordo com as premissas e os números utilizados na metodologia do cálculo, o valor justo da ação, determinado por um investidor ou analista, pode ser diferente do valor encontrado por outro.

Dessa forma, não é possível entender o valuation apenas como um simples cálculo matemático. Podemos dizer que ele é uma metodologia que envolve vários fatores subjetivos, que variam de acordo com cada análise.

Como funciona o valuation?

Como você já percebeu, o valuation é uma avaliação subjetiva. Por isso, é muito difícil precisar com exatidão o valor justo de uma ação. No entanto, com o uso desse indicador, é possível ter um resultado aproximado e encontrar oportunidades na bolsa – visando obter bons lucros no mercado.

Com a estimativa do preço justo, o investidor pode identificar oportunidades não apenas de comprar ações baratas, mas também ativos de boas empresas com desconto significativo em relação ao seu valor característico – ou intrínseco.

Mas, mesmo que o valuation seja uma ferramenta valiosa para análise na renda variável, é importante destacar que ela deve ser utilizada com cautela. Antes de aplicar dinheiro em um ativo, o investidor deve realizar diferentes tipos de análises.

Para que serve o valuation?

O valuation é importante em diversas situações, especialmente por investidores que desejam comprar uma ação pelo seu valor justo, como abordamos. No entanto, esse indicador também é utilizado por empresas que desejam tomar decisões melhores em relação ao próprio negócio.

Um exemplo é quando os sócios majoritários decidem vender a própria empresa. Nesse caso, é fundamental definir o valuation, pois sem ele existe o risco de determinar um valor muito alto pela empresa e perder a oportunidade de vender o negócio.

Quais são os tipos de valuation?

Para analisar o valuation de um ativo existem diversos métodos disponíveis. Entre os mais usados, estão:

  • Fluxo de Caixa Descontado: propõe uma análise do valor intrínseco da empresa com projeção de lucro futuro, aplicando a dedução do risco associado ao investimento;
  • Múltiplos de Mercado: permite uma avaliação por meio da comparação de indicadores de companhias que atuam em determinado setor;
  • Valuation Contábil: considera apenas a contabilidade da empresa, ou seja, seu patrimônio líquido;
  • Valuation de Liquidação: consiste, basicamente, em somar todos os ativos da empresa e subtrair os passivos. É mais utilizado quando a companhia está sendo fechada;
  • Valuation Pré-Investimento: se relaciona com o valor de mercado da companhia antes da entrada de um subsídio financeiro;
  • Valuation Pós-Investimento: considera o valor total após a injeção do aporte e é usado para definir a participação de um investidor na empresa.

Como avaliar o preço justo de uma ação?

O modelo Fluxo de Caixa Descontado é uma das alternativas mais utilizadas por investidores que desejam fazer uma avaliação de um determinado papel com o máximo de informação e precisão possível.

Confira então como avaliar o preço justo de uma ação em 3 passos utilizando o Fluxo de Caixa Descontado:

Passo 1

O primeiro passo é projetar o fluxo de caixa do negócio – ou seja, subtrair o montante recebido do montante total gasto em um determinado período. Alguns setores tendem a ser mais estáveis, o que facilita a avaliação.

Por outro lado, setores mais dinâmicos tendem a fornecer resultados com maiores oscilações, deixando os dados menos confiáveis. Além disso, também é importante estimar uma taxa de crescimento no valor da empresa a cada ano.

Passo 2

Esse é o passo mais complexo, no qual é necessário atualizar as estimativas utilizando uma taxa de desconto anual. Ela tem o objetivo de retratar a desvalorização do dinheiro ao longo do tempo e deve considerar o risco do investimento e a estrutura de capital da empresa.

Não há um consenso entre os analistas para a definição dessa taxa. Diante dos impasses, uma solução muito utilizada é adotar a base de rendimentos médio da bolsa.

Passo 3

Por fim, é necessário somar todos os fluxos descontados. Com isso, você estima o valuation atual da companhia analisada. Para saber o valor de mercado, basta subtrair o total da dívida líquida. Ao dividir esse resultado pelo número de ações emitidas, temos o valor justo da ação.

 

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